979 resultados para middle years


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No Brasil, o s casos de AIDS entre homens que fazem sexo com homens (HSH) predominaram durante um longo período. A partir da década de 90, observa-se um declínio nesta categoria com o aumento de casos entre heterossexuais. Na região Nordeste, entretanto, os casos de AIDS entre HSH representam, ainda, cerca de 50% do total dos casos registrados em anos recentes. Nosso objetivo foi estudar o comportamento sexual e o padrão de consumo de drogas e álcool entre HSH no Ceará, enfatizando as tendências recentes e suas relações com práticas sexuais de risco para DTS/AIDS. Foram realizados quatro estudos seccionais em 1995, 1998, 2002 e 2005 no Ceará, nordeste do Brasil. A população do estudo foi composta por homens que fazem sexo com homens (HSH), com 14 anos ou mais , que referiram prática sexual anal ou oral com homens nos últimos 12 meses. A seleção dos participantes utilizou técnicas do tipo Snow Ball (1995, 1998, 2002); Time Space Sampling (2002) e Respondent Driven Sampling (2005). O primeiro artigo enfoca as tendências do comportamento sexual em Fortaleza ao longo destes quatro períodos e o segundo os preditores do consumo de álcool e drogas nos municípios de Fortaleza (n=401), Sobral (n=100) e a região do Cariri (n=100) em 2002. Análise se basearam nas comparações entre proporções, utilizando o teste do de Pearson e intervalos de 95% de confiança (IC95%) e análise de regressão logística multivariada para avaliação dos fatores associados ao consumo de álcool e drogas, utilizando-se como medida de associação a razão de chances (odds ratio OR) e seus respectivos intervalos de 95% de confiança. Resultados Práticas sexuais: Elevado percentual da população estudada referiu práticas sexuais de risco em 1995 (49,9%), decrescendo significativamente em 1998 (32,6%), tornando a crescer em 2002 (54,6%) e apresentando os menores percentuais em 2005 (31,4%). Este padrão não apresentou grandes variações por idade, mas em relação à escolaridade observou-se que os indivíduos com escolaridade mais elevada aumentaram as práticas de risco entre 1998 (28,6%) e 2002 (46,5%) decrescendo no último período (21,0%) enquanto aqueles com baixa ou média escolaridade só mostraram uma queda significativa no comportamento de risco entre 2002 (82,1% - baixa; 67,7% - média) e 2005 (29,1% - baixa; 34,3 média). A prática sexual anal com preservativo cresceu no decorrer dos anos variando de 43,3% a 53,7% entre a primeira e a última onda ( de tendência p<0.001). A relação anal sem preservativo foi uma prática com alto percentual na maioria dos anos. De 2002 a 2005, houve uma diminuição significativa (de alto percentual na maioria dos anos. De 2002 a 2005, houve uma diminuição significativa (de 57,7% para 26,3%) das relações fixas monogâmicas. Consumo de álcool e drogas: No estudo, 63% dos HSH participantes foram classificados como bebedores que se embriagam. Observou-se que o consumo crescente de álcool leva a um aumento do uso concomitante de outras drogas, sejam lícitas ou ilícitas. Foram variáveis preditoras de beber se embriagando: ter de 21 a 30 anos (OR: 1,5; IC 95%: 1,1-2,9); ter mais que 30 anos (OR: 1,6: IC95%: 1,2-2,3); ser solteiro/separado/divorciado (OR:3,0%; IC95%: 1,7-5,3); ser da raça negra (OR: 2,0 IC95%: 1,7-2,01); ser da raça parda (OR: 1,8 IC95%: 1,3-2,6); receber dinheiro por sexo (OR:2,0 IC95%: 1,8-2,9). As práticas sexuais dos SHS em Fortaleza apresentaram variações significativas ao longo doa anos estudados, semelhantemente a outros estudos internacionais. Vários fatores poderiam ser responsáveis por explicar o comportamento da curva observada em Fortaleza, seja no âmbito local, nacional ou internacional. Entre os fatores que podem explicar alterações observadas estariam: 1) redução nos recursos destinados à prevenção da AIDS no país devido a retirada de alguns organismos de cooperação internacional que se voltaram para outros países, como na África Leste Europeu, levando o Brasil a priorizar segmentos populacionais com maior vulnerabilidade; 2) grande impacto na prevenção das DST /AIDS na comunidade de homo/bissexuais masculinos, especialmente nos anos de 1998 a 2002; 3) o avanço no tratamento, surgimento de novas drogas, melhora da qualidade de vida e aumento da sobrevida, contribuindo para a construção da falsa ideia de segurança na população. Neste estudo a escolaridade mostrou-se um fator importante associado ao envolvimento em práticas sexuais não seguras. Os indivíduos com mais baixa escolaridade, no período de 1995 a 2002, se envolveram em maior risco, aparentando não terem sido atingidos pelas campanhas que possam ter ocorrido, principalmente no período de 1995 a 1998. A maior escolaridade apresenta-se como fator de proteção em todo o período estudado, provavelmente pelo maior acesso à informação. Finalmente, pode-se observar no ano de 2002 um elevado percentual de homens que consomem cinco ou mais doses em um dia típico e associam outras drogas ao consumo do álcool. Tal comportamento, dentro da população HSH, embora não seja caracterizado como dependência química, é alterado de maneira significativa pelo efeito etílico, levando à outras práticas de risco. Também se observou em nosso estudo que o consumo crescente de álcool leva a um aumento do uso de outras drogas, atuando para a adoção de comportamentos de risco. Existem evidências que suportam relação entre uso de outras drogas e a prática sexual de risco. Os indivíduos que referiram receber dinheiro em troca de sexo foram mais frequentemente classificados como bebedores que se embriagam. Os achados deste estudo mostram a importância da realização de uma vigilância comportamental contínua em relação ao HIV favorecendo o entendimento da dinâmica da epidemia junto das DST/AIDS nesta população vulnerável, assim como a importância que o álcool assume como problema de saúde pública neta população específica e a necessidade de se direcionar medidas voltadas para a sua prevenção.

