951 resultados para RESINOUS SOLVENT
Resumo:
A viscosimetria é um procedimento experimental simples e pouco oneroso, que pode fornecer informações valiosas sobre o volume hidrodinâmico e a conformação de macromoléculas em solução, num determinado solvente, em uma dada temperatura. Os parâmetros viscosimétricos podem ser matematicamente calculados por extrapolação gráfica, cuja execução experimental é mais demorada. Em contrapartida, é possível que a determinação seja feita por um único ponto. Neste trabalho, os dois métodos de cálculo, empregando uma série de seis equações: Huggins, Kraemer e Schulz-Blaschke, por extrapolação gráfica, e Schulz-Blaschke, Solomon-Ciuta e Deb-Chanterjee por um único ponto, foram utilizados em soluções de poli(glicol propilênico) (PPG) e copolímeros em bloco à base de poli(glicol propilênico) e poli(glicol etilênico) (EG-b-PG), com diferentes teores de poli(glicol etilênico), tendo isopropanol, tetra-hidrofurano (THF) e tolueno como solventes puros, além das misturas em proporções iguais de THF/ isopropanol e THF/ tolueno, a 25C. Os valores de viscosidade intrínseca e de algumas constantes indicaram que os solventes puros e as misturas se apresentaram no limite entre o bom e o mau solvente. Verificou-se também que o método de cálculo por um único ponto foi válido, especialmente quando a equação de Schulz-Blaschke foi empregada, apresentando um baixo percentual de erro sendo possível assim reduzir o tempo de análise para a maioria dos sistemas estudados
Resumo:
Strong quenching of the fluorescence of aromatic hydrocarbons by tertiary aliphatic amines has been observed in solution at room temperature. Accompanying the fluorescence quenching of aromatic hydrocarbons, an anomalous emission is observed. This new emission is very broad, structureless and red-shifted from the original hydrocarbon fluorescence.
Kinetic studies indicate that this anomalous emission is due to an exciplex formed by an aromatic hydrocarbon molecule in its lowest excited singlet state with an amine molecule. The fluorescence quenching of the aromatic hydrocarbons is due to the depopulation of excited hydrocarbon molecules by the formation of exciplexes, with subsequent de-excitation of exciplexes by either radiative or non-radiative processes.
Analysis of rate constants shows the electron-transfer nature of the exciplex. Through the study of the effects on the frequencies of exciplex emissions of substituents on the hydrocarbons, it is concluded that partial electron transfer from the amine molecule to the aromatic hydrocarbon molecule in its lowest excited singlet state occurs in the formation of exciplex. Solvent effects on the exciplex emission frequencies further demonstrate the polar nature of the exciplex.
A model based on this electron-transfer nature of exciplex is proposed and proves satisfactory in interpreting the exciplex emission phenomenon in the fluorescence quenching of aromatic hydrocarbons by tertiary aliphatic amines.
