950 resultados para Railroad cars.


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Os estudos sobre a cultura vêm, desde a década de 60 do último século, tornando-se cada vez mais explorados como ferramenta de observação em diversas áreas. A cultura, neste sentido, é, então, muito mais complexificada por ela ser resultante de um contato entre diversos grupos sociais e, portanto, necessitar de um estudo aprofundado no que diz respeito à sua formação. A literatura, inserida neste contexto, reflete essa complexificação cultural. Nesse aspecto, utilizada como forma da história e da cultura, a literatura é uma rica fonte de informações que pode desvendar muitos mistérios acerca da formação cultural em diferentes níveis, do local ao global. A conjuntura de um maior contato intercultural atinge a região amazônica, sendo refletida, principalmente, por meio do aspecto migratório após os ápices da comercialização da borracha, o chamado boom da borracha, na região durante a segunda metade do século XIX e primeira metade do século XX. A literatura de Bruno de Menezes, em Candunga, faz referências a esta realidade ligada aos deslocamentos humanos, mais precisamente dando enfoque à Estrada de Ferro Belém-Bragança. Nesse sentido, nosso foco de estudo será a relação cultural estabelecida entre os migrantes nordestinos recém-chegados e o caboclo amazônico, este último representado no romance pela voz do narrador de Candunga, detentor de um discurso cultural em prol do homem amazônico da zona bragantina. Perceberemos que há um conflito identitário e cultural em partes várias de Candunga por conta da emergência das diferenças entre caboclos e nordestinos. Notaremos um discurso de afirmação, por meio do narrador, da cultura amazônica em detrimento da nordestina, agregando, inclusive, juízo de valor, em que a cultura do caboclo seria superior à cultura do migrante. No entanto, não se deixará de ressaltar a relação de hibridação, observando como se dá o processo de hibridação cultural existente no romance.

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O presente artigo trata das visões deixadas a respeito do Brasil pelo viajante italiano Affonso Lomonaco em seu livro Al Brazile. Mostro, que,como seu roteiro de viagem restringiuse somente aos locais aonde a ferrovia chegava, seus relatos a respeito da sociedade brasileira ficaram circunscritos ao que viu nos ambientes urbanos. Também pelo fato de ser europeu de origem citadina, suas impressões aparecem profundamente marcadas por valores burgueses e racistas.

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Este artigo descreve um ritual que ocorreo anualmente entre os Tenharim do rio Marmelos, um povo indígena que vive na região sul do estado do Amazonas. A intenção é demonstrar como os aspectos políticos estão diretamente relacionados à organização social e à cosmologia. Além disso, percebe-se que o ritual opera uma conexão temporal juntando o tempo do mito e dos ancestrais ao tempo presente. Utilizando-se de objetos técnicos de nossa sociedade - carros, panelas -, e distribuindo biscoitos e sucos artificiais aos convidados, os Tenharim mobilizam seu mundo e, através da linguagem da predação, atualizam suas reflexões sobre o mundo contemporâneo.

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Pós-graduação em Engenharia Mecânica - FEIS

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A pesquisa propõe-se a listar, relacionar e analisar a partir de documentos, manuscritos e relatos orais, de que forma se constituíram os meios e modos de habitação das vilas ferroviárias em Bauru até meados do século XX. Como a ferrovia trouxe consigo uma infra-estrutura necessária ao seu funcionamento, busca-se estabelecer as relações entre a chegada da ferrovia e a cidade de Bauru, e de que forma essa estrutura interferiu na lógica urbanizadora. Assim, pretende-se resgatar a memória da cidade de Bauru relacionando-a a chegada da ferrovia, através do período que compreende os primeiros cinqüenta anos do século vinte abrangendo a chegada dos três ramais ferroviários que serviram à cidade, sua ascensão (fase na qual encontram-se a maioria dos edifícios estudados) e o seu declínio. Para ser implantada em uma cidade, a ferrovia precisava ter uma infra-estrutura básica, necessária ao seu funcionamento, como os armazéns, as estações, as oficinas, os pátios, inclusive as moradias construídas para os funcionários. Esse conjunto é denominado “complexo ferroviário”. Durante o presente trabalho, tem por objetivo aprofundar-se nos estudos das residências construídas pelas companhias ferroviárias. Segundo Eva Blay, vila é o conjunto de casas construídas no interior de um terreno. Mas será que todas as vilas construídas pela mesma Companhia ferroviária possuem o mesmo padrão arquitetônico? Ou o mesmo padrão de loteamento? Como era a arquitetura das casas nas vilas? Através de pesquisas, procuramos responder a esses e outros questionamentos. Como estão hoje as vilas? Quem são seus moradores?Aconteceram alterações na arquitetura das vilas?