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Nas últimas duas décadas a racionalidade ayurvédica tornou-se popular no ociedente e está se expandindo rapidamente. Esta expansão é consequência do renascimetno do Ayurveda na Índia no século XX. Apesae do crescente interesse neste sistema antido de medicina pouco se tem explorado, no nosso meio, da dua gênese histórica e das pesquisas dos textos clássicos, riquíssimos em informação spbre esta antiga medicina e suas ferramentas de diagnóstico e terapêutica prevalente no subcontinente indiano há milhares de anos. O renascimento do Ayurveda se intensificou após a libertação da Índia da dominação britânica em 1947. Na década de 50 vários esforços foram realizados para promover o ensino e desenvolvimento desta racionalidade médica pelo governo indiano. A Medicina Ayurvédica se expandiu rapidamente pelo subcontinente e posteriormente pelo ocidente, Europa e Estados Unidos. No Brasil o Ayurveda chegou a meados dos anos 80 e se desenvolveu principalmente em Goiânia com o Hospital de Medicina Alternativa. Nesta instituição as plantas medicinais brasileiras receberam um leitura da racionalidade ayurvédica através dos vários médicos indianos que lá estiveram. Esta tese de natureza teórico-conceitual, mas com um enfoque histórico antropológico tem como objeto de estudo a gênese do Ayurveda e a análise crítica comparada dos textos clássico nas suas fontes primárias e secundárias. O período de formação desta racionalidade médica na Índia antiga ainda é objeto de muitas discussões dos autores modernos, isto ocorre por que a transformação de uma medicina mágico-religiosa dos textos védicos em um sistema empírico-racional do clássico Ayurveda não foi totalmente esclarecida pelos historiadores e pesquisadores ayurvedisas. Analiseremos os principais textos clássicos e seus autores de uma forma comparativa e simultaneamente tentaremos propor uma gênese histórica do Ayurveda, na antiga Índia, baseada nas traduções das fontes primárias e na literatura secundária dos autores orientais e ocidentais que estiveram ao nosso alcance durante a pesquisa.

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Esta dissertação enfoca o tema a partir da análise de narrativas de jovens (homens e mulheres, entre 18 e 24 anos), residentes em três capitais brasileiras (Rio de Janeiro, Porto Alegre e Salvador), acerca de experiências envolvendo sexo por constrangimento ou forçado. Os relatos são examinados à luz de uma produção internacional que discute a questão da coerção sexual. Os dados analisados correspondem a uma sub-amostra de 46 entrevistas com jovens pertencentes a camadas médias e populares, selecionadas do conjunto de 123 entrevistas que integraram a fase qualitativa da pesquisa GRAVAD (Gravidez na Adolescência: Estudo Multicêntrico sobre Jovens, Sexualidade e Reprodução no Brasil). A leitura do material empírico buscou situar os episódios narrados nas biografias individuais e refletir sobre as representações dos sujeitos sobre gênero e sexualidade e os aspectos dessas trajetórias capazes de conduzir a um entendimento de tais eventos. Moças e rapazes relataram distintas experiências de sexo contra vontade, que variavam de acordo com o contexto e o tipo de coerção utilizada e/ou sofrida. As dinâmicas das relações entre os gêneros revelam que, na negociação sexual, consentimento e desejo nem sempre andam juntos. Em determinadas condições, certos modos de constrangimento são tidos como constitutivos dos jogos de sedução. A análise das narrativas evidencia o caráter relacional e contextual das interações afetivo-sexuais entre os gêneros e do que pode ser qualificado como violência. Tal conclusão, conduziu ao questionamento acerca da positividade atribuída a certas atitudes e comportamentos sexuais categorizados como violentos por diversos estudos dedicados ao tema.

