1000 resultados para tamanho de grânulos


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Os autores estudando culturas de 11 e 12 meses de Leptospira icterohaemorrhagiae, mantidas em meio de Schüffner modificado por Verwoort, observaram em microscópio eletrônico, corpos de leptospira com zonas de condensação do citoplasma assumindo aspecto granular Figs. 1, 3, 4, 9, 7, 12. Nas Figs. 6 e 7 vemos com nitidez um dêsses grânulos desmembrando-se do corpo da leptospira e cuja imagem é semelhante a outros grânulos esparsos. O número dessas formações é variável, parecendo depender de muitas causas. A deformação do corpo da leptospira parece depender da perda de consistência da membrana em virtude de alteração da sua permeabilidade, fenomenos que deve preceder á formação dos grânulos. Notamos também nas mesmas condições de experiência, como na Fig. 3, que os referidos grânulos tem dois aspectos diferentes: um é o que já referimos de forma irregular e opaco como se fôsse uma imagem de cromatina condensada e outro aspecto é também de forma irregular, porém, transparente como se houvesse esvaziado seu conteúdo primitivo, Figs. 5, 7 e 13. Na fig. 12, observamos o esvaziamento de uma forma destas o retraimento do seu conteúdo em outra, observação facilitada com auxílio de lente. A fig. 2 revela um aspecto frqüente encontrado em trabalhos desta natureza como no de CZEKALWSKI, J. W. e EAVES, G., isto é: formação de um grânulo com posterior segmentação do mesmo. Finalmente a Fig. 11 nos mostra grânulos com a mesma densidade que os fragmentos dos corpos da leptospira. Como dissemos acima, a cultura contendo material com êste aspecto foi inoculada em cobaias cuja hemocultura nos forneceu de novo o germe reisolado, o que faz admitir constituirem êsses grânulos uma fase no ciclo vital da leptospira ou então elemento capazer de manter condições e fatôres necessários à continuidade da espécie.

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Um caso de mioblastoma de células granulares do apêndice vermiforme por nós observado forneceu dados interessantes relacionados com a sua histogênese, constituindo êsse o principal motivo da presente publicação. A sua localização pode ser determinada com precisão, estando situado nas paredes do apêndice vermiforme, ao nível da camada circular de fibras musculares lisas da túnica muscular. As células do tumor mostram continuidade com as fibras musculares lisas daquela camada, sendo gradual a passagem entre as estruturas de fibras musculares lisas normais,naquela camada, e o tumor. Pela sua parte externa, o tumor, observado em cortes adequados, é sempre limitado pela camada longitudinal de fibras musculares lisas da túnica muscular do apêndice vermiforme, o que exclui topogràficamente a possibilidade de conexão entre o tumor e fibras musculares estriadas. Topogràficamente, trata-se de um tumor localizado nìtidamente na túnica muscular do apêndice vermiforme, mostrando conexão histológica íntima com as fibras musculares lisas da camada circular ou interna da túnica muscular. Por outro lado, a microscopia eletrônica permitiu distinguir detalhes que sugerem uma relação entre as granulações encontradas no citoplasma das células do mioblastoma, quando observado ao microscópio ótico, e as miofibrilas. Os dados colhidos indicam que os grânulos representam tractos escuros das ultrafibrilas, que se tornariam aparentes em virtude de modificações patológicas daquelas estruturas em células blastomatosas derivadas de fibras musculares lisas.

