1000 resultados para Prevenção controle


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OBJETIVO: Poucos tm sido os estudos para conhecer o grau de poluio pelo fumo do tabaco a que esto sujeitas as pessoas em vrios lugares pblicos e privados. O objectivo do estudo foi quantificar o nvel de poluio do ar provocada pelo fumo do cigarro em locais de trabalho e de lazer. MTODOS: O estudo foi realizado no concelho de Braga, Portugal, em 2005. A medio dos teores de nicotina no ar interior foi realizada com monitores passivos contendo um filtro de 37 mm de dimetro tratado com bissulfato sdico no seu interior. Os monitores foram colocados em lugares pblicos, de trabalho e de lazer, pr-definidos. Para cada um dos locais, calculou-se a mediana da nicotina. RESULTADOS: A presena de nicotina foi detectada em 85% das amostras. Foram encontrados valores elevados de contaminao do ar nas discotecas, com mediana de 82,26 g/m, variando entre os 5,79 e os 106,31 g/m.Os locais de trabalho da administrao pblica e da universidade apresentaram os valores mais baixos de nicotina. CONCLUSES: Os dados confirmam a necessidade de reforar a implemen-tao e sobretudo, o cumprimento de polticas sem fumo nos locais de trabalho e de lazer, em benefcio da sade dos trabalhadores e como medida reforadora de um ambiente que facilite aos fumadores o abandono do fumo do tabaco.

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OBJETIVO: Avaliar a associao entre as atividades odontolgicas preventivas do servio pblico de odontologia e a sade bucal de jovens. MTODOS: Foram utilizados dados de 4.033 jovens de 15 a 19 anos, de 85 municpios do estado do Rio Grande do Sul, obtidos no inqurito epidemiolgico Sade Bucal Brasil, realizado no perodo de 2002-2003. As variveis estudadas foram: idade, sexo renda, escolaridade, tempo desde a ltima visita ao dentista, motivo da visita, e presena de flor na gua de abastecimento. Dados sobre as atividades odontolgicas foram extrados da base de dados do Sistema de Informaes Ambulatoriais do Sistema nico de Sade. Para anlise estatstica foi utilizada a regresso logstica multinvel. RESULTADOS: Os indivduos dos 21 municpios com menores taxas de procedimentos (por 100 habitantes) de procedimentos individuais preventivos (limpeza + flor + selante) tiveram 2,27 (IC 95%: 1,45;3,56) vezes mais chance de ter uma crie no restaurada do que residentes dos 21 municpios com maiores taxas. Essa chance permaneceu mesmo depois de ajustada por fatores individuais e contextuais, mas decresceu para 1,76 (IC 95%: 1,13;2,72). A proporo da variabilidade atribuvel aos municpios foi de 14,1% para o modelo vazio e 10,5% para o modelo cheio. CONCLUSES: O servio pblico de odontologia no Rio Grande do Sul pode ter contribudo para a reduo no nmero de cries no restauradas em jovens. Porm, no foi possvel detectar influncia desse servio na experincia total da crie .

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O artigo apresenta uma reviso sobre estudos dos problemas relacionados ao consumo de bebidas alcolicas e as estratgias para minimiz-los, abordando recentes evidncias cientficas. Para tanto, realizou-se pesquisa na literatura cientfica sobre polticas pblicas relacionadas ao lcool, por meio das buscas nas bases MEDLINE, SciELO e LILACS. Polticas que visam a diminuir o consumo de lcool tm sido implementadas pelos pases para minimizar os efeitos dessa substncia na sade e segurana da populao, mas s recentemente tais estratgias e intervenes foram avaliadas cientificamente. Discutem-se as polticas de melhor custo-efetividade, capazes de promover reduo dos danos e dos custos socioeconmicos relacionados ao uso de bebidas alcolicas, por meio de estratgias conducentes mudana de comportamentos e contextos de consumo prejudiciais aplicveis em diferentes comunidades.