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A apneia obstrutiva do sono (AOS) é considerada um fator de risco independente para as doenças cardiovasculares. Existem evidências de que indivíduos com apneia obstrutiva do sono podem apresentar elevação nos mediadores inflamatórios, alterações no perfil metabólico, aumento na atividade do sistema nervoso simpático, com consequente elevação da pressão arterial e disfunção endotelial. Nos últimos anos, inúmeros estudos tem apontado a AOS como um dos fatores responsáveis pela hipertensão resistente. O objetivo do estudo foi avaliar a presença da apneia obstrutiva do sono e o comportamento da função endotelial em pacientes com hipertensão resistente, comparando com hipertensos apresentando pressão arterial controlada com até 3 classes diferentes de fármacos anti-hipertensivos. Trata-se de um estudo transversal com 40 pacientes hipertensos: 20 com hipertensão arterial resistente (HAR) e 20 com pressão arterial controlada por medicação (hipertensão arterial controlada; HAC), sem distinção de raça ou gênero, com idade entre 18 e 75 anos. A pressão arterial casual e a monitorização ambulatorial da pressão arterial foram aferidas por método oscilométrico em aparelhos automáticos. A função endotelial e a presença da apneia obstrutiva do sono foram avaliadas através da tonometria arterial periférica pelos equipamentos Endo-PAT2000 e o aparelho portátil Watch-PAT200, respectivamente. A avaliação antropométrica foi realizada através das aferições das circunferências da cintura e do pescoço, índice de massa corporal (IMC), e relação cintura-estatura. A composição corporal foi avaliada por bioimpedância elétrica BIODYNAMICS 450. As análises estatísticas foram realizadas pelo software GraphPad PRISM, versão 6.01. A prevalência de AOS no grupo com HAR foi de 85% (Índice de apneia-hipopneia [AHI]= 12,391,89) e de 80% no grupo com HAC (AHI =20,744,69), sendo mais frequente em homens (p=0,04; OR=3,86; 95% IC 0,99 a 14,52). Os dois grupos apresentaram valores semelhantes das variáveis antropométricas avaliadas. A função endotelial avaliada pelo índice de hiperemia reativa foi similar nos dois grupos (grupo HAR: 1,880,09 vs. grupo HAC: 2,030,09; p=0,28). Apesar do número de dessaturações de oxigênio >4% ter apresentado diferença significativa entre os grupos (grupo HAR: 28,755,08 vs. grupo HAC: 64,1516,97; p=0,04), o tempo total de sono (grupo HAR: 309,515,27 vs. grupo HAC: 323,318,74 min) e a saturação mínima da oxi-hemoglobina (grupo HAR: 87,80,85 vs. grupo HAC: 83,32,37%) não mostraram essa diferença. Considerando todos os pacientes hipertensos, o AHI apresentou correlação significativa com o peso corporal (r=0,51; p=0,0007), o IMC (r=0,41; p=0,007), a circunferência da cintura (r=0,44; p=0,005), a circunferência do pescoço (r=0,38; p=0,01) e a relação cintura-estatura (r=0,39; p=0,01). Os pacientes sem AOS em comparação com os pacientes com AOS, apresentaram risco significativamente menor de apresentar comprometimento da função endotelial (OR=0,17; 95% IC 0,04-0,72; p=0,03). Os achados do presente estudo sugerem que a prevalência de AOS em pacientes com hipertensão resistente é elevada, porém semelhante a de indivíduos com hipertensão controlada. Pacientes com hipertensão resistente e controlada não apresentaram diferenças significativas em relação à função endotelial. A gravidade de AOS no grupo total de hipertensos se associou com maior risco de comprometimento da função endotelial.

