977 resultados para Ultrassonografia prenatal
Resumo:
Esse trabalho foi desenvolvido com o objetivo de caracterizar a involução das estruturas umbilicais em bezerros sadios da raça Nelore ao longo dos primeiros 35 dias de vida, e de comparar esse processo em bezerros concebidos por métodos naturais ou por fertilização in vitro (FIV). Quarenta bezerros foram distribuídos em dois grupos (n=20) de acordo com o método de concepção (natural ou FIV) e cada grupo foi composto por dez machos e dez fêmeas. A ultrassonografia (transdutor microconvexo de 7,5 MHz) foi empregada para examinar o conjunto das estruturas remanescentes do cordão umbilical que compõem o umbigo externo e as estruturas abdominais (veia umbilical, artéria umbilical esquerda e ducto alantóide), mensurando-se os seus diâmetros em locais definidos. Os exames foram realizados entre 24 e 36 horas de vida e aos 7, 14, 21, 28 e 35 dias de idade. Testaram-se os efeitos do sexo, da idade e do método de concepção por meio da análise de variâncias de medidas repetidas. O exame ultrassonográfico provou-se adequado para a avaliação das estruturas umbilicais extra e intracavitárias permitindo a caracterização do processo fisiológico de involução das mesmas. No umbigo externo, as veias umbilicais foram observadas como imagem individualizada até os 14 dias de vida e um conjunto de estruturas em processo de atrofia era visualizado após essa idade. No abdômen, a veia e a artéria umbilicais foram visualizadas até os 35 dias de idade e o ducto alantóide somente durante a primeira semana de vida. Essas estruturas apresentaram-se com parede hiperecóica regular e contínua e lúmen homogeneamente anecóico. O diâmetro de todas as estruturas umbilicais estudadas se reduziu continuamente ao longo do primeiro mês de vida (p<0,05), sem efeito do sexo (p>0,05). Comparados aos bezerros concebidos por métodos naturais, os produtos de FIV nasceram com os vasos umbilicais e o ducto alantóide um pouco mais calibrosos (diâmetros 1 a 3 mm maiores). Distintamente dos valores mais elevados estabelecidos em estudos prévios para os bezerros de raças européias, pode-se admitir, por fim, que nos bezerros recém-nascidos sadios da raça Nelore a espessura das estruturas que compõem o umbigo externo não deve ultrapassar 2 cm, o diâmetro da veia e da artéria umbilicais pode chegar a 1 cm e o do ducto alantóide é próximo a 0,5 cm.
Resumo:
No presente estudo foi analisado o parênquima hepático com características homogêneas e ecogenicidade difusa reduzida (G1), aumentada (G2) e normal (G3), em relação ao perfil dos animais, dimensão do fígado e achado bioquímico e hematológico. Amostras de sangue obtidas por punção venosa da jugular ou da cefálica do antebraço foram encaminhadas para realização de hemograma e dosagem sérica de ALT, FA, proteínas totais, albumina, globulina, uréia e creatinina. Dos 30 cães que compuseram o G1, 30 (100%) apresentaram evidenciação das paredes portais e da parede da vesícula biliar, 23 (76,67%) fígado com dimensão preservada e bordos em ângulos agudos, 15 (50%) faixa etária entre 1 e 6 anos de idade e 8 (26,67%) eram da raça Lhasa apso. Não houve predisposição quanto ao sexo, assim como não foram identificadas alterações significativas nos exames bioquímicos e hematológicos dos cães do G1. Quanto aos diagnósticos clínicos atribuídos para estes cães, houve maior prevalência de gastroenterite (43,33%). Dos 30 cães do G2, 27 animais (90%) apresentaram hepatomegalia e arredondamento dos bordos hepáticos, 18 (60%) tinham idade superior a 9 anos, 16 (53,33%) eram fêmeas e 9 (30%) eram da raça poodle. Houve elevação da atividade sérica de FA e elevação de ALT, redução nos níveis de proteínas séricas totais, albumina, globulinas, eritrócitos e volume globular, além de leucocitose por neutrofilia, com desvio à esquerda, eosinopenia, linfopenia e monocitose nos cães do G2. Neste grupo houve prevalência de doenças metabólicas (54%), como diabetes mellitus e hiperadrenocorticismo, além das hepatopatias crônicas (17%), atribuídas ao uso contínuo e prolongado de corticóide e drogas anticonvulsivantes. Dos 30 cães do grupo controle (G3), 22 (73,33%) apresentaram dimensões hepáticas inalteradas e bordos em ângulos agudos. Neste grupo de animais, não houve alterações significativas nos exames laboratoriais.