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OBJETIVO: A vacina BCG utilizada desde 1921, embora ainda apresente controvrsias e aspectos no esclarecidos. O objetivo do artigo foi analisar aspectos relacionados ao efeito protetor da primeira e segunda doses da vacina BCG e as polticas de vacinao adotadas. MTODOS: Foi realizada reviso sistemtica da literatura publicada em ingls e espanhol, abrangendo o perodo compreendido entre 1948 e 2006, na base PubMed. Os principais descritores utilizados foram BCG vaccine, BCG efficacy, BCG e tuberculosis. Os estudos foram agrupados por tipo de desenho, apresentando-se separadamente os principais resultados de ensaios clnicos, estudos de caso-controle e metanlises. RESULTADOS: O efeito protetor da primeira dose da vacina BCG contra a tuberculose na forma miliar ou na meningite elevado. No entanto, os resultados so discordantes em relao forma pulmonar, variando de ausncia de efeito a nveis prximos a 80%. Esto sendo conduzidas pesquisas sobre novas vacinas candidatas a substituir a BCG ou serem utilizadas como reforo. CONCLUSES: H evidncias de que a segunda dose da BCG no aumenta o seu efeito protetor. Apesar de seus limites e da expectativa futura de nova vacina para tuberculose, a vacina BCG mantm-se como importante instrumento no controle dos efeitos danosos da doena, sobretudo em pases com taxas de incidncia mdias e elevadas.

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OBJETIVO: Analisar os municpios brasileiros segundo morbidade e desempenho do controle da vigilncia epidemiolgica de tuberculose e Aids. MTODOS: Anlise exploratria de dois grupos de clusters no hierrquicos de dados de vigilncia epidemiolgica de tuberculose e Aids, e indicadores operacionais do Programa Nacional de Controle de Tuberculose, perodo de 2001 a 2003. A distribuio foi estratificada nas regies metropolitanas e municpios prioritrios, segundo o tamanho da populao. A associao entre clusters de morbidade e desempenho foi avaliada pelo qui-quadrado, com anlise de resduos para identificar associaes significantes. RESULTADOS: Dos cinco clusters de morbidade, a situao epidemiolgica preocupante ocorre nos municpios com alta incidncia de Aids, com alta ou baixa incidncia de tuberculose, predominantes no Sudeste e Sul do Brasil, e nos grandes municpios. Dos seis clusters de desempenho do programa, desempenhos moderado e regular esto significantemente associados aos municpios prioritrios, de regies metropolitanas e com mais de 80 mil habitantes. Clusters regular e fraco concentram 10% dos municpios com abandono de tratamento elevado e baixa taxa de cura. O cluster "sem dados" est associado ao cluster de incidncia muito baixa de tuberculose e Aids. CONCLUSES: Os achados refletem inadequao da vigilncia realidade epidemiolgica do Brasil: precrios fatores sociais associados tuberculose e Aids e desempenho insuficiente do programa de controle.

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OBJETIVO: Analisar elementos da vulnerabilidade infeco pelo HIV entre mulheres usurias de drogas injetveis. MTODOS: Foram realizadas 13 entrevistas semi-estruturadas com mulheres usurias (ou ex-usurias) de drogas injetveis, moradoras da Zona Leste do municpio de So Paulo, no ano de 2002. O roteiro das entrevistas abordou quatro eixos temticos: contexto socioeconmico e relaes afetivas, uso de drogas, prevenção contra a infeco pelo HIV e cuidados com a sade. As entrevistas foram analisadas por meio de anlise de contedo. RESULTADOS: A pobreza, ausncia de vnculos afetivos slidos e continuados, expulso da casa da famlia de origem e da escola, exposio violncia, institucionalizao, uso de drogas, criminalidade e discriminao foram constantes nos relatos das entrevistadas. Esses elementos dificultaram a adoo de prticas de prevenção ao HIV como o uso de preservativos, seringas e agulhas descartveis, e a busca de servios de sade. CONCLUSES: A vulnerabilidade ao HIV evidencia a fragilidade da vivncia efetiva dos direitos sociais, econmicos e culturais, o que demanda polticas voltadas para o bem-estar social de segmentos populacionais especficos como mulheres (crianas e adolescentes), de baixa renda, moradores da periferia, com pouco acesso a recursos educacionais, culturais e de sade. Este acesso dificultado especialmente quelas que so discriminadas por condutas como o uso de drogas.

