1000 resultados para Representações sociais


Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Tendo em conta o aumento do nmero de estruturas de apoio primeira infncia, particularmente, a expanso da creche, a investigao tem-se debruado sobre as questes da qualidade. A generalidade dos estudos centra-se na discriminao das dimenses de qualidade e o seu impacto no desenvolvimento das crianas. Contudo, raramente a representao dos pais tem sido alvo de estudo. Partindo do pressuposto que a discusso sobre a qualidade da creche deve ser baseado na evidncia emprica mas , tambm, um conceito social baseado nos valores e representações dos seus atores, fomos ouvir os pais. Assim, quisemos conhecer: Como escolhiam a creche do seu filho(a)? Qual o seu conceito de qualidade? Que valor atribuem s experincias vividas pelo seus filhos ou filhas na creche? Que representao tm do papel do profissional de educao? Para o efeito, planificmos uma investigao em duas fases correspondendo a dois estudos empricos. O primeiro estudo tinha como objetivo aferir livremente as Representações dos Pais acerca da Creche numa abordagem qualitativa, com recurso a entrevistas. Das entrevistas procurmos conhecer a opinio de um pequeno grupo de 20 pais com objetivo de aferir indicadores para a construo de um questionrio que daria lugar ao segundo estudo - quantitativo. O primeiro estudo daria-nos a noo da opinio e o segundo estudo a noo da sua representao numa amostra de 180 participantes. Tanto quanto conhecemos (pesquisando as bases nacionais) estudos desta natureza sobre as representao dos pais sobre a creche, ainda, no tinham sido realizados em Portugal. De modo geral, os dois estudos revelaram que os pais valorizam a creche como espao de promoo do desenvolvimento da criana; valorizam a dimenso afetiva do trabalho em creche; as educadoras como profissionais qualificados de educao e o desejo de uma relao estreita, aberta e respeitosa entre a creche e a famlia. Estes resultados abrem caminho para uma reflexo mais aprofundada acerca das representações, convices e valores da famlia em relao creche. - ABSTRACT Associated with an increased number of support structures for early childhood, we have witnessed a growing interest in studying the quality of these listed structures due to the impact that this will have on the quality development of children. Parents, as primary educators and educational agents privileged child, assume a key role in this regard. Through this study is to evaluate which representations and concept of parents about the quality of daycare. We performed a literature search in order to fit theoretically the main concepts covered in this study. We analyzed investigations already carried out on Nursery and Regulations and Guidelines for National Nursery. In terms of empirical studies we conducted two studies on the Representations about the Parent Nursery: A Qualitative Analysis using interviews with 20 parents and a Quantitative Study applying questionnaires to 180 parents. The main results of both studies revealed that parents value the nursery as a space to promote child development; value the affective dimension of work in nursery; qualified educators and desire for a good and respectful relationship between nursery and the family. These results pave the way for a deeper reflection about the representations, beliefs and values from the family about nursery.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: Determinar a prevalncia do uso pesado de drogas por estudantes de primeiro e segundo graus em uma amostra de escolas pblicas e particulares, e identificar fatores demogrficos, psicolgicos e socioculturais associados. MTODOS: Trata-se de um estudo transversal com uma tcnica de amostragem do tipo intencional comparando-se escolas pblicas de reas perifricas e centrais e escolas particulares. Foi utilizado um questionrio annimo de autopreenchimento. A amostra foi constituda por 2.287 estudantes de primeiro e segundo graus da cidade de Campinas, SP, no ano de 1998. Considerou-se uso pesado, o uso de drogas em 20 dias ou mais nos 30 dias que antecederam a pesquisa. Para anlise estatstica, utilizou-se a anlise de regresso logstica politmica - modelo logito, visando identificar fatores que influenciem este modo de usar drogas. RESULTADOS: O uso pesado de drogas lcitas e ilcitas foi de: lcool (11,9%), tabaco (11,7%), maconha (4,4%), solventes (1,8%), cocana (1,4%), medicamentos (1,1%), ecstasy (0,7%). O uso pesado foi maior entre os estudantes da escola pblica central, do perodo noturno, que trabalhavam, pertencentes aos nveis socioeconmicos A e B, e cuja educao religiosa na infncia foi pouco intensa. CONCLUSES: Maior disponibilidade de dinheiro e padres especficos de socializao foram identificados como fatores associados ao uso pesado de drogas em estudantes.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Dissertao apresentada Escol a Superior de Educao de Lisboa para obteno de grau de mestre em Cincias da Educao, especialidade Educao Especial: Problemas Graves de Cognio e Multideficincia

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Mestrado em Controlo e Gesto dos Negcios

