999 resultados para transformações de fase
Resumo:
O sistema nervoso central é vulnerável a ação de inúmeras substâncias, dentre estas se encontram as substâncias psicoativas, tal como o álcool etílico ou etanol, que é consumida pela humanidade há bastante tempo e está associado a uma gama de problemas médico sociais. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi investigar as alterações neurocomportamentais e teciduais decorrentes da exposição ao etanol da adolescência à fase adulta sobre o hipocampo. Para isto, foram avaliadas 30 ratas Wistar, distribuídas em grupo controle e etanol, que ao completarem 35 dias de idade (adolescência) receberam, por gavagem, etanol na dose de 6,5 g/Kg/dia até completar 90 dias (fase adulta). Após esse período, os animais foram submetidos aos ensaios comportamentais do campo aberto, reconhecimento social e a esquiva inibitória e posteriormente perfundidos para avaliação tecidual através de processamento histológico por violeta de cresila. Foram coletadas e processadas secções de 50 μm, as amostras foram submetidas à coloração por violeta de cresila. Os resultados demonstraram déficit nos parâmetros analisados nos ensaios comportamentais, como comprometimento na deambulação natural do animal, no percentual no número de quadrantes centrais e tempo na área central o que sugere comportamento do tipo ansiogênico, aumento no número de levantamentos relacionado à atividade exploratória dos animais. Observou-se comprometimento no desenvolvimento de processos mnemônicos com diminuição na retenção de memória de curto e longo prazo, bem como na de reconhecimento social. Quanto ao tratamento histológico foi observado diminuição na densidade celular nas regiões CA1 e CA3 do hipocampo. Estes resultados indicam que a exposição crônica ao etanol da adolescência a fase adulta perturba aspectos comportamentais relacionados ao sistema límbico, no qual o hipocampo esta inserido.
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De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o etanol é a droga psicotrópica mais utilizada em todo mundo, ocupando hoje um lugar de destaque por já ser considerado um problema de saúde pública em todo o mundo. Seu consumo pesado está em alta dentre adolescentes, a partir de 15 anos, e adultos jovens Uma grande variedade de pesquisas relacionam seus efeitos nocivos a diversos órgãos e sistemas do organismo, bem como prejuízos e degeneração de estruturas do Sistema Nervoso central, sendo o cerebelo um de seus principais alvos, seja pela afinidade dessa substância por estruturas celulares seja pela capacidade de gerar uma cascata de processos deletérios. O objetivo deste estudo foi avaliar alterações comportamentais, associadas ao cerebelo, em ratas intoxicadas cronicamente por etanol da adolescência a fase adulta. Ratas com 35 dias de vida pós-natal receberam, durante 55 dias, etanol por meio de gavagem. Após esse período de intoxicação, os animais passaram por uma bateria de testes para avaliar déficits motores. Os testes comportamentais consistiram Open Field, Pole Test, Beam Walking e Rota-rod. Os resultados demonstraram que os animais expostos ao etanol apresentaram déficits motores em todos os testes comportamentais. Embora vários mecanismos estejam associados à degeneração cerebelar, estudos mais aprofundados devem ser realizados para investigar o verdadeiro efeito desta droga e sua correlação aos resultados obtidos nesta pesquisa.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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A contínua incorporação de áreas florestais ao processo produtivo tem acarretado mudanças significativas na paisagem. Na Amazônia, com o avanço da fronteira agrícola, bem como a consolidação de atividades produtivas em determinadas áreas, essas transformações podem ser percebidas com maior evidência. Tal problemática também é observada nas Regiões de Integração - RI do Araguaia e Tapajós, Sudeste e Sudoeste do estado do Pará, respectivamente. Sendo assim, este trabalho tem como objetivo utilizar técnicas de mineração de dados e métricas de paisagem para identificar e analisar de forma automatizada os padrões de paisagens associados aos diferentes tipos de padrões de ocupação humana na Amazônia Legal, utilizando como recorte de análise, as Regiões de Integração do Araguaia e Tapajós no Estado do Pará, com dados de Uso e Cobertura da Terra do Projeto Terra Class para os anos de 2008 e 2010. Abordando, também, metodologias que visam identificar possíveis trajetórias de “evolução” da paisagem, no intuito de delinear recomendações visando uma melhor utilização da terra e dos recursos naturais disponíveis e, na tomada de decisão para a gestão territorial e implementação de políticas públicas. Portanto, verificou-se que a RI do Tapajós apresenta forte dinâmica de uso e cobertura da terra entre os anos de 2008 e 2010, principalmente no que tange as classes de uso da terra. No entanto, tanto para o ano de 2008 quanto para o ano de 2010 pode-se verificar que a Região ainda possui significativa parcela de áreas com cobertura vegetal. Já para a RI do Araguaia a dinâmica de uso e cobertura da terra ocorre de forma diferenciada, com significativa alteração entre as classes durante os anos analisados. No entanto, para a RI do Araguaia assim como para a RI do Tapajós a maior intensidade da dinâmica de uso ocorre entre as classes de pastagem, sendo que para a RI do Araguaia houve relativa perda das áreas com pastagem manejada (pasto limpo) para áreas de pasto com a presença de invasoras (pasto sujo) ou em fase de regeneração. O processo de mapeamento automatizado de Tipologias de Paisagem utilizando o Plugin GeoDMA do Terra View demonstrou-se eficaz e preciso, visto que os resultados alcançados apresentam coerência com a realidade de cada Região de Integração analisada.
