1000 resultados para plantio direto na capoeira


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A colheita é a operação final de campo do processo produtivo, e por isso os fatores que interferem na mesma devem ser observados e avaliados atentamente para reduzir ao mínimo as perdas nessa etapa. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência dos sistemas de adubação (em pré-semeadura e na semeadura) e dos consórcios de culturas intercalares (milho+mucuna-cinza-anã, milho+guandu-anão e milho+lablab) nas variáveis de colheita da cultura do milho em sistema plantio direto. O experimento foi realizado na UNESP de Jaboticabal - SP, no período de safra normal, utilizando-se do delineamento em blocos ao acaso, no esquema fatorial (2 x 3), com quatro repetições. Os componentes avaliados na colheita foram: diâmetro do colmo, altura de inserção da primeira espiga, altura da planta, número de espigas por planta, índice de espiga, número de fileiras na espiga, biomassa seca da palhada no solo, estande final, produtividade de grãos, fluxos de grãos, de palha e de sabugo e perdas na colheita. Os resultados demonstraram que o diâmetro do colmo, a altura de inserção da primeira espiga e a altura de plantas apresentaram maiores valores para o sistema de adubação na semeadura. O número de fileiras, espigas viáveis, índice de espiga, estande final, biomassa seca da palhada, produtividade, fluxos de palha, de sabugo, de grãos e as perdas na colheita não foram afetados pelos sistemas de adubação e os consórcios.

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O objetivo deste trabalho foi analisar o consumo e o custo de energia elétrica em cultura do feijoeiro irrigado por pivô central, cultivar IAC-Carioca, submetida a dois manejos de irrigação: TENS - tensiometria; TCA - balanço hídrico-climatológico, baseado no tanque "Classe A"; e dois sistemas de cultivo em Latossolo Vermelho: PD - plantio direto; PC - plantio convencional, no ano de 2002. A pesquisa foi desenvolvida na Área Demonstrativa e Experimental de Irrigação - ADEI da FCAV/UNESP, Câmpus de Jaboticabal - SP. O consumo de energia elétrica do sistema de irrigação foi monitorado, e seu custo, analisado para dois grupos tarifários: A e B, sendo os preços do kWh dos sistemas tarifários de energia elétrica obtidos na CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz). Os tratamentos em que o manejo da irrigação foi realizado pelo método do tanque "Classe A", ocasionaram os maiores consumos e custos de energia elétrica, em relação aos tratamentos em que o manejo foi realizado por tensiometria; entre os sistemas de plantio, não foram observadas diferenças. A tarifa Horo-Sazonal (verde e/ou azul), com desconto, foi a melhor opção para os quatro tratamentos.

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A densidade e a porosidade são propriedades físicas do solo que são alteradas em função do sistema de manejo utilizado, com consequente influência sobre a produtividade das culturas. A produtividade da planta forrageira, Brachiaria brizantha, em função da densidade do solo e da porosidade total foi analisada em dois sistemas de manejo de solo, em experimento conduzido no segundo semestre de 2009, no município de Santa Teresa, no Estado do Espírito Santo. O objetivo foi estudar a variabilidade e as correlações lineares e espaciais entre os atributos da planta e do solo, visando a selecionar um indicador da qualidade física do solo de boa representatividade para produtividade de forragem. Marcaram-se duas parcelas de 40 m por 50 m a cada 5 m, em duas direções, resultando em um reticulado retangular de 99 pontos, em cada um dos sistemas utilizados: preparo convencional e plantio direto. Os atributos estudados, além de não terem variado aleatoriamente, apresentaram variabilidade dos dados entre média e alta, e seguiram padrões espaciais bem definidos, com alcance entre 20,3 e 24,2 m. Por sua vez, a correlação linear entre o atributo da planta e os do solo, em função do elevado número de observações, foi baixa. A melhor correlação para produtividade de matéria seca foi com a densidade do solo na profundidade de 0,0 - 0,15 m, independentemente do sistema de manejo do solo, indicando que a produtividade e a densidade do solo são inversamente proporcionais. Portanto, a densidade do solo avaliada na camada de 0,0 - 0,15 m apresentou-se como satisfatório indicador da qualidade física do solo, quando se considerou a produtividade da forrageira.