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: A relao entre renda e mortalidade por violncia vem sendo estudada nos ltimos anos. A Sntese de Indicadores Sociais 2002, lanada pelo IBGE, refere que o trao mais marcante da sociedade brasileira a desigualdade. O propsito do estudo testar a associao entre as taxas de homicdios e alguns indicadores de sade e socioeconmicos. MTODOS: Estudo ecolgico, de corte transversal. Foram analisados dados do Municpio de So Paulo, ano 2000, quanto a coeficientes de homicdios e cinco indicadores: taxa de mortalidade infantil, renda mdia do chefe de famlia, percentual de adolescentes de 15 a 17 anos que no freqentavam a escola, percentual de adolescentes grvidas de 14 a 17 anos e densidade demogrfica. Para testar essas associaes foram utilizados o coeficiente de correlao de Pearson e a regresso linear mltipla. RESULTADOS: O coeficiente de homicdios foi 57,3/100.000. A correlao entre taxas de homicdios e renda mdia foi negativa e forte (r=-0,65). Maiores coeficientes foram encontrados nos distritos com menor renda e menores naqueles com maiores rendas. Para o percentual de adolescentes que no freqentavam a escola (r=0,68) e para o percentual de adolescentes grvidas (r=0,67) a associao encontrada foi positiva e forte. Para a taxa de mortalidade infantil a correlao encontrada foi r=0,24 (para todos p<0,05). A densidade demogrfica no apresentou correlao significativa com o coeficiente de homicdios. Na anlise de regresso linear mltipla foram significativas somente as variveis renda mdia (negativa), trabalhada com o seu logaritmo e percentual de adolescentes que no freqentavam a escola (positiva) (para ambos indicadores: p<0,01). CONCLUSES: Os achados apontam para o problema dos homicdios e sua relao com as disparidades socioeconmicas do Municpio de So Paulo. O desenvolvimento econmico e a reduo das iniqidades podem ter impacto nas taxas de mortalidade violenta.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: Analisar as correlaes entre os coeficientes de mortalidade por Aids e os ndices de incluso/excluso social, em homens e mulheres de 25 a 49 anos. MTODOS: O estudo foi realizado em 96 distritos administrativos do Municpio de So Paulo, no perodo de 1994 a 2002. Foram utilizados dados de bitos do programa de aprimoramento das informaes de mortalidade do Municpio e estimativas populacionais dos censos de 1991 e 2000 da Fundao Sistema Estadual de Anlise de Dados (Seade) e Secretaria Municipal de Planejamento. Os ndices foram obtidos do Mapa da Excluso para a Cidade (1996 e 2000). Para a anlise estatstica foi utilizado o teste de correlao de Pearson (alfa=0,05). RESULTADOS: Entre os homens, observou-se correlao positiva significativa (p<0,05) entre a mortalidade por Aids e o ndice de qualidade de vida dos distritos, de 1994 a 1998. Entre as mulheres, observou-se em todo o perodo correlao negativa significativa (p<0,05) entre a mortalidade por Aids e o ndice de eqidade, o qual mede a concentrao de mulheres chefes de famlia/analfabetas. A partir de 2000, observou-se tendncia correlao negativa significativa (p<0,05) entre a mortalidade feminina por Aids e o ndice global de excluso social. CONCLUSES: Os resultados sugerem o deslocamento da mortalidade por Aids para reas de excluso e apontam para a hiptese de relao entre essa mortalidade e fatores socioeconmicos. Outros estudos epidemiolgicos e no campo das cincias sociais so necessrios para aprofundar essa investigao.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Europa, 1939 A Alemanha, sob a influncia do partido Alemo Nazi, deu incio a um confronto que mudou a face do mundo. Inicialmente os seus pases vizinhos Europeus, depois alguns mais distantes e at o continente Africano sentiram o seu poder e tremeram de medo. Medo, um sentimento to poderoso que em pequenas quantidades, pode aguar os sentidos mas que, em quantidades grandes, pode gerar pnico, suprimir o intelecto e at levar a negar aquilo que temos presente como verdades absolutas. A Europa era uma mistura de culturas; at os prprios pases eram uma mistura de culturas. A Polnia era um desses pases. Neste pas, Polacos, Judeus, Ucranianos e Romanis viviam numa paz frgil mas duradora. Quando a II Guerra Mundial comeou, as cidades polacas foram conquistadas uma aps a outra e, uns aps os outros, os seus cidados foram confinados sua cidade para manter a ordem pblica. Nesta poca de incerteza e insegurana poderamos pensar que todas estas culturas, diferentes nas suas fundaes mas todas elas constitudas por seres humanos que respondem da mesma forma em situaes desta natureza, sentir-se- iam na necessidade de se juntar, deixar de parte as suas diferenas e tentariam fazer tudo o que estivesse ao seu alcance para assegurar aquilo que a necessidade bsica de qualquer ser humano: sobreviver. A sobrevivncia o instinto mais bsico atribudo ao ser humano. O medo de no ser capaz de sobreviver gerou algo que vai contra este tipo de certezas. Gerou dio. No dio contra o inimigo comum mas sim uma cultura contra a outra. O exrcito Alemo Nazi foi implacvel na sua marcha em busca do domnio total mas, em alguns casos, no foi ele apenas a face do terror. O exrcito Alemo Nazi conquistava e seguia em frente, a caminho da prxima conquista, deixando governos de fachada para manter a ordem. O medo e o terror eram gerados por outrm. Um verdadeiro choque de culturas cujo resultado foi um dos maiores derramamentos de sangue na histria do mundo civilizado.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Mestrado em Contabilidade

