996 resultados para fosfato de cálcio
Resumo:
Com a finalidade de estudar alguns aspectos do valor nutritivo do capim elefante (Pennisetum purpureum, Schum.) variedade Napier, procurou-se, no presente trabalho, determinar os constituintes químico-bromatológicos e 6 macronutrientes minerais (nitrogênio, fósforo, cálcio, enxofre, potássio e magnésio), assim como estimar a digestibilidade "in vitro" da matéria seca e da celulose. A matéria seca, a proteína bruta, a fibra bruta e a cinza bruta foram determinadas pelos métodos descritos pela A.O.A.C. (1965), e a celulose pelo processo descrito por CRAMPTON e MAYNARD (1938). Dos macronutrientes minerais estudados, o cálcio, o potássio e o magnésio foram determinados por espectrofotometria de absorção atômica, o fósforo pelo processo do vanádio-molibdato de amônio, por digestão nítrico-perclórica, e o enxofre pelo método gravimétrico do bário. A digestibilidade "in vitro" da matéria seca e da celulose foi determinada por um período de 48 horas, utilizando-se fluido ruminal de carneiro, conforme o método descrito por CARVALHO (1967) e as modificações introduzidas por SILVEIRA (1970). Evidenciou-se a influência da maturidade sobre os constituintes químico-bromatológicos, os macronutrientes minerais e a digestibilidade "in vitro" do capim Napier. Os teores de materia seca, de fibra bruta e de celulose se elevaram e os teores de proteína bruta e cinza bruta decresceram com a maturidade da planta. Os teores de nitrogênio, fósforo, enxofre e potássio declinaram, os teores de magnésio mostraram tendência a se elevar e os teores de cálcio apresentaram constante variação com o avançar da idade da forrageira. A digestibilidade "in vitro" da matéria seca e da celulose foi influenciada negativamente pela maturidade da planta. Foram estabelecidas correlações entre os constituintes químico-bromatológicos e a digestibilidade "in vitro" e entre esta e os macronutrientes minerais.
Resumo:
Estudou-se o comportamento das soluções tampão SMP, Woodruff original, Woodruff (1+1), (1+2) e (1+3), acetato de cálcio 1,00 N - 0,50 N e 0,25 N, frente a quantidades variáveis de ácidos clorídrico, acético, cítrico e salicílico. Foram calculados os valores da capacidade ou índice tampão de todas as soluções e as equações de regressão relativas às variações do pH das soluções em função da quantidade de ácido clorídrico adicionada. No caso da solução SMP, foram estabelecidas, também, as equações de regressão para os ácidos, acético, cítrico e salicílico.
Resumo:
Foram estudadas as soluções tampão SMP original, SMP (1 + 1), Woodruf (1 + 2), acetato de cálcio 0,50 N - 0,25 N e 0,125 N para avaliar a exigência de calcário de diversas amostras de solos. As amostras de solos foram submetidas à incubação com quantidades variáveis de carbonato de cálcio. Os dados obtidos permitiram estabelecer as curvas de neutralização e daí calcular a quantidade de carbonato de cálcio necessária para elevar o pH de cada solo a 6,40. Colocando-se as amostras de solos em contato com as diversas soluções tampão, o pH das soluções mudou de valor. Relacionando o valor do pH das soluções tampão, após o contato com as amostras de solos, com a quantidade de calcário necessária para elevar o pH a 6,40, das mesmas amostras, foram estabelecidas 12 equações de regressão, cujo coeficiente de correlação r apresentou um valor significativo ao nível de 0,1%, em todos os casos.
