955 resultados para Propriedade rural
Resumo:
Migration and gender studies have focused on economically active heterogeneous couples and traditionally highlight a dominant male role in migration decision-making. The female partner is commonly portrayed as a 'trailing wife' or 'trailing mother' with the move found to have a negative effect on her employment prospects. Much less is known about if or how the balance of power shifts between husbands and wives when employment or career-motivated moves are removed from the decision-making process. This is analysed with reference to retirement migration to rural areas of the UK and involved interviews with both partners present. For this cohort of retired couples, and in common with the literature, migration during economically active life course stages demonstrates strong 'trailing wife' and 'trailing mother' tendencies. The male's decision to retire signalled the commencement of a retirement life course stage for the couple. However, in contrast to the earlier male dominated decision-making, retirement migration saw the emergence of a 'trailing husband' phenomenon. Wives appear to adapt most successfully to the new rural environment while many husbands found it difficult to adjust (at least initially) to the multiple life changes: moving from largely urban areas to a rural setting alongside exiting the workforce. The findings suggest that the role of leader/ follower changed during the course of these couples' lives together and in relation to their reasons for moving.
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In Canada, it is young rural based men who are at the greatest risk for suicide. While there is no consensus on the reasons for this, evidence points to contextual social factors including isolation, lack of confidential services and pressure to uphold restrictive norms of rural masculinity. In this article we share findings drawn from an instrumental photo voice case study to distil factors contributing to the suicide of a young Canadian rural based man. Integrating photo voice methods and in-depth qualitative we conducted interviews with 7 family members and close friends of the deceased. The interviews and image data were analyzed using constant comparative methods to discern themes related to participants’ reflections on and perceptions about rural male suicide. Three inductively derived themes, “Missing the signs”, “Living up to his public image” and “Down in Rural Canada ” reflect the challenges that survivors and young rural men can experience in attempting to be comply with restrictive dominant ideals of masculinity. We conclude that community based suicide prevention efforts would benefit from gender-sensitive and place specific approaches to advancing men’s mental health by making tangibly available and affirming an array of masculinities to foster the well-being of young rural based men.
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Background Despite the importance of HIV testing for controlling the HIV epidemic, testing rates remain low. Efforts to scale-up testing coverage and frequency in hard-to-reach and at-risk populations commonly focus on home-based HIV testing. This study evaluates the effect of a gift (a food voucher for families, worth US$ 5) on consent rates for home-based HIV testing.
Methods We use data on 18,478 men and women who participated in the 2009 and 2010 population-based HIV surveillance carried out by the Wellcome Trust Africa Centre for Health and Population Studies in rural KwaZulu-Natal, South Africa. Our quasi-experimental difference-in-differences approach controls for unobserved confounding in estimating the causal effect of the intervention on HIV testing consent rates.
Results Allocation of the gift to a family in 2010 increased the probability of family members consenting to test in 2010 by 25 percentage points (95% CI 21-30; p<0.001). The intervention effect persisted, slightly attenuated, in the year following the intervention (2011), further increasing intervention value for money.
Conclusions In HIV hyperendemic settings a gift can be highly effective at increasing consent rates for home-based HIV testing. Given the importance of HIV testing for treatment uptake and individual health, as well as for HIV treatment-and-prevention strategies and for monitoring the population impact of the HIV response, gifts should be considered as a supportive intervention for HIV testing initiatives where consent rates have been low.
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Purpose: To evaluate preoperative characteristics and follow-up in rural China after trabeculectomy, the primary treatment for glaucoma there. Methods: Patients undergoing trabeculectomy at 14 rural hospitals in Guangdong and Guangxi Provinces and their doctors completed questionnaires concerning clinical and sociodemographic information, transportation, and knowledge and attitudes about glaucoma. Follow-up after surgery was assessed as cumulative score (1 week: 10 points, 2 weeks: 7 points, 1 month: 5 points). Results Among 212 eligible patients, mean preoperative presenting acuity in the operative eye was 6/120, with 61.3% (n=130) blind (≤6/60). Follow-up rates were 60.8% (129/212), 75.9% (161/212) and 26.9% (57/212) at 1 week, 2 weeks and 1 month, respectively. Patient predictors of poor follow-up included elementary education or less (OR=0.37, 95% CI 0.20 to 0.70, p=0.002), believing follow-up was not important (OR=0.62, 95% CI 0.41 to 0.94, p=0.02), lack of an accompanying person (OR=0.14, 95% CI 0.07 to 0.29, p<0.001), family annual income <US$800 (OR=0.28, 95% CI 0.11 to 0.72, p=0.008) and not requiring removal of scleral flap sutures postoperatively (OR=0.11, 95% CI 0.06 to 0.22, p<0.001). Age, sex, employment, travel distance/time/costs, patient preoperative clinical factors and physician factors were unassociated with follow-up. Conclusions: Follow-up after 2 weeks was inadequate to provide optimal clinical care, and surgery is being applied too late to avoid blindness in the majority of patients. Earlier surgery, support for return visits and better explanations of the importance of follow-up are needed. Directing all patients to return for possible scleral flap suture removal may be a valid strategy to improve follow-up.