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Na semeadura direta, é fundamental que a mobilização do solo no sulco de semeadura seja a menor possível, visando a reduzir o risco de erosão e de desenvolvimento de ervas infestantes. O objetivo do trabalho foi avaliar o desempenho de diferentes mecanismos para o manejo do sulco de semeadura quanto à mobilização de solo e à profundidade de semeadura empregados em uma semeadora direta. O experimento foi conduzido em solo argiloso, em semeadura direta, com alto volume de palha de sorgo. Os tratamentos consistiam no emprego isolado de dois mecanismos rompedores à frente da haste sulcadora, compostos pelo disco de corte e rodas de varredura, e suas combinações com três mecanismos cobridores atrás do sulcador da semente, executados pelos discos cobridores, modelos vence-tudo, protótipo M1 e spider, sendo que a combinação disco de corte mais o modelo spider não foi avaliada devido à limitação de espaço físico. Após as análises dos resultados, constatou-se que o tratamento rodas de varredura operando isoladamente apresentou a maior área de solo mobilizada, com 105 cm², e a associação dos mecanismos disco de corte mais o protótipo M1 apresentaram os menores valores, com 35,3 cm². Avaliando-se no conjunto de dados, observam-se ganhos de empolamento quando se adicionaram mecanismos cobridores aos rompedores rodas de varredura e ao disco de corte de, no mínimo, 10% e 26%, respectivamentes, melhorando a profundidade das sementes de milho em até 0,013 e 0,011 metros, respectivamentes. Já o mecanismo rompedor disco de corte e suas associações com as cobridoras modelo vence-tudo e protótipo M1 foram os que obtiveram maior aprofundamento das sementes, bem como a menor mobilização de solo no interior do sulco e maiores retornos de solo pelos cobridores.

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O sistema de preparo mecanizado do solo influencia diretamente sobre as propriedades físicas e biológicas do solo, além de propiciar ambiente adequado para o estabelecimento das culturas. O preparo do solo pode interferir na atividade microbiológica. Dessa forma, objetivou-se com o presente trabalho avaliar como os sistemas de preparo mecanizado do solo podem afetar sua atividade microbiológica. Os tratamentos foram os seguintes tipos de preparo do solo: plantio direto (PD), plantio convencional (PC) e cultivo mínimo (CM). Todas as análises foram feitas em três instantes: antes do preparo do solo, depois do preparo e 14 dias após o preparo do solo. Os tratamentos foram dispostos no delineamento em blocos casualizados, com quatro blocos. As coletas foram realizadas em triplicata, em duas faixas: 0,0 a 0,10 m e de 0,10 a 0,20 m de profundidade. Foram determinados o carbono orgânico total (COT), o carbono da biomassa microbiana (CBM), a respiração basal do solo (RBS), o quociente metabólico (qCO2) e o quociente microbiano (qMic). O plantio direto apresentou maiores índices de carbono da biomassa microbiana e da respiração basal do solo, na faixa de 0,0 - 0,10 m de profundidade. O plantio direto foi o sistema que apresentou menor interferência da atividade microbiológica do solo.

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Experimentos de campo e bioensaios em casa-de-vegetação foram realizados para se estudar a influência da cobertura morta de trigo (Triticum aestivum L.) no comportamento dos herbicidas imazaquin {ácido 2-[4,5 dihidro-4-metil-4-(1-metiletil)-5-oxo-1H-imidazol-2-ilo]-3-quinolinacarboxílico} e clomazone {2-[(2-clorofenil)metil]-4,4-dimetil-3-isoxazolidinona}, aplicados em pré-emergência na cultura da soja [Glycine max (L.) Merril], no sistema de plantio direto. O clomazone mostrou evidências de ter sido interceptado pela cobertura morta. A presença da cobertura morta não influiu na retenção do imazaquin, sendo este lixiviado da palha para o solo com as chuvas que ocorreram após a aplicação.

