998 resultados para mito ferroviário
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Onde termina o mito e começa a mulher? Se a vida repleta de aventuras de Anita Garibaldi já deu origem a vários filmes e minisséries, também é tema recorrente na literatura não apenas brasileira, mas até na hispano-americana. No livro Anita Garibaldi coberta por histórias, Fernanda Aparecida Ribeiro analisa com elegância e concisão as imagens construídas da revolucionária catarinense por dois escritores brasileiros - João Felício dos Santos e Flávio Aguiar - e dois argentinos - Julio A. Sierra e Alicia Dujovne Ortiz. Ribeiro discute o esforço desses autores de contextualizarem melhor o mito dominante em torno de Anita - o da heroína de dois mundos, que lutou por seus ideais na América do Sul e na Itália. E também a tentativa que eles fizeram para se desvencilhar da outra imagem, mais domesticada, da companheira de Giuseppe Garibaldi, vista antes como esposa e mãe do que como revolucionária por vários historiadores brasileiros, principalmente no começo do século 20.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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O trabalho busca analisar a apropriação que dois romances históricos brasileiros contemporâneos fazem dos mitos literários hispânicos do pícaro e de Dom Juan: O Chalaça (1994), de José Roberto Torero e O feitiço da ilha do Pavão (1997), de João Ubaldo Ribeiro. Segundo o autor, ambos privilegiam uma releitura crítica da história oficial, especialmente por meio de recursos como a carnavalização, a ironia, a intertextualidade e a metaficção. Na abordagem do romance de Torero, o autor discute as relações que o livro estabelece com a picaresca espanhola clássica, a partir de um jogo de máscaras e níveis narrativos, uma maneira engenhosa de fazer reemergir um personagem (o Chalaça) que teve grande importância política no Primeiro Reinado, mas foi soterrado pela história oficial como um mero alcoviteiro a serviço de Dom Pedro I. No romance de João Ubaldo Ribeiro, é posto em debate o processo pelo qual o texto, ao dialogar com as narrativas do realismo mágico, reitera o mito de Dom Juan em uma imaginária ilha do Pavão, localizada no Recôncavo Baiano e eivada de conflitos entre o grupo principal de personagens (e seus ideais de liberdade e igualdade) e as instituições oficiais no período colonial, como a Igreja e o Estado, que tentam impor as mais diversas formas de dominação. Para o autor, esses dois romances, além de se aproximarem pela via da apropriação mítica e da intertextualidade, ainda utilizam anti-heróis como referências de um espaço social excêntrico, contrário às normas instituídas, o que também iria ao encontro de aspectos mais tipicamente desconstrucionistas do romance histórico contemporâneo
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A autora toma como base romances de autores de língua portuguesa - O ano da morte de Ricardo Reis (1984), do português José Saramago, Nove noites (2002), do brasileiro Bernardo Carvalho, e O outro pé da sereia (2006), do moçambicano Mia Couto - para estudar as relações entre literatura e história na produção literária contemporânea. A obra investiga a intertextualidade presente nos romances, ou seja, a relação entre linguagens, uma vez que esses autores construíram as narrativas ficcionais de suas obras recorrendo a elementos de origem histórica, como textos literários, textos históricos, notícias jornalísticas, fotos, cartas e depoimentos atribuídos a figuras históricas. Da intertextualidade resultaria um plano discursivo mais amplo, que extrapola efetivamente o campo dos textos reaproveitados pelos romances. Apoiada em teorias literárias que discutem o modo intertextual, a autora foca sua análise em cada um dos romances. Na obra do escritor português, permeada de releituras de fatos da história de Portugal ocorridos em 1936 e da poesia de Ricardo Reis, heterônomio do poeta Fernando Pessoa, a obra revela os meios pelos quais Saramago coloca em discussão dois mitos lusitanos: Salazar e o próprio Pessoa. Em Nove noites, que remete à passagem do etnólogo norte-americano Buell Quain pelo Brasil e de sua morte na floresta amazônica em 1939, o livro detecta a discussão sobre o mito do bom selvagem que revestiu o índio brasileiro. Já na obra do moçambicano Mia Couto, cuja narrativa é entremeada de fragmentos de escritos históricos de 1560 e de ditados populares, entre outros textos, percebe-se a reflexão sobre a reapresentação da história da exploração do continente africano por colonizadores portugueses e também pelos próprios africanos
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Pós-graduação em Televisão Digital: Informação e Conhecimento - FAAC
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Pós-graduação em Engenharia Mecânica - FEIS
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Theatre plays as Amor nello specchio, written by Giovan Battista Andreini in 1622, and Jean-Jacques Rousseau’s Narcisse (1752), thematize the condition of a spectator submitted to the established morality or inserted in a determinate political structure. Thus, here the myth of Narcissus and the theme of mirroring do not restrict themselves to the realm of individualized psyche.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Pós-graduação em Psicologia - FCLAS
