1000 resultados para farinha de casca de ostras


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Muitas espécies de Passiflora apresentam comportamento florífero diferente durante o ano e, consequentemente, com variações nas produções e períodos de colheitas, como observado para o maracujazeiro-amarelo (Passiflora edulis sims). Estudo com espécies silvestre constitui-se numa importante alternativa para usos de novos genótipos no melhoramento das espécies cultivadas comercialmente, em especial, a Passiflora setacea, devido ao grande potencial de mercado; contudo, essa espécie é pouco estudada, principalmente em relação à propagação, germinação, floração e condições de armazenamento. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o florescimento e a frutificação do maracujazeiro silvestre Passiflora setacea cultivado em Jaboticabal-SP. A floração e a frutificação foram avaliadas pelo percentual de frutificação através da polinização natural e artificial das flores, realizado no período de agosto a outubro. As características físicas dos frutos foram avaliadas através dos seguintes parâmetros: a) massa do fruto (g); b) diâmetro longitudinal do fruto (cm); c) diâmetro transversal do fruto (cm); d) espessura da casca (cm); e) rendimento de polpa (%). A característica química foi determinada por meio do teor de sólidos solúveis (SS). Verificou-se que a Passiflora setacea apresentou precocidade de floração em relação ao maracujazeiro-amarelo, com florescimento durante o ano todo, nas condições de Jaboticabal-SP. Observou-se que essa espécie possui bom nível de tolerância às doenças foliares, resistência à morte precoce e apresenta diferentes níveis de compatibilidade entre as plantas, possibilitando a essas características serem utilizadas em programas de melhoramento genético. Constatou-se ainda que as características físicas encontradas nos frutos atendem às exigências da indústria.

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Este trabalho objetivou avaliar a qualidade pós-colheita da cajarana em diferentes estádios de maturação, durante armazenamento refrigerado. Os frutos foram coletados no município de Mossoró/RN, em quatro estádios de maturação (I: frutos verdes, com algumas protuberâncias; II: frutos com 75% da casca verde; III: frutos com 50% da casca verde; IV: frutos com 25% de casca verde) e transportados para o Laboratório de Pós-Colheita da UFERSA, onde foram selecionados quanto à uniformidade de maturação, lavados e colocados em bandeja plástica para o transporte até a câmara fria regulada com temperatura de 10 ± 2 ºC e UR 90 ± 5%, onde permaneceram por sete e 14 dias. Os frutos foram avaliados quanto à perda de massa, teor de sólidos solúveis, acidez titulável e vitamina C. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4x2. Para a comparação entre temperaturas, utilizou-se o teste de Tukey, ao nível de 5% de probabilidade, e para os períodos de armazenamento utilizaram-se os modelos de ajustamentos da regressão simples. Verificou-se que as características dos frutos foram conservadas, independentemente do estádio de maturação, até sete dias de armazenamento refrigerado. Aos 14 dias de armazenamento, os frutos colhidos no estádio II de maturação, mantiveram boa qualidade, enquanto os frutos no estádio de maturação I não desenvolveram as características típicas do fruto maduro e aqueles colhidos no estádio III e IV manifestaram sintomas de senescência.

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Foram avaliados os efeitos da imersão em soluções com diferentes concentrações de ácido clorídrico (HCl) sobre a redução do escurecimento do pericarpo e a conservação pós-colheita de lichia. Lichias 'Bengal' foram colhidas com o pericarpo completamente vermelho e imersas por dois minutos em 0 (controle); 0,25; 0,5; 1,0 e 2,0 M de HCl. Após os tratamentos, os frutos foram acondicionados em bandejas de poliestireno expandido e recobertos com filme de policloreto de vinila (PVC). Os frutos foram armazenados em câmara fria a 10,0 ± 0,9°C e 90 ± 5% de UR e avaliados de 4 em 4 dias. Após 24 dias de armazenamento, os frutos de todos os tratamentos apresentaram perda de massa fresca em torno de 4,5%. Até o 16º dia de armazenamento, os frutos tratados com HCl 2,0 M não apresentaram alteração significativa na coloração do pericarpo (ΔE, h e L*) em relação ao dia da colheita. Visualmente, esses frutos permaneceram sem alterações perceptíveis na coloração, até os 24 dias de armazenamento refrigerado. Naqueles não tratados (controle) e nos tratados com HCl a 0,25M e 0,5 M, o escurecimento do pericarpo iniciou-se no 4º dia de armazenamento refrigerado.

