977 resultados para Vérité divine


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Esta tese é um estudo do conceito de transformação místico-apocalíptica na perspectiva da experiência religiosa e que tem como objeto o caso paulino. As pesquisas sobre Paulo Apóstolo geralmente acompanham a abordagem tradicional que o vê como pensador e teólogo. Mas, em sintonia com algumas obras do passado e especialmente as mais recentes sobre Paulo em relação à apocalíptica e misticismo judaicos, esta tese desenvolve uma análise na perspectiva da experiência religiosa. Considerando a tradição de ascensão visionária como quadro de plausibilidade, é apresentada uma análise dos relatos de ascensão da literatura judaica antiga, com destaque para Moisés, aqui comparado com a recepção paulina do Moisés transformado em 2º Coríntios. O resultado da pesquisa foi que a literatura judaica antiga testemunha um padrão de transformação proléptica em ascensão celestial que fazia parte das crenças e práticas religiosas. A linguagem usada por Paulo em 2º Coríntios, notoriamente no capítulo 3, demonstra que ele estava envolvido em tais crenças e práticas, ainda que com conotações próprias. O Moisés transformado de face gloriosa de Êxodo 34, que foi recebido pelas tradições judaicas como um viajante celestial, o que era corrente nos tempos paulinos, é o foco de Paulo em 2º Coríntios 3. Para Paulo, sua condição é superior à de Moisés porque ele tem acesso livre e permane nte à gloria de Deus, acesso esse estendido a seus correligionários e que resulta em processo de transformação proléptica. Também porque seu evangelho é uma revelação cristológica divina última superior ao que foi revelado a Moisés no Sinai. Este acesso livre e permanente que inclui esta transformação antecipada se dá em termos de cultos extáticos de natureza visionária.(AU)

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As análises desta tese, baseadas numa hermenêutica feminista libertadora, têm como centro a figura de Inana, a deusa mais importante e mais popular da Suméria, que predominou, sob o nome de I tar, também nos panteões mesopotâmicos posteriores. O Capítulo 1 oferece uma reconstrução da vida na Suméria, desde os tempos neolíticos até os inícios do Período Babilônico Antigo (aproximadamente de 5000 a 2000 aEC), com especial atenção para dados sobre mulheres e para aspectos de gênero. O Capítulo 2 apresenta documentos pré-sargônicos, iconográficos e filológicos, relacionados com a figura e o culto de Inana, oferecendo as primeiras reflexões sobre aspectos particulares e conflitos que mostram sua posição especial na religião na Suméria e na sua crescente patriarcalização. No Capítulo 3, esses aspectos e conflitos são discutidos enfocando tradições de Inana como Senhora da Eana, dos Me e de Kur, com especial atenção para os mitos Inana e a Eana , Inana e os Me e Inana e o Inframundo (ETCSL 1.3.5; 1.3.1; 1.4.1). É mostrado que o mito Inana e a Eana é o resultado de manipulações para legitimar o culto de An nesse templo de Inana, que Inana e os Me reflete atitudes de resistência contra tentativas de seu desapoderamento, e que Inana e o Inframundo é composto de mitos diferentes que evidenciam vários conflitos relacionados com funções e poderes de Inana. Desse modo mostra-se que os conflitos em torno de Inana refletem repressões e resistências humanas no âmbito de uma sociedade quiriarcal e da crescente patriarcalização de sua religião. Embora a atuação política e religiosa de mulheres em sociedades de hoje não necessite de legitimações a partir de exemplos provenientes de religiões antigas, a reconstrução e memória feministas de tais exemplos podem servir de estímulo para tal atuação quando busca construir uma outra imagem do divino e quando luta por um mundo de igualdade em direitos e dignidade para todas as pessoas.(AU)

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Esta dissertação investiga a narrativa de visão apocalíptica encontrada em Ap 13,1-18. Ela parte da pergunta sobre a realidade que influenciou o autor no momento da composição, utilizando-se, assim, de uma linguagem provocativa. Nossa hipótese indica que o Apocalipse de João, importante fonte das experiências do Cristianismo primitivo no final do primeiro século, proporciona uma dura crítica às exigências de adoração dirigidas às autoridades romanas através do Culto Imperial. As imagens das bestas descritas em Ap 13,1-18 expressam este tema através de uma linguagem provocativa, fundamentada na força da palavra e na tradição do mito do antagonista encontrado no Antigo Oriente Próximo. Neste sentido, acreditamos que o autor demoniza e estigmatiza as expressões da religião oficial, as quais tratam os governantes como seres divinos, e os promotores do Culto Imperial na região da Ásia Menor.(AU)