Resumo:
Neste trabalho foram investigados os comportamentos térmico e mecânico e as características morfológicas de amostras de policarbonato de bisfenol-A (PC) com cristalinidade induzida por exposição ao vapor de solvente. A técnica de indução de cristalização foi empregada em três amostras de policarbonato de bisfenol-A de diferentes massas molares. Filmes vazados a partir de soluções de PC em clorofórmio e amostras moldadas por compressão foram expostos a um ambiente contendo vapor de acetona. Os filmes foram expostos por diferentes períodos de tempo e analisados em equipamentos de Calorimetria Diferencial de Varredura, Microscopia Óptica com luz polarizada e Espectroscopia na Região do Infravermelho com Transformada de Fourier, para caracterizar a indução de cristalinidade. A indução de cristalinidade foi confirmada e a fase cristalina apresentou estrutura esferulítica. As amostras de maior massa molar mostraram maior teor de cristalinidade. O desempenho mecânico das amostras cristalinas de policarbonato mostrou diferenças, com a mudança de seu comportamento mecânico de dúctil para frágil, independente da massa molar
Resumo:
A busca por membranas com propriedades adequadas a separação de gases em escala industrial tem levado a modificação e sIntese de polImeros de engenharia, com objetivo de obter membranas com propriedades adequadas. Uma das modificaçoes que tem se apresentado promissora é a inserção de grupos sulfônicos em polImeros comerciais. Espera-se que o polImero sulfonado apresente um aumento na permeação de gases polares, em relação a gases apolares, devido a sua estrutura mais polar e flexIvel. Neste contexto, o objetivo do presente trabalho é a sIntese e caracterização de membranas de poli(éter imida) sulfonada para a permeação de gases. Um planejamento experimental foi desenvolvido, em diferentes condiçoes reacionais de temperatura, tempo e excesso de um dos reagentes (ácido acético), para a sIntese de poli(éter imida) sulfonada (SPEI). Através deste planejamento, constatou-se que as variáveis que mais influenciam o grau de sulfonação são a temperatura e o tempo. O polImero com o maior grau de sulfonação, determinado por capacidade de troca iônica (IEC= 92 mEq H+/g), foi utilizado para o preparo da membrana de SPEI, obtida pela técnica de inversão de fase por evaporação do solvente, utilizando-se clorofórmio como solvente. Este filme foi caracterizado a partir das seguintes análises: espectroscopia de infravermelho (FTIR), calorimetria diferencial de varredura (DSC), análise termogravimétrica (TGA) e microscopia eletrônica de varredura (MEV), a fim de avaliar a influência da inserção do grupo sulfônico na matriz polimérica. O espectro de infravermelho de SPEI apresentou bandas relacionadas as vibraçoes assimétricas em 1240 cm-1 (ligação O=S=O), ligação simétrica em 1171 cm-1 (O=S=O) e ligação S-O entre 1010-1024 cm-1. Isto indica a presença de grupos sulfônicos. A análise de DSC foi realizada entre 150-250C. Nesta faixa, não foram observadas alteraçoes na temperatura de transição vItrea (Tg) do polImero modificado (217C). Acredita-se que a decomposição do grupo sulfona aconteça antes da temperatura atingir o Tg do polImero. Esta suposição é confirmada na análise de TGA. As imagens de MEV mostraram que foram obtidos filmes livres de poros e defeitos. A membrana da SPEI foi utilizada no ensaio de permeaçao dos gases 02, N2 e C02, a fim de determinar a permeabilidade e seletividade da membrana. As permeabilidades encontradas para o gas oxigênio foram de 0,76 barrer para a PEI e 0,46 barrer para a SPEI. A seletividade do dióxido de carbono em relaçao ao oxigênio aumentou de 3,5, na membrana de PEI, para 4,83, na membrana de SPEI. Em relaçao ao nitrogênio, as permeabilidades medidas foram 0,064 barrer e 0,043 barrer, para a PEI e para a SPEI, respectivamente, enquanto a seletividade em relaçao ao C02 aumentou de 41,1 para 55,5. Estes resultados indicam que o efeito de sorçao predominou devido ao aumento das interaçöes moleculares, reduzindo assim o volume livre, o que tornou a membrana sulfonada mais compacta, com permeabilidade menor e maior seletividade. Estes resultados corroboram com a premissa de que a sulfonaçao é um processo promissor para o desenvolvimento de membranas mais eficientes.
