1000 resultados para Porosidade Modelos matemáticos
Resumo:
Este artigo faz uma anlise das quatro principais correntes tericas que tratam do fenmeno da vantagem competitiva, isto , a ocorrncia de nveis de performance econmica acima da mdia de mercado em funo das estratgias adotadas pelas firmas. So examinadas, em termos de seus pressupostos e de suas conseqncias, as teorias de posicionamento estratgico, a teoria dos recursos, as teorias baseadas nos processos de mercado e as teorias de competncias dinmicas. Finalmente, este artigo defende a tese de uma convergncia entre estratgia empresarial e teoria organizacional como uma via de pesquisa fundamental para a evoluo de ambas as disciplinas.
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O relacionamento entre empresas constitui importante questo na gesto de cadeias de suprimentos. Vrios aspectos relacionados ao fluxo e troca de informaes ao longo da cadeia so considerados como tendo influncia decisiva no sucesso desse relacionamento. O objetivo central deste trabalho foi estruturar e testar alguns modelos de vnculos entre aspectos dessa natureza com o desempenho e com o relacionamento comprador-fornecedor na cadeia de suprimentos. Foram investigados aspectos pertinentes comunicao e ao uso de tecnologia da informao no relacionamento entre as empresas. A relao do desempenho com o relacionamento tambm foi investigada. A pesquisa realizada foi calcada em dados empricos apurados por meio da modelagem de equaes estruturais. Os resultados mostram que alguns aspectos contribuem de forma significativa para o sucesso do relacionamento, enquanto outros, que a priori seriam considerados importantes, no evidenciam contribuio.
Resumo:
Nosso objetivo neste artigo analisar a recomposio da relao sujeito-trabalho presente em modelos emergentes de carreira concebidos na confluncia de tradies sociolgicas, psicolgicas e gerenciais. Utilizamos o termo recomposio, pois esses modelos tm em comum a partilha de um humor de poca que se generalizou especialmente nos ltimos quarenta anos, consistindo em enfatizar a fragilizao, a precarizao, a desmontagem e a consequente necessidade de transformao dos modelos de carreira tradicionais, calcados em torno da noo de emprego herdada da sociedade industrial. Apresentamos e analisamos os pressupostos centrais de oito modelos emergentes de carreira e questionamos como, a partir deles, sujeito, trabalho e organizaes so reelaborados em resposta desinstitucionalizao do emprego observada no mesmo perodo em que eles foram propostos. Conclumos propondo que os modelos emergentes de carreira so dispositivos discursivos cuja crtica pode nos trazer informaes valiosas sobre as ambiguidades e tenses do trabalho na atualidade.
Resumo:
Este trabalho, de cunho terico, tem como principal objetivo analisar a relao entre sustentabilidade e inovao, tendo como referencial a teoria institucional. Para tanto, o artigo inicialmente analisa a questo do desenvolvimento sustentvel, a partir de uma dimenso histrica da evoluo do tema. A seguir, explorada a temtica da institucionalizao do desenvolvimento sustentvel, sugerindo-se que a proeminncia do desenvolvimento sustentvel pode ser explicado pela teoria institucional, mais especificamente pelo conceito de eficincia simblica de Meyer e Rowan (1991). O artigo ento discute o conceito de organizaes inovadoras sustentveis. Por fim, abordada a relao entre sustentabilidade e inovao, destacando a importncia de a empresa inovar considerando as trs dimenses da sustentabilidade - social, ambiental e econmica.
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Trabalho sobre a relao entre a teoria dos modelos mentais de Johnson-Laird e o conceito de transferncia em Freud.
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A avaliao da perda transepidrmica de gua (PTEA) a base de um dos mtodos mais frequentemente utilizados para avaliao da barreira cutnea a evaporimetria, e a sua popularidade tem tambm servido para ajudar a identificar as limitaes inerentes aos instrumentos e sistemas de medio. Este estudo teve como objectivo comparar o desempenho de duas geraes de Tewameter. Num painel de dez voluntrios saudveis, foram efectuadas diversas medies, em condies controladas (estticas e dinmicas), permitindo testar e comparar a reprodutibilidade e repetibilidade dos dois aparelhos. Os resultados mostraram diferenas estatisticamente significativas entre os dois aparelhos, confirmando um melhoramento notrio do modelo recente relativamente ao seu antecessor.
Resumo:
Vrios modelos tm sido desenvolvidos com o objectivo de compreender a mudana de comportamentos associados transmisso do Vrus da Imunodeficincia Humana (VIH). Os modelos cognitivo-sociais procuram explicar o desempenho de comportamentos preventivos a partir de constructos como a percepo de susceptibilidade, as intenes comportamentais e a percepo de controlo. Apesar das contribuies das teorias da mudana comportamental para a reduo do risco de infeco pelo VIH, persiste a necessidade de desenvolvimento de modelos que contemplem a complexidade do comportamento sexual. Este artigo faz uma reviso dos modelos dos determinantes dos comportamentos preventivos na transmisso do VIH e dos estudos neles baseados. Aaplicabilidade e as implicaes dos resultados, de acordo com o modelo utilizado, para o desenvolvimento de estratgias de educao e preveno na rea dos determinantes psicolgicos dos comportamentos preventivos associados transmisso do VIH, discutida. Cada modelo parece ser predictor de diferentes aspectos do comportamento e os modelos desenvolvidos especificamente para o comportamento sexual, em relao aos modelos genricos para a sade, parecem ter vantagens na compreenso dos comportamentos sexuais de risco.