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Foram avaliadas as relações entre os componentes físicos e químicos do maracujá-doce cultivado em Viçosa-MG. Cem frutos foram colhidos no estágio final do amadurecimento, com pericarpo com forte coloração amarelo-palha. Os frutos foram analisados quanto às características físicas e químicas, e os dados foram submetidos à análise de correlação de Pearson. Houve grande variação entre os valores de cada característica, sobremaneira para massa da matéria fresca e volume dos frutos, e massa da matéria fresca do pericarpo, que apresentaram médias de 194,53 ± 42,19 g, 253,85 ± 49,73 cm³ e 143,30 ± 40,50 g, respectivamente. O número de sementes variou de 110 a 379 por fruto. Verificaram-se correlações significativas entre a maioria das características avaliadas. O diâmetro apresentou correlação positiva com a massa da matéria fresca da polpa e negativa com o percentual de polpa, indicando que frutos maiores têm, proporcionalmente, menos polpa que os menores. A massa da matéria seca das sementes correlacionou-se positivamente com a massa da matéria fresca da polpa (0,6248**) e com a porcentagem de polpa (0,4375**). Semelhantemente, o número de sementes também apresentou correlação positiva com a massa da matéria fresca da polpa (0,5119**) e com a porcentagem de polpa (0,3957**), indicando que frutos com mais sementes apresentam maior rendimento de polpa. Contudo, houve correlação negativa entre número de sementes e teor de sólidos solúveis (-0,2161*), sugerindo a diluição do suco devido ao maior número de sementes e ao aumento da proporção de polpa. Também houve correlação negativa entre a espessura e a massa da matéria fresca do pericarpo e a porcentagem de polpa, indicando que a casca mais espessa reduz o diâmetro da cavidade interna do fruto, onde se acumula a polpa comestível.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a conservação pós-colheita de manga 'Tommy Atkins' orgânica destinada à exportação, colhida com Boas Práticas Agrícolas (CBP) e sem Boas Práticas Agrícolas (SBP), sob recobrimentos bio-orgânicos. Manga colhida na maturidade comercial foi recoberta com extrato de erva-doce a 1,5% (CBP+ED, SBP+ED), com extrato de erva-doce adicionada à fécula de mandioca a 3,0% (CBP+ED+F, SBP+ED+F) e Controle (sem recobrimento, CBP e SBP), armazenada a 10±0,5 ºC e 85±2% UR. O uso de BPA manteve a qualidade. O recobrimento com ED comprometeu a aparência da manga pela incidência de manchas na casca; recobrimento associando F + ED manteve a qualidade e retardou o amadurecimento.

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A demanda por frutos orgânicos cresce a cada ano em todo o mundo, e a bananicultura pode apresentar crescimento nesse setor, tanto no mercado interno quanto no externo. No entanto, há falta de informações que justifiquem a produção de frutos orgânicos e que atestem as vantagens e desvantagens dos dois sistemas de cultivo. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar bananas provenientes de sistema de cultivo convencional e orgânico quanto aos seus aspectos físicos e químicos. Utilizaram-se as cultivares Caipira (AAA), Maravilha (AAAB), Pacovan Ken (AAAB), Prata-Anã (AAB), Thap Maeo (AAB) e Tropical (AAAB). No cultivo orgânico, foi utilizada cobertura verde (Canavalia ensiformis e Arachis pintoi) e fertilização com composto orgânico, fosfato natural, torta de mamona e cinzas de madeira. No cultivo convencional, não se utilizou cobertura verde, procedendo-se apenas a fertilização química com ureia (100 kg ha-1), superfosfato simples (280 kg ha-1) e cloreto de potássio (540 kg ha-1). Foram avaliados os atributos físicos: peso de frutos com e sem casca, diâmetro e comprimento do fruto, peso da penca, número de frutos por penca e espessura da casca; e os atributos químicos: sólidos solúveis, acidez titulável, ratio, pH, umidade e os teores de açúcares solúveis (redutores, não redutores e totais). O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado, com 3 repetições, e os dados submetidos à análise de variância e teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Pode-se afirmar que o manejo convencional ou orgânico não alterou as características físico-químicas das bananas, com exceção para os teores de umidade e de açúcares não redutores, sólidos solúveis, comprimento e diâmetro do fruto para algumas cultivares.