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O livro de Jó, cujo tema principal é a dor humana, mostra que as provações que Jó foi obrigado a suportar são absurdas e cruéis. Diante da realidade de sua existência, Jó percebe o universo como uma ausência do Deus em quem crê. A vida humana aparece caótica e as desigualdades sociais não encontram solução, a não ser na morte. Na obra, a explicação a cerca do sofrimento do inocente continuou arbitrária e permaneceu irrespondida. Contudo, a aflição gerada pela miséria total, pelo abandono e pela solidão fez Jó compreender a aflição das pessoas com as quais ele se identificou: o pobre, a viúva, o órfão, o faminto, todos aqueles que de alguma forma sofriam injustamente. Foi a partir dessa identificação que Jó lançou seu grito de protesto e denunciou os crimes cometidos pelos poderosos aos trabalhadores do campo e da cidade na sociedade de sua época, como mostra o capítulo 24,7-12. Jó não desprezou o próximo, nem se omitiu diante da violência contra seres humanos, mas engajou-se no combate do mal. Mal que pode ser entendido como tudo aquilo que contraria o dom mais preciso de Deus, o dom da vida.(AU)

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Esta pesquisa procura examinar, à luz da metodologia exegética, a perícope de Miqueias 2,1-5, a fim de reconstruir o cenário no qual emergiu a dura crítica social do profeta. O texto apresenta, em sua análise literária, características de um dito profético coeso, em estilo poético. Sua estrutura encontra-se dividida em duas unidades (denúncia e castigo), sendo que cada uma das unidades possui outras duas subunidades (genérica e específica). O gênero literário harmoniza-se com um dito profético de julgamento geralmente conhecido como oráculo ai . A análise da dimensão histórica situa o acontecimento fundante em 701 a.C., na Sefelá judaíta. Numa análise investigativa do conteúdo da denúncia norteado pelo modelo teórico do modo de produção tributário, observa-se um conflito entre dois grupos. Nesse conflito, Miqueias faz uma acusação a um grupo de poder em Judá que planeja e executa ações criminosas contra a herança camponesa. O castigo descreve a conspiração e o plano divino contra esse grupo de poder. Javé havia planejado um mal idêntico ao que eles haviam cometido, desonra e privação de suas possessões. Os valores culturais de honra e vergonha subjazem a esse oráculo. Por descumprirem seus deveres junto a Javé e ao povo, os criminosos perderiam todos os seus direitos e, sobretudo, a honra perante a própria comunidade. Com base no modelo teórico do modo de produção tributário, constata-se que, na situação social em Judá no oitavo século, prevalecia um conflito entre campo e cidade. As comunidades aldeãs pagavam tributo à cidade em forma de produtos e serviços. A excessiva arrecadação de tributo e as falhas no sistema de ajuda mútua forçaram os indivíduos e famílias a contrair dívidas, a hipotecar suas terras herdadas dos pais e eventualmente perdê-las. O profeta Miqueias é o porta-voz do protesto da classe campesina que resolve reagir aos desmandos praticados pela elite citadina. Para ele, Javé escuta a queixa dos que estão sendo oprimidos e intervém na história tomando o partido do oprimido.(AU)

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Em O Grande Inquisidor , Dostoiévski apresenta uma crítica ao materialismo, ao poder e à autoridade como constrangimento. Nesta obra, não se pode ignorar o alerta deixado por ele a qualquer tipo de regime que em nome da justiça e da felicidade humana suprime a liberdade e oculta o sofrimento de modo a transformar os seres humanos em objetos manipuláveis. Para Dostoiévski, influenciado pela mística ortodoxa oriental, a liberdade é a marca de Deus no ser humano. A negação da liberdade, como é proposta no reino do anticristo inquisidor, implica num distanciamento com o divino que levará ao niilismo. Neste sentido, o caminho proposto por Dostoiévski é o enfrentamento e a aceitação desta liberdade trágica, que só é vivida plenamente em Cristo e na prática do amor.