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Neste trabalho, faz-se o estudo das estruturas anatômica e histológica do testículo de Triatoma infestans. Da espermiogênese, descrevem-se apenas as fases que medeiam entre a formação dos espermiogônios e a dos espermídeos (espermiocitogênese). A espermiohistogênese bem como as anatomias do vas deferens e das glândulas anexas serão tratados na segunda parte dêste trabalho, já em preparo. O testículo de Triatoma infestans possui 7 folículos dos quais cada um se abre num vas efferens próprio, curto, desembocando êstes num único vas deferens geral. Na zona de transição entre vas efferens e vas deferens, encontra-se sempre um conjunto de massas tissulares que se estão necrosando em virtude da decomposição das paredes dos cistos. Em conseqüência, os feixes de espérmios são libertados e passam através do vas efferens para o vas deferens. As substâncias líquidas que então se formam, resultado da necrose, são reabsorvidas pelo epitélio do vas efferens, entrando novamente em circulação na hemolinfa; o epitélio possui um rabdório muito longo. A parte superior do conteúdo de cada folículo dispõe-se ao redor de grande célula apical cuja função principal deve ser a de uma atividade reguladora que está relacionada com a diferenciação das células do conjunto germinativo em espermiogônios primários e em núcleos das paredes dos cistos. Nos espermiogônios, serão verificadas 8 divisões de multiplicação, o que vai dar a formação de 256 espermiócitos, número êsse que depois das duas divisões de maturação, que se seguem, originará 1 024 espermídeos. Em seguida, são descritos os fenômenos que ocorrem durante a prófase e as duas divisões de maturação. Temos que admitir a existência de uma parasíndese. Pela formação das tétrades, pode-se concluir que a primeira divisão é reducional e a segunda equacional, existindo, pois, uma pré-redução. Triatoma infestans possui 22 cromosomas no espermiogônio, dos quais 2 são heterocromosomas, sendo X, o maior e Y, o menor, pois, por observações comparadas de oogônios, verificou-se que o grande está ausente, enquanto o pequeno existe em número duplo. Os autosomas da guarnição equatorial, reduzidos pela primeira e segunda divisões de maturação, podem ser distribuídos, quanto ao seu tamanho, em três grupos: 3 grandes (A,B e C), 2 médios (D e E e 5 pequenos (F, G, H, I e K). A, B e C, bem como os heterocromosomas, são heteropicnóticos, formando, tanto nos espermiogônios como nos espermiócitos, depois da sinapsis, um corpo de 8 valores, respectivamente de 5 valores, corpos êsses que permanecem fortemente condensados, mesmo quando os outros cromosomas se individualizam ou quando formam os cromosomas difusos. O estádio dos cromosomas é analisado e considerado como uma fase ativa durante o tempo do crescimento intensivo dos espermiócitos.

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Neste estudo comparativo sôbre certos pontos acentuados da espermiocitogênese de sete espécies de Triatominae, chegamos à conclusão que, considerando, concomitantemente, vários característicos dos acontecimentos celulares e nucleares, estas observações permitem uma classificação das espécies ou, pelo menos, uma separação de espécies duvidosas. Os característicos estudados foram: 1. A placas equatoriais das primeira e segunda divisões de maturação. 2. Número e forma dos autosomas e heterocromosomas. 3. Número, tamanho e forma das células apicais. Os resultados encontram-se nos quadros incluídos no texto e no capítulo IV. A espermiocitogênese de Triatoma vitticeps é apresentada na segunda parte, com o especial objetivo de comprovar que o heterocromosoma x não é simplesmente fragmentado mas, ao contrário, representado por três cromosomas verdadeiros que se comportam exatamente da mesma maneira como o y. Em comparação com Triatoma infestans, não encontramos, nesta espécie, heteropicnose de três autosomas e dos heterocromosomas, porém bem acentuada dos quatro heterocromosomas.