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As Américas constituem a mais relevante fonte inter-regional de turistas vindos para a Europa, sendo os EUA de longe o maior mercado de long haul para a Europa. Mas, apesar da relevância deste mercado nas estatísticas, há uma carência de estudos sobre o mesmo. A maioria dos Norte-Americanos que visitam a Europa mantéem-se em áreas urbanas, limitando o potencial efeito do turismo para equilibrar o crescimento económico na Europa, principalmente em áreas rurais que têm vindo cada vez mais a atrair turistas nas últimas décadas, contando sobretudo da EU. Para o turismo ser realmente uma força positiva de desenvolvimento equilibrado na Europa, os pesquisadores do comportamento do consumidor devem tentar entender por que os viajantes Norte-Americanos não arriscam ir para zonas rurais que supostamente têm o capital tradicional e cultural autêntico que sobretudo os turistas nostálgicos procuram. Esta dissertação pretende contribuir para o conhecimento do mercado Norte-Americano que viaja para a Europa. O objectivo deste estudo centra-se na examinação do papel dos constrangimentos, da nostalgia, e da experiência de viagem para as intenções dos turistas Norte-Americanos de revisitar em destinos rurais Europeus. Apesar de existirem referências à nostalgia em pesquisas de turismo, estas centram-se essencialmente em estudos de carácter qualitativo e tem sido dada pouca relevância à construção de ferramentas quantitativas para o estudo da nostalgia a nível do turismo. Neste estudo, é desenvolvida uma escala de nostalgia para o turismo (NOSTOUR). Os resultados mostram que a nostalgia, relacionada com as viagens pode ser concebida e operacionalizada em quatro dimensões: individual, interpessoal, cultural e virtual. A nostalgia, por si só, não tem um efeito mediador nos constrangimentos para viajar a nível da intenção de regressar e visitar destinos rurais na Europa mas com a adição, do determinante experiência de viagem esse efeito existe.
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Esta tese incide sobre as dinâmicas do turismo rural e as respetivas implicações em termos de desenvolvimento rural. Para tal recorreu-se à mobilização de um conjunto de conhecimentos, nomeadamente da área do turismo no espaço rural, do desenvolvimento rural e do marketing dos destinos rurais. Após uma revisão teórica minuciosa acerca de cada uma das temáticas anteriores, passámos à definição das hipóteses de investigação e do modelo de análise. As hipóteses de investigação permitiram-nos, efetivamente, testar algumas relações que considerámos, desde logo, relevantes no que diz respeito à problemática da investigação. Estas centraram-se nos promotores da oferta e na população rural. Se por um lado pretendíamos analisar a relação entre o perfil dos promotores, motivações de criação do empreendimento turístico e atividades de marketing seguidas, por outro, assumia-se como fundamental, observar as repercussões da oferta turística proporcionada junto da população local. Assumimos que esta se manifesta não só nos benefícios pessoais usufruídos, mas também a nível das perceções positivas e negativas. Após termos integrado as hipóteses de investigação, o modelo foi testado em duas regiões rurais que apresentam particularidades de regiões pobres, mas, ao mesmo tempo, um potencial turístico enorme, sendo que, inclusivamente, parte de uma dessas regiões é Património Mundial da Humanidade. Tomando em consideração esta última constatação, foram também apresentadas hipóteses complementares relativas à existência de diferenças (ao nível dos promotores e residentes) entre as regiões. Estas tarefas obrigaram à recolha de dados primários e secundários. Após a recolha da informação primária, os dados foram tratados e analisados à luz das perspetivas teóricas entretanto fornecidas. Os resultados obtidos com o estudo realizado permitiram identificar relações significativas entre o perfil do promotor, motivações de abertura do empreendimento, objetivos económicos e atividades de marketing desenvolvidas no empreendimento. Por outro lado, confirmámos ainda a existência de relações significativas entre benefícios pessoais auferidos e perceções positivas e negativas desenvolvidas pelos residentes e entre estas e a satisfação e apoio à atividade turística. Considera-se ainda que os resultados obtidos pela investigação devem ser utilizados em prol do desenvolvimento das respetivas regiões rurais. Por fim, sublinha-se o facto do modelo desenvolvido nesta investigação ser passível de aplicar a outras regiões rurais.