999 resultados para Serviços de saúde
Resumo:
Introduo: Diante do aumento da demanda de idosos e das mudanas no perfil da saúde da populao brasileira, sobretudo no interior do estado do Rio Grande do Norte/RN que os profissionais de saúde devem estar preparados para prestar cuidado integral ao idoso. O municpio de So Francisco do Oeste apresentava 49% de cobertura de acompanhamento deste grupo (estimado 391 idosos), no era conhecido o nvel da qualidade da ateno prestada e sua saúde bucal no era acompanhada. Objetivos: O objetivo deste estudo foi melhorar a ateno saúde do Idoso do Municpio de So Francisco do Oeste/RN. Seus objetivos especficos foram: ampliar a cobertura da ateno saúde aos Idosos, a adeso do idoso ao programa; a qualidade do atendimento; o registro de informao; mapear idosos de risco e promover sua saúde. Metodologia: Os sujeitos foram todos os idosos pertencentes rea de abrangncia da Unidade de saúde Emlia Leite. Apresentamos uma proposta metodolgica de interveno que foi desenvolvida in loco num perodo de trs meses com a participao de todos os profissionais lotados na unidade, foi utilizado o protocolo do Ministrio da Saúde, Envelhecimento e Pessoa Idosa (19 Caderno de Ateno Bsica), Braslia 2006 para normatizao das rotinas a serem implantadas, no sentido de qualificar a ateno a saúde da pessoa idosa. Resultados: a cobertura da ao programtica passou de 59 para 99%, a adeso chegou a mais de 80%, os indicadores de qualidade do atendimento atingiram ao final da interveno a meta de 100% assim como o registro de informao. Os idosos de risco e acamados foram mapeados e houve aes coletivas e individuais de promoo a saúde. A saúde bucal foi muito pouco desenvolvida com indicador de cobertura menor que 10%. Concluso: O estudo revelou a grande importncia de qualificar a ateno saúde da pessoa idosa resultando em maior conhecimento, melhor atendimento e satisfao perante os usurios. Tambm foi possvel perceber que os idosos necessitam de maior integralidade e agilidade nos atendimentos por dificuldades no acesso e deslocamento nos serviços de saúde.
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A Interveno realizada pela equipe da UBS Me Raimunda em gua Branca - PI teve como objetivo, melhorar a ateno saúde de usurios hipertensos e/ou diabticos no perodo de Agosto/2014 a Novembro/2014. Antes da interveno 52% de usurios hipertensos e 37% de usurios diabticos eram acompanhados na unidade, e ao longo da Interveno muitos foram cadastrados e receberam o acompanhamento de qualidade. As informaes foram coletadas na ficha espelho e consolidadas na planilha eletrnica do programa Excel (Microsoft Co., 2010) e apresentada por meio de grficos. Foram desenvolvidas aes em quatro eixos: monitoramento e avaliao, organizao e gesto do servio, engajamento pblico e qualificao da prtica clnica. Realizou-se 06 atividades coletivas, e 01 atividade prtica envolvendo toda a equipe da UBS e os usurios. No final da Interveno alcanamos 344 usurios hipertensos, perfazendo 83,7% e 63 usurios diabticos, perfazendo 62,4% de cobertura. Os demais itens avaliados quanto qualidade alcanou-se 100%. Os resultados satisfatrios da Interveno foram possveis, pois a equipe sempre aproveitou a consulta com os usurios para investigar e realizar educao em saúde, embora HAS e DM no fossem a queixa principal. Foi possvel observar uma mudana na rotina da UBS. Houve uma melhora significativa no monitoramento e avaliao, na organizao e gesto do servio, no engajamento pblico e em especial na qualificao da prtica clnica. Destaca-se a eficincia, o empenho e o esmero da equipe da UBS Me Raimunda que permitiu que alcanssemos bons resultados relacionados aos indicadores avaliados. Todos os insumos necessrios para o funcionamento da UBS, como tambm a realizao dos exames complementares conforme protocolo, foram garantidos pela Secretaria Municipal de Saúde. Alm disso, destaca-se que a interao existente entre os diversos serviços de saúde do municpio como SAMU, CAPS, NASF e o Hospital Municipal foram de extrema relevncia para a consolidao das atividades na UBS Me Raimunda.