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A caracterização tem sido efetuada em Coleções de Germoplasma, gerando informações sobre a descrição e a classificação do material conservado, para subsidiar programas de melhoramento genético, por identificar indivíduos desejáveis e quantificar a diversidade disponível. Neste trabalho, objetivou-se caracterizar e quantificar a divergência genética de acessos de Passiflora edulis e P. cincinnata com base em características físicas e químicas de fruto. O material genético utilizado constou de seis acessos provenientes do Banco de Germoplasma da Universidade Estadual Paulista, Câmpus de Jaboticabal-SP. Os frutos foram avaliados com relação às características físicas: peso, tamanho e diâmetro do fruto, espessura da casca, número de sementes e rendimento de suco; e químicas: teor de sólidos solúveis e acidez total titulável. Os seis acessos diferiram com relação a todos os caracteres avaliados, indicando a presença de variabilidade genética e, consequentemente, a possibilidade de obtenção de ganhos genéticos com a seleção de genótipos superiores. A divergência genética entre os acessos foi analisada pelo método de agrupamento de Tocher, com o emprego da distância de Mahalanobis, como medida de dissimilaridade, formando-se dois grupos. As estimativas das correlações genéticas positivas mais elevadas, associadas ao rendimento de suco, foram com número de sementes/fruto, diâmetro do fruto, comprimento do fruto e peso do fruto. O método de Singh, utilizado para estimar a contribuição relativa de cada caráter na expressão da divergência genética entre os seis acessos, mostrou que o tamanho do fruto e o rendimento de suco foram as características que mais contribuíram, e que acidez total titulável apresentou menor contribuição.

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Estudos anteriores demonstraram resistência ou imunidade ao nematoide Meloidogyne enterolobii em araçazeiros (Psidium cattleyanum Sabine), mas não foi encontrada essa resistência em goiabeiras. O objetivo deste trabalho foi avaliar a subenxertia entre a goiabeira 'Paluma' e araçazeiros, como um meio de obter goiabeiras resistentes ao nematoide. Oitenta plântulas da goiabeira 'Paluma', produzidas por estaquia, foram conduzidas em vasos de 5 litros (uma por vaso) até que atingissem 8 mm à altura de 10 cm do colo para serem subenxertadas. Os subenxertos (acessos dos araçazeiros 115; 116; 117 e goiabeira) foram produzidos por mudas seminíferas. Ao lado de cada muda de goiabeira 'Paluma' (copa), foram transplantadas duas mudas seminíferas de araçazeiros ou de goiabeiras. A subenxertia foi feita por um corte em bisel e introdução do subenxerto de uma das plantas laterais sob a casca da goiabeira 'Paluma'. A outra planta lateral foi despontada na mesma época e utilizada como uma testemunha. Foram efetuadas avaliações a cada 20 dias quanto ao crescimento em diâmetro do caule (da copa, do subenxerto e da testemunha). O pegamento na subenxertia da goiabeira 'Paluma' com os araçazeiros foi inferior ao pegamento observado quando o subenxerto utilizado foi a própria goiabeira. Após o pegamento, em muitos casos, a conexão vascular não foi estabelecida com sucesso e não houve estabelecimento de conexões vasculares funcionais entre alguns subenxertos produzidos com araçazeiros ou com a própria goiabeira, o que foi comprovado pela baixa sobrevivência da copa após o corte de seu sistema radicular. A subenxertia deve ser mais bem investigada para a introdução de um porta-enxerto à goiabeira.

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O presente trabalho teve por objetivo avaliar o efeito da atmosfera modificada (AM) pelo uso de embalagem plástica de polietileno de baixa densidade (PEBD), do vácuo e da adsorção de etileno, visando à manutenção da qualidade das bananas 'Prata-Anã' produzidas em Roraima. As análises foram realizadas em intervalos de 5 dias após a colheita, até 35 dias de armazenamento refrigerado (AR). Verificou-se que os frutos submetidos a embalagem de PEBD apresentaram as menores perdas de massa fresca quando comparados aos demais. Da mesma forma, os frutos embalados na presença do adsorvedor de etileno obtiveram a melhor manutenção na coloração da casca, atraso temporal, do pico climatérico, assim como o retardamento na degradação do amido, os menores incrementos de sólidos solúveis e acidez titulável, as menores concentrações de etileno nos interiores das embalagens e atraso temporal e a diminuição da atividade enzimática. Isso, possivelmente, proporcionou os maiores teores de pectina total e solúvel ao final do período experimental. A combinação do uso da embalagem de PEBD com o sachê de permanganato de potássio (KMnO4) resultou no retardamento do processo de maturação dos frutos de banana 'Prata-Anã', quando armazenada a 12 ºC. Pode-se atribuir esse efeito benéfico à presença do sachê na adsorção de etileno e, consequentemente, na ação do etileno no amadurecimento dos frutos, retardando a senescência das bananas 'Prata-Anã'.