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Devido à imprtãncia que certos Triatomíneos hematófagos representam na vida humana, continuarmos a série de estudos já iniciados em nosso laboratório sôbre seus organismos. É feito, no presente trabalho, a anatomia e microanatomai do aparelho digestivo de Triatoma infestans. Das três distintas regiões do duto intestinal estomodeo, mesêntero e proctodeo, a primeira e a terceira são de origem ectodérmica. A região do estomodeo é constituída pela faringe e esôfago; a do proctodeo pelo piloro, íleo e reto. A segunda, de origem endodérmica, consta promesêntero, postmesêntero e da zona de transição. A anatomia e a microanatomia do faringe já foi estudada minuciosamente por BARTH (1952). O esôfago possui numerosas dobras no seu interior revestida de fina cutícula. A musculatura longitudinal e circular acham-se representadas por feixes que, provàvelmente, trabalham, preistàlticamente, transportando o alimento. Não encontramos um proventrículo, de maneira que o esôfago está ligado diretamente à primeira parte endodérmica, isto é, ao promesêntero. No início do promesêntero existe a válvula cardíaca, que, juntamente com as dobras do fim do esôfago, impedem que haja um refluxo do alimento. Durante a alimentação, a parede do preomesêntero, que apresenta numerosas dobras, sofre uma dilatação, a fim de reter u'a maior quantidade de sangue. Entre promesêntero e postmesêntero há um pequeno esfíncter formado pelo aumento da musculatura e das dobras do epitélio. O postmesêntero alcança cinco vêzes mais que o tamanho total do corpo do inseto, e dispõe no abdome em curvas completas, que, muitas vêzes, se superpõem. O seu epitélio possue célula altas e estreitas, e forma muitas dobras para dentro do seu lume. Na parte apical as células possuem um rabdório. O postmesêntero termina após a válvula cardíaca situada atrás do desembocamento das quatro ampolas dos tubos de Malpighi. Entre postmesêntero e proctodeo está situada a zona de transição, que é constituída pelas ampolas dos tubos de Malpighi, válcula pilórica e zona clara de células cubóides. Os quatro tubos de Malpighi são longos, finos e simples formando emaranhados. As ampolas são dilatações das bases dos tubos de Malpighi. Apresentam sempre células características. A formação da válvula pilórica pode ser acompanhada na série de cortes de 27-44. O piloro é revestido, internamente, por fina cutícula, e sua hipoderme é sinsicial. No íleo temos dobras mais elevadas e maior quantidade de musculatura. O reto acha-se deslocado para a região dorsal do corpo devido ao aumento exagerado do aparelho copulador. As células de sua hipoderme são bem limitadas.

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Zonas citoplasmáticas de atividade redutora de TTC foram evidenciadas em células de Proteus vulgaris examinadas ao microscópio eletrõnico. As experiências foram realizadas em vários intervalos de tempo, sendo a reação, em alguns casos, estabilizada por meio de formol. Verificou-se que as granulações de formazana podiam ser removidas no interior do corpo bacteriano por meio de tratamento com acetona. O bombardeamento pelos eléctrons, quando os germes não tinham sido fixados com formol, determinou a saída das granulações do interior dos bacilos, deixando vestígios de sua presença (rompimento das membranas celulares nos pontos onde estavam localizados). A fixação com formol evitava a saída dos grânulos. O acúmulo dos cristais de formazana, internamente, nos pólos ou ao longo do corpo bacteriano, provoca sérias alterações morfológicas.

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O A. descreve as fases da campnha antiofídica em Minas Gerais (1918 a 1940). Registra as seguintes espécies de ofídios venenosos encontrados: Bothrops cotiara, Bothrops alternata, Bothrops atrox, Bothrops neuwiedii, Bothrops jararaca, Bothrops inaequalis, Bothrops jararacussú, Crotalus terrificus terrificus, Lachesis mutus, Micrurus lemniscatus, Micrurus frontalis, Micrurus corallinus corallinus e numerosas espécies não venenosas, fazendo um mapa para a distribuição geográfica dos ofídios venenosos em Minas Gerais. Apurou que dominam no Estado as espécies do gênero Bothrops e não do gênero Crotalus. Registrou diferenças morfológicas, principalmente de tamanho dos Crotalus terrificus terrificus do Norte do Estado e do Centro e Sul. Relata 2 casos de alergia, de certa gravidade, pelo veneno ofídico, líquido ou sêco, curando-se os pacientes pelo afastamento dos trabalhos da seção antiofídica do Instituto Ezequiel Dias. Registra, ainda, 22 anos de trabalhos, numerosas observações pelas picadas de ofídios venenosos e não venenosos, sendo que estas últimas, em gravidade. Das 980 primeiras observações, 921 foram de acidentes humanos e, destas, 531 tomaram sôro, com a mortalidade de 1,30%; 390 não tomaram sôro e tiveram mortalidade variável, conforme a dose, a época do emprêgo do sôro e a espécie do ofídio, entre 7,6 e 100% dos casos, sendo a média geral de 33%. nenhum acidentado pela Lachesis mutus se salvou.

