1000 resultados para Quantificação da espasticidade
Resumo:
A técnica de CLAE com detecção UV-Vis foi empregada na análise do teor de cocaína em amostras apreendidas de cocaína e crack. Uma fase móvel de acetonitrila/água (95:5v/v) possibilitou um sinal de pico para a cocaína em 3,5 minutos. O sinal espectrofotométrico otimizado foi obtido em um comprimento de onda de 224 nm. A curva analítica de 1,0 a 40,0 ppm para cocaína foi obtida, exibindo um coeficiente de correlação linear de 0,9989, com limites de detecção e quantificação de 0,75 e 3,78 ppm, respectivamente. Esta metodologia foi aplicada na dosagem de amostras confiscadas de cocaína e crack no Laboratório de Polícia Científica de Ribeirão Preto-SP.
Resumo:
O presente trabalho teve como objetivo o desenvolvimento de um método analítico simples, rápido e eficiente para a determinação de corticosteróides (cortisona, corticosterona, acetato de hidrocortisona e acetato de dexametasona) em amostras sangüíneas de ratos empregando um sistema isocrático de cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) com detecção ultravioleta. O método envolveu a injeção direta da amostra sangüínea em uma coluna cromatográfica com superfície interna de fase reversa (ISRP-C18), empregando a fase móvel composta por tampão fosfato pH 4,0: acetonitrila (65:35 v/v). A detecção dos analitos foi obtida, através de um detector de ultravioleta de comprimento de onda variável (Varian Modelo 2550) ajustado em 240 nm e um integrador SP 4400 Chromaject (Varian Associates, Inc, Sunnyvale, CA, USA). A extração do analito resultou em valores de recuperação entre 90% e 108%, e coeficiente de variação entre 1,1% a 2,5%. Os limites de detecção e quantificação do método foram de 0,02 e 0,04 µg mL-1, respectivamente. Assim, o método analítico proposto possibilitou a injeção direta (on-line) da amostra sem tratamento prévio apresentando também várias vantagens, tais como: rapidez, exatidão, precisão e especificidade.
Resumo:
Este artigo descreve a validação de método analítico para determinação do acaricida amitraz em mel utilizando extração com n-hexano/acetona, cleanup em cartucho de extração em fase sólida (SPE) e análise por cromatografia a gás com detector termoiônico seletivo (GC-TSD). O método pode ser utilizado para monitorar a presença do pesticida amitraz em mel, devido aos bons parâmetros analíticos, precisão (CV<11%) e exatidão (>80%) dentro do intervalo 100-400 ng g-1. O limite estabelecido na União Européia, pelo Committee for Veterinary Medicinal Products, para amitraz em mel (200 ng g-1) está dentro deste intervalo. A resposta do sistema analítico apresentou linearidade entre 100 e 800 ng mL-1 com coeficiente de correlação de 0,9996, limite de detecção (LD-7 ng g-1) e de quantificação (LQ-100 ng g-1). O método validado foi utilizado para avaliar a qualidade de méis comercializados na cidade de Araraquara/SP, nas quais não foram detectados resíduos de amitraz.
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo otimizar e validar uma metodologia analítica para determinação de 1-hidróxipireno em urina de trabalhadores envolvidos na colheita da cana-de-açúcar. O método utilizado para determinação de 1-hidroxipireno em urina humana utilizado consiste na hidrólise enzimática, extração e clean-up por extração em fase sólida (SPE) e quantificação por cromatografia líquida de alta eficiência com detector de fluorescência (CLAE/Flu). Quatro tipos de cartuchos foram testados para verificação da porcentagem de recuperação. Urina de cortadores de cana-de-açúcar (não-fumantes e de ambos os sexos) foram coletadas no período da safra (n=39) e entressafra (n=34) da cana-de-açúcar. Os melhores resultados de recuperação foram atribuídos aos cartuchos C18. Os mesmos apresentaram recuperação entre 79% e 108%, com coeficiente de variação entre 5% e 10%. O limite de quantificação do método foi de 74 ng de 1-hidroxipireno por litro de urina. A metodologia otimizada e validada foi utilizada para determinação de amostras reais. Os resultados encontrados na urina dos trabalhadores no período da safra variaram de 0,026 a 2,3 μmol de 1-hidroxipireno por mol de creatinina. No período da entressafra os resultados variaram de 0,0023 a 0,38 μmol de 1-hidroxipireno por mol de creatinina. A metodologia validada mostrou-se adequada para determinação de 1-hidroxipireno em urina humana. Os dados obtidos permitem concluir que há forte correlação entre excreção de 1-hidroxipireno e os períodos de safra e entressafra da cana de açúcar.