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A presente pesquisa busca avaliar exegeticamente o texto que se encontra na Bíblia, especificamente no livro de Números capítulos 22-24 que relata sobre um personagem conhecido como Balaão. A pesquisa tem também como objeto o estudo sobre o panteão de divindades relatado no mesmo texto, assim como também o estudo dos textos descobertos em Deir Alla, na Jordânia, que apresentam um personagem designado como Balaão, possivelmente o mesmo personagem de Nm 22-24. A motivação que levou ao desenvolvimento dessa pesquisa foi o fato de se ter deparado com os conceitos dos diversos nomes divinos exibidos no texto, além da questão do profetismo fora de Israel, assim como as possibilidades hermenêuticas que se abrem para a leitura desse texto bíblico. O conceito geral sempre foi o de que Israel era a única nação onde existiam “verdadeiros” profetas e uma adoração a um único Deus, o “monoteísmo”. O que despertou interesse foi perceber, especialmente por meio da leitura dos livros bíblicos, que o profetismo não se restringiu somente a Israel. Ele antecede à formação do antigo Israel e já existia no âmbito das terras do antigo Oriente Médio, e que Israel ainda demorou muito tempo para ser monoteísta. Quem é esse Balaão, filho de Beor? Estudaremos sobre sua pessoa e sua missão. Examinaremos os textos de Deir Alla sobre Balaão e sua natureza de personagem mediador entre o divino e o humano. Esse personagem é apresentado como um grande profeta e que era famoso como intérprete de presságios divinos. Analisaremos a importante questão sobre o panteão de deuses que são apresentados na narrativa de Balaão nomeados como: El, Elyon Elohim e Shaddai, além de Yahweh. Entendemos, a princípio, que o texto possui uma conexão com a sociedade na qual foi criado e usando da metodologia exegética, faremos uma análise da narrativa em questão, buscando compreender o sentido do texto, dentro de seu cenário histórico e social. Cenário este, que nos apresentou esse profeta, não israelita, que profere bênçãos dos deuses sobre Israel e que, além disso, pronuncia maldições sobre os inimigos desse mesmo Israel. Percebemos que, parte do texto pesquisado é apresentado sob a ótica de Israel sobre as outras nações. A pesquisa defende, portanto, que o texto de Nm 22-24, além de nos apresentar um profeta fora de Israel igual aos profetas da Bíblia, defende que, o panteão de divindades também era adorado por Israel e que tais nomes são epítetos de uma mesma divindade, no caso YHWH. Defende, também, um delineamento de um projeto de domínio político e militar de Israel sobre as nações circunvizinhas.

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This article analyses the relationship between Balkan national identities and the region's dominant religion: Eastern Orthodox Christianity. After examining the concept of 'symphonia' between Orthodoxy and politics that developed during the Byzantine Empire, this article argues that the political myths that have emerged from Orthodoxy are the most potent in the Balkan mythical imaginary. Political myths have a direct impact on contemporary politics developing a threefold structure: the sacralisation of politics; the perception of the nation as a divine manifestation; and, the construction of a divine realm on earth.