Resumo:
O exame ultrassonográfico ocular é indispensável no pré-operatório de procedimentos cirúrgicos intraoculares como a facectomia, além de ser uma ferramenta complementar ao exame oftalmológico, em casos de perda da transparência dos meios ópticos. A inexistência de estudos acerca de padrões de normalidades para as medidas do bulbo ocular e de suas estruturas internas nos gatos, cujos valores possibilitam o monitoramento de enfermidades e auxiliam em procedimentos cirúrgicos motivaram este estudo. Utilizaram-se 40 gatos, adultos, machos e fêmeas, livres de enfermidades sistêmica e oftalmológica. Destes, 22 eram da raça persa (grupo braquicefálico - GB) e 18 sem raça definida (grupo não braquicefálico - GNB). A biometria ultrassonográfica ocular transcorneana foi realizada, em modo-B∕A, com o transdutor microlinear de 9 MHz e as medidas D1 (profundidade da câmara anterior), D2 (diâmetro do cristalino), D3 (profundidade da câmara vítrea) e D4 (diâmetro axial do bulbo ocular) aferidas. Ainda, mensuraram-se as distâncias fronto-occipital e bizigomática e o peso desses animais. Os dados obtidos foram analisados pelo teste-t pareado, seguindo-se as análises de variância e covariância, além da regressão linear múltipla relacionando-se as medidas de D1, D2, D3 e D4 às medidas bizigomática e fronto-occipital, como também à idade, ao peso e ao gênero. Obteve-se como resultado a média de D1, D2, D3 e D4, assim como dos diâmetros bizigomático e fronto-occipital, idade e peso, verificando-se diferenças significativas para D4 nas fêmeas de GB. Houve, pela análise de regressão linear, influência do peso, idade e diâmetro fronto-occipital sobre D1, D2 e D4 nos gatos do GB, e dos diâmetros bizigomático sobre D1, D3 e D4 nos gatos do GNB. Conclui-se que houve diferença no diâmetro axial do bulbo ocular nas fêmeas do GB, e que o peso, a idade e os diâmetros cranianos influenciam a biometria ocular dos gatos braquicefálicos e não braquicefálicos.
Resumo:
Graxains-do-campo habitam o centro-leste da América do Sul, desde o sudeste do Brasil e leste da Bolívia. A displasia renal compreende um espectro de anomalias e é frequentemente relatada em cães de diversas raças, sendo a maioria dos relatos achados de necropsia. A maior parte das doenças renais congênitas nos cães apresenta caráter progressivo, portanto o tratamento é limitado e direcionado a fim de retardar a progressão da doença renal estabelecida. No presente relato é descrita a realização de nefrectomia laparoscópica em graxaim-do-campo (Pseudalopex gymnocercus) com displasia renal. Suspeitou-se de doença no rim direito por meio de ultrassonografia e urografia excretora. Para o procedimento cirúrgico foram utilizados três portais (10, 10, 5mm), endoscópio rígido de 10mm/0(0) e clipes para hemostasia dos vasos renais. A técnica cirúrgica utilizada neste canídeo selvagem foi semelhante à usada em cão doméstico, devido à escassez de relatos em cirurgias em graxaim e a inexistência de descrições de nefrectomia videolaparoscópica em graxaim-do-campo. O animal foi acompanhado por um período de 30 dias pós-cirurgia sem a ocorrência de complicações. O presente relato demonstra que a técnica proposta foi adequada para a realização de nefrectomia videolaparoscópica em Graxaim-do-campo.