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O presente trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência do herbicida sulfosate, aplicado isoladamente e em misturas com diferentes adjuvantes, comparado com o herbicida glifosate, ambos aplicados com baixo volume de calda, no controle da planta daninha arroz vermelho (Oryza sativa L.) sob aplicação em condições de préplantio da cultura do arroz. O experimento foi conduzido em campo, sendo a área experimental instalada na cultura de arroz irrigado, variedade IAC-101. A área de pousio recebeu uma lâmina de água de 5 a 10cm de pro fundidade por dois dias, e após a retirada, o arroz vermelho começou a germinar. Quando o mesmo atingiu cerca de 20-25cm de altura, procedeu-se a aplicação de herbicidas de manejo (pré-plantio) . Após 16 dias da aplicação foi efetuado o plantio da cultura com densidade de 60-80 sementes/metro linear e profundidade de 3cm, sendo o espaçamento utilizado de 21,8cm entre linhas. Foram testados tratamentos com os seguintes produtos: sulfosate a 1,20; 1,44 e 1,68Kg i.a./ha e glifosate a 1,20; 1,44 e 1,68Kg i.a./ha, ambos os produtos aplicados isolados e em misturas com os seguintes adjuvantes: Poliglicol, Organosilicone e Amina Graxa, além de uma testemunha não capinada. Para a avaliação do efeito dos tratamentos empregados foram realizadas as seguintes avaliações: fitotoxicidade aperente, porcentagem de controle do arroz vermelho; altura do arroz vermelho (em cm); estande da cultura (no de per filhos/metro linear) e altura da cultura (em cm). Através dos resultados obtidos pode-se concluir que os herbicidas sulfosate, glifosate nas formulações comerciais Rodeo e Roundup, nas doses de 1,20; 1,44 e 1,68Kg i.a./ha, aplicados isolados (exceto o Rodeo) e conjuntamente com os adjuvantes poliglicol (Mojante), organosilicone (Silwet) e amina graxa (Frigate) (exceto Roundup, que foi utilizado apenas com o adjuvante amina graxa e sozinho), propiciaram excelente nível de controle do arroz vermelho, quando aplicados em pós-emergência e área total, e pré-plantio da cultura de arroz, implantada no sistema de plantio direto. Também foi verificado que não ocorreu diferença quanto à eficiência entre sulfosate e glifosate no controle do arroz vermelho, ambos controlando de forma eficiente a planta daninha.

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A cobertura morta, oriunda da dessecação ou rolagem de plantas utilizadas para esta finalidade, faz parte do sistema de semeadura direta. Ao mesmo tempo que essa cobertura promove redução na densidade populacional das espécies invasoras, intercepta os herbicidas quando aplicados sobre sua superfície. Alguns autores têm sugerido aumentar as doses dos herbicidas, o que tem gerado polêmica sobre o assunto. Com o objetivo de estudar o comportamento do herbicida atrazine sobre cobertura morta, realizaram-se experimento de campo, bioensaios e análises cromatográficas de resíduos com esse herbicida, nas doses 0,0; 1,25; 2,50; 3,75 e 5,00 kg/ha do ingrediente ativo, aplicando-o em solo descoberto e sobre cobertura morta de palha de aveia preta, com 4,5 e 9,0 t/ha. Amostras de solo de 0 a 10 cm de profundidade foram coletadas após a aplicação, antes e depois de uma irrigação de 20 mm para uso em bioensaios e análises cromatográficas de resíduo. A irrigação foi realizada 24 horas após a aplicação do herbicida. Os resultados mostraram que, nas amostras de solo coletadas antes da irrigação, 85% de cada dose foi interceptada nos dois tratamentos com cobertura morta. A irrigação de 20 mm foi suficiente para lixiviar praticamente todo o herbicida da palha para o solo, não havendo diferença significativa com os teores encontrados em solo descoberto. A cobertura morta reduziu a população de Brachiaria plantaginea, única espécie presente no experimento, para 20 e 5 plantas/m2, respectivamente, nas coberturas com 4,5 e 9,0 t/ha de matéria seca, enquanto que em solo descoberto, a população da espécie foi de 700 plantas/m2. Os controles obtidos com as doses de 1,25 kg/ha, nas duas quantidades de palha estudadas, foram superiores ao controle obtido com a dose de 5,00 kg/ha em solo descoberto, indicando que a cobertura morta, por sí só, exerce bom controle de B. plantaginea. A ocorrência de chuva após a aplicação de atrazine na palha, melhora sua eficiência de controle.

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O objetivo do presente trabalho foi avaliar o comportamento de trifluralin em pré-emergência no sistema de plantio direto. O experimento foi conduzido na safra 1995/96, na sede do IAPAR Londrina/PR, utilizando-se palha de aveia-preta como cobertura morta. O delineamento foi o de blocos ao acaso com parcelas subdivididas e quatro repetições. Os tratamentos da parcela foram as quantidades de palha: zero, seis e 12t/ha de matéria seca e os da subparcela foram as doses de trifluralin: zero, 1200, 2400, 3600 e 4800g/ha i.a. A cultura de verão foi a de milho, cv. AG-510. O herbicida foi aplicado com pulverizador de precisão (CO2) munido com barra de 3m e seis bicos 80.02, vazão de 200 l/ha e pressão de 35 lb/pol2. Vinte e quatro horas após a aplicação do produto, foi feita uma irrigação de 20mm para forçar a lixiviação do produto da palha para o solo. Antes e após a irrigação, foram feitas amostragens de solo e da palha para serem submetidas a análise de resíduos por cromatografia. Parte desse solo amostrado, foi utilizado em bioensaios, utilizando-se sorgo forrageiro como planta-teste. Pelos resultados observados no campo, nos bioensaios (fitotoxicidade no sorgo) e pelos resultados das análises cromatográficas de resíduos na palha e no solo, concluiu-se que trifluralin não atingiu o solo, mesmo com a irrigação efetuada. Apenas traços desse produto foram detectados no solo e na palha, tanto antes como após a irrigação.

