999 resultados para caracteres do fruto
Resumo:
1) O caráter presença de espinhos nos frutos da mamoneira é determinado por um par de fatores dominantes SS, sendo a forma recessiva ss, inerme. A interação alélica nao é bem intermediária, havendo uma predominância do fator S. Êste resultado foi anteriormente constatado por HARLAND (7), PEAT (8), DOMINGO (2), GURGEL (4) e FERNANDES (3). 2) A constatação da segregação 1 SS : 2 Ss : 1 ss foi feita após extensivas contagens de espinhos, tanto na forma paternal, como também no Fl, F2 e "back-cross". Por essas contagens foi verificado que existem variedades com números diferentes de espinhos, podendo-se distinguir dois tipos: variedades que têm muitos espinhos, com uma média aproximada de 170 espinhos por fruto e variedades que têm um número médio de espinhos, com uma média aproximada de 113 espinhos por fruto. 3) Embora a segregação dos fatores S e s seja monofatorial, todavia foi constadada por uma análise estatística detalhada, a presença de gens modificadores agindo na geração F2, introduzidos pelos tipos paternais. Assim, o segregante SS no F2, tem mais espinhos do que o pai homozigoto da mesma constituição. 4) Foram encontrados dois novos gens cal e ca2, com interação não alélica do tipo de polimeria complementar duplo-recessiva, dando no F2 uma segregação de 15 com espinhos uniformes : 1 com espinho careca, no "back-cross" uma segregação de 3 com espinhos uniformes : 1 com espinho careca. Estes gens determinaram, nos frutos com espinhos, a formação de zonas sem espinhos, ou como denominamos, "carecas". Estes novos fatores foram encontrados numa única variedade, de n.° 51, conhecida por laciniada, em virtude da for- ma especial de suas fôlhas. Esta variedade é de côr verde, apresenta cera na haste e possui numerosos cachos, porém pequenos. Ê tida como planta ornamental e foi originalmente importada de Erfurt, Alemanha. 5) Mesmo nas variedades inermes foi constatada a presença dos gens Cal e Ca2, para distribuição uniforme de espinhos, embora nas ditas variedades não se possa identificar a sua presença, em virtude do gen s ser epistático recessivo sobre Cal e Ca2. 6) Uma vez que os fatores S e CalCa2 sao independentes, isto é, possivelmente situados em cromosômios diferentes, fazendo-se o cruzamento de variedades com espinho careca x variedades sem espinho, obtem-se o PI com número de espinhos intermediário e distribuição uniforme. No F2 obtém-se a segregação de 45 com espinho uniforme : 3 com espinho careca : 16 sem espinho e no "back-cross" a segregação de 3 com espinho uniforme : 1 com espinho careca : 4 sem espinho.
Resumo:
Resumindo as observações feitas sobre a biologia e a ecologia das espécies Apinagia Accorsii Toledo e Mniopsis Glazioviana Warmg., Podostemonaceae que vivem incrustadas às rochas diabásicas do Salto de Piracicaba, durante os anos de 1943, 1944 e 1945, cheguei às conclusões seguintes: a) Com o início do período de enchente do Salto de Piracicaba, variável de ano para ano, mas que, no geral, começa com as primeiras chuvas de outubro e se prolonga até fins de março, processa-se o desenvolvimento vegetativo das Podostemonaceae, com a formação de estolhos (Fig. 15-B) dotados de gemas produtoras de novos rizomas (Fig. 16-A, C, D, E) e regeneração dos rizomas primitivos (Fig. 15-B), quando em determinadas condições, em Apinagia Accorsii; raízes hemicilindricas com produções faliáceas, dispostas aos pares. (Fig. 19-A,B, C,D,E,F,G,H), provenientes de gemas, em Mniops's Glazioviana, Demais, em ambas as espécies realiza-se ainda a germinação das sementes nos seguintes substratos : placentas, cápsulas e pedicelos de frutos (Figs. 16, 17, 18 e 20), resíduos orgânicos de várias procedências, inclusive os provenientes das próprias Podostemonaceae, que se acumulam em quantidade apreciável entre as plantas e sobre as rochas, etc. A Ap-nagia Accorsii, além desses meios, conta ainda com os resíduos rizomáticos, com os caules e mesmo com a superficies dos rizomas (Fig. 21-H). A massa rizomática constitui excelente meio para a retenção germinação das sementes. b) A deiscência dos frutos dá-se ao contacto do ar seco. As sementes podem fixar-se aos substratos citados, devido à transformação do tegumento externo em mucilagem. c) Dentre os substratos para a germinação das sementes, o mais importante e mesmo decisivo, em determinadas circunstâncias, para a garantia da espécie no habitat, é o fruto. Após a deiscência, algumas sementes podem colar-se às paredes internas da cápsula e aos pedicelos, graças à mucilagem do tegumento externo, ao passo que outras permanecem sôbre a placenta. d) Os "seedlings" não apresentam raiz principal. Todavia, à volta de toda a extremidade do hipocótilo, produz-se enorme quantidade de pêlos radiculares, cuja principal função é servir de órgãos de fixação. A incrustação das plantas ao substrato é feita por meio de pêlos radiculares, ou, mais freqüentemente, por "haptera". Segundo WILLIS (1915), "os "haptera" são órgãos adesivos especiais, provavelmente de natureza radicular, que aparecem como protuberância exógenas da raiz ou do caule e se curvam para a rocha, onde se fixam e se achatam, segregando uma substância viscosa". e) Os "seedlings", que se desenvolvem sobre as cápsulas, pedicelos, etc., encontrando condições ecológicas favoráveis, transformam-se rapidamente em plantas jovens; os novos rizomas já começam a produzir caules e em tudo se assemelham aos rizomas provenientes dos estolhos. É o que se observa no habitat, por ocasião da germinação das sementes. f) As transferência das plantinhas, que so desenvolvem nos substratos citados para a superfície da rocha, realiza-se quando elas alcançarem o peso suficiente para curvar o pedicelo do fruto. (Figs. 17 e 18), promovendo, assim, o contacto da cápsula com a rocha. Daí por diante, o novo rizoma vai aderindo ao substrato natural, através da produção dos órgãos especiais de fixação, isto é, pêlos radiculares e "haptera". O mecanismo da Devido a um pequeno engano na feitura dos clichés, os aumentos das figuras 15, 16, 19 e 20, constantes da legenda, passarão a ser respectivamente :- 1,9 - 1,65 - 2,3 e 2,9. 39 transferência das plantas jovens que, inicialmente, se desenvolvem sobre cápsulas, pedicelos, etc., para o substrato definitivo - a rocha - foi verificado, freqüentes vezes, em farto material que incluia vários estágios de desenvolvimento vegetativo (Figs. 16, 17, 18, 20). g) As cápsulas, compreendendo, além da placenta (em certos casos), as paredes internas e externas, e os pedicelos dos frutos de ambas as espécies estudadas constituem excelentes e importantes meios para a fixação das sementes. Após os longos periodos de seca, quando toda a parte vegetativa se destroi, tornam-se os únicos substratos apropriados para o fenômeno da germinação. h) Iniciada a fase vegetativa e, à medida que progride a submersão das plantas, acentuam-se, cada vez mais, o crescimento e o desenvolvimento. É precisamente durante a época de submersão que as Podostemonaceae encontram o ambiente mais adequado ao seus desenvolvimento vegetativo, alcançando, ao mesmo tempo, a máxima distribuição local, mormente a espécie Apinagia Accorsii Toledo, que chega a cobrir todas as rochas situadas da região frontal da cachoeira. i) O declínio das águas começa, aproximadamente, em fins de março, com as últimas chuvas. Pode-se, então, avaliar a extensão do desenvolvimento vegetativo que as plantas alcançaram, durante a fase de enchente. O nível da correnteza vai, daí por diante, baixando gradativamente, até fins de setembro, quando atinge o mínimo, ocasião em que o Salto se apresenta com o máximo de rochas expostas. j) Durante todo o período de vazante, que é variável e dependente do regime de chuvas que vigorar, as plantas vão paulatinamente emergindo, ao mesmo tempo que cessa o desenvol-vimnto vegetativo, para entrar em atividade o ciclo floral. Antes, porém, os caules de Apinagia que estiveram submetidos às fortes vibrõações da correnteza se destacam (Fig. 21-A,C,F,G, H,I). Todavia, as plantas, que se desenvolveram em regiões de correnteza mais branda, não chegam a perder os seus caules. k) As gemas floríferas, à medida que vão emergindo, desabrochan!. As flores desenvolvem-se rapidamente; a polinização que é direta efetua-se em plena atmosfera, quando as anteras enxutas e suficientemente dessecadas sofrem a deiscência, libertando o pólen. Realizada a fecundação, as sementes atingem depressa a maturidade. Como todo o desenvolvimento compreendido entre o desabrochar das gemas e a frutificação se processa fora da água e como a exposição das plantas é gradativa, em virtude do lento declínio das águas, compreende-se que no Salto existam, a um tempo, todos os estágios do ciclo vegetativo ao lado de todas as fases do desenvolvimento floral. l) Os rizomas, em contacto com o ar e sob a ação solar, dessecam-se, transformando-se em placas duras, fortemente inscrustadas às rochas. Mas, se durante a dessecação forem umidecidos, de quando em quando, passam a constituir excelente meio para a retenção e germinação das sementes. m) No período seguinte de enchente e vazante, repetem-se, para as espécies estudadas, todas as fases do desenvolvimento vegetativo e floral, assinaladas nesta contribuição.
