998 resultados para lesão


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São apresentados os resultados clínicos de quinhentos pacientes submetidos a colecistectomia laparoscópica (CL), com o emprego da colecistocolangiografia intra-operatória e da ligadura do ducto cístico e da artéria cística utilizando- se fio de náilon em vez de clipes metálicos. A maioria (79,4%) dos pacientes era do sexo feminino. A média de idade foi de 48,2 anos. Colecistite crônica ocorreu em 424 casos, colecistite aguda em 68, câncer da vesícula em quatro, colecistite alitiásica em três e um paciente apresentava pólipo de vesícula biliar. Coledocolitíase foi detectada em vinte (4%) pacientes. O tempo médio de cirurgia foi de 84 minutos. A permanência hospitalar foi de um a dois dias para 93,4% dos pacientes. A mortalidade foi de 0,4%. Conversão se fez necessária em 39 (7,8%) casos, principalmente por coledocolitíase (15 pacientes) e colecistite aguda (14 pacientes). Complicações importantes ocorreram em 12 (2,4%) casos, incluindo uma (0,2%) lesão de colédoco. A co1ecistocolangiografia foi satisfatória em 80,5% e inconclusiva em 19,5% dos pacientes. A co1ecistoco1angiografia é uma excelente opção técnica na CL, principalmente nos pacientes com colecistite crônica. Todavia, nos casos com obstrução flagrante do ducto cístico, ou quando a vesícu1a contém barro biliar, é preferível utilizar a colangiografia transcística. Na CL, a ligadura do ducto e da artéria cística com clipes está associada a maiores riscos de coleperitônio e hemorragia, pela soltura dos clipes, além de originar expressivo custo monetário, quando se leva em consideração o grande número de CL realizadas anualmente. Ao contrário dos clipes, a ligadura do ducto e da artéria cística com fio de náilon apresenta absoluta segurança e significativa economia financeira.

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Apresentamos uma revisão sobre trauma renal, com ênfase na avaliação radiológica, particularmente com o uso da tomografia computadorizada, que tem se tornado o exame de eleição, ao invés da urografia excretora e arteriografia. O sucesso no tratamento conservador dos pacientes com trauma renal depende de um acurado estadiamento da extensão da lesão, classificado de acordo com a Organ Injury Scaling do Colégio Americano de Cirurgiões. O tratamento conservador não-operatório é seguro e consiste de observação contínua, repouso no leito, hidratação endovenosa adequada e antibioti- coterapia profilática, evitando-se uma exploração cirúrgica desnecessária e possível perda renal. As indicações para exploração cirúrgica imediata são abdome agudo, rápida queda do hematócrito ou lesões associadas determinadas na avaliação radiológica. Quando indicada, a exploração renal após controle vascular prévio é segura, permitindo cuidadosa inspeção do rim e sua reconstrução com sucesso, reduzindo a probabilidade de nefrectomia.

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Com o objetivo de analisar, na amostra, fatores que influenciaram a morbidade pós-operatória após trauma hepático penetrante, realizou-se um estudo prospectivo com 61 pacientes submetidos a cirurgia por trauma hepático penetrante no Hospital de Pronto Socorro (HPS) durante 12 meses. Foram excluídos os óbitos ocorridos nas primeiras 24 horas após o trauma. As seguintes variáveis foram estudadas: idade, mecanismo de trauma, choque, grau de lesão hepática, lesões intra- abdominais associadas, técnica cirúrgica e drenagem peri-hepática. Utilizou-se um modelo de regressão logística múltipla para avaliar a correlação entre esses fatores e a ocorrência de complicações pós-operatórias. A média de idade foi de 26± 3,49 anos, variando entre 17 e 63 anos. Trauma por arma de fogo ocorreu em 34 casos (55,7%) e por arma branca em 27 (44,3%). O choque esteve presente em 37 casos (60,7%). As lesões hepáticas de grau II e III (42,6% e 41 %) foram as mais comuns, e as lesões intra-abdominais associadas mais freqüentes foram de estômago (18 casos - 29,5% ) e cólon (nove casos - 14,7% ). O ATI médio foi 20,5 ±17. As complicações pós-operatórias mais comuns foram broncopneumonia (dez casos - 25%) e abscesso intra-abdominal (seis casos - 9,8%). Houve dois óbitos na série. Foram fatores preditivos de complicações, nessa amostra, o choque, os ferimentos por projetis de arma de fogo e a complexidade da cirurgia hepática.