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Le conte “Villa Aurore” montre bien la mobilité et la duplicité qui caractérisent l’oeuvre de Le Clézio: en même temps que le titre de cet ouvrage, La ronde et autres faits divers, annonce la représentation de la réalité à partir des faits divers, la présence du mythe donne au récit un fort potentiel poétique, qui peut être constaté surtout dans le lyrisme du langage et dans les procédés poétiques que l’auteur utilise dans la création de ses récits. Tel que dans d’autres textes de La ronde et autres faits divers, le conte “Villa Aurore” montre la force d’un récit réaliste, attaché à la banalité quotidienne, mais qui se tourne vers le mythe, en configurant une structure circulaire, dont relève le doublement des catégories narratives du temps, de l'espace et du narrateur. Ainsi, ce travail a l’objectif de montrer comment les représentations du narrateur, du temps et de l’espace, doublées et opposées, contribuent-elles à déterminer cette structure et aussi comment semblent-elles converger pour l’expression du désir de l’évocation d’une quête sur les origines dans le corpus étudié
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A pesquisa propõe-se a listar, relacionar e analisar a partir de documentos, manuscritos e relatos orais, de que forma se constituíram os meios e modos de habitação das vilas ferroviárias em Bauru até meados do século XX. Como a ferrovia trouxe consigo uma infra-estrutura necessária ao seu funcionamento, busca-se estabelecer as relações entre a chegada da ferrovia e a cidade de Bauru, e de que forma essa estrutura interferiu na lógica urbanizadora. Assim, pretende-se resgatar a memória da cidade de Bauru relacionando-a a chegada da ferrovia, através do período que compreende os primeiros cinqüenta anos do século vinte abrangendo a chegada dos três ramais ferroviários que serviram à cidade, sua ascensão (fase na qual encontram-se a maioria dos edifícios estudados) e o seu declínio. Para ser implantada em uma cidade, a ferrovia precisava ter uma infra-estrutura básica, necessária ao seu funcionamento, como os armazéns, as estações, as oficinas, os pátios, inclusive as moradias construídas para os funcionários. Esse conjunto é denominado “complexo ferroviário”. Durante o presente trabalho, tem por objetivo aprofundar-se nos estudos das residências construídas pelas companhias ferroviárias. Segundo Eva Blay, vila é o conjunto de casas construídas no interior de um terreno. Mas será que todas as vilas construídas pela mesma Companhia ferroviária possuem o mesmo padrão arquitetônico? Ou o mesmo padrão de loteamento? Como era a arquitetura das casas nas vilas? Através de pesquisas, procuramos responder a esses e outros questionamentos. Como estão hoje as vilas? Quem são seus moradores?Aconteceram alterações na arquitetura das vilas?
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Increasingly, people searches for an efficient and economic way for transporting bulk materials. Transport through belts is now the most widely used mean for transporting bulk materials, used by companies from various sectors such as mining, quarrying, agribusiness, etc. There are many advantages of using a conveyor belt as compared to rail or by truck. Trucks needs a driver, have a high risk of accidents as well as a high cost for maintenance and as well as trains, after making the downloading of the material, return empty to the next load. The cost for the construction of a railway is very high, making it often impossible. The conveyor belt have a high cost of installation, but it works 24 hours a day, 365 days a year. The upper side of the belt is always loaded, the maintenance cost is average and the risk of accidents is low, causing it to be the ideal way to transport bulk materials. This monography aims to interest the reader about what is a conveyor belt, what are its main components and demonstrate the basic calculations for their sizing and selection of components. Throughout the work, scaled a belt conveyor for use in the mining sector, but the concepts demonstrated apply to the transport of any material
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This research project aims to study the relationship between the myths and the automobile, the contributions to the literature of fairy tales and the possible contributions of the heroes of fairy tales can bring to the process of teaching and learning defensive behavior in traffic. Traffic is a phenomenon so common to modern societies that often do not pay attention to their relevance as synonymous with social space and contains diversity of people and behaviors. To counter the image of fatalistic accidents and transgressions, will support us in the virtues of the hero figure to culminate in a collective tale in which children want to rethink their behavior, becoming citizens, with a more preventative and better quality of life. The research will be held in four rooms of elementary school in a city public school that serves children from families of the urban popular classes. The research will seek to analyze how the design of transit for the children and what the increase attributed to the theme, after the establishment of a collective story
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O presente trabalho procura estudar a recepção da literatura greco-romana na obra Metaformose de Paulo Leminski. Trata-se de uma narrativa poética que começou a ser escrita no final do ano de 1986 e foi terminada em março de 1987, publicada como obra póstuma no ano de 1994. Este livro estava entre os papéis do autor juntamente com diversos ensaios, contos, poemas e uma novela. Recebeu o Prêmio Jabuti de poesia no ano de 1995. São questões motivadoras desse projeto quais textos de literatura latina clássica foram utilizados por Paulo Leminski, quais personagens mitológicos, quais versões do mito foram aludidas e como essas referências são incorporadas a sua narrativa. Interessa-nos oferecer uma análise da obra Metaformose que verifique possíveis releituras das Metamorfoses de Ovídio e de outras fontes latinas, buscando interpretar a maneira como são tratados os mitos presentes na obra, refletindo assim sobre a reinvenção e releitura da Mitologia e da Literatura greco-latinas na literatura contemporânea