Resumo:
Examinando 201 pintos de um dia da raça Rhode Island Red, de rebanho selecionado pela postura e considerando diversos caracteres, principalmente os relacionados com a côr da penugem, conseguimos acertar em 197, numa proporção de 98,01%, não relatada da bibliografia que conhecemos. Julgamos como mais importantes, os seguintes caracteres : mancha clara na asa notada em 100% dos machos e 6,30% das fêmeas; o anel claro na perna ocorreu em 91,80% dos machos e 3,70% das fêmeas. Estas duas particularidades, sòmente, permitem separação de sexo superior a 96%. O sinal junto ao ângulo posterior do olho foi observado em 95,10% das fêmeas e 36,70% dos machos; ponta da asa escura não ocorreu em um macho sequer, mas em 53.20% das fêmeas; ponta da asa clara foi notada em todos os machos e em 46,80% das fêmeas. Os demais caracteres mencionados no quadro, constituem elementos auxiliares de menor valor mas devem ser examinados para se esclarecerem dúvidas. Os erros decorreram de se dar mais importância à pinta escura na cabeça que ao anel claro na perna e à mancha no bordo da asa. O presente trabalho contribui para o esclarecimento do assunto principalmente por considerar o anel claro da perna e o sinal escuro próximo ao ângulo posterior do olho, caracteres valiosos e ainda não apontados anteriormente. Ainda mais, a observação metódica e conjunta de um grande número de atributos relacionados com o dimorfismo sexual constitui um subsídio ao esclarecimento de tão interessante questão.
Resumo:
1. No presente trabalho procurou-se analisar a influência das épocas de semeadura sôbre diversos caracteres de algumas variedades de arroz. 2. Dez foram as variedades utilizadas a saber: Batatais, Dourado Agulha n.° 2, Iguape Agulha, Pérola, Pratão, Quatro Meses, cultivadas em nosso meio, e Rizzotto, Sésia, Razza - 77, e 227 - Sésia x R. B., variedades italianas. As épocas, em número de cinco, foram estabelecidas quinzenalmente a partir do dia primeiro de outubro do ano de 1959. O experimento, realizado em quadra irrigada, foi planejado em blocos ao acaso, cada época representada por três blocos que constituíram as repetições, contendo cada um dêles as dez variedades de arroz já mencionadas. 3. Foram submetidos à análise estatística os seguintes caracteres: florescimento, maturação, altura, produção de grãos, produção de palha, pêso de mil espiguetas, pêso de mil grãos beneficiados, rendimento total e rendimento em grãos inteiros. 4. Os resultados obtidos, para cada um dos caracteres analisados separadamente, encontram-se no capítulo 3. 5. Com exceção do rendimento total no beneficiamento, os demais caracteres mostraram variações devidas às épocas, concluindo-se assim que as épocas de semeadura influíram no comportamento das variedades estudadas e que a variedade Batatais, por apresentar um comportamento bastante uniforme para produção de grãos, em tôdas as épocas, revelou-se a mais indicada para semeadura tardia.