Resumo:
As glândulas adrenais possuem funções endócrinas relacionadas a múltiplas funções vitais, estando intimamente relacionadas à capacidade do animal em se adaptar ao estresse. O exame ultrassonográfico é o método diagnóstico de escolha para avaliação das glândulas em diferentes espécies. Considerando a escassa literatura, questiona-se se as doenças adrenais em primatas não humanos são incomuns ou subdiagnosticadas, havendo a hipótese desse fato ser determinado pela falta de parâmetros. Objetivou-se descrever as características ultrassonográficas das glândulas adrenais para três espécies de primatas não humanos mantidas em cativeiro: Saimiri sciureus (mico-de-cheiro), Aotus azarae infulatus (macaco-da-noite) e Alouatta guariba clamitans (bugio-ruivo). Conclui-se que é possível a identificação das glândulas adrenais por meio de exame ultrassonográfico, sendo que os padrões de referência foram estabelecidos com sucesso para as espécies em questão. Ressalta-se que a adequação de animais em ambientes estressantes é frequentemente acompanhada por uma hipertrofia das glândulas adrenais, portanto deve-se levar em consideração que as mensurações realizadas nesse estudo foram estabelecidas em animais de cativeiro.
Resumo:
Resumo: A incidência da urolitíase obstrutiva em ovinos é elevada, principalmente em machos confinados, tanto para produção de carne, quanto reprodutores de alto valor genético. A acidificação urinária é um dos métodos para prevenção desta enfermidade e pode ser realizada de forma eficaz com a suplementação de cloreto de amônio (CA) na dieta. Utilizaram-se 100 ovinos, machos não castrados, mestiços (Ile de France X White Dorper), confinados, com idade aproximada de três meses. Constituíram-se três grupos experimentais: Grupo 21CA (n=40) que recebeu 400mg/kg/PV de cloreto de amônio/animal/dia, por 21 dias consecutivos; Grupo 42CA (n=40) que foi suplementado com 400mg/kg/PV de cloreto de amônio/animal/dia, por 42 dias consecutivos; Grupo controle (n=20), que não recebeu CA. A alimentação consistiu de ração total, composta por 15% de feno triturado e 85% de concentrado, água e sal mineral ad libitum. Após 14 dias de adaptação à alimentação e ao ambiente, os Momentos (M) de avaliação clínica, colheita de sangue e exame ultrassonográfico foram realizados com intervalo de sete dias, sendo M0 (imediatamente antes do início do tratamento com cloreto de amônio), M1 (sete dias após), M2 (14 dias após), M3 (21 dias após o início do tratamento e suspensão do cloreto de amônio em Grupo 21CA), M4 (28 dias após), M5 (35 dias após) e M6 (42 dias após), totalizando 56 dias de confinamento. As dosagens de ureia e creatinina não evidenciaram alteração na função renal, embora a ureia estivesse acima dos valores de referência para espécie ovina. Observaram-se imagens ultrassonográficas compatíveis com cálculos vesicais e dilatação de pelve renal. No Grupo 21CA, 15% (6/40) dos animais apresentaram cálculos vesicais; no Grupo 42CA, 5% (2/40); e no Grupo controle, 20% (4/20) dos cordeiros. Visibilizaram-se também imagens sugestivas de sedimentos e cristais em 31% (31/100) dos animais examinados. A ultrassonografia permitiu a visibilização de alterações renais e vesicais, porém não relacionados ao quadro clínico de urolitíase obstrutiva, revelando-se como um exame complementar de grande relevância para o diagnóstico precoce de alterações no sistema urinário de ovinos.
Resumo:
A ultrassonografia é um método de diagnóstico por imagem que permite a avaliação de diferentes órgãos e estruturas corpóreas de maneira não invasiva. No entanto, a avaliação subjetiva das imagens caracteriza um dos grandes entraves na utilização desta técnica de diagnóstico, havendo necessidade de mecanismos que minimizem a subjetividade do exame e a divergência na interpretação dos achados ultrassonográficos. Desta forma este trabalho objetivou caracterizar a ecogenicidade do parênquima e mediastino testicular de ovinos utilizando a técnica do histograma escala-cinza. Foram utilizados 30 animais divididos em três grupos de acordo com a faixa etária (FE): de três a seis meses (FE1), sete a 12 meses (FE2), 13 a 18 meses (FE3) e realizadas varreduras testiculares nos planos frontal, sagital e transversal, elaborando ao final um histograma a partir das imagens ultrassonográficas. Observou-se que tanto a ecogenicidade do parênquima quanto a do mediastino testicular aumentaram gradativamente com a progressão das idades dos animais, com média e desvio-padrão de 95,00±19,05 e 94,35±18,82 para a ecogenicidade do parênquima do antímero direito e esquerdo, respectivamente, e 127,95±12,97 para o mediastino direito e 126,59±11,78 para o esquerdo. A técnica do histograma escala-cinza demonstrou ser um método eficiente na determinação da ecogenicidade testicular, possibilitando o estabelecimento de padrões de normalidade que venham a auxiliar pesquisas futuras no monitoramento do desenvolvimento testicular bem como na detecção de patologias. Para a regimes exclusivos de criação extensiva, como na baixada maranhense, representa ferramenta valiosa para sua utilização em projetos sociais do Estado que atendem a agricultura familiar.