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O objetivo do estudo foi conhecer as representações, estmulos e constrangimentos de rbitros portugueses de futebol de 11. Atravs da realizao de entrevistas semiestruturadas foram inquiridos 19 rbitros. Os dados foram analisados atravs da tcnica de anlise de contedo com o software Nvivo 10. A anlise dos resultados permitiu concluir que a representao do que ser rbitro se consubstancia, sobretudo, pelo paixo e prazer pela atividade, sendo tambm atribuda significativa importncia aos valores como a idoneidade, a iseno, responsabilidade, respeito e dignidade. Referiram que um bom rbitro apresenta no s uma boa condio fsica, mas tambm uma estrutura psicolgica e um saber estar que potenciam o seu desempenho. A generalidade dos entrevistados sentia-se estimulada para o exerccio desta atividade, referindo o prazer e a possibilidade de progresso na carreira como os principais estmulos. Aqueles que no se sentiam estimulados consideraram que eram mal remunerados e pouco acompanhados e acarinhados pelos responsveis da arbitragem. Os principais constrangimentos apontados foram os comportamentos agressivos de adeptos, dirigentes e pblico, as dificuldades de conciliao com a vida familiar e profissional, as dificuldades de progresso na carreira e a injustia na avaliao do desempenho

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Na actividade tradutiva, situamo-nos num plano intercultural que cruza culturas diferenciadas, inerentes s lnguas de partida e de chegada. De facto, ao traduzirmos um texto, defrontamo-nos sempre com um universo valorativo a que importa aceder, de modo a que o tradutor possa chegar a uma equivalncia semntica e ideolgica. o que sucede, com especial relevncia, no mbito da traduo de textos literrios, econmicos e, at mesmo, cientficos e tcnicos. Por tal motivo, a anlise dos valores presentes no discurso, que permite determinar a orientao ideolgica a inscrita, revela-se particularmente til no plano intercultural da traduo. A sua determinao poder ser feita, certo, em funo de vrios enquadramentos mas, na nossa opinio, a perspectiva de Oswald Ducrot, constituinte de uma Pragmtica integrada na Semntica, que melhor se adequa anlise discursiva de acordo com estes objectivos. Trata-se assim de adoptar uma concepo terica que permita abranger as duas componentes: por um lado, determinar o sentido, vector fundamental, no caso da traduo, entendido como orientao argumentativa inscrita nas estruturas lingusticas, por outro, atravs dos princpios de argumentao convocados, coincidentes com o recorte ideolgico, aceder aos valores presentes no universo discursivo.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Foi realizada uma anlise da trajetria das cincias sociais em sade na Amrica Latina com base na produo cientfica, em especial no Brasil. O trabalho divide-se nas seguintes partes: introduo, notas sobre as origens do campo, revises da produo cientfica, os anos 90 e os estudos sobre a produo cientfica, revisando as coletneas, e comentrios finais. O trabalho relata a trajetria histrica da produo cientfica com base em farta documentao: levantamentos bibliogrficos, estudos bibliogrficos, coletneas de textos. Destaca-se, ainda, o levantamento das temticas dessa rea e alguns dados sobre os profissionais que atuam nessas atividades. Nas concluses dada nfase grande vitalidade da rea, que em poucas dcadas conseguiu firmar-se no cenrio cientfico.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Sendo o manual escolar o recurso pedaggico mais utilizado por alunos e professores foi realizada uma investigao tendo por objectivo avaliar qualitativamente a forma comunicacional de um conjunto de manuais escolares do 2 ciclo do ensino bsico1. A importncia atribuda atualmente imagem patente nos manuais escolares, sob pretexto de se tornarem mais apelativos e mais eficazes. Tal como em outras reas em que a quantidade de imagens acaba por se transformar em poluio visual porque o ser humano no tem capacidade para reagir, simultaneamente, a um demasiado nmero de estmulos, nas estratgias comunicacionais dos manuais escolares este problema deve ser acautelado porque delas depende a sua qualidade pedaggica. As investigaes no comprovam que exista uma relao direta entre a presena de ilustraes num texto e o aumento da sua compreenso. Pelo contrrio, h estudos que sugerem que muitas ilustraes falham como potenciadoras da aprendizagem. Neste sentido, da investigao referida, consta uma anlise ao rcio imagem/texto e uma auscultao a dois grupos de amostra - professores e alunos sobre alguns aspectos gerais relativos presena e eficcia pedaggica das ilustraes dos manuais escolares. Destacamos que, no caso dos alunos, apesar do seu nvel de literacia ter constitudo um obstculo ao tratamento das questes, optmos por apresentar as suas respostas.