Resumo:
O presente trabalho relata os estudos desenvolvidos sobre alguns aspectos do método volumétrico de determinação do boro, solúvel em ácido, em fertilizantes. Foram objeto de estudos a influência dos ions amônio e fosfato e suas consequentes eliminações, a possibilidade da redução da massa de manitol necessária para a titulação, face a mudança do pH do ponto final e a precisão e a exatidão do método. Os resultados permitiram estabelecer que 6,0 g de manitol são suficientes para a referida determinação pelo método proposto. A influência do íon amônio é evitada pela fervura da solução alcalina por 30 minutos e o ânion sulfato influe na precipitação do fosfato com Pb2+, sendo por isso, necessário 1 ml da solução de Pb (nO3)2 a 10% para cada 1% de P2O5 da amostra para a completa precipitação do fosfato. O método proposto é dotado de adequada precisão e exatidão.
Resumo:
O presente trabalho descreve os estudos efetuados sobre alguns aspectos dos métodos espectrofotométricos de absorção atômica, empregados na determinação do zinco e cobre em fertilizantes. Assim, foram objeto de estudos o efeito da acidez da solução da amostra, a influênca dos ânions fosfato, sulfato e nitrato, em função da acidez da solução da amostra, a durabilidade das soluções padrão e a precisão e a exatidão dos métodos. Os resultados permitiram concluir que a absorbância das soluções padrão de zinco e cobre não é afetada pela concentração de HC1, podendo esta variar de 0,1 N a 0,5 N e que os referidos métodos não sofrem a influência dos ânions fosfato, sulfato e nitrato, em qualquer concentração de HC1 dentro do intervalo entre 0,1 N e 0,5 N. Finalmente, pode-se verificar que os métodos estudados são suficientemente precisos e exatos para a determinação do zinco e cobre em fertilizantes.
Resumo:
Ê descrito um ensaio de incubação com a finalidade de estudar os efeitos da adição de CaCO3 sobre o pH e Al³+ e H+ trocáveis de 4 terras, servindo-se do método do Al³+ trocàvel para a determinação das doses de CaCO3. De um modo geral, se encontrou uma forte elevação nos índices pH das terras e redução nos teores de Al³+ e de H+ trocáveis das mesmas, à medida em que se aumentavam as quantidades de CaCO3 empregadas. A dose 1 de CaCO3, que correspondia à quantidade de cálcio estequiometricamente igual à de Al³+ trocável presente em cada terra, foi suficiente para elevar o pH de todas elas ao redor de 5,7. O teor de Al³+ trocável, contudo, em uma delas permaneceu acima do nível considerado não tóxico às plantas.
Resumo:
Estacas de amoreira (Morus alba L.) das variedades Formosa, Calabreza e Fernão Dias foram cultivadas em silica e irrigadas com solução nutritiva completa e submetida a tratamentos omitindo-se um macronutrientes por vez. Num tratamento suplementar omitiu-se o boro. As plantas exibiram sintomas de carência, que foram descritos, na seguinte ordem de aparecimento: nitrogênio, magnésio, cálcio, fósforo, potássio e boro. Não foi obtida a sintomatologia da carência de enxofre. As deficiências foram confirmadas através da análise química das folhas e dos ramos de plantas sadias e deficientes.
Resumo:
Com a finalidade de aquilatar a absorção de nitrogênio (N), fósforo (P), potássio (K), cálcio (Ca), magnésio (Mg), enxofre (S), boro (B), Cobre (Cu), ferro Fe), manganês (Mn) e zinco (Zn), sementes das variedades de maracujá, Passiflora edulis, Sims e Passiflora edulis f. flavicarpa, Deneger, "amarelo" e "roxo" foram postas a germinar. Quando as plantas atingirem 75 dias de idade foram transplantadas para um regossol, série Sertãozinho. Todas as plantas foram convenientemente adubadas e receberam os tratos culturais necessários. Certo número de plantas de ambas variedades foram coletadas a partir dos 75 dias até aos 370 dias com intervalos de 30 dias e analisadas para os elementos citados. Observou-se que até aos 190 dias, as plantas crescem pouco, intensificando o crescimento após esta idade. A extração dos nutrientes acentuou-se após aos 250 dias, com ênfase para nitrogênio, potássio e cálcio. São apresentados as concentrações dos macronutrientes em porcentagem e dos micronutrientes em ppm, na raiz, caule, folha e fruto de ambas as variedades, em função de seu crescimento. As quantidades máximas retiradas pelas variedades "amarelo" e "roxo" para uma população de 1.500 pés por hectare foram: N-205 kg; P-18 kg; K-184 kg; Ca-173 kg; Mg-16 kg; S-25 kg; B-295 g; Cu-198 g; Fe-779 g; Mn-2.810 g; Zn-316 g.