Resumo:
Neste estudo, procurou-se desenvolver e avaliar filmes para a captação e quantificação de vapores de amônia no ar, através de um sensor piezelétrico de quartzo. Muitas substâncias e suas misturas, em diferentes proporções, foram investigadas como possíveis filmes captores. Em etapas seguintes, verificaram-se alguns parâmetros importantes como o efeito da vazão do poluente, da temperatura de trabalho e da massa da película, otimizando-se as condições experimentais para a montagem do método. Concluiu-se que o filme mais promissor, sob as condições ajustadas, seria uma mistura 2:1 (v/v) de solução comercial (A) de ácido glicólico (70 % m/m) em água, adicionada a tetrakis(hidroxietil)etilenodiamina - THEED (3:4 v/v), com uma solução saturada (B) de ácido tânico em acetona. Estudos de repetibilidade, do tempo de contacto (poluente-sensor) e de alguns possíveis interferentes completaram os trabalhos. As curvas analíticas resultantes mostraram faixas lineares na região de trabalho (2,0 a 11 ppm v ou 1,4 a 7,7 mg/m³ de NH3), para quatro diferentes tempos de exposição (0,5; 1; 2 e 3 min), com coeficientes de correlação (r) variando entre 0,9994 e 0,9980, e respectivas sensibilidades de 13,5 a 42,0 Hz / ppm v.
Resumo:
Um biossensor amperométrico foi desenvolvido para detecção de peróxido de hidrogênio em amostras de leite. O biossensor foi construído a partir da imobilização de enzima peroxidase sobre eletrodo impresso de carbono. Parâmetros de otimização visando um melhor desempenho do biossensor foram avaliados. O biossensor apresentou linearidade no intervalo de 5,0 a 40,0 µ mol L-1 de H2O2 em tampão fosfato. Em amostras de leite sem diluição, os limites de detecção e quantificação foram de 0,42 µmol L-1 e 1,39 µmol L-1, respectivamente. O biossensor mostrou-se uma alternativa sensível e de baixo custo na detecção de H2O2 em amostras adulteradas de leite.
Resumo:
O carvão da folha, causado pelo fungo Entyloma vignae, é uma doença comum do caupi no Nordeste brasileiro. Considerando a inexistência de métodos padronizados para quantificação dessa doença, foi elaborada uma escala diagramática com os níveis 1,5; 3,5; 7,0; 14,5; 27,0 e 45,0% de área foliar lesionada, testando-se a acurácia, a precisão e a reprodutibilidade das estimativas de severidade do carvão da folha com e sem a utilização desta. Na validação da escala diagramática, 48 folíolos de caupi com diferentes níveis de severidade da doença, mensurados previamente com o programa AutoCAD®, foram avaliados por 10 pessoas, sem e com a utilização da escala diagramática. Foram realizadas duas avaliações com utilização da escala, com intervalo de sete dias, onde seqüências diferentes das mesmas folhas foram estimadas visualmente pelos mesmos avaliadores. A acurácia e a precisão de cada avaliador foram determinadas por regressão linear simples, entre a severidade real, mensurada eletronicamente, e a estimada pelo avaliador. Sem a escala, a maioria dos avaliadores superestimou a severidade da doença. Com a escala, os avaliadores obtiveram melhores níveis de acurácia e precisão, com os erros absolutos concentrando-se na faixa de 10%. Os avaliadores apresentaram boa repetibilidade (90%) e reprodutibilidade (84%) das estimativas com a utilização da escala. A escala diagramática proposta demonstrou ser adequada para avaliação da severidade do carvão da folha do caupi.