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A interveno direcionada saúde da criana justifica-se pela sua relevncia social. Apesar da transio demogrfica nas ltimas dcadas, com a queda das taxas de fecundidade e natalidade, o Brasil ainda um dos pases de estrutura etria jovem, quando comparado com outros pases. A utilizao de fatores de risco em programas de ateno saúde pode contribuir para a identificao de determinados grupos e segmentos populacionais, reconhecidamente mais vulnerveis, visando maior efetividade da ateno oferecida, considerando desigualdades e necessidades diferenciadas em saúde, cumprindo o princpio da equidade. Na saúde da criana, particularmente, o nvel socioeconmico, saneamento bsico, escolaridade dos pais, peso ao nascer, idade gestacional, intercorrncias neonatais, aleitamento materno, acesso aos serviços de saúde, dentre outros fatores, tem sido amplamente estudados, estando bem estabelecida a associao desses fatores com a morbidade e mortalidade infantil. Analisando o relatado, a assistncia saúde da criana pela unidade bsica de saúde de extrema importncia promoo da saúde infantil, preveno de doenas infecto-contagiosas, preveno de danos maiores de patologias crnicas, diagnstico precoce de situaes que necessitem acompanhamento complementar, entre outros. A Unidade de Saúde Olavio Rosa (ESF 2) est localizada na zona norte de So Pedro do Sul/RS e conta com uma equipe de ESF. So 3900 pessoas residentes na rea adstrita. O objetivo principal da interveno promover melhoria na ateno saúde da criana para os residentes na rea adstrita. O protocolo utilizado para amparar e guiar a interveno foi Saúde da Criana, Caderno de Ateno Bsica, n 33, Ministrio da Saúde, 2012. Os dados obtidos atravs dos registros especficos e pronturio foram mensalmente revisados para anlise dos indicadores. Na rea adstrita da unidade h 230 crianas na faixa etria de 0 a 72 meses de idade, valores estes aproximados, j que havia crianas no registradas por falta de ACS. Ao trmino da interveno 162 (70,4%) crianas foram cadastradas. Do total de 162 usurios cadastrados no programa, na faixa etria de 0 a 72 meses, 162 (100%) tiveram crescimento, desenvolvimento, vacinao, suplementao profiltica de ferro, situao de riscos avaliados, tiveram registro atualizado e orientaes de preveno de acidentes, nutrio e higiene oral, havendo interveno indicada a cada anormalidade detectada. As metas traadas foram atingidas, com algumas dificuldades, sendo, ainda, possvel qualificar e uniformizar o atendimento s crianas, alm de criar registro especfico possibilitando controle contnuo e planejamento de novas aes.