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Nos últimos anos, os estudos relacionados à concepção de ensino e aprendizagem que determina os papéis de professor e de aluno, na busca de coerência entre o que se pensa estar fazendo e o que realmente se faz, foram intensificados, tornando evidente o papel social da escola. Em decorrência disso, as orientações curriculares educacionais introduziram modificações nas suas diretrizes, na perspectiva de despertar nos professores a necessidade de atualização dos seus conceitos e reformulação de suas práticas. Entretanto, embora haja uma explosão de pesquisas e novos materiais didáticos tenham sido elaborados, o ensino de português, na prática, em sala de aula, continua motivo de muitas reflexões, no que diz respeito à aplicação de conceitos e à utilização de métodos. Partindo do princípio de que compreender a língua em seus usos efetivos no cotidiano social deve constituir fonte de orientação basilar para o ensino-aprendizagem, aproximando o professor das atuais teorias que alicerçam a concepção interacionista da linguagem, apresentamos uma proposta de referencial curricular, para os anos finais do ensino fundamental, modalidade EJA, a partir do trabalho com gêneros textuais, fornecendo aos professores orientações e reflexões no formato de sequência didática. Para a fundamentação teórica, utilizaram-se aportes de estudos sobre a linguagem, com orientações teórico-metodológicas desenvolvidas por Schneuwly e Dolz (2011) e Bronckart (1999 e 2003); além dos apontamentos de Koch (2002; 2004 e 2013), Bazerman (2005 e 2007), Bonini (2004), Bakhtin (1992) e Marcuschi (2005 e 2008) sobre a função social dos gêneros e a sua contribuição para o ensino da língua portuguesa. Pretende-se que o trabalho seja uma proposta concreta para o desenvolvimento da competência comunicativa dos alunos da EJA e contribua para a sua formação como cidadãos

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Over 20 years, successive openings and closures of the Sumilon Island marine reserve to fishers have provided unique opportunities to examine the effects of marine reserves on populations and communities of fishes and upon local fisheries. The history of the reserve also highlights the problems and frustrations of educating and convincing people of the need for rational management of renewable marine resources. Yet, it is a symbol of hope in that it has provided a unique example of the potential benefits of marine reserves in fisheries management, particularly in the developing world.

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The paper outlines briefly the history of the fishery in a dam reservoir in India. The reservoir was very productive in its early years, with support from a seed farm, ice plant, cold storage and regulated entry of fishery. However, once entry restrictions were relaxed and closed fishing seasons no longer enforced, the yield of fish from the reservoir declined.

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Recent research demonstrated significantly lower growth and survival of Bristol Bay sockeye salmon (Oncorhynchus nerka) during odd-numbered years of their second or third years at sea (1975, 1977, etc.), a trend that was opposite that of Asian pink salmon (O. gorbuscha) abundance. Here we evaluated seasonal growth trends of Kvichak and Egegik river sockeye salmon (Bristol Bay stocks) during even- and odd-numbered years at sea by measuring scale circuli increments within each g rowth zone of each major salmon age group between 1955 and 2000. First year scale growth was not significantly different between odd- and even-numbered years, but peak growth of age-2 smolts was significantly higher than age-1. smolts. Total second and third year scale growth of salmon was significantly lower during odd- than during even-numbered years. However, reduced scale growth in odd-numbered years began after peak growth in spring and continued through summer and fall even though most pink salmon had left the high seas by late July (10−18% growth reduction in odd vs. even years). The alternating odd and even year growth pattern was consistent before and after the 1977 ocean reg ime shift. During 1977−2000, when salmon abundance was relatively great, sockeye salmon growth was high during specific seasons compared with that during 1955−1976, that is to say, immediately after entry to Bristol Bay, after peak growth in the first year, during the middle of the second growing season, and during spring of the third season. Growth after the spring peak in the third year at sea was relatively low during 1977−2000. We hypothesize that high consumption rates of prey by pink salmon during spring through mid-July of odd-numbered years, coupled with declining zooplankton biomass during summer and potentially cyclic abundances of squid and other prey, contributed to reduced prey availability and therefore reduced growth of Bristol Bay sockeye salmon during late spring through fall of odd-numbered years.

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In this note we describe the re-formation of a spawning aggregation of mutton snapper (Lutjanus analis). A review of four consecutive years of survey data indicates that the aggregation may be increasing in size. Mutton snapper are distributed in the temperate and tropical waters of the western Atlantic Ocean from Florida to southeastern Brazil (Burton, 2002). Juveniles and subadults are found in a variety of habitats such as vegetated sand bottoms, bays, and mangrove estuaries (Allen, 1985). Adults are found offshore on coral reefs and other complex hardbottom habitat. They are solitary and wary fish, rarely found in groups or schools except during spawning aggregations (Domeier et al., 1996). Spawning occurs from May through July at Riley’s Hump (Domeier et al., 1996) and peaks in June, as indicated by gonadosomatic indices (M. Burton, unpubl. data). Mutton snapper are highly prized by Florida fishermen for their size and fighting ability, and the majority of landings occur from Cape Canaveral, through the Florida Keys, including the Dry Tortugas (Burton, 2002).