Resumo:
A ferrugem branca, causada pelo fungo Puccinia horiana, é considerada a principal doença do crisântemo no Brasil, induzindo severas perdas aos produtores. Apesar da importância, inexistem estudos epidemiológicos no país, e para que estes estudos sejam realizados, é necessário o desenvolvimento de métodos padronizados de quantificação da severidade da doença no campo. Visando atender a essa demanda, foi elaborada uma escala diagramática com os níveis de 1, 3, 6, 10, 18 e 30% de área foliar lesionada, testando-se a acurácia, a precisão e a reprodutibilidade das estimativas de severidade da ferrugem branca com e sem a sua utilização. Na validação da escala diagramática, 50 folhas com diferentes níveis de severidade da doença, mensurados previamente com o programa AutoCADâ, foram avaliadas por 10 pessoas sem e com a utilização da escala diagramática. Foram realizadas duas avaliações com a utilização da escala, com intervalo de sete dias, onde seqüências diferentes das mesmas folhas foram estimadas visualmente pelos mesmos avaliadores. A acurácia e a precisão de cada avaliador foi determinada por regressão linear simples, entre a severidade real e a estimada. Sem o auxílio da escala, todos os avaliadores superestimaram consistentemente a severidade, indicando a presença de desvios positivos constantes para todos os níveis de severidade da doença. As avaliações realizadas com a escala diagramática foram mais acuradas nas estimativas da maioria dos avaliadores e mais precisas para todos os avaliadores, além de proporcionar boa repetibilidade e elevada reprodutibilidade entre avaliações de diferentes avaliadores. A escala diagramática mostrou-se adequada para avaliação da severidade da ferrugem branca do crisântemo.
Resumo:
A cercosporiose do pimentão, causada pelo fungo Cercospora capsici, é uma importante doença que ocorre em condições tropicais. Devido à inexistência de métodos padronizados para quantificação desta doença em campo, uma escala diagramática com os níveis de 1,5; 3,5; 8,0; 16,5; 31,0 e 50% de área foliar lesionada foi elaborada e testada para a acurácia, a precisão e a reprodutibilidade das estimativas de severidade da cercosporiose do pimentão, sem e com a sua utilização. Na validação da escala diagramática, 50 folhas com diferentes níveis de severidade da doença, mensurados previamente com o programa AutoCAD®, foram avaliadas por 13 avaliadores, sem e com a utilização da escala diagramática. Foram realizadas duas avaliações com utilização da escala, com intervalo de sete dias, onde seqüências diferentes das mesmas folhas foram estimadas visualmente pelos mesmos avaliadores. A acurácia e a precisão de cada avaliador foi determinada por regressão linear simples, entre a severidade real e a estimada. Sem a escala, oito avaliadores superestimaram significativamente a severidade da doença. Com a escala, os avaliadores obtiveram melhores níveis de acurácia e precisão, embora quatro tendessem a superestimar a severidade, com os erros absolutos concentrando-se abaixo de 10%. Os avaliadores apresentaram boa repetibilidade e elevada reprodutibilidade das estimativas com a utilização da escala, o mesmo não sendo verificado sem a utilização desta. A escala diagramática proposta mostrou-se adequada para avaliação da severidade da cercosporiose do pimentão.
Resumo:
Foram realizados levantamentos da intensidade da cercosporiose da alface, causada por Cercospora longissima, em 25 plantios manejados no sistema convencional e 25 no sistema orgânico, em dois períodos de plantio, janeiro-abril (I) e junho-setembro (II) de 2002, no estado de Pernambuco. A prevalência da doença foi elevada (> 88%) em todas as situações avaliadas. Nas áreas de cultivo convencional a severidade da cercosporiose variou de 0,0 a 16,9%, enquanto em cultivos orgânicos de 0,0 a 22,5%. Nos dois sistemas de cultivo a severidade da doença foi significativamente mais elevada no período I, quando a precipitação pluviométrica foi quase três vezes superior ao período II. No entanto, somente no período II foram constatadas diferenças significativas na severidade da doença entre os sistemas de cultivo, sendo superior no sistema orgânico. Não foram constatadas correlações significativas entre os níveis de severidade da cercosporiose nas áreas de plantio nos dois períodos avaliados, dentro de cada sistema de cultivo.