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Conduziu-se um experimento na Estação Experimental Agronômica da UFRGS, em Eldorado do Sul, RS, em 1996/97, com o objetivo de caracterizar as etapas do ciclo de vida de papuã (Brachiaria plantaginea), desenvolvendo-se sob solo com níveis de 0 a 10,5 t/ha de resíduos de aveia preta (Avena strigosa). Maior concentração de sementes de papuã foi observada nas camadas superficiais do solo. A cobertura vegetal influenciou a emergência de papuã, constatando-se 4,5 e 0,08% de germinação do banco de sementes para níveis de resíduos 0 e 10,5 t/ha, respectivamente. Verificou-se elevada mortalidade de plântulas em qualquer nível de cobertura sobre o solo. O aumento da cobertura do solo diminuiu o número de plantas adultas, aumentando a matéria seca por indivíduo, mas, mantendo a biomassa por área. Estes resultados indicam que as etapas do ciclo de vida de Brachiaria plantaginea são afetadas pela presença de resíduos vegetais na superfície do solo, sendo a germinação de sementes e emergência de plântulas as fases mais sensível aos tratamentos testados.

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Conduziu-se um experimento na Estação Experimental Agronômica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em Eldorado do Sul, RS, no ano agrícola 1996/97, para avaliar a mortalidade de sementes de capim-marmelada (Brachiaria plantaginea) colocadas sob cinco níveis (0 a 10t/ha) de resíduo de aveia-preta (Avena strigosa) sobre o solo, duas profundidades das sementes (2 e 10 cm) e cinco períodos de enterrio (de 40 a 300 dias). Níveis de palha na superfície do solo inferiores a 5,2 t/ha aceleram a mortalidade de sementes. Sementes de capim-marmelada posicionadas a 2 cm da superfície do solo apresentaram maior mortalidade do que aquelas posicionadas a 10 cm, exceto em solo desnudo, onde a mortalidade foi similar para sementes em ambas profundidades. O período de tempo necessário para se obter 50% de mortalidade das sementes de capim-marmelada foi 5 e 72 dias, quando a superfície do solo se encontrava sem palha ou com 10,5 t/ha de palha, respectivamente. Os resultados sugerem que técnicas de manejo da cultura que mantenham as sementes de B. plantaginea próximas à superfície do solo aumentam a mortalidade das sementes tendo maior potencial de reduzir novas infestações do que técnicas que acumulem palha na superfície do solo.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento de sulfentrazone em préemergência no sistema de plantio direto. O experimento foi conduzido na safra 1996/97, na sede do IAPAR Londrina-PR, utilizando-se palha de aveia-preta como cobertura morta. O delineamento foi o de blocos ao acaso com parcelas subdivididas e quatro repetições. Os tratamentos nas parcelas foram as quantidades de palha: zero, seis e 12 t/ha de matéria seca e nas subparcelas as doses de sulfentrazone: zero, 300, 600, 900 e 1200 g/ha i.a. A cultura de verão foi a de soja, cv. BR-4. O herbicida foi aplicado com pulverizador de precisão (CO2) munido com barra de 3 m e seis bicos 80.02, vazão de 200 l/ha e pressão de 35 lb/pol². Vinte e quatro horas após a aplicação do produto, foi feita uma irrigação de 20mm para forçar a lixiviação do herbicida da palha para o solo. Antes e após a irrigação, foram feitas amostragens de solo e da palha para serem submetidas a análise de resíduos por cromatografia. Parte desse solo amostrado, foi utilizado em bioensaios, utilizando-se sorgo forrageiro como planta-teste. Pelos resultados observados no campo, nos bioensaios (toxicidade no sorgo) e pelos resultados das análises cromatográficas de resíduos na palha e no solo, concluiu-se que o sulfentrazone atingiu o solo, sendo lixiviado inclusive para camadas superiores a 10 cm de profundidade .