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O tratamento e a morbimortalidade dos pacientes com traumatismo hepático dependem do mecanismo da lesão e da conduta terapêutica, que inclui acompanhamento clínico, hepatorrafia, omentoplastia e próteses. O presente trabalho avaliou a recuperação hepática em presença de omentoplastia após lesão cortante do fígado de cão. Foram utilizados 15 cães machos, mestiços, com peso variando entre 7kg e 12kg, anestesiados com pentabarbitúrico endovenoso e submetidos a corte longitudinal no lobo esquerdo, medindo 2,5cm de profundidade e 8cm de comprimento. Os animais foram divididos em três grupos (n=5): I- sem sutura (controle); II- sutura hepática apenas; III- sutura hepática com omentoplastia. O fio utilizado foi o categute cromado 4-0. Todos os animais do grupo I morreram no pós-operatório imediato, enquanto os cães dos grupos II e III suportaram bem os 28 dias de acompanhamento. À relaparotomia dos grupos II e III, encontraram-se múltiplas aderências ao fígado, que apresentou aspecto normal. No grupo III, o omento introduzido no ferimento hepático havia sido expulso e estava apenas aderido à cápsula do fígado macroscopicamente normal. À microscopia houve descontinuidade vascular e biliar entre os segmentos proximal e distal à hepatotomia. Os fenômenos cicatriciais foram mais exuberantes no grupo III, no qual se encontraram pequenas áreas do parênquima contendo fragmentos de omento. Concluindo, a omentoplastia facilitou o procedimento de reparo hepático, que, entretanto, não restabeleceu a contigüidade de vasos e ductos biliares.

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Nas últimas décadas, diversas alternativas têm sido propostas para o tratamento do trauma esplênico. O presente estudo procurou comparar o tratamento não-operatório e a cirurgia conservadora na lesão esplênica. Foram analisados, retrospectivamente, os prontuários de 136 portadores de trauma esplênico atendidos na Unidade de Emergência do Hospital das Clínicas da FMRPUSP (1986-1995). Foram utilizados o lnjury Severity Score (1SS) e o Organ lnjury Scaling (OIS) para a definição da gravidade dos casos. Os pacientes foram divididos em dois grupos: grupo A (n=32): conservador não operatório e grupo B (n=104): cirurgia conservadora. As médias de idade, em anos, foram semelhantes (A: 20,31 + 12,43 e B: 25,02 + 14,98; p>0,05). Houve predominância do sexo masculino em ambos os grupos. Os dois grupos diferiram quanto à etiologia (p<0,01). A avaliação das médias do ISS não mostrou diferença significativa (A: 14,21 ± 8,67 e B: 19,44 ± 11,33; p>0,05). Ocorreram complicações em 9,37% e 24,03% dos grupos A e B, respectivamente, mas a diferença não foi significativa (p>0,05). A média de permanência hospitalar foi de 6,68 ± 5,65 e 9,24 ± 9,09 dias, grupos A e B, sem diferença significativa (p>0,05). Concluímos, portanto: o tratamento não-operatório e a cirurgia conservadora do trauma esplênico são condutas equivalentes, sendo opções terapêuticas válidas nas lesões esplênicas de menor gravidade.