Resumo:
Trinta e seis (36) cultivares de milho foram avaliadas em relação à incidência de grãos ardidos, mofados e produção de fumonisina B1. Amostras de 1,2 kg de grãos foram analisadas visualmente para a quantificação de grãos ardidos (Fusarium subglutinans), mofados (Penicillium oxalicum) e para a análise de fumonisina B1. Os grãos ardidos foram submetidos à análise de sanidade (papel de filtro com congelamento) visando identificar os fungos a eles associados. A cultivar Hatã 3052 apresentou 7,6% de grãos ardidos, ultrapassando o limite de tolerância que é de 6,0%. As cultivares AG 5011, HT 7105-3, Dina 1000 e C 701 apresentaram 16,8% , 3,4%, 3,2% e 3,1% de grãos mofados, respectivamente, acima do limite de tolerância que é de 3,0%. O fungo Fusarium subglutinans (Gibberella fujikuroi var. subglutinans) foi o causador de grãos ardidos, cuja detecção variou de 50,0 a 99,0%. A análise de variância mostrou diferenças significativas entre as cultivares com relação às incidências de grãos ardidos e de grãos mofados. Com relação à produção de fumonisina B1, as cultivares Hatã 3052, NB 6077 e 983 P produziram 7,0; 6,1 e 5,9 µg.g-1 de grãos, respectivamente, diferindo significativamente da cultivar P3071 (2,2 µg.g-1 de grãos). Conclui-se que há diferenças significativas entre as cultivares de milho em relação à produção de grãos ardidos e mofados, bem como acentuada interação entre as cultivares e o fungo toxigênico Fusarium subglutinans (Gibberella fujikuroi var. subglutinans) quanto à biossíntese de fumonisina B1 em grãos de milho.
Resumo:
A queima das folhas, causada por Curvularia eragrostidis, é a principal doença foliar do inhame no Nordeste brasileiro. Para subsidiar a quantificação da doença no campo, foram determinados os tamanhos ideais das amostras em 15 plantios comerciais de inhame (cv. Da Costa) localizados na Zona da Mata de Pernambuco. Em cada plantio foram amostradas 100 plantas e a severidade da doença avaliada em extratos de 5, 15 e 30 folhas por planta. Os dados obtidos em cada área foram analisados pelo método que especifica o erro aceitável, determinado pelo coeficiente de variação da média. A severidade da doença variou entre 0,41 a 22,34% e foi correlacionada negativamente (P=0,05) com o tamanho da amostra. Na média dos plantios, o aumento da amostra de 15 para 30 folhas por planta propiciou pequena redução no número de plantas a ser avaliado, diferindo do observado quando o aumento foi de 5 para 15 folhas. Considerando os resultados obtidos e um erro aceitável de 10%, em futuros levantamentos da severidade da queima das folhas em plantios de inhame do Nordeste brasileiro recomenda-se a utilização de uma amostra de 37 plantas/ha e 15 folhas/planta.
Resumo:
O oídio do trigo, causado por Blumeria graminis f.sp. tritici, ocorre com alta freqüência e intensidade em cultivares suscetíveis, na região Sul do Brasil. Em experimento conduzido em casa-de-vegetação, avaliou-se a eficiência e o período de proteção dos fungicidas difenoconazole (15 SC 100, 200 e 300 mL), flutriafol (12,5 SC 200, 300 e 400 mL) triadimenol (15 SC 200, 300 e 400 mL) e triticonazole (20 SC 135, 270 e 400 mL/ 100 kg de sementes), em três doses da formulação comercial, aplicados via tratamento de semente para o controle do agente causal do oídio. Sementes de trigo, cultivar BR 23, suscetível à doença, foram tratadas com os fungicidas e semeadas em vasos plásticos, contendo como substrato uma mistura de solo, areia e vermiculita. Vasos contendo plantas de trigo, contendo sinais do fungo, foram colocados entre os tratamentos para servir como fonte de inóculo primário. As avaliações foram realizadas diariamente, no afilho principal, desde o surgimento dos primeiros sinais. Utilizou-se como critério de quantificação da doença a incidência de folhas infectadas, até que a planta estivesse com a quarta folha totalmente expandida. Curvas ajustadas segundo o modelo logístico foram obtidas para cada fungicida em suas três doses. O período de proteção conferido pelos fungicidas foi menor para o produto difenoconazole, aumentando o período com o flutriafol e, posteriormente, com o triticonazole. O maior período de proteção foi obtido com o fungicida triadimenol.