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Em continuação as pesquisas que vimos realizando nos Embiídeos é feito um estudo comparado das peças bucais entre machos e fêmeas de Embolyntha batesi. A cabeça é prognata recoberta por diminutas cerdas. É a região mais resistente do inseto, devido proteger, além de outros órgãos, principalmente, o sistema nervoso. Varia de tamanho nos dois sexos com os índices (comprimento : largura) na fêmea de 1,06 e nos machos de 1,36; a cabeça da fêmea é achatada, enquanto que a dos machos é alongada. Quase tôdas as suturas são visíveis nos sexos, com excessão de algumas, como é o caso da coronal e post-frontal dos machos. De tôdas as suturas, a temporal é a mais interessante, limita a região do vertex com as genas, ao mesmo tempo que origina um sulco profundo, que penetra na cápsula craniana fazendo parte do esqueleto interno da cabeça, e sendo responsável pelo aspecto diferente das mesmas. A sutura temporal, na região ventral, separa as genas das subgenas. A sutura hipostomal, em ambos os sexos, é muito acentuada, e na sua parte mais interna, vêm se inserir os ramos posteriores do tentório, e, ainda lateralmente, as maxilas. O tentório é primitivo, tendo um corpo central, de forma quadrangular e, de cada ângulo parte um ramo; dois anteriores, menores, que se dirigem para a região dorsal onde se bifurcam, indo ter próximo á base das antenas e mandíbulas, e dois ramos posteriores que seguem a direção ventral, indo ter á região hipostomal. As antenas são filiformes, variando o número de segmentos. Os olhos dos machos são reniformes, salientes e grandes, enquanto que os das fêmeas são pequenos, ovais e achatados. O número de omatídeos de macho é 34, e, na fêmea é 41, em uma determinada área. O clípeo quase não se diferencia da fronte, porém encontra-se dividido em anti-clípeo e post-clípeo. A sutura do clípeo-labro é bem acentuada, deixando transparecer, após a diafanização do material, um espessamento da cutícula na sua região mais interna, destinada a implantação dos músculos que movimentam o labro. Na parte ventral o labro apresenta sensilas, que variam quanto a forma, tamanho e estrutura nos dois sexos. As mandíbulas apresentam-se muito diferentes devida sua função, isto é, trituradora nas fêmeas e preensora nos machos. Pela simples morfologia das mandíbulas podemos identificar o sexo nos Embiídeos. Em ambos temos dentes incisivos e molares, porém mais acentuados nas fêmeas. Nos machos a região interna da mandíbula tem a forma côncava, com cutícula...

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Os autores referem inicialmente que os ciliados da capivara (Hydrochoerus capibara L.) são conhecidos pelos estudos de MARQUES DA CUNHA & MUNIZ bem como de FLÁVIO DA FONSECA. Fazem o estudo em material recentemente colhido em viagem ao Brasil e agradecem às pessoas que facilitaram êstes estudos. Dizem das técnicas usadas na coleta e estudo do material. Trabalhando o material colecionado em uma capivara sacrificada em Ribeirão Prêto estudam os representantes da família Cycloposthidae. Dividem as espécies do gênero Cycloposthium em três secções: a primeira com C. hydrochoeri Cunha, 1915; a segunda com C. minutum Cunha & Muniz, 1927; C. lenticularis sp. n. e C. elongatum sp. n.; a terceira com C. caudatum Cunha & Muniz, 1927 e C. compressum Cunha 1915 incluidas em novo subgênero: Diplolophus. Estudam pormenorisadamente C. hydrochoeri fazendo numerosas observações da morfologia em exemplares de preparação total, bem como em cortes. Na segunda secção dão a diagnose das 3 espécies nela incluídas, das quais duas novas para a ciência: C. lenticularis, com corpo quase tão largo como longo, 40 a 60 μ de comprimento por 40 a 45 μ de largura e processos caudais muito curtos ora acuminados ora arredondados. C. elongatum, de tamanho relativamente grande, medindo de comprimetno 160 a 200 μ por 60 a 90 μ de largura. Para a terceira secção estabelecem um novo subgênero - Diplolophus - com D.(D.) compressum e D.(D.) caudatum. O subgênero é caracterisado, principalmente, por serem os cirros adorais distribuídos em duas espirais: uma interna e outra mais externa. Finalisando o trabalho fazem comentários sôbre os componentes da família Cycloposthidae.