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Este trabalho o resultado da Interveno que foi realizada na Escola Municipal Valdemarino Normando Martins, no Municpio de Boa Vista-RR que fica localizada na rea de abrangncia da UBS Dlio Tupinamb e teve como objetivo implementar e fortalecer as aes de saúde do PSE e monitorar a saúde dos escolares na faixa etria de 06 a 13 anos. Segundo o caderno de Ateno Bsica do Ministrio da saúde- Saúde na Escola n 24, a escola deve ser entendida como um espao de relaes, um espao privilegiado para o desenvolvimento crtico e poltico, contribuindo na construo de valores pessoais, crenas, conceitos e maneiras de conhecer o mundo e interfere diretamente na produo social da saúde. A interveno foi realizada no perodo de 13 de outubro a 15 de dezembro de 2014 e foram 12 semanas de grandes desafios no intuito de unificar os serviços de saúde da Ateno Bsica entre a UBS e Escola fazendo valer o direito universal de acesso saúde em todos os nveis, primrio, secundrio e tercirio, estabelecendo parcerias e utilizando os protocolos. A metodologia utilizada e o desenvolvimento de todas as aes, tanto na unidade bsica de saúde quanto na escola foram baseadas nos protocolos do Ministrio da Saúde proposto pelo curso, contemplando os quatro eixos pedaggicos: Monitoramento e Avaliao, Organizao e Gesto do Servio, Engajamento Pblico e Qualificao da Prtica Clnica, cujos objetivos fortalecer e monitorar a saúde do escolar e minimizar agravos, realizando aes de preveno e promoo da saúde. A estratgia de formao e logstica para as atividades desenvolvidas na escola e na unidade, foram elaboradas e organizadas com todos os profissionais que se disponibilizaram, envolvendo outros setores e instncias, favorecendo no s aos escolares, mas os trabalhadores da educao e saúde com objetivo no s de minimizar problemas de saúde, mas, de fomentar a incorporao da cultura em preveno atuao profissional cotidiana. Participaram da interveno 172 escolares e teve como resultados o estabelecimento da parceria entre escola e UBS, melhoria na ateno saúde dos escolares, uma maior adeso s atividades educativas e melhoria na qualidade das informaes dos registros. O xito dessa interveno deu-se pela participao permanente e envolvimento da comunidade local, gestores, profissionais de saúde e educao, e da participao ativa de cada escolar e seus familiares envolvidos, resgatando-se a histria e as singularidades da realidade local.
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A Estratgia de Saúde da Famlia o mecanismo principal do Ministrio da Saúde para reorientar o modelo de ateno saúde da populao a partir da ateno primria. O municpio de Inhuma, Piau, possui sete equipes de saúde da famlia. A maioria da populao e, principalmente, gestantes e puerperas buscam as UBS apenas para tratamentos curativos. O Objetivo desse trabalho foi qualificar a ateno em saúde de gestantes e puerperas pertencentes rea coberta pela Equipe de Saúde 03. Ao longo de trs meses, as aes da interveno foram desenvolvidas com base em quatro eixos pedaggicos a fim de que se atingisse metas estabelecidas: Organizao e gesto do servio, Monitoramento e avaliao, Engajamento pblico e, Qualificao da prtica clnica. As gestantes e puerperas no apresentaram resistncia s aes propostas pela interveno. Atingiu-se as metas de 100% para a cobertura do programa de pr-natal e acompanhamento puerperal. Houve uma maior procura pelos serviços de saúde da UBS, observado principalmente no atendimento odontolgico, com 85,7% das gestantes com primeira consulta odontologica programtica e 60% com tratamento odontolgico concluido. Intensificou-se as aes e cuidados em saúde, atingindo 100% em grande parte das metas referentes promoo e educao em saúde. Pode-se concluir que a interveno proposta trouxe grandes benefcios a essa parcela da populao, pois propiciou melhora e ampliao do acesso das gestantes e puerperas ao programa de pr-natal e acompanhamento puerperal, bem como ao consultrio odontolgico. Alm disso, a populao teve educao em saúde constantemente atravs de palestras e visitas desenvolvidas pela equipe.
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Este trabalho tem por objetivo demonstrar a importncia do atendimento humanizado prestado populao idosa, visto que o processo envelhecimento necessita ser compreendido em sua totalidade, e esta a populao que mais cresce no Brasil. Com o aumento dessa faixa etria no pas, torna-se mais frequente a presena de idosos nos serviços de saúde. Desta forma, o idoso deve ser notado com seus direitos e deveres de cidado e provedor de seu prprio estado de saúde e/ou doena. A humanizao deve ser um desafio a ser enfrentado todos os dias, com planejamento dos serviços de saúde, e sua infraestrutura para melhor atender e dar assistncia adequada ao idoso. As tarefas envolvidas nesse projeto so amplas, incluindo a promoo de saúde, preveno de doenas, e garantia de acesso saúde em todos os nveis de ateno bsica saúde. Muitas questes envolvendo os direitos dos idosos, no cuidado sua saúde, sua insero social e vnculo afetivo familiar e sua atividade laborativa, devem ser supervisionadas com ateno, conferindo as propostas de humanizao.