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Booklet telling the story of the FBA from its founding in 1929 until its Golden Jubilee in 1979. The booklet aimed to produce a readable account of those aspects of freshwater biology that have been among the main themes of the Association's research, as well as some aspects of its history and the philosophy guiding its foundation. The publication includes many images of the FBA's work and history as well as images and illustrations on lake ecology and applied science.

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U.S. Gulf of Mexico, pink shrimp, Farfantepenaeus duorarum, catch statistics have been collected by NOAA’s National Marine Fisheries Service, or its predecessor agency, for over 50 years. Recent events, including hurricanes and oil spills within the ecosystem of the fishery, have shown that documentation of these catch data is of primary importance. Fishing effort for this stock has fluctuated over the 50-year period analyzed, ranging from 3,376 to 31,900 days fished, with the most recent years on record, 2008 and 2009, exhibiting declines up to 90% relative to the high levels recorded in the mid 1990’s. Our quantification of F. duorarum landings and catch rates (CPUE) indicates catch have been below the long-term average of about 12 million lb for all of the last 10 years on record. In contrast to catch and effort, catch rates have increased in recent years, with record CPUE levels measured in 2008 and 2009, of 1,340 and 1,144 lb per day fished, respectively. Our regression results revealed catch was dependent upon fishing effort (F=98.48df=1, 48, p<0.001, r2=0.67), (Catch=1,623,378 + (520) × (effort)). High CPUE’s measured indicate stocks were not in decline prior to 2009, despite the decline in catch. The decrease in catch is attributed in large part to low effort levels caused by economical and not biological or habitat related conditions. Future stock assessments using these baseline data will provide further insights and management advice concerning the Gulf of Mexic

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From December to February in most years from 1967 to 2007, observers counted gray whales, Eschrichtius robustus, from shore sites south of Carmel in central California. In addition to gray whales, other cetacean species were also recorded. These observations were summarized and compared among survey platforms and to ocean conditions. Eleven cetacean species were identified including eight odontocete species (killer whale, Orcinus orca; Pacific white-sided dolphin, Lagenorhynchus obliquidens; common dolphin, Delphinus spp.; bottlenose dolphin, Tursiops truncatus, northern right whale dolphin, Lissodelphis borealis; Risso’s dolphin, Grampus griseus; Dall’s porpoise, Phocoenoides dalli; and harbor porpoise, Phocoena phocoena) and three mysticete species (humpback whale, Megaptera novaeangliae; minke whale, Balaenoptera acutorostrata; and blue whale, Balaenoptera musculus). As expected, the detection of certain species among survey platforms (shore-based census watches, 25-power “Big Eye” binocular watches, and aerial surveys) was limited by species surfacing behavior and/or bathymetric preference. Comparisons among the shore-based census efforts showed a significant difference in sightings rates from 1967–84 (n = 14, mean = 0.11, SD = 0.11) to 1985–2007 (n = 11, mean = 1.48, SD = 0.47; t-Test: p < 0.001, df = 23). The warm period observed during the 1990’s may partially explain the increase in sighting rates and diversity of species observed at the census site compared to the much cooler temperatures of the 1970’s.

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One particular habitat type in the Middle Atlantic Bight is not well recognized among fishery scientists and managers, although it is will known and used by recreational and commercial fisheries. This habitat consists of a variety of hard-surface, elevated relief "reef" or reef-like environments that are widely distributed across the predominantly flat or undulating, sandy areas of the Bight and include both natural rocky areas and man-made structures, e.g. shipwrecks and artificial reefs. Although there are natural rock and shellfish reefs in southern New England coastal waters and estuaries throughout the Bight, most reef habitats in the region appear to be man-made reef habitat modification/creation may be increasing. Very little effort has been devoted to the study of this habitat's distribution, abundance, use by living marine resources and associated biological communities (except on estuarine oyster reefs) and fishery value or management. This poorly studied and surveyed habitat can provide fish refuge from trawls and can be a factor in studies of the distribution and abundance of a variety of reef-associated fishery resources. This review provides a preliminary summary of information found on relative distribution and abundance of reef habitat in the Bight, the living marine resources and biological communities that commonly use it, threats to this habitat and its biological resources, and the value or potential value of artificial reefs to fishery or habitat and its biological resources, and the value or potential value of artificial reefs to fishery or habitat managers. The purpose of the review is to initiate an awareness among resource managers about this habitat, its role in resource management, and the need for research.