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Resumo:
O relato apresentado enfoca uma análise acerca de alguns aspectos inicialmente detectados no processo de retomada das atividades do Programa de Educação de Jovens e Adultos (PEJA), no Campus da UNESP em Araraquara/SP. Situando a relevância das atividades de extensão universitária frente aos graves problemas que afetam a qualidade da escola e da educação no Brasil, em particular a Educação de Jovens e Adultos, e considerando que o enfrentamento dessa realidade deva se dar sob a perspectiva da formação articulada com a pesquisa, a reflexão feita busca apresentar o perfil dos alunos que se interessaram em participar do processo de reorganização do grupo de professores alfabetizadores, os passos iniciais nesse processo de formação de salas de aula e as manifestações e impressões manifestas por duas bolsistas integrantes do PEJA quanto às atividades que passaram a realizar, na atuação docente frente a uma sala de aula. Destacando pontos positivos e dificuldades detectadas, as análises empreendidas pelas participantes revelam o valor das atividades de extensão, intimamente relacionadas à pesquisa e à formação profissional, bem como dão pistas sobre elementos que poderiam enriquecer e engrandecer a formação inicial em cursos de licenciaturas.
Resumo:
Neste artigo empreenderemos uma reflexão a respeito de projetos, sua gênese, sua utilização na educação e na educação ambiental. Empreenderemos uma discussão sobre os denominados “método de projetos” e a “pedagogia de projetos”, estabelecendo uma comparação entre ambos e delineando uma perspectiva que consideramos mais adequada à EA. Os limites e as possibilidades dos projetos são também objeto de nossa reflexão dentro uma perspectiva crítica, transformadora e emancipatória de educação ambiental.
Resumo:
A história da humanidade é contada por fios metafóricos: mitos, fábulas, contos de fada. Cada uma dessas narrativas enfoca partes dessa história e significa a realidade sob prismas diferentes: compondo sentidos, norteando ações, justificando diferentes trajetórias de vida. O trabalho com esses gêneros é explicitado em livros, sala de aula e projetos.
Resumo:
A tectônica Mesozóica-Cenozóica na borda leste da Bacia do Paraná foi interpretada com base no estudo geocronológico de uma importante feição estrutural conhecida como Domo de Pitanga (sudoeste de Rio Claro, SP), que, como outras estruturas do mesmo tipo presentes na borda da bacia, coincide com grandes alinhamentos estruturais formados pela reativação de estruturas preexistentes no seu embasamento. O método utilizado foi o de datação por análise de traços de fissão em apatitas, o qual permite a modelagem térmica entre 120oC e a temperatura ambiente. Utilizando apatitas de rochas sedimentares, foi possível a modelagem da história térmica da área, graças à homogeneidade dos dados que cada amostra apresentou em função do aquecimento no Eocretáceo pelo magmatismo Serra Geral. Além do resfriamento posterior ao magmatismo marcado pelas idades (Eocretáceo), foram detectadas as principais épocas de resfriamento na área de estudo, sendo elas do Neocretáceo, Paleoceno e, com menor importância, do Mioceno. Estes períodos remontam a importantes eventos tectônicos ocorridos no Sudeste brasileiro, bem descritos no embasamento cristalino. Fica clara a influência desta tectônica de caráter ascensional do embasamento adjacente no interior da bacia, atuando na formação de estruturas, como é o caso do Domo de Pitanga.
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Investigações geofísicas, pelos métodos geoelétricos de eletrorresistividade e polarização induzida (IP), através das técnicas de sondagem elétrica vertical e caminhamento elétrico (configurações Schlumberger e dipolo-dipolo), foram executadas na área do aterro controlado da cidade de Piracicaba (SP), com o objetivo de avaliar as potencialidades da integração dos métodos na caracterização geoelétrica da área. A área sobre a qual está assentado o aterro de Piracicaba é constituída por sedimentos da Formação Corumbataí (sedimentos argilosos e/ou silto-argilosos, com intercalações de arenitos). A interpretação conjunta da resistividade e da polarizabilidade permitiu mapear zonas de percolação de chorume e identificar os diferentes litotipos das formação, identificando materiais arenosos e siltosos. Ficou evidente que a polarizabilidade é sensível à presença de resíduos urbanos e que o efeito de IP é relacionado a materiais polarizáveis dispostos na cava, como latas, papéis, restos eletrônicos e materiais de empréstimo utilizados para a cobertura dos resíduos. Além disso, o método de IP pode ser mais indicado para o mapeamento de zonas de resíduos onde não exista contraste de resistividade entre o meio natural e os resíduos. Palavras-chave: Eletrorresisitividade, polarização induzida, aterro sanitário.
Resumo:
O ensaio de penetração do cone elétrico e do piezocone pertence a um grupo de ensaios de campo, cuja utilização vem sendo cada vez mais difundida. Tanto o avanço da eletrônica como a rápida evolução da informática têm proporcionado equipamentos mais apropriados, menores, mais robustos e mais econômicos, permitindo a incorporação de diversos sensores a essa ferramenta de investigação. Isto contribuiu para que esse ensaio se consagrasse para a descrição contínua do perfil geotécnico, a definição do nível de água e para estimativa de parâmetros mecânicos do solo. Neste artigo faz-se uma breve apresentação do piezocone e do minicone elétrico: o primeiro vem sendo utilizado nos últimos anos, especialmente em geotecnia ambiental, e o segundo, na investigação da infra-estrutura de transportes. Apresentam-se e discutem-se exemplos de emprego do piezocone para identificação de regiões do maciço contaminadas e do minicone para detectar a superfície de ruptura de uma seção de um talude de aterro, para avaliar sua estabilidade através de retroanálises. Concluise o trabalho fazendo-se algumas considerações sobre a utilização dessa tecnologia moderna e recente em solos tropicais que ocorrem no Brasil.