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O objetivo deste estudo foi definir e informar o papel do trabalho integrado de uma equipe multiprofissional, fornecendo subsidio terico para intervenes coerentes e eficientes na atuao da equipe de saúde da famlia, com o intuito de melhorar o processo de trabalho em funo dos melhores resultados para a populao. A proposta do trabalho em equipe tem sido veiculada como estratgia para enfrentar o intenso processo de especializao na rea da saúde. Esse processo tende a aprofundar verticalmente o conhecimento e a interveno em aspectos individualizados das necessidades de saúde, sem contemplar simultaneamente a articulao das aes e dos saberes. Alm do campo da responsabilidade e do saber especfico de cada profisso ou ocupao, h um campo de competncias e de responsabilidade compartilhado. nesse campo, na reorganizao dos serviços de saúde, que este estudo enfatiza a importncia de desenvolver prticas educativas que contribua com a qualidade do fazer cotidiano do profissional e com a troca do conhecimento entre os membros da equipe e entre os profissionais e os usurios, na ateno individual e coletiva, ou seja, ser capaz de planejar juntos, profissionais, usurios e grupos representativos da comunidade, aes que transformem a realidade do territrio adscrito, no s do ponto de vista sanitrio, mas, principalmente os aspectos cultural, econmico e social.
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As razes histricas e culturais da doena mental sempre foram norteadas por forte rejeio, discriminao, preconceito, violncia, isolamento social e despreparo dos profissionais atuantes. Isto ainda acontece na rede de atendimento em saúde, o que inclui a Estratgia de Saúde da Famlia (ESF). O presente trabalho teve por objetivo discorrer sobre a histria da reforma psiquitrica no Brasil e levantar aes estratgicas para ateno em saúde mental na Estratgia de Saúde da Famlia. Trata-se de um estudo exploratrio descritivo. Foi realizada pesquisa bibliogrfica nas bases de dados eletrnicas: LILACS e Scielo com unitermos: histria, saúde mental, estratgia de saúde da famlia. Foram tambm utilizados como fontes de pesquisa os mdulos do Curso de Especializao em Ateno Bsica em Saúde da Famlia e a Linha Guia em Saúde Mental do Estado de Minas Gerais. Verificou-se que o processo de desinstitucionalizao de pessoas com longo histrico de internao psiquitrica avanou significativamente no Brasil, sobretudo atravs do Ministrio da Saúde, que tem garantido mecanismos seguros para a reduo de leitos e a expanso de serviços substitutivos aos hospitais psiquitricos. Por sua proximidade com famlias e comunidades, as equipes de saúde da famlia se apresentam como um recurso estratgico para o enfrentamento de importantes problemas de saúde pblica, como os agravos vinculados saúde mental do indivduo. Inicialmente, importante realizar a avaliao do indivduo. As demandas psicossociais na Ateno Bsica nem sempre aparecem de forma clara nos atendimentos, nesse sentido, torna-se importante a investigao completa sobre o usurio dentro de uma abordagem bio-psico-socio-espiritual, enfocando o indivduo como um todo. Em todos os nveis da assistncia, o acolhimento a primeira dimenso a ser considerada. a primeira abordagem para tratar o indivduo com transtorno mental, pois possibilita ouvir, simpatizar, empatizar, conhecer a realidade do usurio e identificar os possveis transtornos que ele possa apresentar. A visita domiciliar outra estratgia til na abordagem do indivduo com sofrimento mental, onde os profissionais de saúde mental podem entender melhor o problema do paciente e a dinmica familiar, assim como buscar o envolvimento dos familiares no tratamento, o acompanhamento do usurio, sua integrao no domiclio, alm de identificar alguma relao do adoecimento psquico com as relaes interpessoais no ncleo familiar. A reduo do nmero de internaes em hospitais psiquitricos e a criao de polticas orientando novas formas de atendimento para essa populao, como a expanso dos hospitais-dia e dos atendimentos ambulatoriais nos centros de saúde, vieram a transformar o atendimento em grupo no principal recurso teraputico nesses contextos. Existem vrias prticas possveis em saúde mental que precisam ser mais exploradas e os profissionais que compem a ESF necessitam aprofundar seus conhecimentos tcnicos e cientficos acerca destas prticas. Sabe-se que a ESF est estruturada na lgica de ateno bsica saúde, por meio de novas prticas setoriais, que vem afirmar a indissociabilidade entre os trabalhos clnicos e a promoo da saúde.