Resumo:
Procura-se mostrar, no presente artigo, que nenhuma teoria micromerista consegue explicar os fenômenos genéticos, por não ser possível conferir a partículas a independência funcional relacionada com o trabalho que devem exercer de maneira específica no organismo. O fato dos gens se encontrarem em tôdas as células do organismo em desenvolvimento, mostra que essas entidades desenvolvem distintas atividades em diferentes tecidos. Mas acontece, que nem a microscopia eletrônica, nem a bioquímica, consegue descobrir nos cormossômios algo que possa corresponder ao conceito de gen-conta-de rosário da genética clássica. Entretanto, o cromossômio considerado como um todo pode com vantagem substituir os gens no seu papel de determinar os caracteres do organismo. Admitindo-se que os cromossômios se determinam com as células de que fazem parte, uns para trabalhar nos esboços de asas, outros nos de olhos, patas ou outras estruturas, compreende-se fàcilmente, que, por intermédio de distintos membros do clone que se inicia com a primeira divisão do ovo, uma dada sorte de cromossômio, funcionando como um todo especializado, pode exercer as atividades específicas que lhe são atribuídas. E isso, de pleno acôrdo com a embriologia experimental.
Resumo:
Descrevemos, no presente trabalho, as características morfológicas dos grãos de polem de 78 espécies apícolas mais conhecidas, os quais, na sua maioria, não haviam sido ainda descritos. Após esses estudos, elaboramos uma chave para a identificação e comparação, pelo polem, das espécies estudadas. As 78 espécies estudadas pertencem a 68 gêneros e distribuem-se por 28 famílias, sendo 3 subordinadas à classe Monocotyledoneae e as 25 restantes à classe Dicotyledoneae. O material polínico para a preparação das lâminas foi, na sua maioria, colhido diretamente das anteras das flores recém-abertas, no laboratório, somente seis espécies provieram de material de herbário. Todo o material polínico foi tratado pelo método de acetólise, e montado em geléia de glicerina colorida com Fucsina básica. As observações microscópicas e as mensurações dos grãos de polem foram feitas com o auxílio de um microscópico Zeiss, tomando-se as medidas em 5 grãos de polem, em vista equatorial, e 5 em vista polar. Empregamos a chave-principal para as classes de polem segundo FAEGRI e IVERSEN (1950) para separar em grupos os grãos de polem estudados de acordo com as suas características morfológicas, dando em resultado 10 grupos distintos. As espécies pertencentes a cada um dos 10 grupos, foram separadas por outros caracteres considerados de valor para tais separações. Assim, sempre na mesma ordem, foram considerados: a escultura da exina, tamanho do grão de polem, área polar e largura dos sulcos (nos grão colpados), tipo e número de espículos por área (nos grãos equinados). Isso nos possibilitou elaborar uma chave de identificação pelo podem das espécies estudadas. Os resultados nos mostram que a maioria das espécies apícolas estudadas apresentam grãos tricolporados, os quais ocorrem freqüentemente entre as Dicotiledôneas superiores, tais como Compositae, Cucurbitaceae, Labiatae, Verbenaceae, Myrtaceae, Legu-minosae (Caesalpinoideae e Papilionoidae) e Cruciferae. Verifica-se, também, que há famílias cujo tamanho dos grãos de polem e outros caracteres morfológicos são mais ou menos uniformes, e outros, bem mais variáveis. A presença de espículos é mais comum nas Compositae, Malvaceae, Sterculiaceae. A família Myrtaceae é mais facilmente reconhecida pela uniformidade de seus caracteres. A família Compositae, apesar de ter grãos de polem de tamanho mais ou menos variável, apresenta-os do tipo tricolporado e com espículos. A introdução das características de largura dos sulcos meridionais, em relação aos intersulcos quando em vista polar, contribui bastante para a identificação dos grãos de polem.
Resumo:
Apresenta-se o conjunto dos caracteres morfológicos observados em modelos de cristalização de orgãos de três variedades de feijoeiro (raiz, caule, folha, flor, semente) na aplicação do método de Pfeiffer. Alguns termos novos usados na descrição dos modelos são apresentados. Observou-se grande variação na morfologia do cloreto de cobre na presença de extratos aquosos dos orgãos, o que possibilita distinção entre orgãos e entre variedades.