Resumo:
A reprodução faz parte do ciclo de vida dos animais permitindo a perpetuação e a conservação das espécies. Em serpentes, existe uma escassez de informações técnicas a respeito do ciclo reprodutivo. Este estudo teve o objetivo de avaliar o aparelho reprodutivo por meio da ultrassonografia em serpentes vivíparas cativas da família Boidae, permitindo diagnosticar as diferentes fases reprodutivas. Foram avaliadas ultrassonograficamente onze serpentes adultas de quatro espécies da família Boidae: Eunectes murinus, Boa constrictor constrictor, Corallus hortulanus e Epicrates cenchria pertencentes ao acervo do Museu Biológico do Instituto Butantan, São Paulo Brasil. Para a avaliação ultrassonográfica, as serpentes foram contidas fisicamente com gancho herpetológico e depois manualmente por aproximadamente 15 minutos. A avaliação foi feita aplicando-se gel acústico sobre a pele e posicionando o transdutor na linha lateral-ventral direita e esquerda, em região medial do corpo em sentido crânio-caudal. O exame ultrassonográfico permitiu avaliar todo o ciclo reprodutivo nas serpentes. Nas avaliações ultrassonográficas das fêmeas pode-se definir as fases de desenvolvimento ovariano e ovidutal. Os folículos ovarianos durante a fase pré-vitelogênica foram visualizados como homogêneos e anecogênicos, em forma de "cacho de uva". Já na fase vitelogênica, os folículos estavam maiores e mais ecogênicos seguidos uns dos outros, como um "colar de pérolas". Quando não houve cópula, os folículos foram reabsorvidos dentro do ovário retornando a fase pré-vitelogênica. Na fase pós ovulatória foram visualizados três estágios bem definidos de desenvolvimento fetal dentro do oviduto: 1) logo após a ovulação (e fecundação), somente o vitelo foi visualizado; 2) o vitelo ocupava 60% e o feto 40% do ovo e 3) o feto estava formado e não havia vitelo. Nos machos, os testículos foram visualizados como uma imagem homogênea e hipoecogênica quando se encontravam em estágio reprodutivo. Quando não estavam reprodutivos não era possível visualizar a imagem do testículo devido ao seu tamanho. A avaliação ultrassonográfica do aparelho reprodutor em serpentes demonstrou ser uma técnica de diagnóstico segura, não invasiva e que permite o acompanhamento das principais fases reprodutivas
Resumo:
RESUMO A infecção em cães por Dioctophyma renale, relatada em diversas partes do mundo, é considerada incomum, na maioria das vezes. No entanto, em algumas regiões são descritos números crescentes da infecção e muitos dados da epidemiologia e do ciclo biológico do parasito ainda são obscuros. Dessa forma, o trabalho tem como objetivo descrever os aspectos epidemiológicos, clinicopatológicos e ultrassonográficos de casos de infecção por Dioctophyma renale em cães na região da Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul. Foram estudados 28 casos de dioctofimose em cães necropsiados ou clinicamente avaliados, submetidos à ultrassonografia e cirurgia para retirada dos parasitos. Os cães errantes foram os mais acometidos e todos com possível acesso às margens do Rio Uruguai. As lesões renais e extrarrenais foram caracterizadas predominantemente por atrofia do parênquima renal com glomerulonefrite esclerosante e peritonite granulomatosa associada a parasitos adultos livres na cavidade abdominal e ovos, bem como migrações erráticas para o tecido subcutâneo. Por fim, os achados ultrassonográficos corresponderam, especialmente, a imagens transversais circulares de até 0,6 cm de diâmetro, com margem hiperecoica e centro hipoecoico. Esses achados foram patognomônicos para infecção por Dioctophyma renale, e o exame ultrassonográfico se mostrou indispensável para o diagnóstico definitivo durante a avaliação clínica. Os achados observados nesse estudo demonstram a importância dessa parasitose na região. Além disso, alertam para a importância do diagnóstico, que vem sendo subestimado, além de apontar a necessidade de mais dados acerca da epidemiologia da doença para que se chegue a métodos efetivos de controle.