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OBJETIVO: Analisar as percepes de risco, as estratgias de prevenção, sua prpria relao com o uso de drogas e do parceiro e suas expectativas quanto ao futuro relatadas por mulheres vivendo com HIV/Aids parceiras de usurios de drogas. MTODOS: Estudo qualitativo sobre mulheres vivendo com HIV/Aids, atendidas em servio especializado no Municpio de So Paulo. Foram aplicadas entrevistas semi-estruturadas a 15 mulheres, cuja via de infeco auto-referida foram as relaes heterossexuais com parceiro usurio de drogas injetveis. O roteiro das entrevistas compreendia: infncia, histria dos relacionamentos amorosos, uso de drogas, impacto da soropositividade no cotidiano, compreenso sobre prevenção de infeces sexualmente transmissveis, e viso do futuro. A interpretao das entrevistas foi realizada por meio de anlise de contedo. RESULTADOS: O estudo indicou diversidade da convivncia das mulheres com o uso de drogas prprio e do parceiro. O uso de drogas injetveis pelo parceiro no foi, prioritariamente, associado ao risco de infeco por HIV/Aids, seja por estratgias de ocultamento do fato, seja por considerarem que a trade monogamia-fidelidade-confiana teria primazia como forma de proteo. CONCLUSES: A diversidade da convivncia das mulheres com o uso de drogas deve ser considerada e oportunidades de fala e escuta sobre a questo podem ser importantes para a adoo de estratgias mais efetivas de prevenção e cuidado.

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OBJETIVO: Descrever o perfil de usurios de drogas injetveis vivendo com HIV/Aids e estimar a prevalncia de hepatites B e C nesse grupo. MTODOS: Estudo transversal realizado com 205 pessoas vivendo com HIV/Aids, usurios de drogas injetveis em acompanhamento em trs unidades de atendimento da rede pblica do Municpio de So Paulo, em 2003. Foi selecionada amostra no-probabilstica, obtida de forma consecutiva e voluntria, nos dias em que compareciam para consulta nas unidades de atendimento. Por meio de entrevistas, foram levantados dados pessoais e informaes sobre comportamento sexual, uso de drogas e conhecimento de hepatites. Foram realizados testes para deteco da infeco pelos vrus das hepatites B e C. RESULTADOS: Dos entrevistados, 81% eram homens e 19% mulheres, com idade mdia de 39 anos (dp=6,1) e seis anos de educao formal (dp=2,0). No havia diferena em relao ao estado marital entre os sexos, 48% eram solteiros, 42% casados e 8% divorciados. A idade mdia do primeiro uso de tabaco, lcool e drogas ilcitas foi 13, 15 e 18 anos, respectivamente. Prevalncias de hepatites B e C foram, respectivamente, de 55% (IC 95%: 49;63) e 83% (IC 95%: 78;88). Antes de usar droga injetvel pela primeira vez, 80% dos respondentes no tinham ouvido falar de hepatites B e C. CONCLUSES: A alta prevalncia de hepatites B e C e o baixo nvel de conhecimento sobre a doena justificam a incluso de esclarecimentos sobre as infeces hepticas e de vacinao contra hepatite B nas estratgias de reduo de danos pelo HIV.

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OBJETIVO: Descrever situaes de uso de lcool e outras drogas envolvendo turistas, e suas implicaes para a vulnerabilidade ao HIV. MTODOS: Estudo exploratrio e qualitativo conduzido em comunidades anfitris do turismo do Vale do Ribeira, em So Paulo, no perodo de outubro de 2002 a fevereiro de 2003. A primeira etapa do estudo entrevistou 29 monitores de quatro comunidades anfitris para levantar cenas de uso drogas envolvendo turistas. A segunda etapa consistiu de duas oficinas de trabalho, reunindo 77 entrevistados e profissionais de sade e educao de dez comunidades para dramatizar as cenas levantadas nas entrevistas, compartilhar repertrios para lidar com essas situaes e conhecer as formas de prevenção do HIV. RESULTADOS: As cenas evidenciaram que o uso de lcool e outras drogas pelos turistas ampliam a vulnerabilidade transmisso do HIV ao favorecer as relaes sexuais ocasionais sem preservativo e o assdio e abuso sexual. O trabalho de prevenção ao HIV nas comunidades anfitris do turismo precisa levar em conta o consumo dessas substncias, que dificulta a prtica do sexo seguro e, no caso do uso de drogas injetveis de forma compartilhada, constitui fator de risco para a transmisso do vrus. CONCLUSES: O estudo forneceu elementos para ajudar a compreender como situaes de uso de lcool e outras drogas inserem-se no cotidiano das comunidades anfitris ampliando a vulnerabilidade ao HIV. O estudo produziu anlise do contexto social de transmisso do vrus, que pode subsidiar a elaborao de programas de prevenção mais adequados a essas comunidades.