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Com o objetivo de avaliar os efeitos de diferentes épocas de controle de plantas daninhas, realizado através de capina manual ou aplicação de herbicidas, sobre a produtividade e características agronômicas do milho, foi instalado um experimento na Fazenda Escola "Capão da Onça" (UEPG), em Ponta Grossa-PR, no sistema de plantio direto na palha. O delineamento experimental utilizado foi de blocos ao acaso, em esquema fatorial 2 x 5, com seis repetições. O híbrido utilizado foi XL 212, semeado no dia 11/11/97. Os herbicidas utilizados, com as respectivas épocas de aplicação, foram: atrazine (1400 + 1400 g/ha), aos 2 e 19 dias após a emergência (DAE); atrazine + nicosulfuron (1400 + 12 g/ha), aos 8 DAE; atrazine + nicosulfuron (1600 + 20 g/ha), aos 19 DAE; atrazine + nicosulfuron (1000 + 40 g/ha), aos 26 DAE e nicosulfuron (60 g/ha), aos 31 DAE. As capinas manuais foram efetuadas nestas mesmas épocas. As plantas daninhas predominantes foram Brachiaria plantaginea, Triticum aestivum, Raphanus raphanistrum, Galinsoga parviflora e Richardia brasiliensis. Observou-se que o atraso na época de controle das plantas daninhas, a partir de dez DAE, afetou negativamente as características das plantas avaliadas, mais acentuadamente para o controle com herbicidas. Exceto o peso de 100 grãos, os demais componentes da produção e a produtividade diminuíram com o atraso na época de controle a partir de dez DAE.

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O grau de interferência causado pelas plantas daninhas na produtividade da cultura de milho pode ser variável, dependendo de qual componente é mais influenciado pela interferência e da contribuição deste componente no rendimento da cultura. Um experimento foi conduzido a campo, durante o ano agrícola 1998/99, na EEA/UFRGS, em Eldorado do Sul-RS, com o objetivo de determinar o efeito da interferência da planta daninha Brachiaria plantaginea (BRAPL) nas características agronômicas, componentes do rendimento e produtividade da cultura de milho. O milho, híbrido AG 5011, foi cultivado no sistema de semeadura direta, sucedendo a cultura de aveia-preta. A adubação do milho foi feita na linha de semeadura com 600 kg ha-1 da fórmula NPK 15-20-20 e em cobertura com 100 e 150 kg ha-1 de N aos 20 e 40 dias após a emergência (DAE), respectivamente. Para obter diferentes densidades de BRAPL nas 60 unidades experimentais estudadas, foram utilizados, em pré-emergência, cinco herbicidas, aplicados em diversas doses. A densidade de BRAPL variou entre 0 e 160 plantas por m². A estatura das plantas de milho não foi afetada pela densidade de BRAPL, e o número de plantas estéreis aumentou linearmente com o incremento da infestação, enquanto o número de espigas por planta reduziu de forma linear com o aumento da densidade. O número de grãos por espiga, peso do grão e rendimento total de grãos foram reduzidos através de uma tendência sigmoidal, com o aumento da infestação. O componente do rendimento que mais contribuiu para a produtividade de grãos do milho foi o número de grãos por espiga.

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Um experimento com dez anos de duração foi realizado em Ponta Grossa-PR para avaliar o efeito da prevenção de produção de sementes pelas plantas daninhas e da aplicação de herbicida em jato dirigido na densidade de infestação em plantios direto e convencional. As plantas daninhas predominantes na área foram capim-marmelada (Brachiaria plantaginea), capim-colchão (Digitaria ciliaris), amendoim-bravo (Euphorbia heterophylla), poaia-branca (Richardia brasiliensis) e guanxuma (Sida rhombifolia). O controle da frutificação das plantas daninhas durante dez anos reduziu a densidade das espécies presentes em mais de 99%. A redução foi variável entre as espécies, mas em todas elas foi mais intensa nos primeiros anos. A densidade populacional em anos subseqüentes, quando se permitia a reinfestação da área após o controle inicial das plantas daninhas (testemunha), variou conforme as condições climáticas e culturais. A aplicação de herbicida em jato-dirigido foi uma prática eficiente no controle da frutificação das plantas daninhas suscetíveis aos herbicidas, mas selecionou o capim-colchão quando o controle desta espécie foi insatisfatório. A equação que descreve o comportamento dos tratamentos sem ressemeadura e com jato dirigido foi do tipo exponencial negativa. Os resultados obtidos por meio da densidade de plantas emergidas são confirmados pela avaliação do banco de sementes em cada tratamento.