Resumo:
Com a finalidade de aquilatar a absorção de nitrogênio (N), fósforo (P), potássio (K), cálcio (Ca), magnésio (Mg), enxofre (S), boro (B), Cobre (Cu), ferro Fe), manganês (Mn) e zinco (Zn), sementes das variedades de maracujá, Passiflora edulis, Sims e Passiflora edulis f. flavicarpa, Deneger, "amarelo" e "roxo" foram postas a germinar. Quando as plantas atingirem 75 dias de idade foram transplantadas para um regossol, série Sertãozinho. Todas as plantas foram convenientemente adubadas e receberam os tratos culturais necessários. Certo número de plantas de ambas variedades foram coletadas a partir dos 75 dias até aos 370 dias com intervalos de 30 dias e analisadas para os elementos citados. Observou-se que até aos 190 dias, as plantas crescem pouco, intensificando o crescimento após esta idade. A extração dos nutrientes acentuou-se após aos 250 dias, com ênfase para nitrogênio, potássio e cálcio. São apresentados as concentrações dos macronutrientes em porcentagem e dos micronutrientes em ppm, na raiz, caule, folha e fruto de ambas as variedades, em função de seu crescimento. As quantidades máximas retiradas pelas variedades "amarelo" e "roxo" para uma população de 1.500 pés por hectare foram: N-205 kg; P-18 kg; K-184 kg; Ca-173 kg; Mg-16 kg; S-25 kg; B-295 g; Cu-198 g; Fe-779 g; Mn-2.810 g; Zn-316 g.
Resumo:
Aplicações de fertilizantes por via foliar e ao solo foram comparados na cultura algodoeira, utilizando-se a variedade IAC-12, com a finalidade de se estudar uma influência sobre alguns caracteres físicos da fibra e da semente. Tanto na adubação ao solo, como na foliar, foram utilizados como fonte de nitrogênio, a uréia (46%N), como fonte de fósforo, o superfosfato concentrado (45% P2O2) e como fonte de potássio, o cloreto de potássio (60% K2O). Os resultados obtidos mostram que entre as características físicas da análise da fibra, encontrou-se um efeito positivo no comprimento da fibra, resistência da fibra, resistência do fio e maior peso de semente (índice de semente) quando o cloreto de potássio foi aplicado por via foliar. Quanto à uniformidade da fibra e ao índice de finura, não houve influência da adubação foliar com nenhum dos três elementos. Nestes casos, a adubação ao solo, proporcionou melhores resultados. Deve-se ressaltar que com a dose mais alta de fósforo (60 kg de P2O5/ha), o valor do índice de finura foi maior. O adubo nitrogenado na dose de 40 kg de N/ha, influenciou na resistência da fibra (Pressley).
Resumo:
Como o processo atual utilizado para a determinação do teor de óleo na polpa do abacate (extrator de Soxhlet) é oneroso e muito demorado, torna-se importante o conhecimento de um método que possibilite de maneira prática e rápida a avaliação do teor de óleo na polpa. No presente trabalho procurou-se comprovar uma possível correlação entre os teores de água e óleo na polpa do abacate. A determinação da porcentagem de água na polpa é fácil e de baixo custo. Através dela poder-se-ia determinar o teor de óleo. Com esse objetivo conduziu-se um experimento em três regiões ecologicamente diferentes do Estado de São Paulo: Novo Horizonte, Limeira e Itapetininga. Em cada região, utilizou-se três pomares e em cada pomar selecionou-se cinco árvores das cultivares 'Wagner', 'Prince' e 'Collinson' colhendo-se dois frutos de cada árvore, que no conjunto (dez frutos) formaram a amostra a ser analisada, para cada cultivar. Efetuaram-se colheitas em épocas pré-determinadas, visando a análise do teor de óleo e de água na polpa do fruto, desde a sua formação até a época de maturação. Efetuou-se também análises em amostras de frutos deixadas amadurecer até o ponto de consumo (polpa mole). Foi observado que a evolução do teor de óleo na polpa do abacate se processa lentamente no início, acentuando-se no final do desenvolvimento do fruto e o inverso para o teor de água. Foi constatado uma correlação entre o aumento do teor de óleo e a diminuição do teor de água na polpa do abacate. Relacionando-se tal fato, encontrou-se uma equação geral de regressão Y = 86,626 -- 0,727 X, onde Y = porcentagem de água e X = porcentagem de óleo, com ótima adaptação à regressão linear, como comprovou o seu coeficiente de determinação de 91,50%.