Resumo:
A series of meso-phenyloctamethylporphyrins covalently bonded at the 4'phenyl position to quinones via rigid bicyclo[2.2.2]octane spacers were synthesized for the study of the dependence of electron transfer reaction rate on solvent, distance, temperature, and energy gap. A general and convergent synthesis was developed based on the condensation of ac-biladienes with masked quinonespacer-benzaldehydes. From picosecond fluorescence spectroscopy emission lifetimes were measured in seven solvents of varying polarity. Rate constants were determined to vary from 5.0x109sec-1 in N,N-dimethylformamide to 1.15x1010 Sec-1 in benzene, and were observed to rise at most by about a factor of three with decreasing solvent polarity. Experiments at low temperature in 2-MTHF glass (77K) revealed fast, nearly temperature-independent electron transfer characterized by non-exponential fluorescence decays, in contrast to monophasic behavior in fluid solution at 298K. This example evidently represents the first photosynthetic model system not based on proteins to display nearly temperature-independent electron transfer at high temperatures (nuclear tunneling). Low temperatures appear to freeze out the rotational motion of the chromophores, and the observed nonexponential fluorescence decays may be explained as a result of electron transfer from an ensemble of rotational conformations. The nonexponentiality demonstrates the sensitivity of the electron transfer rate to the precise magnitude of the electronic matrix element, which supports the expectation that electron transfer is nonadiabatic in this system. The addition of a second bicyclooctane moiety (15 Å vs. 18 Å edge-to-edge between porphyrin and quinone) reduces the transfer rate by at least a factor of 500-1500. Porphyrinquinones with variously substituted quinones allowed an examination of the dependence of the electron transfer rate constant κET on reaction driving force. The classical trend of increasing rate versus increasing exothermicity occurs from 0.7 eV≤ |ΔG0'(R)| ≤ 1.0 eV until a maximum is reached (κET = 3 x 108 sec-1 rising to 1.15 x 1010 sec-1 in acetonitrile). The rate remains insensitive to ΔG0 for ~ 300 mV from 1.0 eV≤ |ΔG0’(R)| ≤ 1.3 eV, and then slightly decreases in the most exothermic case studied (cyanoquinone, κET = 5 x 109 sec-1).
Resumo:
Part I
Potassium bis-(tricyanovinyl) amine, K+N[C(CN)=C(CN)2]2-, crystallizes in the monoclinic system with the space group Cc and lattice constants, a = 13.346 ± 0.003 Å, c = 8.992 ± 0.003 Å, B = 114.42 ± 0.02°, and Z = 4. Three dimensional intensity data were collected by layers perpendicular to b* and c* axes. The crystal structure was refined by the least squares method with anisotropic temperature factor to an R value of 0.064.
The average carbon-carbon and carbon-nitrogen bond distances in –C-CΞN are 1.441 ± 0.016 Å and 1.146 ± 0.014 Å respectively. The bis-(tricyanovinyl) amine anion is approximately planar. The coordination number of the potassium ion is eight with bond distances from 2.890 Å to 3.408 Å. The bond angle C-N-C of the amine nitrogen is 132.4 ± 1.9°. Among six cyano groups in the molecule, two of them are bent by what appear to be significant amounts (5.0° and 7.2°). The remaining four are linear within the experimental error. The bending can probably be explained by molecular packing forces in the crystals.
Part II
The nuclear magnetic resonance of 81Br and 127I in aqueous solutions were studied. The cation-halide ion interactions were studied by studying the effect of the Li+, Na+, K+, Mg++, Cs+ upon the line width of the halide ions. The solvent-halide ion interactions were studied by studying the effects of methanol, acetonitrile, and acetone upon the line width of 81Br and 127I in the aqueous solutions. It was found that the viscosity plays a very important role upon the halide ions line width. There is no specific cation-halide ion interaction for those ions such as Mg++, Di+, Na+, and K+, whereas the Cs+ - halide ion interaction is strong. The effect of organic solvents upon the halide ion line width in aqueous solutions is in the order acetone ˃ acetonitrile ˃ methanol. It is suggested that halide ions do form some stable complex with the solvent molecules and the reason Cs+ can replace one of the ligands in the solvent-halide ion complex.
Part III
An unusually large isotope effect on the bridge hydrogen chemical shift of the enol form of pentanedione-2, 4(acetylacetone) and 3-methylpentanedione-2, 4 has been observed. An attempt has been made to interpret this effect. It is suggested from the deuterium isotope effect studies, temperature dependence of the bridge hydrogen chemical shift studies, IR studies in the OH, OD, and C=O stretch regions, and the HMO calculations, that there may probably be two structures for the enol form of acetylacetone. The difference between these two structures arises mainly from the electronic structure of the π-system. The relative population of these two structures at various temperatures for normal acetylacetone and at room temperature for the deuterated acetylacetone were calculated.