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At first glance, the nationalist ideology of the French Revolution seems to have had little impact on the Orthodox Church in Romanian-speaking territories. Romanians were the predominant inhabitants of the principalities of Wallachia and Moldavia and the neighboring territories of Transylvania (including Crişana, Maramureş and Banat), Bukovina, Bessarabia, and Dobrudja. The majority of ethnic Romanians belonged to the Orthodox faith while their communities were at the intersection of geopo liti cal interests of the Rus sian, Ottoman, and Habsburg empires. In 1859 the Principalities of Wallachia and Moldavia (known as the Old Kingdom between 1866 and 1918) united into a single state under the rule of a local prince. The term "Romania" began to be used by the new state in its of cial documents in 1862. Two years later, the state supported the declaration of a Romanian autocephalous (in de pen dent) church that was recognized by the Ecumenical Patriarchate in 1885. As an integrative part of the Orthodox commonwealth, the church was situated between the competing jurisdictions of the Ecumenical Patriarchate and the Rus sian Orthodox Church, while its declaration of autocephaly followed a pattern in the spread of national churches in Southeastern Europe. From the Treaty of Kuchuk Kainardji of 1774 to the beginning of the Greek War for In de pen dence in 1821, the Romanian principalities were under the suzerainty of the Ottoman Empire, which had full control of their po liti cal and economic affairs. The sultan appointed princes, and the Porte determined their po liti cal and judicial status. The princes were drawn from the "Phanariots," and were directly appointed by the Porte from preponderantly Greek elite rather than the Romanian local elite, the boyars (boieri).1 In each principality, the church was headed by a metropolitan who was under the direct jurisdiction of the Ecumenical Patriarchate. That religion mattered to local population as a means of social cohesion was suggestively depicted by Anatole de Demidoff, an En glish traveler in the region in 1837. Arriving in Bucharest, the capital of Wallachia, he claimed that: I know of no city in Europe in which it is possible to find more agreeable society, or in which there is a better tone, united with the most charming gaiety⋯. Religion, which is here of the schismatic Greek creed, does not, properly speaking, hold any great empire over the minds of the Wallachian people, but they observe its outward forms, and particularly the austerities of fasting, with scrupulous exactitude. The people are seen to attend divine ser vice with every sign of respect, and the great number of churches existing in Wallachia, bear witness to the ardent zeal with which outward worship is honored.2 The Romanian Orthodox Church was a national institution, closely linked to social, economic, and po liti cal structures. In most cases, Orthodox hierarchs were appointed from the families of boyars, thus ensuring a close relationship with the state authorities and its policies. As one of the largest landowners in the principalities, the church had a prime role in administrating healthcare and education. Although the majority of the clergy was uneducated, it dispensed both ecclesiastical and civil justice and in many cases worked closely with boyars in local administration.3 The lower clergy not only contributed directly to the economy but also benefited from tax privileges. Some small villages had an unusually high proportion of clergy in comparison to the overall population. For example, in 1810, Stənisləveşti, a village in the south of Wallachia, was composed of eleven houses and had two priests, five deacons, and three cantors; similarly, the Frəsinet village of nineteen houses had two priests and five deacons.4 Although these cases were exceptional, they indicate both the economic value of being a member of the clergy and the wider canonical dimension of church jurisdiction. The special status of the clergy was reflected not only at lower but also at higher levels. Bishops and metropolitans engaged with state policy and in many cases opposition to the authorities led to the loss of a spiritual seat. The metropolitan of each principality worked with the prince and was president of the divan, the gathering of all boyars. He held the right to be the first person to comment on state policy and to make recommendations when the prince was absent. The metropolitan replaced the prince when the principality had no political ruler, such as in the cases of Metropolitan Veniamin Costachi of Moldavia in 1806 and Metropolitan Dositei Filitti of Wallachia, while the bishops of Buzəu and Argeş were members of the provisional government during the Rus sian occupation of the principalities in 1808. The higher clergy had both religious and political prerogatives in relation to foreign powers as evident in their heading of the boyars' delegation to peace negotiation between the Rus sian and Ottoman empires at Focşani in 1772 and addressing memoranda to the Austrian and Rus sian governments in 1802.5 The primary role of the church in the principalities of Moldavia and Wallachia was paralleled by the national mobilization of Orthodox communities in the neighboring territories that had Romanian inhabitants. Although throughout the region Orthodox communities were incorporated into church structures as part of the Habsburg, Austrian or Rus sian empires, the nineteenth century was characterized by the leadership's search for political autonomy and the building of a Romanian national identity. The Orthodox communities outside the Old Kingdom maintained relations with the faithful in principalities across the Carpathian Mountains and the Dniester River and sought support in their struggle for political and religious rights.

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There are almost no literary or artistic representations that take the unborn or neonatal infants as their subject. Two exceptions to this as Claire Daudin’s Le Sourire and Antoine Beauquier’s Pavillon 7: la révolte des embryons. What these novels share is the ambition to frame such subjects as full and complete persons. Thus in their distinct ways both novels engage with the familial, social and biological problems that arise when personhood is attributed to embryos or neo-natal infants. Their creation of an embryonic or infant ‘voice’ associates the dignity of such subjects with divine origins.

