954 resultados para estatuto
Resumo:
Pós-graduação em Letras - IBILCE
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Mediante problematização do movimento histórico de constituição da literatura infantil como campo de conhecimento e a partir da hipótese de que a superação de sua condição de menoridade encontra-se diretament e relacionada com a assunção, por parte dos pesquisadores interessados, de uma atitude interdisciplinar decorrente das inexoráveis relações entre a produção de literatura infantil e a situação de formação (escolar) do leitor previsto, o objetivo destas notas é apresentar uma proposta de leitura crítica dos textos do gênero, como contribuição para o desenvolvimento de pesquisas acadêmicas que visem à construção da identidade específica desse campo de conhecimento e à conquista do reconhecimento da legitimidade de seu estatuto acadêmico-científico. Palavras-chave: Literatura infantil; leitura crítica; configuração textual.
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O enfraquecimento das referências realistas, a diluição das fronteiras entre o real e o imaginário, a imprecisão entre o início e o fim, a supressão da multiplicidadede personagens com o conseqüente deslocamento da focalização para um indivíduo solitário, a ênfase no espaço refletor e o acolhimento de mitos cristalizados pela cultura ocidental são elementos que conferem à história narrada por Clarice Lispector o estatuto de narrativa poética. Palavras-chave: Narrativa poética. Mito. Clarice Lispector. “O búfalo”.
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Este trabalho aborda o discurso documental, trazendo elementos para sua análise. Localiza-se esse tipo de discurso no interior da perspectiva da Análise de Discurso e da História das Idéias Lingüísticas e mostra-se seu lugar nas ciências da linguagem, seu estatuto textual e sua ligação com a história. Depois, são abordadas as instâncias do discurso documental: sua constituição, formulação e circulação. Em seguida, explicita-se como o esse discurso, enquanto prática de arquivo, produz uma memória institucionalizada. Por fim, propõem-se alguns direcionamentos para a análise do discurso de documentação de dicionários produzidos e ou utilizados no Brasil.
Alceste: o heroísmo no sacrifício ou o sacrifício do heroísmo? (uma leitura da Alceste de Eurípedes)
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O presente artigo tem por objetivo tentar levantar alguns problemas do texto Alceste de Eurípides, levado à cena por volta de 438 a.C. em Atenas. No estudo aqui estabelecido, tenta-se primeiramente verificar como se configura o herói no mundo grego (tendo como base os textos de Homero e os textos de Calino e TirtBu, poetas líricos); depois, verifica em que medida é possível considerar uma heroína a figura de Alceste na Alceste de Eurípides, ou seja, verifica como se confere este estatuto à mulher. Também se discute como a noção de sacrifício entra na noção de heroísmo, sobretudo na figuração heróica da mulher.
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A teoria semiótica greimasiana provocou, com a definição de veridicção, um avanço considerável rias teorias que tratam do texto. O presente trabalho fornece algumas reflexões, principalmente no sentido de repensar o problema da referencialidade nos discursos através do estatuto cientifico que a teoria greimasiana propõe no seu procedimento descritivo.
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Examinados na perspectiva da lingüística do texto e sob uma consideração funcionalistada linguagem, certos pronomes e os artigos definidos compõem uma classe que se dintinguepor um comportamento fórico, a partir do qual se pode não apenas definir seu estatuto, comochegar a: a) especificações guiadas pelo tipo de referências: pessoal, demonstrativa e comparativa; b) subespecificação segundo os níveis: sintático, semântico e discursivo-textual. Essas classese subclasses são cruzadas com as classes tradicionalmente estabelecidas e são avaliadas na sua fluidez.
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As duas primeiras seções deste artigo tratam de nomes que ocupam a segunda posição em grupos N1 N2 do português do Brasil. Investigamos um corpus de 224 ocorrências extraídas de amostras de literatura romanesca, jornalística, dramática, técnica e oratória. O objetivo era uma proposta de tratamento lexicográfico para tais nomes num dicionário de usos do português. Tentamos responder a questões sobre a classificação e as funções de N2, com base nas seguintes características: função qualificadora; possibilidade de gradação; coordenação com adjetivos; ausência de função temática; concordância. Utilizando essas propriedades, estabelecemos uma hierarquia para a classificação de N2: os que exibem a maior parte das propriedades acima seriam classificados como adjetivos; os demais mantêm o estatuto de substantivo. Na terceira seção discutimos a análise de 372 nomes do inglês (extraídos de jornais e revistas), de acordo com os mesmos critérios, e concluímos que, embora a maioria dos substantivos adnominais do inglês não possa ser classificada como adjetivo, alguns substantivos qualificadores sofrem a conversão. Os adjetivos não predicativos, porém, nunca mudam de categoria. A comparação entre o inglês e o português, na seção 4, mostra que o comportamento dos nomes não predicativos difere quantitativamente, mas não qualitativamente, nas duas línguas.
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Este trabalho tem como objetivo traçar um retrato em negativo daquilo que se poderia chamar o método de leitura da desconstrução como ponto de partida para se entender o processo de tradução como forma de constituição do sentido. O estatuto ambivalente da desconstrução tem um correspondente na situação teórica da tradução, na medida em que supõe a diferença constitutiva de toda leitura, implicando uma sobrevivência da língua do outro.