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O acesso dos usurios aos serviços de saúde uma das principais preocupaes do Sistema nico de Saúde (SUS), dos usurios e dos profissionais responsveis pelo atendimento. Existem vrios estudos e propostas para tornar esse acesso mais humanizado e de acordo com os princpios do SUS. Esse trabalho tem o objetivo de propor uma forma de organizar o acesso ao servio de odontologia de uma Unidade de Saúde da Famlia do municpio de Pomerode, Santa Catarina. Aps descrever a realidade da populao, segue-se um levantamento bibliogrfico, com a apresentao de alguns modelos de organizao da demanda atravs da classificao de risco. Aps a descrio e anlise de trs experincias, foi escolhida uma estratgia que apresentasse mais vantagens para ser aplicada pela Equipe de Saúde Bucal da Unidade Ricardo Jung, como forma de otimizar o fluxo exercendo o princpio da equidade.
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O presente estudo tem como objetivo avaliar a importncia geral e os efeitos de prticas de promoo a saúde na qualidade de vida do idoso por meio de uma reviso bibliogrfica realizada em diferentes bases de dados por meio de acesso internet, e levantamento bibliogrfico em revistas, artigos e peridicos. Face ao envelhecimento da populao brasileira, torna crescente a demanda por preveno e assistncia aos pacientes idosos, havendo a necessidade de reestruturao de serviços e de programas de saúde que possam responder s suas necessidades, uma vez que essa faixa etria representa a maior consumidora dos serviços de saúde. Problemas como isolamento social, desenvolvimento de alteraes comportamentais e de infeco hospitalar, declnio e dependncia funcional, mudanas na qualidade de vida, falta de tratamento diferenciado segundo sua faixa etria so alguns fatores observados durante a permanncia dos idosos no hospital, portanto evitar uma internao deve ser o objetivo principal dos programas de saúde voltados a esta populao. Os dados encontrados na literatura remetem a refletir sobre a necessidade de formao de recursos humanos qualificados para trabalharem com idosos, bem como a necessidade de incentivo a programas que evitem a hospitalizao e consequentemente mantenham o idoso ativo na sociedade.
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A epidemiologia pode ser definida como o estudo da distribuio e dos determinantes de estados ou eventos relacionados saúde em populaes especficas. Os estudos epidemiolgicos podem ser muito teis no enfrentamento e controle dos problemas de saúde. O uso da epidemiologia como ferramenta para o conhecimento da realidade da distribuio das doenas na populao de extrema relevncia para o planejamento de aes e organizao dos serviços de saúde. Este estudo tem como objetivo propor a realizao de um levantamento epidemiolgico na comunidade do bairro Conjunto SIR, Governador Valadares - MG. O levantamento est previsto para este ano, pois j est sendo planejado um novo Levantamento Epidemiolgico Nacional em Saúde Bucal - o SB Brasil 2010 - e Governador Valadares ir participar desse estudo e dessa forma possibilitar a realizao do levantamento tambm na comunidade do bairro SIR por esta apresentar equipe de saúde bucal inserida na Estratgia Saúde da Famlia. A realizao do levantamento epidemiolgico em saúde bucal no bairro Conjunto SIR ser de grande valia para a comunidade, pois conceder subsdios importantes para que a equipe conhea a condio de saúde bucal da populao e consiga planejar as aes de acordo com os resultados da pesquisa.