Resumo:
Uma série de experimentos com raízes destacadas e plantas inteiras de cevada (em solução nutritiva ou solo) deu apoio à conclusão de que a deficiência de zinco induzida pelo fosfato pode ser explicada pela operação de vários processos: inibição não competitiva de absorção do zinco; precipitação de fosfato de zinco na superfície das raízes; redução na translocação para a parte aérea; efeito de diluição resultante de alta velocidade de crescimento causada pelo fósforo no meio.
Resumo:
Neste trabalho foi estudada a composição de 14 variedades de feijão de mesa comumente encontrados em nosso mercado. Os teores médios encontrados foram: umidade 11,6%, proteína, 21,5%, lipídeos 1,3%, polissacarídeos 45,2% açúcares solúveis 4,7%, cinzas 3,9%. Os aminoácidos livres também identificados e dosados variaram de 610 a 1442 mg/100 g. O conteúdo médio dos macronutrientes minerais, em percentagem foram: fósforo 0,17, potássio 1,88, cálcio 0,23, magnésio 0,24 e enxofre 2,23. Os valores médios encontrados para os micronutrientes, em ppm foram: boro 24,3, zinco 47,9, cobre 17,4, molibdênio 0,11, ferro 330,8 e manganês 17,6. Houve grande variação no teor de boro (14,2 a 73,8 ppm), molibdênio (0,02 a 0,32 ppm) e ferro (167,9 a 598,6 ppm) tendo-se mantido os demais, entre limites mais estreitos. Pelos resultados encontrados o feijão foi considerado uma boa fonte de carbohidratos e minerais (macro e micronutrientes) e uma fonte relativamente boa de proteina.
Resumo:
Como os peixes vem sendo indicados como alimentos com um certo grau de excelência quanto à composição protéica, mineral e vitamínica, os autores pretenderam com o presente trabalho, verificar parte do valor nutritivo, do mandi, analisando: proteína, lípides, cinza, cálcio, fósforo total, fósforo inorgânico, ferro e vitamina A. Com a finalidade ainda de comparar os resultados obtidos para peixes "in natura" com as conservas, procedeu-se às determinações também de umidade, pH e cloreto de sódio. Cada 100 g dessa espécie de peixe pode suplementar cerca de 28% das necessidades calóricas diárias, 12% de fósforo, 69% de ferro e 22% de vitamina A.
Resumo:
No presente trabalho foram determinadas as solubilidades dos fosfatos naturais mais comumente usados no Brasil, em solição de ácido fórmico a 2%, sob diversos graus de finura e diversas relações entre a massa de material e o volume do extrator. Os resultados, comparados com a solubilidade dos mesmos materiais em solução de ácido cítrico a 2% e nas mesmas condições, permitiram as seguintes conclusões: a) a variação da solubilidade, em ordem decrescente, entre os materiais estudados foi a seguinte nos dois extratores: farinha de ossos degelatinados, hiperfosfato (fosfato da África), fosfato da Flórida, fosfato de Olinda, fosfato de Araxá e fosfato Alvorada; b) a solubilidade do hiperfosfato em solução de ácido fórmico a 2% é acentuadamente superior a sua solubilidade em solução de ácido cítrico a 2%; c) o fosfato de Araxá tem solubilidade semelhante nos referidos extratores; d) o fosfato da Flórida é um pouco menos solúvel em solução do ácido fórmico a 2% do que em solução de ácido cítrico a 2% até a relação 1/300, invertendo-se a situação em menores relações; e) as solubilidades do fosfato de Olinda e do fosfato Alvorada são ligeiramente maiores em solução de ácido cítrico a 2% do que em solução de ácido fórmico a 2%; f) a solução de ácido fórmico a 2% é mais eficiente na solubilização da farinha de ossos degelatinados do que a solução de ácido cítrico a 2%.