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É feito um estudo comparado sôbre a estrutura e o mecanismo dos estigmas de Triatoma vitticeps, Triatoma maculata, Triatoma sórdida, Triatoma brasiliensis, Rhodnius prolines e Panstrongyius megistus com os de Triatoma infestans, anteriormente já tratados. É, assim, elaborada uma tabela comparativa sôbre o tamanho e localização, dos espiráculos torácicos e abdominais, nas espécies citadas. Os estigmas mesotorácicos nas espécies do gênero Triatoma apresentam-se com várias modificações morfológicas, porém, não tão significantes como as encontradas em Panstrongyius megistus e Rhodnius prolixus. Seu mecanismo mostra acentuadas diferenças morfológicas. De um modo geral, os estigmas mesotorácicos possuem uma zona dorsal e outra ventral, que se diferenciam nas diferentes espécies e gêneros. A abertura do átrio para o exterior faz-se, perpendicularmente ao eixo maior do corpo do inseto. Nota-se uma região onde a cutícula é mais espêssa e que serve de base para a implantação dos músculos destinados ao seu funcionamento. O côndilo, que varia quanto à forma, nos diversos Triatomíneos, não é evidenciado nos estigmas metatorácicos. Os espiráculos metatorácicos encontram-se ocultos, totalmente, pelos escleritos do mesotórax e metatórax. O aspecto morfológico do mesmo é semelhante ao do mesotorácico, porém, apresenta algumas diferenças. Os espiraculos abdominais são em número de 8 pares. O 1.º par está situado na região látero-dorsal da membrana intersegmental, entre o tórax e o abdômen. Em Rhodnius prolixus o estigma apresenta-se circundado por zonas esclerosadas, em forma de listas. Nos demais Triatomíneos os escleritos estigmatíferos são semelhantes e menos reforçados. A forma e a estrutura e o mecanismo dêstes estigmas variam em todas as espécies citadas, Encontram-se 3 elementos de proteção à traquéia que se limita com o átrio. São eles: 1) rêde protetora que recobre parcialmente a entrada do estigma, semelhante a um peritrema; 2) côndilo interno que comanda a entrada e saída do ar das traquéias; e 3) falsos espinhos, situados no átrio e que variam de tamanho e espessura nos diferentes Triatomíneos. Finalmente, observa-se o VIII par de estigmas abdominais, cuja forma, mecanismo e localização o diferenciam dos demais. Êste par encontra-se citado por alguns autores, porém, na realidade, sua estrutura só é apresentada no presente trabalho.

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É descrita a técnicade criação de balanus amphitrite var. amphitrite em laboratório, sob condições controladas, que permitem observações das mudas, do número de estágios e, ainda são apresentadas as características de cada estágio. Balanus amphitrite amphitrite é criado pela primeira vez em laboratório com sucesso. Dos 200 Nauplii obtidos da eclosão dos ovos das lamelas dos adultos, conseguiu-se a fixação de 120 cypris e o crescimento de 78 Balanus pelo período de três meses. A alimentação usada foi Cyclotella nana, proveniente do New York Aquarium. A fase larvária de Balanus amphitrite amphitrite consiste de seis estágios de Nauplii e um estágio de Cypris. A disposição, forma, tamanho, número de setas, sétulas e espinhos diferem entre os 6 estágios. São apresentados todos os detalhes de microanatomia de cada estágio. A setação é critério valioso para a identificação dos Nauplii e pode ser usada para separar certos estágios especiais. A duração dos seis estágios é a seguinte: o primeiro estágio leva, aproximadamente, de 15 a 20 minutos; 2º estágio de 2 até 4 dias a partir do nascimento dos Nauplii; 3º estágio vai até ao 6º dia; 4º estágio é encontrado a partir do 7º dia de eclosão; 5º estágio varia entre o 9º ao 11º dia e, finalmente, o 6º estágio até o aparecimento do Cypris que se faz no 12º dia de criação. O tempo necessário para o completo desenvolvimento larvários em laboratório estende-se de 12 até 14 dias, aproximadamente. O estudo da metamorfose do Cypris, e o crescimento dos Balanídeos foi realizado por um período de tres meses no frasco de criação.