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A condio de saúde bucal constitui fator de grande interferncia na qualidade de vida dos indivduos. A crie dental e a doena periodontal representam as doenas mais prevalentes na populao brasileira e as maiores causas de perdas dentrias, consequncia que mais oferece impactos na qualidade de vida dos indivduos, em todas as dimenses, seja fsica, funcional, nutricional e at mesmo psicossocial. Investigando os determinantes dos problemas bucais, pudemos encontrar na literatura uma gama de trabalhos, que evidenciam a influncia marcante dos fatores sociais, econmicos e culturais, na distribuio desigual dos problemas de saúde bucal na populao, com maior prevalncia de doenas bucais na populao menos favorecida. O contexto em que se inserem os indivduos revelou-se um grande modulador dos hbitos e estilos de vida, assim como da percepo e do cuidado das pessoas com a sua saúde bucal. E, por isso, passou a ser considerado um importante instrumento de discusso nas polticas pblicas de saúde. Com relao s mudanas ocorridas na Odontologia, nas ltimas dcadas, a preveno ganhou destaque e o indivduo passou a ter mais acesso aos serviços pblicos de promoo saúde bucal, preveno aos agravos, recuperao da saúde bucal e reabilitao, atravs da incorporao das equipes de saúde bucal na Estratgia de Saúde da Famlia. Tais aes podem contribuir para a reduo das desigualdades de acesso aos serviços de saúde bucal e das prticas mais radicais, bem como possibilitam a melhoria da condio de saúde bucal dos indivduos, podendo, assim, contribuir para a melhora do nvel de qualidade de vida da populao.
Construindo redes de ateno saúde primria: do movimento sanitarista ao PSF - uma reviso da literatura
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Este trabalho o resultado de uma reviso bibliogrfica, que visa sistematizar as referncias da literatura para os conceitos envolvidos na Reforma Sanitria Brasileira; Processo de Consolidao do SUS; Modelo de Ateno Bsica Saúde e Programa Saúde da Famlia. Foram consultados Documentos Normativos Oficiais, Relatrios Finais de Conferncia de Saúde e 492 textos, publicados entre os anos de 1984 e 2009, disponveis na base de dados SciELO, dos quais 27 foram selecionados e examinados na ntegra. Os resultados foram sistematizados em trs temas: Reforma Sanitria, SUS e Programa Saúde da Famlia. Um tpico especial sobre o processo de organizao do trabalho foi includo nas discusses finais. A anlise dos textos mostrou que o Movimento da Reforma Sanitria contribuiu para a construo do Sistema nico de Saúde (SUS), aumentando a qualidade e a quantidade dos serviços pblicos de saúde oferecidos populao brasileira. A implementao do Programa Saúde da Famlia apresenta-se como principal eixo de implantao do SUS e uma oportunidade para melhorar a prtica multissetorial e multiprofissional em Cuidados Primrios de Saúde. A avaliao do Programa de Saúde da Famlia essencial para a validao e conduo da estratgia de ateno primria saúde.