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É apresentada uma conduta cirúrgica para o descolamento do duodeno nas ressecções gastroduodenais por úlcera terebrante na cabeça do pâncreas. Constituem os fundamentos dessa tática a mobilização retrógrada adequada da segunda porção do duodeno por meio da manobra de Kocher, a secção oblíqua do duodeno na altura da borda distal do nicho ulceroso e a introdução, pelo cirurgião, do seu dedo indicador na luz da víscera para palpar a papila duodenal maior. Essa medida permite encontrar o plano de clivagem para separar a parede duodenal da cabeça do pâncreas e afastar o risco de lesão das vias biliares e pancreáticas. O duodeno, assim preparado, possibilita sua utilização para eventual anastomose gastroduodenal ou sua exclusão quando se deseja proceder a gastrojejunostomia.

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O objetivo é apresentar a padronização da técnica operatória e os resultados obtidos com a utilização do acesso videolaparoscópico na reconstituição do trânsito intestinal em pacientes previamente submetidos à operação de Hartmann por causas diversas. Foram analisados prospectivamente 32 pacientes, no período de dezembro de 1991 a junho de 1997, com distribuição semelhante com relação ao sexo e com idade média de 42,4 anos. Todos os pacientes foram submetidos ao mesmo preparo pré-operatório e à mesma técnica cirúrgica. Ocorreram três (9,3%) complicações transoperatórias. Uma (3,1 %) anastomose mecânica incompleta, necessitando de endossutura manual, uma (3,1 %) laceração do reto com o grampeador mecânico e uma (3,1 %) lesão da artéria epigástrica direita. Ocorreram ainda três (9,3%) conversões, sendo uma (3,1 %) devido à laceração do reto com o grampeador mecânico, outra (3.1 %) pela invasão tumoral na pelve e outra (3,1 %) pela presença de excessivas aderências intraperitoneais. O tempo operatório variou de 30 a 240 minutos, na média de 126,2 minutos (2,1 horas). A evolução clínica pós-operatória foi satisfatória. Nove (31,0%) pacientes não referiram dor, enquanto 13 (44,8%) a referiram em pequena intensidade, e apenas sete (24,0%) queixaram-se de dor com maior intensidade. A dieta líquida via oral foi instituída no período médio de 1,6 dias, e a primeira evacuação ocorreu na média de 3,2 dias de pós-operatório. O período médio de hospitalização foi de 4,7 dias. Ocorreram complicações pós-operatórias em oito (27,5%) pacientes. Duas (6,8%) infecções da ferida do estoma, dois pacientes (6,8%) com dor no ombro direito, uma (3,4%) deiscência de anastomose, um (3,4%) caso de peritonite por provável contaminação do material cirúrgico, uma coleção líquida pélvica e uma hérnia incisional. Em conclusão, a reconstituição do trânsito intestinal por videolaparoscopia apresentou-se segura e eficaz, podendo constituir-se no método cirúrgico de escolha, pois foi utilizada com sucesso em 90,6% dos pacientes.

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Este trabalho procurou avaliar fatores preditivos de infecção no trauma de cólon e sua validade epidemiológica. Durante 24 meses, 160 pacientes com trauma de cólon foram estudados prospectivamente em um centro de trauma, onde foram analisados possíveis fatores de risco para complicações infecciosas como a idade, o mecanismo de trauma, a topografia da lesão, o Colon Organ Injury Scale (CIS), o Abdominal Trauma Index (ATI), a presença de choque, a técnica cirúrgica empregada, o grau de contaminação e o intervalo de tempo entre o trauma e a cirurgia. Como complicações infecciosas foram consideradas: infecção da ferida cirúrgica, abscesso intra-abdominal, abscesso retroperitoneal, peritonite e deiscência de sutura colônica. A análise estatística dos dados foi feita por Regressão Logística Múltipla. No grupo estudado, 152 pacientes eram do sexo masculino, a idade média foi de 27,8 ± 12 anos, 104 ferimentos foram produzidos por arma de fogo, 38 por arma branca e 18 foram contusos, sendo de 18 ± 9 o ATI médio. A análise dos fatores de risco para infecção mostrou que o grau de contaminação fecal, o escore CIS, o tempo decorrido entre o trauma e a cirurgia e a faixa etária correlacionaram-se com complicações infecciosas neste estudo. Com base nesses resultados foi traçado um perfil do paciente de risco para infecção no grupo estudado: homem, mais de 35 anos, com trauma abdominal penetrante, com Cis > 3 e contaminação fecal moderada ou grande, submetido à cirurgia após mais de três horas do trauma.