Resumo:
The aim of the present study was to compare the toxic effects of fluoxetine (F) (8 and 16 mg/kg) and venlafaxine (V) (40 and 80 mg/kg) administered during the third week of pregnancy on early development of rats. Both antidepressants were administered by gavage on pregnancy days 15 to 20 to groups of 10 to 12 animals each. Duration of gestation, food and water consumption, number of live pups and birth weight were recorded. Litters were culled to six pups at birth (day 1) and followed for growth until weaning (day 25). On day 60, a male and a female from each litter were injected with the 5-HT1 agonist, 5-methoxy-N,N-dimethyltryptamine (6 mg/kg, ip) and the serotonergic syndrome was graded. Fluoxetine but not venlafaxine reduced the duration of pregnancy when compared to the control (C) group (F = 21.1 days and C = 21.6 days, mean, P<0.02; maximum = 22 days and minimum = 21 days in both groups). The highest doses of both fluoxetine, 16 mg/kg (F16), and venlafaxine, 80 mg/kg (V80), reduced the food intake of pregnant rats, resulting in different rates of body weight gain during treatment (from pregnancy day 15 to day 20): F16 = 29.0 g, V80 = 28.7 g vs C = 39.5 g (median). Birth weight was influenced by treatment and sex (P<0.05; two-way ANOVA). Both doses of fluoxetine or venlafaxine reduced the body weight of litters; however, the body weight of litters from treated dams was equal to the weight of control litters by the time of weaning. At weaning there was no significant difference in weight between sexes. There was no difference among groups in number of live pups at birth, stillbirths, mortality during the lactation period or in the manifestation of serotonergic syndrome in adult rats. The occurrence of low birth weight among pups born to dams which did not show reduced food ingestion or reduction of body weight gain during treatment with lower doses of fluoxetine or venlafaxine suggests that these drugs may have a deleterious effect on prenatal development when administered during pregnancy. In addition, fluoxetine slightly but significantly affected the duration of pregnancy (about half a day), an effect not observed in the venlafaxine-treated groups.
Resumo:
We studied the effects of chronic intoxication with the heavy metals lead (Pb2+) and zinc (Zn2+) on memory formation in mice. Animals were intoxicated through drinking water during the pre- and postnatal periods and then tested in the step-through inhibitory avoidance memory task. Chronic postnatal intoxication with Pb2+ did not change the step-through latency values recorded during the 4 weeks of the test (ANOVA, P>0.05). In contrast, mice intoxicated during the prenatal period showed significantly reduced latency values when compared to the control group (day 1: q = 4.62, P<0.05; day 7: q = 4.42, P<0.05; day 14: q = 5.65, P<0.05; day 21: q = 3.96, P<0.05, and day 28: q = 6.09, P<0.05). Although chronic postnatal intoxication with Zn2+ did not alter a memory retention test performed 24 h after training, we noticed a gradual decrease in latency at subsequent 4-week intervals (F = 3.07, P<0.05), an effect that was not observed in the control or in the Pb2+-treated groups. These results suggest an impairment of memory formation by Pb2+ when the animals are exposed during the critical period of neurogenesis, while Zn2+ appears to facilitate learning extinction.
Resumo:
Preeclampsia is the main cause of maternal mortality and is associated with a five-fold increase in perinatal mortality in developing countries. In spite of this, the etiology of preeclampsia is unknown. The present article analyzes the contradictory results of the use of calcium supplementation in the prevention of preeclampsia, and tries to give an explanation of these results. The proposal of an integrative model to explain the clinical manifestations of preeclampsia is discussed. In this proposal we suggest that preeclampsia is caused by nutritional, environmental and genetic factors that lead to the creation of an imbalance between the free radicals nitric oxide, superoxide and peroxynitrate in the vascular endothelium. The adequate interpretation of this model would allow us to understand that the best way of preventing preeclampsia is the establishment of an adequate prenatal control system involving adequate antioxidant vitamin and mineral supplementation, adequate diagnosis and early treatment of asymptomatic urinary and vaginal infections. The role of infection in the genesis of preeclampsia needs to be studied in depth because it may involve a fundamental change in the prevention and treatment of preeclampsia.