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A Estratgia Saúde da Famlia (ESF) fundamental para a reordenao do Sistema nico de Saúde (SUS). Tem como desafio ultrapassar a fragmentao do processo assistencial o distanciamento das reais necessidades de saúde das populaes. Nesse cenrio, inserem-se as necessidades relacionadas Saúde da Mulher. A vivncia da autora, Enfermeira da ESF na zona rural, em Minas Gerais, atentou-se para emergncia de mulheres de meia idade com demandas diferenciadas em saúde, que vivenciavam o Climatrio. Perante essa realidade, renovaes da ateno prestada pela equipe se fizeram necessrias. Esse estudo objetiva analisar a produo de conhecimento em Enfermagem sobre a mulher no climatrio e suas contribuies para a atuao da equipe de ESF. Utilizou-se a reviso integrativa da literatura, atravs da biblioteca virtual eletrnica BDENF, por meio de publicaes peridicas de enfermagem, pelo descritor Climatrio. Como critrio de incluso, analisar publicaes desenvolvidas na ateno primria saúde e/ou ESF. Buscando ampliar a sensibilidade da busca pelo perodo de incio da produo cientfica dessa temtica, utilizou-se apenas o limite final, ano 2009. Os resultados apresentaram total de 25 artigos, sendo trs repetidos e 63,6% no correspondiam aos critrios de incluso. Observou-se escassez sobre a produo dessa temtica na Enfermagem. A maior concentrao das publicaes foi entre 2000 a 2005, demonstrando a recente discusso desse tema. As publicaes caracterizavam-se: pela busca dos serviços de saúde dessa populao, pela descrio dos aspectos biomdicos e psicoafetivos desse ciclo vital feminino e a atuao do Enfermeiro. O mtodo qualitativo foi o mais utilizado nas pesquisas. ndice de KAPPA considervel (k=0,4). A anlise das publicaes apontou para a necessidade da compreenso do climatrio em uma dimenso ampliada e enquanto estado natural do ciclo vital feminino. H urgncia na reorganizao dos serviços de saúde para ateno a essa clientela, e h a necessidade de implementao de estratgias diferenciadas, como aes educativas, grupos operativos que incluam as mulheres e suas famlias. O Enfermeiro foi apontado como um ator potencial dentro da equipe, para implementar as aes inovadoras, orientar sobre os mitos e tabus que permeiam essa etapa da vida feminina e, de forma compreensiva e acolhedora, auxiliar essas mulheres na reformulao dos projetos subjetivos de suas vidas
Resumo:
Utilizando a metodologia de reviso bibliogrfica narrativa o estudo a seguir enfatizou a importncia da ferramenta do acolhimento no processo de trabalho da equipe de saúde da famlia. O acolhimento uma fase do atendimento nos serviços de saúde que vem ganhando dia a dia maior importncia e conceitos prprios, no permitindo sua vulgarizao (tal como mera recepo do usurio). Aps a evoluo das polticas de saúde pblica nota-se que o acolhimento passa a implicar em atividade integrada decorrendo da estrutura organizacional j conhecida tais como recepo, triagem, acesso e mais todo o esforo para no esvazi-la do significado prprio pretendido pela Poltica Nacional de Humanizao da Ateno e Gesto do SUS. O acolhimento deve ser praticado como ao de aproximao, um "estar com" e "perto de", ou seja, com uma conotao de incluso. Dado ao requinte do procedimento, suas eventuais falhas podem ser gritantes e altamente danosas ao servio que se pretende oferecer. Dando incio abordagem do tema proposto, devo dizer que a questo passa fundamentalmente pela educao e treinamento das partes envolvidas na temtica, contando principalmente com a parceria do gestor. A educao produzir no atendente o necessrio grau de profissionalismo e no atendido a compreenso necessria para responder a entrevista inicial do usurio, famlia ou comunidade. Quando falamos de educao, pretende-se no caso, atribuir ao termo sua concepo mais ampla. O treinamento redundar em qualidade, solidariedade e esprito pblico que vai produzir um profissional consciente que desenvolver indispensvel sentimento prtico sem prejuzo do respeito e da tolerncia com o usurio. A qualidade da assistncia do acolhimento na ateno bsica est diretamente ligada a diversos fatores, citados neste trabalho, que interagem entre si, ou no e conseqentemente ocasionaro respostas que certamente iro interferir no processo de trabalho dos membros da equipe multidisciplinar, fortalecendo ou desestruturando o Sistema nico de Saúde.