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Examinando o conjunto dos resultados obtidos nesta pesquisa e os dados pela literatura, observamos que o aumento numérico de células plasmáticas na medula óssea é um fenômeno relativamente freqüente. Todo hematologista habituado pode facilmente fazer o diagnóstico do estado da célula plasmocitária pela sua morfologia, seu tamanho e sua coloração. Nos quadros mais proeminentes de predominância de células de linhagem plasmocitária, os exames hematológicos e clínicos aliados ao mielograma, auxiliarão no diagnóstico do plasmocitoma. A nosso ver, os sinais (qualitativos), distintivos, de natureza citológica, que aparecem nos mielogramas no caso de plasmocitoma são: a) Pleomorfismo e dismorfismo na célula plasmática; b) "Rouleaux" de hemácias, já visível no hemograma; c) Aumento das dimensões de alguns metamielócitos e bastonetes, acompanhados geralmente de atipias nucleares. Atipias e plurissegmentação nos segmentados; d) No setor plaquetogenético aparecem plaquetas grandes e certo grau de perturbação nos megacarióticos, traduzido ás vezes pela presença de núcleos nus.

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Foi levantada a prevalência de "I. felis" (24,0%), de "I. rivolta" (14,4%) e de infecções mistas (15,2%) em 125 gatos da Guanabara e do Rio de Janeiro, Brasil. Foi estudado o ciclo endógeno desses coccídios no epitélio intestinal. A "I. felis" se caracteriza pelo seu maior tamanho e pelo maior número de merozoítos e microgametos; e a "I. rivolta" por evoluir freqüentemente junto à lâmina própria, e quando isto não acontece, pelo seu menor tamanho em relação a "I. felis". Não foi conseguida a infecção de 3 cães desmamados e 4 recém-nascidos com as Isospora do gato. De 20 gatos com isosporose, apenas 2 deram reação de Sabin-Feldman positiva (1:16 e 1:64 respectivamente).

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Na tentativa de reproduzir experimentalmente os achados morfológicos e eletroforéticos (proteínas no soro) observados na desnutrição infantil, dois grupos de experiências foram realizados em ratos albinos jovens, submetendo-os a uma dieta pobre em proteínas (2%) por períodos de 41 a 88 dias. O modelo experimental reproduz em linhas gerais os principais danos estruturais vistos na patologia humana, ficando num meio termo entre kwashiorkor e marasmo. Alterações atróficas tegumentares foram assinaladas como achado tardio. O achado mais conspícuo foi metamorfose gordurosa hepática do tipo perilobular. A regeneração hepatocelular foi abortiva, aparecendo nos estágios finais das experiências ao lado dos fenômenos regressivos. Foi possível estabelecer seqüência lesional nas alterações estruturais do pâncreas, desde mofificações da quantidade de grânulos de zimogênio nos estágios iniciais até a atrofia acinosa acentuada, subvertendo a arquitetura do órgão, nos estágios finais. As alterações intestinais culminaram com o quadro de atrofia, não comparável em intensidade com a patologia humana, correspondem à diminuição da altura do epitélio mucoso, hipocelularidade da lâmina própria, criptas pequenas, pobreza em mitoses, que encurtam as vilosidades, assemelhando-se ao padrão mucoso dos chamados animais "germ-free". Além disso, os autores chamam a atenção para a intensa dimuição das célular muco-secretoras ao nível do epitélio do intestino delgado e grosso. No modelo surpreende-se também uma depleção linfo-histiocitária, representada por atrofia das placas de Peyer, diminuição das célular de Kupffer, atrofia do timo e depleção linfóide ganglionar e esplênica. O estudo bioquímico do soro revelou baixa das proteínas totais e do colesterol. A eletroforese de proteínas demonstrou acentuada baixa da fração albumina, com inversão A/G. Entre as globulinas, as frações alfa1 e alfa2 estão aumentadas no grupo desenutrido. Estes achados podem ser atribuídos à carência protéica, porquanto os controles utilizados, mesmo aqueles com restrição calórica, não apresentaram alterações histológicas ou hipoalouminemia.

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Descreve-se a anatomia do coração e da aorta de Triatoma infestans, material criado durante alguns anos em cativeiro. O principal resultado das observações é o fato de que, em vez de três pares de ostíolos, o coração possui apenas um único ostíolo em cada uma das suas últimas câmaras. Material capturado no campo (Panstrongylus megistrus) possui normalmente três pares de ostíolos, porém diferentes em tamanho e localização.