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Petrografia, suscetibilidade magnética e geoquímica do Granito Rio Branco, Província Carajás, sudeste do Pará, Brazil. O Granito Rio Branco é um stock paleoproterozoico intrusivo no biotita-monzogranito arqueano Cruzadão. Ocorre a oeste da cidade de Canaã dos Carajás, nas proximidades da mina de cobre do Sossego na Província Carajás. É constituído por sienogranitos não deformados e isotrópicos, hololeucocráticos, em geral de granulação média. A mineralogia é formada por feldspato alcalino pertítico, quartzo e plagioclásio. A biotita, intensamente cloritizada, é a principal fase máfica, acompanhada por flluorita, allanita, zircão, pirita e calcopirita como minerais acessórios. Albitização e, com menor intensidade greisenização, afetaram o granito, sendo a mineralogia secundária albita, fluorita, topázio, clorita, muscovita, siderofilita e óxidos e/ou hidróxidos de ferro. O Granito Rio Branco apresenta valores sistematicamente baixos de suscetibilidade magnética (SM) variando de 1,3 x 10-5 a 6,96 x 10-4 (SI). Geoquimicamente, é metaluminoso a peraluminoso, possui altas razões FeOt/(FeOt + MgO) e mostra afinidades com granitos ferrosos, tipo-A do subtipo A2. Os padrões dos ETR revelam um ligeiro enriquecimento de ETR leves em relação ao ETR pesados e anomalia negativa acentuada de Eu (Eu/Eu* = 0,08 - 0,13), resultando feição em "gaivota", característica de granitos evoluídos. O conjunto de dados obtidos demonstra o caráter evoluído do Granito Rio Branco e sua derivação a partir de líquidos reduzidos e enriquecidos em voláteis, causadores das transformações hidrotermais tardias. O estudo comparativo deste corpo com aqueles das suítes anorogênicas da Província Carajás sugere que o Granito Rio Branco possui maior afinidade com os granitos das suítes Velho Guilherme e, em menor grau, Serra dos Carajás. Por outro lado, é claramente distinto da Suíte Jamon. Embora apresente características similares às dos granitos especializados em estanho, não há mineralizações desta natureza associadas ao corpo.
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Analisam-se neste artigo o Plano Amazônia Sustentável e suas relações com programas de governo voltados para acelerar o crescimento econômico do Brasil. Inicialmente, discute-se como foi institucionalizada a noção de desenvolvimento sustentável e sua adoção por governos, empresas e organizações não governamentais. Em seguida analisam-se transformações na Amazônia a partir da década de 1980, e a importância da região para a economia brasileira e para a economia mundial na fase da globalização. Por fim, apresenta-se o Plano Amazônia Sustentável. Argumenta-se que este plano está subordinado à dinâmica de acumulação de capital, e que a infraestrutura criada pelo governo em nome do desenvolvimento sustentável é voltada prioritariamente para grandes projetos - fato que representa uma continuidade em relação aos modelos anteriores de desenvolvimento. Neste quadro, a exploração dos recursos naturais e os chamados serviços ambientais beneficiam principalmente grandes grupos capitalistas e aprofundam um padrão de desenvolvimento desigual.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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O estudo da arquitetura Neocolonial presente em Belém - PA consiste em analisar a história arquitetônica paraense, a partir daquela, compreendendo a intencionalidade nas suas formas e retórica que marcam um momento considerado importante para o Brasil. Buscar suas referências, os projetistas destas residências, assim como o período de suas construções, será uma das formas de conhecer mais sobre esta fase da arquitetura brasileira que, nesta cidade, ganhou número considerável de adeptos, legando a “busca pela liberdade” que a arquitetura moderna ansiava alcançar. Tem-se por objetivo identificar a diversidade estilística do Neocolonial na sua produção no bairro de Nazaré, em Belém, relacionando as transformações morfológicas ocorridas nestes prédios edificados inicialmente para “arquitetura residencial”, através das práticas dos métodos: etnográfico e estratigráfico, aos três objetos de estudo selecionados, bem como analisar a gramática compositiva e a morfologia nas residências Neocoloniais no bairro de Nazaré e as mudanças ocorridas e os grandes impactos, intervenções e perdas nos três prédios Neocoloniais escolhidos, assim como a sua relevância para o patrimônio arquitetônico paraense e brasileiro, a partir da discussão sobre a sua preservação.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Pós-graduação em Medicina Veterinária - FMVZ
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Pós-graduação em Pesquisa e Desenvolvimento (Biotecnologia Médica) - FMB