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Book Review: The Fevered Novel from Balzac to Bernanos: Frenetic Catholicism in Crisis, Delirium and Revolution. By Francesco Manzini. (IGRS Books). London: Institute of Germanic and Romance Studies, 2011. 264 pp. Full text: This monograph is an important and compelling account of a novelistic tradition that stretches from Georges Bernanos back to Balzac, by way of Léon Bloy, Joris-Karl Huysmans, and Barbey d'Aurevilly. Depending on a master plot that evokes Maistrean themes of blood, sacrifice, and redemption, working in a feverish female body, this canon combines Romantic freneticism and anti-Enlightenment religion to create a compound that Francesco Manzini calls ‘frenetic Catholicism’. The theme of fever, Manzini tells us, was commented on by Huysmans in writing about Barbey d'Aurevilly. When André Gide read Bernanos's Sous le soleil de Satan, he dismissed it as a rehash of Bloy and Barbey. In this present work Manzini aims to make us aware once more of the gradually intensifying themacity of fever in writings more usually classed in theologo-literary categories. His analysis encompasses (though is not restricted to) Balzac's Ursule Mirouët, Barbey d'Aurevilly's Un prêtre marié, Huysmans's En rade, Bloy's Le Désespéré and La Femme pauvre, and Bernanos's Nouvelle histoire de Mouchette. Thus, as Manzini argues in his conclusion, between the freneticism of the Romantics and that of the surrealists this corpus represents an intermediary wave of freneticism, foregrounding fever, hyperconsciousness, dreamlike episodes, and female automatism. Manzini's knowledge of, and ease amidst, the sources is constantly impressive. Much like Richard Griffiths before him (The Reactionary Revolution: The Catholic Revival in French Literature, 1870–1914 (London: Constable, 1966)), he has read both the bad novels and the good ones. For that we are in his debt. His commentary thrives on the oddities of his subjects. He points quite rightly to the peculiar hubris of writers whose contempt for the secular excesses of scientism leads them down a cul-de-sac of primitive medical quackery. Likewise, he underlines how Zola's attempt to unwrite Barbey — exorcising the former's anti-Romantic animus, as much as scratching his anticlerical itch — leads him to recapitulate Barbey's religious authoritarianism in the secular vernacular of patriarchy. Les espèces qui se rapprochent se mangent, to paraphrase Bernanos (Les Grands Cimetières sous la lune). In spite of all Manzini's tightly organized analysis, however, this reader wonders whether the fevered novel ‘best allowed contemporaries — and now […] literary critics and historians — to imagine the issues at stake in the amorphous scientistic, religious, and political debates’ of the period (p. 17). Below the ideological clashes of nineteenth-century science and religion, the two contending dynamics of anthropocentrism and theocentrism are attested and, it can be argued, even more perfectly dramatized in other Catholic literature (Charles Péguy's poetry, for example). In these terms, what distinguishes the Catholic frenetics from their Romantic or surrealist counterparts is that their fevered subject represents an attempt to build a road out of what Canadian philosopher Charles Taylor calls ‘buffered’ individuality, and back towards the theocentric porous subject who is open to divine influence. By way of minor corrections, nuns do not take holy orders (p. 94) but make religious profession by taking vows. Also, the last Eucharistic host is not extreme unction (p. 119) but viaticum.

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This article explores how religion as a political force shapes and deflects the struggle for gender equality in contexts marked by different histories of nation building and challenges of ethnic diversity, different state–society relations (from the more authoritarian to the more democratic), and different relations between state power and religion (especially in the domain of marriage, family and personal laws). It shows how ‘private’ issues, related to the family, sexuality and reproduction, have become sites of intense public contestation between conservative religious actors wishing to regulate them based on some transcendent moral principle, and feminist and other human rights advocates basing their claims on pluralist and time- and context-specific solutions. Not only are claims of ‘divine truth’ justifying discriminatory practices against women hard to challenge, but the struggle for gender equality is further complicated by the manner in which it is closely tied up with, and inseparable from, struggles for social and economic justice, ethnic/racial recognition, and national self-determination vis-à-vis imperial/global domination.