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OBJETIVO: Analisar as dificuldades referentes adeso ao tratamento de pacientes vivendo com HIV/Aids em terapia anti-retroviral altamente ativa. MTODOS: Pesquisa qualitativa baseada em 34 entrevistas com pacientes em tratamento de diversos servios ambulatoriais do estado de So Paulo em 1998-1999. O grupo compreendeu pessoas de diferentes nveis socioeconmicos, sexo, tempo no tratamento e diferentes graus de adeso de acordo com a percepo da equipe de sade. As entrevistas foram focalizadas na narrativa do paciente sobre sua doena. A anlise de contedo classificou as dificuldades relacionadas a fatores sociais e do estilo de vida, incluindo o estigma; a crenas acerca do uso da medicao; e diretamente ao uso da medicao. RESULTADOS: Todos os entrevistados relataram dificuldades relacionadas ao estigma de viver com HIV/Aids. As dificuldades relacionadas ao uso da medicao predominaram entre pacientes com melhor adeso. Pacientes com aderncia mdia apresentaram os trs tipos de dificuldade. CONCLUSES: Os fatores sociais e culturais so mais difceis de serem superados para adeso ao tratamento do que aqueles relacionados a tomar a medicao, o que torna importante o papel desempenhado pelo setor sade, apoiado por polticas pblicas sociais claras. Essas dimenses devem ser enfrentadas no somente no setor sade, mas tambm nos mbitos poltico e social.

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OBJETIVO: Estimar a prevalncia do HIV e identificar comportamentos sexuais de risco para a infeco em gestantes que realizaram rotina da assistncia pr-natal. MTODOS: Estudo transversal com base em registros de atendimentos de 8.002 gestantes (25% do total dos municpios) residentes em 27 municpios da Regio Sul do Brasil, em 2003, que realizaram testes anti-HIV em Centro de Testagem e Aconselhamento que realizavam pr-natal. Foram coletadas informaes sociodemogrficas e comportamentais, alm dos resultados de testes para sfilis e HIV, nas consultas de aconselhamento individual registradas em banco de dados do Sistema de Informaes dos Centros de Testagem e Aconselhamento. Foram excludas da base de dados as gestantes que buscaram os Centros para confirmao de sorologia anterior e aquelas encaminhadas ao servio por apresentarem sintomas de Aids. RESULTADOS: Do total de gestantes estudadas, 0,5% (IC 95%=0,3-0,6) foram positivas para o HIV. A nica varivel associada com a soropositividade para o HIV foi o nvel de escolaridade. A maioria das gestantes se exps basicamente por meio de relaes sexuais sem preservativos com o parceiro nico com quem mantinham relao estvel. As gestantes mais jovens, solteiras, desempregadas e de menor escolaridade constituram o grupo de maior exposio. CONCLUSES: O Sistema de Informaes dos Centros de Testagem e Aconselhamento revelou-se til vigilncia epidemiolgica da infeco pelo HIV e dos comportamentos de risco no segmento de gestantes e pode vir a s-lo em relao a outras populaes.

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OBJETIVO: Descrever o comportamento bissexual masculino quanto identidade sexual, uso de preservativo, freqncia de relaes sexuais e tipos de parceria e verificar diferenas entre prticas protegidas nas suas relaes com homens e mulheres. MTODOS: Estudo transversal aninhado em coorte de homossexuais e bissexuais HIV negativos implantada em 1994 em Belo Horizonte (Projeto Horizonte). Dos 1.025 voluntrios recrutados entre 1994 e 2005, foram selecionados 195 que relataram, na admisso, ter tido relaes sexuais com homens e mulheres nos seis meses anteriores entrevista. Foi criado ndice de risco comportamental, designado ndice de Risco Horizonte, que incorpora uma constante para cada prtica sexual no protegida, ajustada segundo o nmero de encontros sexuais. RESULTADOS: Houve predomnio de atividade sexual com homens; a maioria se auto-referiu como bissexual (55%) e homossexual (26%). A mediana do nmero de parceiros homens ocasionais nos ltimos seis meses (4) foi superior ao de parceiras ocasionais (2) e de parceiros fixos de ambos os sexos (1). No sexo vaginal com parceira fixa, o uso inconsistente do preservativo foi de 55%, comparado com 35% e 55% no sexo anal insertivo e receptivo com parceiros fixos. O ndice foi maior para os que relataram terem tido sexo com homens e mulheres comparado com os que tiveram sexo exclusivamente com mulheres ou homens. CONCLUSES: As situaes de risco para HIV foram mais freqentes entre os homens que relataram atividade sexual com homens e mulheres. Os comportamentos sexuais e de proteo dos bissexuais diferem conforme gnero e estabilidade da parceria, havendo maior desproteo com parceiras fixas mulheres.