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O trabalho teve como objetivo a caracterização pós-colheita de bananas cv BRS Platina (PA42-44), que é um híbrido tetraploide (AAAB) desenvolvido pela Embrapa. As mesmas foram produzidas no norte de Minas Gerais, com redução das lâminas (L) de água utilizadas na irrigação,a partir dos cinco meses após o plantio. Foram sete os tratamentos avaliados, com combinações de redução da lâmina (55%, 70% e 85%) nas fases II e III de desenvolvimento da planta (5 a 7 meses, e 7 a 12 meses após o plantio), caracterizados quanto a: teor de sólidos solúveis totais (sst), despencamento, firmeza da polpa, comprimento e diâmetro do fruto, relação polpa/casca e coloração da casca, definida pelos parâmetros L*, C* e ºh, avaliados quando os frutos estavam totalmente amarelos. O teor de sólidos solúveis totais foi maior nos frutos do tratamento T3, onde houve redução da lâmina de irrigação na fase II (floração) para 70% da ETc. A maior relação polpa/casca foi obtida quando a ETc foi reduzida em 25% na fase III, resistência ao despencamento. Os frutos mais firmes foram produzidos quando a ETc na fase II foi reduzida em 45%; já o menor despencamento foi obtido quando esta redução foi de 45% e 30% na fase II, e de 30% na fase III. Os maiores (comprimento e diâmetro) e mais pesados frutos foram produzidos na ausência de déficit hídrico durante todo o ciclo da cultura.

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O objetivo, neste trabalho, foi avaliar o uso da climatização para a uniformização de bananas 'Prata-Anã' produzidas em Boa Vista-RR. Após colhidos, os frutos foram selecionados no formato de buquês, sanitizados, climatizados por abafamento com lona plástica ou por imersão em solução de Ethrel®, embalados com filme de polietileno de baixa densidade e armazenados por quatro períodos de tempo (0; 10;20 e 30 dias) a 12 ± 1 ºC e 93 ± 2% de UR. Após cada período de armazenamento refrigerado (AR) os frutos foram submetidos ao armazenamento em condições ambiente (22 ± 1 ºC e 75 ± 3% UR), retirados das embalagens plásticas e sendo analisados após 1; 2; 3 e 4 dias. As seguintes análises foram realizadas: perda de massa fresca, coloração da casca, produção de etileno e CO2, atividade das enzimas pectinametilesterase e poligalacturonase, acidez titulável (AT), pectina total e solúvel, amido e sólidos solúveis (SS). Não houve diferenças significativas entre os métodos de climatização, porém verificou-se que, quanto maior o período de AR e de condicionamento, menor foi o período de conservação das bananas 'Prata-Anã'. Ficou evidenciado, também, que a climatização, independentemente do método utilizado, deve ser realizada em até 20 dias após a colheita, nas condições de AR aqui testadas. Nessas condições, foi possível manter a qualidade sensorial das bananas por até 3 dias após a retirada dos frutos do armazenamento refrigerado.

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O objetivo foi avaliar as características físico-químicas dos frutos colhidos em diferentes posições da copa de laranjeiras 'Pera'. A copa foi dividida em três alturas (basal, intermediária e apical), dois lados (lados opostos da copa, voltados para as entrelinhas - leste e oeste) e duas posições (periferia e 30 cm para o interior da copa). A colheita dos frutos ocorreu em 09-07-09. Os frutos da periferia da copa apresentaram maiores valores de massa fresca, diâmetro longitudinal, diâmetro transversal, espessura do flavedo, teor de sólidos solúveis, índice de maturação e coloração da casca mais amarela que os frutos da parte interna da copa. Quanto às concentrações de vitamina C e acidez titulável, os frutos colhidos da periferia da copa foram os que continham menores concentrações. Em relação à altura da copa, observou-se que, nos frutos colhidos na parte apical da copa, a massa fresca e o diâmetro longitudinal foram maiores do que nos colhidos da parte basal. Nos frutos voltados para a face oeste, verificaram-se os maiores teores de sólidos solúveis e índice de maturação.