Resumo:
Com o objetivo de se estudar o comportamento varietal e do solo na concentração de macronutrientes nas folhas de cana-de--açúcar e, ao mesmo tempo, executar o levantamento do estado nutricional das variedades através da análise foliar, instalaram-se ensaios em quatro Grandes Grupos de Solos cultivando 16 plantadas sob idênticas condições de clima, adubação, tratos culturais, idade, estado de sanidade e procedência de mudas. O delineamento estatístico foi o de blocos ao acaso com 16 tratamentos (variedades) e 4 repetições. Realizou-se a amostragem foliar aos 4 meses de idade, tomando-se os 20 cm centrais da folha +3 (20 por parcela), desprezando-se a nervura principal. Determinaram-se os macronutrientes (nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio e enxofre) os quais foram expressos em percentagem de matéria seca. Os ensaios foram colhidos aos 18 meses de idade, sendo que para cada um deles determinou-se as produtividades em toneladas por pol/ha.
Resumo:
No presente trabalho, foram analisados os macronutrientes: nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio e magnésio e os micronutrientes: cobre, ferro, zinco e manganês em folhas das espécies Araribá rosa (Centrolobium robustum), Guarantã (Esenbeckia leiocarpa), Ipê roxo (Tabebum heptaphylla), Genipapo (Genipa americana) e Joazeiro (Zizyphus joazeiro). Nas condições do presente trabalho, os resultados encontrados permitem afirmar que: a) foram variáveis as concentrações dos macro e micronutrientes entre as espécies estudadas; b) as concentrações de macro e micronutrientes nas folhas variaram entre as posições no ramo em função das espécies.
Resumo:
Dois experimentos foram conduzidas, em condições de casa-de--vegetação com o objetivo de caracterizar diferenças entre cultivares de tomateiro (Lycopersvcum esculentum Mill) com relação à tolerância ao alumínio e ao manganês. No primeiro experimento foram cultivados em Latossol Roxo (solo ácido, com níveis elevados de alumínio e manganês), seis cultivares de tomateiro: "Santa Cruz Kada", "Angela IAC 3946", "Vital", "Roma VF", "Pavebo 220" e "Ronita N", os três primeiros de crescimento indeterminado e os restantes de crescimento determinado. No segundo experimento, os cultivares Santa Cruz Kada e Ronita N que apresentaram um contraste de desenvolvimento no solo ácido, foram cultivados em solução nutritiva de HOAGLAND & ARNON, modificada para níveis de manganês (0,5 ; 1,5 e 3,0 ppm) e com adição de níveis de alumínio (0,0; 10,0 e 20,00 ppm). Os resultados obtidos permitiram indicar o cultivar Santa Cruz Kada como mais tolerante ao alumínio que o cultuar Ronita N. A maior sensibilidade ao alumínio do cultivar Ronita N foi associada com uma maior exigência em cálcio e fósforo, com uma maior absorção de alumínio e também com efeito depressivo do alumínio na absorção dos nutrientes mencionados, em relação ao cultivar Santa Cruz Kada. A tolerância do cultivar Santa Cruz Kada ao alumínio apesar de ser maior que a do Ronita N pode ser considerada de grau relativamente baixo, podendo-se esperar ainda, boas respostas dessas plantas à calagem nos cultivares em solos ácidos. O comportamento dos cultivares frente aos níveis de manganês em solução nutritiva foi semelhante, não sendo observado qualquer efeito prejudicial do elemento nos níveis empregados.