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Foi feito um estudo prospectivo e casualizado de 35 pacientes portadores de colostomias devido a lesões traumáticas do reto admitidos no Hospital Jõao XXIIII no período de novembro de 1994 a junho de 1997. O objetivo foi avaliar os resultados do fechamento precoce das colostomias nestes pacientes. Após o atendimento inicial, os pacientes foram sorteados de acordo com o número do registro de admissão em dois grupos: os do grupo 1 (N = 14) foram submetidos ao fechamento precoce da colostomia programado para o 10º dia pós-operatório do tratamento da(s) lesão(ões) e os do grupo 2 (N = 21) submetidos ao fechamento tardio da colostomia, programado para oito semanas após a operação inicial. Nos dois grupos, o restabelecimento do trânsito intestinal somente foi realizado após o fechamento da lesão retal confirmado por um estudo radiológico contrastado. Houve um predomínio de pacientes jovens, do sexo masculino e vítimas de traumatismo penetrante. Todos eram portadores de uma colostomia em alça. A taxa global de complicações após o fechamento das colostomias foi de 25,7%, com a infecção de ferida operatória sendo a complicação mais freqüente (17,1%). No grupo 1, as complicações ocorreram em 35,7% dos casos e, no grupo 2, em 19,1% (p = 0,423). A análise dos resultados permitiu-nos concluir que a taxa de complicações, a duração da operação para o fechamento da colostomia e o tempo total de permanência hospitalar não apresentaram diferenças significantes entre os dois grupos. Os pacientes submetidos ao fechamento precoce (grupo 1) permaneceram apenas 10 dias em média com a colostomia, enquanto nos pacientes do grupo 2 a média de permanência com a colostomia foi de 66,3 dias (p< 0,001 - Teste de Kruskal-Wallis). Baseados nestes resultados, concluímos que os pacientes portadores de colostomias utilizadas para o tratamento de lesões traumáticas do reto e que não apresentem complicações da operação inicial, poderão ser submetidos ao seu fechamento a partir do 10ºDPO da operação inicial.

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As mordeduras representam uma lesão comum geralmente vista nas emergências dos hospitais, correspondendo a cerca de 1% dos atendimentos. Os autores conduziram um estudo para avaliar a conduta de fechamento primário das mordeduras na face dos pacientes atendidos na emergência do Serviço de Cirurgia Plástica do Hospital Regional da Asa Norte (HRAN, Brasília-DF) de janeiro a dezembro de 1999. O estudo compreendeu 42 pacientes, com média de idade de 17 anos (variação de um a 50 anos) e 29 (69,0%) dos pacientes eram homens. As mordeduras caninas foram as mais freqüentes (71,4%), seguidas pelas mordeduras humanas (26,2%). O tempo médio entre a agressão e o atendimento no Serviço de Cirurgia Plástica do HRAN foi de 16 horas. A orelha foi o sítio principal (40,0%), seguido pelo lábio. O tratamento utilizado foi a sutura direta em 28 (66,7%) pacientes, retalhos locais em 12 (28,6%) pacientes e enxerto em dois casos. Não houve infecção nos casos estudados. Os achados sugerem que o fechamento imediato das lesões na face é seguro, até em casos após várias horas da lesão.