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OBJETIVO: Analisar o impacto da implementao de um programa participativo de promoo da sade sexual em uma comunidade empobrecida, e descrever como o uso dos espaos pblicos e privados para prticas sexuais constitui-se um fator que exacerba a vulnerabilidade ao HIV/Aids. MTODOS: Estudo etnogrfico conduzido em 2002, em favela localizada no municpio do Rio de Janeiro. Os 6.000 moradores viviam em condies de vida deficitrias em que se verificou a ausncia de polticas pblicas, postos de sade, lazer, oportunidades de emprego e segurana, o que consolida o poder de grupos criminosos. Foram abordadas as condies referentes sade sexual e implantao do programa participativo de promoo da sade sexual pelo Ncleo Comunitrio de Prevenção, criado por uma organizao no-governamental. Aps dois meses de observao participante, foram realizadas 35 entrevistas semi-estruturadas em profundidade com moradores com idade entre 17 e 65 anos. Foram analisadas 11 histrias de vida de lderes comunitrios e agentes comunitrios de prevenção e sete grupos focais formados a partir dos grupos pr-existentes na comunidade. O material foi categorizado e analisado qualitativamente. RESULTADOS: A precariedade das moradias favorecia maior exposio s prticas sexuais, acentuando o estigma de ser morador de favela vivenciado pela comunidade. Com a implantao do programa do Ncleo, crianas, jovens e adultos se familiarizaram e passaram a ter conhecimento sobre prevenção do HIV/Aids; e jovens e adultos passaram a ter acesso a preservativos. CONCLUSES: Os resultados decorrentes da interveno mostraram que embora a vulnerabilidade permanea, a prevenção pode ser inserida na cultura local. A prevenção da Aids pode ser fomentada por meio de uma abordagem territorial com base na participao dos moradores e no fortalecimento da organizao coletiva.

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OBJETIVO: Avaliar o desempenho do rastreio do perfil lipdico conforme o financiamento da consulta mdica - setores pblico e privado. MTODOS: Estudo transversal de base populacional com amostragem em mltiplos estgios, incluindo 3.136 adultos (> 20 anos) de Pelotas, Brasil, 2006. Foram calculados: cobertura (proporo de indivduos rastreados entre aqueles com indicao de rastreio), foco (proporo de indivduos com indicao entre os rastreados), erros de rastreio (sobre-rastreio: exames em indivduos sem indicao, e sub-rastreio: no solicitao entre indivduos com risco) e razo de rastreio (razo entre nmero de rastreados que atendiam aos critrios e nmero dos que no atendiam). Anlises bivariadas foram realizadas por meio do teste qui-quadrado e intervalos de confiana de 95% foram estimados para os parmetros avaliados. RESULTADOS: A cobertura geral foi 73,0% (IC 95%: 70,8;75,2) e o foco 67,2% (IC 95%: 64,7;69,3). O setor pblico teve, em relao ao privado/convnio, menor cobertura (65,2% versus 82,2%; p<0,001), foco maior (74,7% versus 62,3%; p<0,001), sobre-rastreio menor (33,1% versus 56,4%; p<0,0001) e sub-rastreio maior (34,8% versus 17,8%; p<0,0001). A razo de rastreio foi maior no setor pblico (1,97) que no privado/convnio (1,46). CONCLUSES: A avaliao da adequao da solicitao do perfil lipdico na populao pode fornecer informaes importantes sobre o cumprimento de protocolos de rastreamento e acompanhamento das dislipidemias em diferentes sistemas de sade e, dentro de um mesmo sistema, com formas diferentes de financiamento. Avaliaes desse tipo proporcionam oportunidade de diagnosticar desigualdades e planejar aes que garantam maior eqidade no cuidado.