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The purpose of this dissertation was to analyze the works of Federico García Lorca within the mystic context that dominates their very genesis. The problematic definition of mysticism was explored lest it be confused with traditional mysticism, which implies union with the divine. The historiography of literature speaks of the Mystic Genre, yet it does not address the mystic mode of artistic creation due to its inability to adhere to rational measure. This mode of conception was explored through Lorca's poetic discourse: ‘Lorquian mysticism’ is the result of the poet's cultivation of an innate spiritual potential enhanced by external influences and technical mastery. ^ There is visible influence of Fray Luis of León in Lorca's early Libro de poemas and El maleficio de la mariposa, as well as of Saint John of the Cross in the later Diván del Tamarit, Sonetos de amor and Yerma. However, definitive echoes of poets from the Sufi and other Eastern mystic traditions were also illustrated in these late works. A persistent longing to elide the physical condition, the greatest obstacle of the transcendental quest, is the essence of Lorca's poetic voice. ^ The object of this analysis was Lorca's language, which reaches levels removed from conventional thought. His dazzling metaphors and his particular use of symbols and of paradox compare equitably with those of great mystic poets. Like them, Lorca was faced with the same limitations of language to describe an ineffable experience; he embraced what Octavio Paz describes as ‘sacred language’: there is a linguistic frugality as well as an ambiguity in Lorca's poetic art that result from his realization of supercognitive states. Yet such an interpretation is rejected by the rationalist approach, invoking the age-old debate between faith and reason and signaling the application of psychoanalytical theory. This limited approach was disputed on the basis of reader-response theory. Lorca was truly an eclectic and a modification of the conventional reader's preestablished horizon of expectations is essential in order to seal the gaps in his late works. This innovative perspective placed Lorca within the framework of a new mysticism in the modern world. ^

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The Gnostic Mass of the Ecclesia Gnostica Catholica (E.G.C.) suggests a heterosexual gender binary in which the female Priestess seated on the altar as the sexual and fertile image of the divine feminine is directed by the male Priest’s activity, desire and speech. The apparent contradiction between the empowered individual and the polarized gender role was examined by comparing the ritual symbolism of the feminine with the interpretations of four Priestesses and three Priests (three pairs plus one). Findings suggest that the Priestess’ role in the Gnostic Mass is associated with channeling, receptivity, womb, cup, and fertility, while the Priest’s role is associated with enthusiasm, activity, phallus, lance, and virility. Despite this strong gender duality, the Priestesses asserted that their role was personally and spiritually empowering, and they maintained heterosexual and polarized gendered roles are necessary in a transformative ritual which ultimately reveals the godlike unified individual.

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INTRODUCTION: Human sexuality is recognized as one of the pillars of quality of life. In women, sexual function is influenced throughout life by many factors that can lead to the appearance of changes in the cycle of sexual response, and hence the quality of life (QOL). Pregnancy is a period of change, leaving them physically and mentally vulnerable, which may affect sexual function and quality of life during pregnancy. OBJECTIVE: To investigate the relationship between sexual function, presence of depressive symptoms and quality of life in pregnant women. METHODS: The study included 207 pregnant women attending prenatal examination of the Maternity Divine Love, Parnamirim / RN and the participants of the Course for Pregnant Women of the Department of Physical Therapy at UFRN (central campus). Initially it was applied, a questionnaire containing questions about sociodemographic, gynecological and obstetric data, as well as body and sexual self-knowledge. Sexual function was assessed using the Sexual Function Index Female (Female Sexual Function Index - FSFI). To assess the quality of life, we used the Quality Index Ferrans Life & Powers mom. The presence of depressive symptoms was verified by applying the Beck Depression Inventory. The Shapiro-Wilk test for normality was carried variables, Mann-Whitney test for carrying out the comparisons and the Wilcoxon test for comparing the monthly sexual frequency before and during pregnancy. Multiple linear regression was used to verify the relationship between sexual function, depressive symptoms and quality of life. We used the Spearman correlation to check correlation between the variables. Ap value <0.05 was adopted. RESULTS: Sexual function and depressive symptoms were related quality of life (R2 = 0.30, p <0.001). Depression had a moderate negative correlation with quality of life (0.53; p <0.001), whereas sexual function showed a positive correlation with low quality of life (0.22; p = 0.001). The planning of pregnancy, education and income shown to influence depression scores. With respect to sexual function, it was seen that during pregnancy, a reduction in the monthly frequency of sexual partner (Z = -10.56; p <0.001). Among the sexual domain, just the pain, showed a statistically significant difference compared between the second and third quarter (Z = -1.91, p <0.05). The score of the quality of life of women with sexual dysfunction was xvii significantly lower than that pregnant women without dysfunction (Z = -2.87, p = 0.004). Conclusion: Sexual function and the presence of depressive symptoms are related to the quality of life of pregnant women.