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OBJETIVO: Detectar índices de complicações pós-operatórias e de letalidade, identificando fatores de risco (mecanismo de trauma, sítio da lesão cardíaca, local da intervenção cirúrgica, lesões associadas, necessidade de transfusão e escores anatômicos de trauma) em pacientes com traumatismo cardíaco que apresentavam sinais vitais à admissão na sala de operações. MÉTODO: Realizou-se um estudo descritivo e analítico, de cunho retrospectivo, através dos prontuários de 52 pacientes, submetidos à toracotomia para tratamento de lesões cardíacas penetrantes entre julho/91 e março/97 em um centro de trauma no Nordeste do Brasil. RESULTADOS: O instrumento lesivo mais freqüente foi a arma branca em 28 pacientes (53,85%), seguidos pela arma de fogo em 24 (46,15%). A lesão de ventrículo direito isolada ocorreu em 25 casos (48,08%). As medianas dos escores anatômicos de trauma foram: injury severity score (ISS)=26; penetrating trauma index (PTI)=23; penetrating thoracic trauma index (PTTI)=20; e penetrating cardiac trauma index (PCTI)=15. A taxa de complicação pós-operatória foi de 36,54% e a de letalidade de 13,45%. O sangramento pós-operatório, a necessidade de reoperação e o uso de mais de três concentrados de hemácias aumentaram o risco relativo de morte. Os escores anatômicos de trauma não estiveram associados a aumento do risco relativo de letalidade. CONCLUSÕES: A maioria dos pacientes com lesão cardíaca desta série apresentou bons fatores prognósticos, justificando a baixa taxa de mortalidade observada.

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OBJETIVO: o objetivo deste estudo retrospectivo foi analisar os resultados de 25 doentes com linfoma gástrico primário operados com intenção curativa. MÉTODO: os dados foram obtidos pela revisão dos prontuários e contato com os doentes ou familiares. A doença foi estadiada pelo sistema Ann Arbor modificado por Musshoff e Schmidt-Vollmer e a classificação histológica utilizada foi o sistema de Kiel. O esquema de radioterapia utilizado foi o CHOP e a radioterapia aplicada foi de 2000 a 4000 cGy. RESULTADOS: os sintomas e sinais clínicos assemelhavam-se aos da doença péptica ulcerosa ou do carcinoma gástrico Obteve-se o diagnóstico pré-operatório pela biópsia endoscópica em três casos e a exploração cirúrgica foi necessária para o diagnóstico nos restantes. No pré-operatório, sete doentes (30,4%) foram submetidos ao mielograma, que foi normal. Todos os pacientes foram submetidos à ressecção (12 gastrectomias subtotais e 13 gastrectomias totais) com retirada dos linfonodos regionais. Dez doentes (40%) receberam tratamento complementar (quimioterapia e/ou radioterapia). O estadiamento foi significativamente mais avançado nas lesões fundocárdicas e nos mais idosos e a sobrevida média foi de 31,5 meses. CONCLUSÕES: nesta série, as variáveis que influenciaram significativamente os índices de sobrevida foram a idade e o estádio avançados, o tamanho da lesão maior que 6,0cm e a realização do tratamento adjuvante pós-operatório (p< 0,05). Estes resultados sugerem que a ressecção completa da lesão com linfonodos adjacentes, acompanhada de tratamento adjuvante, constitui a melhor abordagem do linfoma gástrico primário ressecável.

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OBJETIVO: O objetivo do presente estudo foi avaliar a incidência de empiema pós-drenagem pleural fechada, nos pacientes com lesão isolada do tórax, com e sem uso da antibioticoterapia associada. MÉTODO: Utilizando o modelo estatístico de acompanhamento de coortes, os autores analisaram 167 pacientes acometidos por lesão traumática do tórax. Dois grupos foram selecionados para o estudo. O grupo controle incluiu 104 (62,3%) pacientes sem uso da antibioticoterapia e, no grupo experimental, 63 (37,7%) pacientes receberam a cefalotina sódica no pós-operatório (500mg IV - 6/6h). RESULTADOS: Entre os pacientes estudados, 12 (7,2%) apresentavam trauma fechado; 98 (58,7%), ferimento por arma branca; 41 (24,6%) ferida por projétil de arma de fogo e 16 (9,5%) lesões por outros agentes vulnerantes. Entre os pacientes do grupo controle o tempo médio de permanência hospitalar foi de 5,7±3,2 dias e, no grupo com antibiótico, 5,7±2,9 dias. Os resultados mostraram que oito (4,7%) pacientes evoluíram com quadro de empiema pleural, sendo sete (6,7%) casos no grupo controle e apenas um (1,5%) no grupo experimental (p=0,26). O hemotórax coagulado foi a complicação não infecciosa mais freqüente, incidindo em 21 (12,5%) pacientes. CONCLUSÃO: No presente estudo, os resultados mostram que o uso da antibioticoterapia não se mostrou eficaz em diminuir a incidência de empiema pleural nos pacientes submetidos à drenagem pleural pós-traumática.