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A pequena disponibilidade de genótipos melhorados de maracujazeiro-amarelo contribui para a baixa produtividade da cultura no Brasil. Materiais genéticos devem ser desenvolvidos visando ao incremento da produtividade e da qualidade dos frutos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a produção e as características qualitativas dos frutos de 36 híbridos de maracujazeiro-amarelo cultivados no norte do Paraná. As avaliações dos híbridos foram realizadas durante dois ciclos de produção da cultura, de abril a julho de 2007 e de janeiro a julho de 2008, com coletas semanais dos frutos maduros. A produção foi determinada a partir da produção total e do número de frutos por planta. Para as características qualitativas, foram avaliadas: massa, comprimento, diâmetro e relação entre comprimento e diâmetro dos frutos, além de espessura da casca, rendimento de polpa, teor de sólidos solúveis totais (SST), acidez total titulável (ATT) e relação SST/ATT. A produção, em quilos de fruta por planta, situou-se entre 20 e 40 no primeiro ciclo e 54 a 96 no segundo, o que representa uma produtividade de 30 a 53 ton ha-1 para o conjunto das duas safras. Os híbridos '40' e '43'apresentam, respectivamente, maior produção e maior número de frutos no primeiro ciclo de produção Os frutos do híbrido '36' destacaram-se no atendimento das caracteristicas desejáveis de qualidade para o consumo in natura, enquanto os híbridos '43' e '60' apresentaram caracteristicas importantes para a indústria de sucos.

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Este trabalho teve como objetivo avaliar a produtividade e a qualidade de frutos de progênies de maracujazeiro-azedo cultivados no Distrito Federal. Foi conduzido na Fazenda Água Limpa-UnB, utilizando-se de delineamento de blocos casualizados, com 14 tratamentos (progênies), 04 repetições, sendo a parcela útil de oito plantas. As progênies avaliadas foram: Vermelhão Ingaí, EC-RAM, AR01, AR02, mar20#36, mar20#46, AP1, FP01, FB200, RC3, GA2-A1*AG, mar20#03, mar20#23 e mar20#09. As características analisadas em 75 colheitas foram: produtividade (kg/ha), massa média de frutos (g), número de frutos por hectare, coloração da casca e classificação quanto ao tamanho. Houve maior rendimento em Vermelhão Ingaí, EC-RAM e AR01. O Vermelhão Ingaí produziu a maior quantidade de frutos por hectare, estatisticamente superior aos demais. O EC-RAM obteve o maior número de frutos rosa e roxo. Todas as progênies apresentaram maior produção de frutos de cor amarela. O peso médio total variou de 83 g em mar20#36 e 128 g em EC-RAM. A maior produtividade de frutos para fins industriais foi verificado em Vermelhão Ingaí com frutos de primeira e mar20#46 com frutos 1B. Já para consumo in natura foi observado em AR02 com frutos 1A e 2 A e em AR01 com frutos 3 A.

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A lichieira (Litchi chinensis Sonn.) é uma planta da família das Sapindáceas, perfeitamente adaptada às condições climáticas brasileiras e pouco estudada quanto à composição química de seus frutos, sobretudo das frações casca e semente, frequentemente descartadas pela indústria e consumidores. Objetivou-se com este trabalho determinar os constituintes químicos das frações casca, polpa e semente in natura, e da casca e semente submetidas à secagem a 45ºC. Cada fração foi avaliada em sete repetições (de 20 frutos), quanto à massa e à proporção de cada fração em relação ao fruto inteiro, à composição centesimal, ao valor energético total (VET) e aos parâmetros químicos e fisico-químicos: sólidos solúveis, pH e acidez titulável. As frações casca e semente de lichia, juntas, representam cerca de 50% da massa do fruto. A casca e a semente da lichia apresentam elevados VETs e teores de carboidratos. A casca possui os maiores teores de fibra (bruta e alimentar), lipídeos, cinzas e proteínas, e a polpa apresenta maior acidez, menor pH e maiores teores de sólidos solúveis. A secagem aumentou o pH da semente e os teores de sólidos solúveis da casca e semente. As frações de lichia apresentaram elevados potenciais energéticos e nutricionais, podendo ser aproveitadas como fonte alternativa de nutrientes, desde que não apresentem fatores antinutricionais em quantidades prejudiciais ao organismo.