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A Província de Sergipe ganhou autonomia em relação à Província da Bahia em 1820, por decisão de D. João VI, que então já havia transferido a Corte portuguesa para o Brasil. Dois anos depois o Brasil se tornava uma nação soberana, separando-se de Portugal. Esses dois acontecimentos, que guardam proximidade temporal e política, instigaram a historiadora Edna Maria Matos Antônio a estudar a presença da corte portuguesa no Brasil e os significados das transformações institucionais aplicadas pelo governo joanino às regiões distantes do Rio de Janeiro, então sede política da nação. A autora aborda as reformas econômicas e administrativas promovidas pelo estado metropolitano, iniciadas na fase pombalina em meados do século XVIII e continuadas com a chegada de D. João VI ao Rio de Janeiro. E avalia as distintas conseqüências de tais reformas para o desenvolvimento regional do Brasil, além da influência que teriam exercido sobre o movimento da independência brasileira. Tomando como referência a Revolução Pernambucana de 1817, que ao contestar a política joanina e exigir reformas recebeu adesão de parte das elites locais e desencadeou conflitos na relação com o poder monárquico, o livro analisa o processo de independência da capitania de Sergipe. A autonomia teria sido concedida em reconhecimento da Coroa à participação dos representantes do poder sergipano no combate à revolta de Pernambuco. A investigação desses fatos permitiu à autora expor a natureza desses conflitos e seus desdobramentos dentro da crise do colonialismo em terras brasileiras. O momento exigia que os grupos sociais e políticos da Colônia tomassem decisões sobre formatos políticos institucionais vistos como soluções para melhorar e modificar a realidade. De acordo com a autora, Diferentes concepções e perspectivas sobre Estado e sociedade acabaram por definir os rumos da configuração governativa e estrutura política da nação...
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Nas últimas décadas, as proteínas de fase aguda (PFAs) tornaram-se biomarcadores de escolha em medicina humana para identificação e monitoração de doenças. Não há razão para imaginar que tais pesquisas clínicas não sejam igualmente úteis na medicina veterinária. Com o objetivo de verificar a importância das PFAs como biomarcadores de doenças inflamatórias em bovinos, determinou-se o proteinograma sérico, por meio da técnica de eletroforese SDS-PAGE, com interesse especial nas PFAs. Foram utilizados 30 animais, distribuídos em dois grupos: 15 bovinos sadios e 15 bovinos doentes (cinco com mastite estafilocócica, cinco com fotossensibilização e cinco com onfaloflebite). Os animais foram submetidos a colheitas diárias de sangue durante sete dias, enquanto internados no Hospital Veterinário da Unesp, Campus de Jaboticabal. Ceruloplasmina e haptoglobina apresentaram elevação significativa em animais acometidos por mastite, fotossensibilização e onfaloflebite (275,17% e 343,71%; 175,17% e 230,19%; 114,47% e 144,47%, respectivamente). A α1-glicoproteína ácida foi um bom biomarcador apenas em animais com mastite e fotossensibilização, elevando, respectivamente, suas concentrações séricas em 198,14% e 145,89%. Fibrinogênio mostrou-se um indicador confiável apenas em bovinos com mastite, com elevação de 146,5% em relação ao grupo sadio. Ficou clara a diferença na responsividade de distintas PFAs frente a diferentes estímulos inflamatórios. Ceruloplasmina e haptoglobina foram biomarcadores mais sensíveis e, portanto, mais confiáveis entre as PFAs estudadas nessa espécie.
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O conhecimento da dinâmica das alterações nos parâmetros hematológicos e na cinética das proteínas de fase aguda em animais saudáveis nas primeiras semanas de vida é essencial para a interpretação correta dessas avaliações em situações de morbidez e para diferenciar animais sadios e enfermos de forma confiável. Com o intuito de avaliar a cinética desses parâmetros no primeiro mês de vida de bezerros de corte sadios, filhos de vacas primíparas ou pluríparas, amostras de sangue foram coletadas antes da ingestão de colostro e 1, 2, 7, 15 e 30 dias após o nascimento. Os parâmetros eritrocitários foram influenciados pelo número de partos das vacas e o leucograma mostrou alterações características de influência do cortisol fetal liberado por ocasião do nascimento. O teor sérico de proteína total aumentou significativamente após a ingestão do colostro. As concentrações de ceruloplasmina, haptoglobina e proteínas de pesos moleculares 33 kDa e 23 kDa aumentaram significativamente no primeiro dia de vida, seja pela resposta ao nascimento ou pela ingestão do colostro, enquanto os teores de transferrina, albumina e α1-glicoproteína ácida mantiveram-se relativamente estáveis nos primeiros dias de vida, aumentando gradualmente até os 30 dias de idade.