Resumo:
Alternative methods to assess ventricular diastolic function in the fetus are proposed. Fetal myocardial hypertrophy in maternal diabetes was used as a model of decreased left ventricular compliance (LVC), and fetal respiratory movements as a model of increased LVC. Comparison of three groups of fetuses showed that, in 10 fetuses of diabetic mothers (FDM) with septal hypertrophy (SH), the mean excursion index of the septum primum (EISP) (ratio between the linear excursion of the flap valve and the left atrial diameter) was 0.36 ± 0.09, in 8 FDM without SH it was 0.51 ± 0.09 (P = 0.001), and in the 8 normal control fetuses (NCF) it was 0.49 ± 0.12 (P = 0.003). In another study, 28 fetuses in apnea had a mean EISP of 0.39 ± 0.05 which increased to 0.57 ± 0.07 during respiration (P < 0.001). These two studies showed that the mobility of the septum primum was reduced when LVC was decreased and was increased when LVC was enhanced. Mean pulmonary vein pulsatility was higher in 14 FDM (1.83 ± 1.21) than in 26 NCF (1.02 ± 0.31; P = 0.02). In the same fetuses, mean left atrial shortening was decreased (0.40 ± 0.11) in relation to NCF (0.51 ± 0.09; P = 0.011). These results suggest that FDM may have a higher preload than normal controls, probably as a result of increased myocardial mass and LV hypertrophy. Prenatal assessment of LV diastolic function by fetal echocardiography should include analysis of septum primum mobility, pulmonary vein pulsatility, and left atrial shortening.
Resumo:
We investigated the relationship between fetal body weight at term (pregnancy day 21) and the extent of ossification of sternum, metacarpus, metatarsus, phalanges (proximal, medial and distal) of fore- and hindlimbs and cervical and coccygeal vertebrae in Wistar rats. The relationships between fetal body weight and sex, intrauterine position, uterine horn, horn size, and litter size were determined using historical control data (7594 fetuses; 769 litters) of untreated rats. Relationships between body weight and degree of ossification were examined in a subset of 1484 historical control fetuses (154 litters) which were subsequently cleared and stained with alizarin red S. Fetal weight was independent of horn size, uterine horn side (left or right) or intrauterine position. Males were heavier than females and fetal weight decreased with increasing litter size. Evaluation of the skeleton showed that ossification of sternum, metacarpus and metatarsus was extensively complete and independent of fetal weight on pregnancy day 21. In contrast, the extent of ossification of fore- and hindlimb phalanges and of cervical and sacrococcygeal vertebrae was dependent on fetal body weight. The strongest correlation between body weight and degree of ossification was found for hindlimb, medial and proximal phalanges. Our data therefore suggest that, in full-term rat fetuses (day 21), reduced ossification of sternum, metacarpus and metatarsus results from a localized impairment of bone calcification (i.e., a malformation or variation) rather than from general growth retardation and that ossification of hindlimb (medial and proximal) phalanges is a good indicator of treatment-induced fetal growth retardation.
Resumo:
Refractory hypotension is frequent in very low-birth weight infants, whose hypothalamic-pituitary-adrenal axis has been suggested to be immature. The objective of the present study was to evaluate basal cortisol and 17-a-OH-progesterone in the first 36 h of life in preterm infants with and without refractory hypotension (mean arterial blood pressure below the lower limit for gestational age throughout the study despite aggressive volume expansion and use of vasopressors). Thirty-five infants with £30 weeks of gestation and a birth weight £1250 g, with no postnatal use of corticosteroid or death in the first 48 h were studied. Mean arterial pressure was measured every 4 h during the first 48 h. Cortisol and 17-a-OH-progesterone were determined at 12 and 36 h and patients were divided into refractory hypotensive (N = 15) and control (N = 20) groups. The groups were not different regarding type of delivery, use of prenatal corticosteroid, requirement of mechanical ventilation, use of vasopressor drugs, morphine, fentanyl, prophylactic indomethacin, and mean sample timing. Although refractory hypotensive newborns were more immature, were smaller, suffered more deaths after 48 h of life and had a higher SNAPPE-2 score, their cortisol and 17-a-OH-progesterone levels were not different from controls at 12 h and at 36 h. The increase of cortisol in newborns with refractory hypotension 36 h after birth was significantly higher than in controls. Despite the fact that refractory hypotensive very low-birth weight neonates were submitted to a very stressful condition, their cortisol and 17-a-OH-progesterone levels were similar to controls.