Resumo:
O discurso oficial transmitido pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s), em especial os PCN´s de Geografia, tem incorporado diversos termos e expressões provenientes do discurso acadêmico que tratam do fenômeno educacional. Se, por um lado, tal constatação pode demonstrar atualização e comprometimento com as formulações teóricas atuais, sob outra perspectiva, exige atenção. Os termos “democratização do ensino” ou “educação para a cidadania”, que antes eram mais afeitos ao discurso de oposição às políticas públicas para o setor, na atualidade foram tomados como discurso oficial, como se ambos os discursos tivessem um mesmo significado. Considerando que as prescrições programáticas de conteúdos buscam criar normas relativas a certas diretrizes de políticas educacionais e, também, determinar perspectivas pedagógicas, a forma como estão apresentadas abrem a possibilidade de veicularem conceitos, códigos e expressões que passam a ser elementos centrais do discurso pedagógico de instituições, sem que seus significados práticos ou teóricos recebam uma análise mais profunda entre os agentes envolvidos no trabalho da escola.
Resumo:
A Bacia de Taubaté é caracterizada pela heterogeneidade geológica, herança da tectônica do tipo rifte, que dividiu a bacia em compartimentos e condicionou a sedimentação, constituída por depósitos de leques aluviais associados à planície aluvial e sedimentos lacustres do tipo playa-lake. A distribuição dos arenitos na bacia foi estudada com a interpolação 3D da fácies arenito, identificada através das informações dos perfis de poços. A interpolação não apenas distingue, em subsuperfície, os depósitos relacionados às formações Resende e Tremembé, como também constata zonalidades locais nos compartimentos. Ao relacionar as feições estruturais do rifte com a interpolação realizada para os arenitos, foi possível inferir a distribuição dos arenitos entre três grupos. O primeiro grupo relacionado à fase rifte, o segundo a um evento de transição bem representado no Compartimento São José dos Campos e o terceiro grupo aos sedimentos depositados durante o Neógeno até o Recente.
Resumo:
O Brasil, destacado pela sua espetacular “geodiversidade”, já se coloca no grupo dos grandes produtores e exportadores mundiais do setor de rochas. Sua produção inclui granitos, ardósias, quartzitos, mármores, travertinos, pedra-sabão, serpentinitos, calcários, conglomerados, basaltos, gnaisses foliados e várias outras rochas, somando cerca de 6 milhões de t/ano e abrangendo 600 variedades comerciais, derivadas de 1.500 frentes de lavra. Os 18 arranjos produtivos locais (APL’s) do setor de rochas, identificados no Brasil, envolvem atividades mínero-industriais em 10 estados e 80 municípios, nas regiões Sudeste, Sul, Centro-Oeste, Norte e Nordeste. Mais amplamente, são registrados 370 municípios com recolhimento da CFEM (Compensação Financeira pela Exploração Mineral) para extração de rochas de revestimento. Estima-se a existência de 11.500 empresas do setor de rochas atuantes no Brasil, responsáveis pela geração de 120.000 empregos diretos e por um parque de beneficiamento com capacidade de serragem e polimento para 50 milhões m2/ano em granitos, mármores, travertinos, e de mais 40 milhões m2/ano para rochas de processamento simples, sobretudo ardósias, basaltos laminados, quartzitos e gnaisses foliados. As transações comerciais do setor nos mercados interno e externo, incluindo-se negócios com máquinas, equipamentos e insumos, movimentam cerca de US$ 2,5 bilhões/ano. As exportações do setor somaram US$ 429,4 milhões em 2003 e estão atendendo cerca de 90 países, destacando-se que o Brasil já é o principal fornecedor de granitos beneficiados para os EUA, além de ser o segundo maior exportador mundial de ardósias.
Resumo:
O presente trabalho procedeu a uma análise do Conselho Municipal de Educação (CME) e do Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle Social do FUNDEF (CACS), nos municípios paulistas de Leme e Pirassununga, no período compreendido entre 1998 e 2003, enquanto mecanismos de controle social da educação pública. Buscou tratar da estrutura e da dinâmica do funcionamento desses Conselhos, com base em entrevistas e aplicação de questionários, que foram acrescidos de informações a respeito do cenário educacional local, resultante dos balanços financeiros e de dados educacionais.
Resumo:
Este trabalho apresenta algumas reflexões de educadores de jovens e adultos quando colocados, eles mesmos, como sujeitos de suas ações numa Oficina de pintura. Analisa-se uma experiência vivida pelo PEJA - Projeto de Educação de Jovens e Adultos da FCL – Unesp/Assis. Os educadores deste projeto ofereceram uma Oficina intitulada “Arte e Educação: a Arte como linguagem na Educação de Jovens e Adultos”, destinada aos educadores da rede oficial de ensino do município de Assis (SP) e região e aos alunos de cursos de Licenciatura do referido campus. Cada um dos participantes foi convidado a confeccionar um quadro, utilizando materiais diversos como os convencionais pincéis e tintas, além de sementes, folhas, pedras e muita sensibilidade para discutir teoria e prática pedagógicas. A Oficina aconteceu em 2003, por ocasião da V Jornada de Educação da Unesp, com carga horária total de 8 horas.