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OBJETIVO: Analisar as lesões abdominais dos politraumatizados com trauma craniencefálico (TCE) grave. MÉTODO: Realizou-se avaliação retrospectiva dos prontuários das vítimas de TCE no período de 1996 a 1997. Foram selecionados para o estudo os com Escala de Coma de Glasgow (ECG) < 8 à admissão. Cinquenta e dois politraumatizados foram incluídos, com média etária de 37 anos, sendo 44 do sexo masculino. Avaliamos os dados demográficos, índices de trauma (RTS, ISS), exames complementares, tratamento e evolução. A análise estatística foi realizada com os testes qui quadrado, t de Student, exato de Fisher e cálculo do odds ratio, considerando-se p < 0,05 como estatisticamente significante. RESULTADOS: A média do RTS foi 5,18 e do ISS foi 27. O mecanismo de trauma mais freqüente foi o atropelamento, em 25 casos. Nenhum destes doentes teve diagnóstico de lesão abdominal apenas pelo exame físico. Quarenta e quatro doentes foram avaliados por lavagem peritoneal diagnóstica e 8 por ultra-sonografia ou tomografia computadorizada abdominal. Oito doentes (15%) apresentaram lesões abdominais, havendo 5 lesões hepáticas, 4 esplênicas e uma em cólon. Realizou-se 17 craniotomias e 8 laparotomias (4 não terapêuticas). As lesões abdominais estiveram relacionadas à pressão arterial sistólica menor que 90mmHg (p=0,05) à admissão e à presença de lesões ortopédicas de tratamento operatório (p<0,001). A letalidade foi 71%. CONCLUSÃO: Uma parcela considerável dos traumatizados com TCE grave apresenta lesões abdominais e o exame físico contribui pouco para o seu diagnóstico. Justifica-se a investigação objetiva do abdome com métodos complementares em todos estes casos.

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OBJETIVO: Estudo retrospectivo e comparativo da sobrevida livre de doença, de 31 pacientes com metástase cervical de lesão primária oculta, submetidos a esvaziamento cervical e 637 pacientes submetidos ao mesmo procedimento, para o tratamento de câncer de cavidade oral, orofaringe e hipofaringe, operados no Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Complexo Hospitalar Heliópolis, São Paulo, Brasil, entre 1977 e 1995. MÉTODO: Levando-se em consideração o fator N do TNM (UICC-AJC 1997) para os pacientes com lesões primárias ocultas, e os fatores T e N para os com lesões primárias identificadas, foram confeccionadas as curvas de sobrevida livre de doença pelo método de Kaplan & Meier e comparadas pelo teste de log-rank. RESULTADOS: Comparamos a sobrevida livre de doença (SLD) das lesões de boca (b), orofaringe (o) e hipofaringe (h) com primário oculto (po) através de nove curvas considerando valores de p; variando os parâmetros. CONCLUSÕES: verificadas as diferentes curvas de sobrevida livre, aferiu-se que não houve diferenças significantes na sobrevida livre de doença nas nove curvas planejadas (todos valores de p>0,05), nos pacientes submetidos a esvaziamento cervical por primário oculto ou lesão identificada na boca, orofaringe e hipofaringe.