Resumo:
Mudas de mamoeiro da cultivar Baixinho de Santa Amália foram transplantadas para covas de 40x60x40 cm, em áreas de três estruturas contíguas: (a) estufa sombreada (cobertura de plástico), (b) estufa sombreada + sombrite (cobertura adicional de sombrite com 30% de sombreamento sobre o plástico) e (c) telado (cobertura exclusiva de sombrite 30%). Ao lado de tais estruturas foi implantada uma área de cultivo de mamoeiro em ambiente natural. Os tratos culturais aplicados foram os condizentes às normas técnicas vigentes na agricultura orgânica. As irrigações foram procedidas com mangueira plástica, evitando-se molhar folhas e frutos. Aos 45 dias pós-transplantio e, subseqüentemente, a intervalos mensais, as plantas foram inspecionadas em relação à incidência de lesões foliares causada pelo fungo Asperisporium caricae. Para efeito de análise estatística, após o teste de homogeneidade das variâncias, foram consideradas quatro repetições por ambiente (tratamento), com seis plantas úteis por parcela. O modelo de quantificação da doença indicou efeito altamente significativo dos ambientes protegidos, estufa e estufa sombreada, quanto à incidência de sintomas, em comparação com ambientes de telado e em área natural de cultivo. Durante os 12 meses de avaliações foi constatada alta correlação entre incidência da doença e pluviosidade e umidade relativa do ar. As estruturas cobertas com plástico demonstraram alto potencial de controle de A. caricae, sendo, portanto, recomendáveis no sistema orgânico de produção do mamoeiro.
Resumo:
A podridão do colmo, causada por Colletotrichum graminicola, é uma das mais severas doenças da cultura do milho no Brasil, principalmente se ocorrer após a fase de florescimento, por causar perdas significativas na produtividade. A melhor alternativa para o controle da doença é a utilização de cultivares geneticamente resistentes. O objetivo deste trabalho foi avaliar a incidência da podridão de colmo em híbridos comerciais de milho, tendo em vista a pouca disponibilidade de informações que permitam a utilização da resistência genética como estratégia para o controle desta doença. Foram avaliados 18 híbridos comerciais de milho, em três ensaios conduzidos nos anos de 2005, 2006 e 2007 na área experimental da Embrapa Milho e Sorgo, sob condições de inóculo natural. Em cada parcela foram coletados fragmentos do colmo de três plantas, sendo: o segundo entrenó acima do solo, o entrenó de inserção da espiga e o entrenó localizado abaixo do pendão. Quatro fragmentos de cada parte foram desinfestados e transferidos para placas de Petri contendo meio de farinha de aveia - ágar (FAA). As placas foram mantidas em câmara de incubação sob luz fluorescente contínua à temperatura de 25 ºC, seguindo-se a identificação e quantificação do patógeno após três a quatro dias de incubação. As menores incidências (abaixo de 30%) foram observadas nos híbridos BR201 e BR206 e a maior incidência (acima de 60%) detectada no híbrido BRS1010. O patógeno foi detectado em todos os segmentos do colmo analisados, predominando, entretanto, no terço médio superior para a maioria dos híbridos avaliados. Apesar da variação observada entre os genótipos quanto à incidência da antracnose no colmo, nenhum híbrido pôde ser considerado como de altamente resistente ao patógeno.