Resumo:
Um experimento foi realizado com o objetivo de averiguar o valor do pressômetro (Fruit Pressure Testers) na determinação do grau de maturação do abacate. Foram estudados frutos de três regiões ecologicamente diferentes do Estado de São Paulo (Novo Horizonte, Limeira e Itapetininga). Em cada região, utilizou-se de três pomares e em cada pomar selecionou-se cinco árvores das cultivares 'Wagner', 'Prince' e 'Collinson', colhendo-se dois frutos de cada árvore, que no conjunto (10 frutos) formaram a amostra a ser analisada, para cada cultivar. Efetuou-se colheitas em épocas predeterminadas visando a análise das variações da dureza da polpa do fruto durante o seu desenvolvimento, desde a sua formação até a época de maturação. Utilizando-se do pressômetro, observou-se um aumento gradativo da dureza da polpa com o desenvolvimento do fruto, provavelmente devido a diminuição constante de umidade da polpa. Apesar de se constatar índices diferentes para os diversos estágios de desenvolvimento do fruto, essas diferenças não foram suficientemente amplas de modo a permitir um seguro critério de maturação para o abacate. Constatou-se não obstante, condições mais favoráveis para a utilização do pressômetro em frutos produzidos em regiões mais frias, onde se obtém índices mais amplos, nos diversos estágios de desenvolvimento do fruto. Foi constatado em todas as cultivares testadas, no estágio inicial do desenvolvimento do fruto, diferenças entre os índices obtidos nas três regiões estudadas, observando-se índices mais altos nas regiões mais quentes.
Resumo:
Hodiernamente, o estudo sobre o grão de polem tem alcançado importância muito grande. O tamanho e o contorno, o número e a posição dos sulcos, o número e a posição das aberturas, assim como, os detalhes na ornamentação da parede, principalmente da exina, constituem os principais caracteres morfológicos dos grãos de polem, que oferecem subsídios mormente à Taxonomia Vegetal. O material utilizado no presente trabalho, foi obtido da coleção de abacaxizeiros, pertencentes à Estação Experimental de Limeira-Cordeirópolis (SP). Objetivamos estudar comparativamente, a morfologia dos grãos de polem, provenientes de espécies diferentes. Utilizamo-nos de dois processos para obtenção de lâminas, para posteriores exames ao microscópio: método rápido e método da acetólise. Constatamos que, a maioria do material examinado ao microscópio, apresentou grãos de polem isolados, monoporados, com a exina reticulada, com sulcos longitudinais, de formas predominantemente esféricas ou ovóides. Muito embora trabalhássemos com material de espécies distintas, não houve diferenças morfológicas evidentes, nos grãos de polem examinados, tanto para o método não acetolítico (rápido) como para o método da acetólise.
Resumo:
Estudaram-se os efeitos da aplicação de diferentes concentrações de giberelinas e do ácido 2-hidroximetil 4-clofofenoxiacético em cachos de bananas da cultivar 'Nanicão'. As pulverizações dos produtos isolados ou em combinação, foram efetuadas no cacho inteiro, ou então somente nas duas pencas terminais. As aplicações foram realizadas por ocasião do surgimento da última penca nos cachos. Os tratamentos não alteraram os seguintes parâmetros mensurados: comprimento do fruto médio do cacho, comprimento do fruto da penúltima penca e do peso dos frutos da penúltima e última pencas.
Resumo:
Estudam-se os modelos de cristalização de cloreto de cobre obtidos na presença de extratos de sementes de feijoeiro (P. vulgaris L.). São descritos e comparados os modelos obtidos em 11 séries de cristalização, com 5 repetições. Os fatores de variação envolvidos são: 3 variedades (roxinho, pintado, preto), 2 procedências (solos e solução nutritiva), 2 processos de obtenção de extrato (sementes secas e sementes úmidas) e 3 concentrações (0,05:0,5; 0,025:0,5 e 0,025:0,75). A conclusão principal é que o cloreto de cobre produz modelos de cristalização característicos e específicos para extratos de sementes de feijoeiro. Menos específicos são os efeitos de variedade c procedência, embora alguns caracteres possam ser assinalados.
Resumo:
Baseando-se nas características morfológicas dos frutos e sementes das cultivares pertencentes a três espécies de Cucurbita, elaborou-se uma chave analítica para determiná-las. Foram utilizadas sementes de polinização controlada. De cada cultivar estudada foram coletados 30 frutos e 5 sementes por fruto. Dos frutos e das sementes foram estudadas as seguintes características morfológicas: Presença ou ausência do pescoço e do bojo do fruto. Consistência e dilatação do pedúnculo do fruto. Coloração do epicarpo. Forma do fruto. Presença ou ausência de costela ou relevo linear. Hilo basal da semente. O resumo deste trabalho foi enviado a XXVII Reunião Anual da S.B.P.C., realizada em Belo Horizonte (MG), em julho de 1975.