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Este artigo foi elaborado a partir de uma pesquisa bibliogrfica em livros e artigos cientficos clssicos ou recentemente publicados na literatura de administrao pblica na Europa e nos Estados Unidos, e faz uma comparao dos quatro modelos organizacionais e relacionais que vm inspirando o desenho das estruturas e processos nas recentes reformas da administrao pblica. Os modelos analisados so o burocrtico, a administrao pblica gerencial, o governo empreendedor e a governana pblica. Recentemente, reformas administrativas vm pregando a substituio progressiva do modelo burocrtico weberiano por novos modelos de gesto e de relao do Estado com a sociedade. Este artigo mostra que os novos modelos compartilham caractersticas essenciais com o modelo tradicional burocrtico e, portanto, no so modelos de ruptura. Tambm argumentado que reformas da administrao pblica transformam-se facilmente em polticas simblicas, e que polticos e burocratas tentam manipular a percepo do pblico em relao ao desempenho dos governos. No so raros os esforos de reforma da administrao pblica que avanam mais em autopromoo e retrica do que em fatos concretos. Por ltimo, so feitas sugestes para uma agenda de pesquisa queles interessados em temas de reformas da administrao pblica.
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O objectivo deste artigo apresentar um conjunto de modelos formais que, num sentido geral, podem orientar o estudo das estruturas de comunicao. O nosso quadro de referncia ser constitudo pela teoria dos grafos, uma teoria que pode ser utilizada para definir implicitamente o conceito de comunicao. Comearemos com as rvores hierrquicas enquanto um tipo de grafos que representa a estrutura formal dos processos centralizados. Um ponto importante no artigo ser a dialctica entre o local e global em teoria dos grafos. Nesse contexto, passaremos em revista o j clebre modelo de Watts-Strogatz e o modelo sem escala caracterstica proposto por A. Barabsi e colaboradores. A propsito de cada um dos modelos discutimos alguns exemplos empricos que mostram como a teoria dos grafos se pode tornar um estrutura a priori para o estudo da comunicao. Na seco final mostramos de que modo pudemos ver a moderna ideologia da comunicao luz dos modelos formais.
Resumo:
Este artigo tem como objetivo compreender como os modelos de avaliao de projetos sociais em cinco ONGs da Grande Florianpolis so influenciados em decorrncia de sua matriz ideolgica e natureza do foco de sua atuao. Com experincia e aplicabilidade no campo educacional, tais modelos esto sendo adaptados e utilizados em avaliaes de projetos sociais. Assim, para se atingir este objetivo, buscou-se inicialmente identificar o campo reconhecido como terceiro setor e sua realidade formal, para depois apresentar os conceitos de ONGs e a evoluo das avaliaes em projetos sociais. Os diversos modelos de avaliaes foram agrupados em abordagens similares em decorrncia de sua atribuio de valor, fontes filosficas e ideolgicas, bem como predilees metodolgicas. A presente pesquisa caracteriza-se como qualitativa, utilizando como estratgia de campo o estudo de caso, do tipo interpretativo que utilizou categorias conceituais, do tipo fechadas, e a anlise de contedo como tcnica de anlise dos dados. Os resultados apontam para a constatao de que os modelos avaliativos so influenciados pela natureza de atuao das ONGs estudadas, por crenas filosficas e ideolgicas e predilees metodolgicas.
Resumo:
Em setembro de 2007, o novo regime jurdico das Instituies de Ensino Superior (RJIES), Lei n 62/2007, de 10 de setembro, introduziu um novo enquadramento de opes de modelos e estruturas de governao nas Instituies de Ensino Superior (IES) em Portugal. O ambiente externo de mudana, comum no contexto europeu, onde as IES adaptam suas aces estratgicas aos desafios da "Declarao de Lisboa", est na ordem do dia. O quadro de opes sobre modelos de governo e de gesto, que so cada vez mais discutidos numa perspectiva de competitividade, permite vantagens e reduz desvantagens comparativas em face das instituies privadas. Se, no contexto europeu, a concepo e o desenho de modelos de governo esto geralmente a convergir, esbatendo as diferenas entre o modelo de gesto das instituies privadas e pblicas, em que medida a implementao dos modelos provoca mudanas visveis no imediato em nvel institucional? Em Portugal, a maioria das IES pblicas optou pelo modelo tradicional, tendo visto j seus estatutos homologados e publicados em Dirio da Repblica. Apenas trs instituies optaram pelo modelo fundacional. A presente investigao institucional visa analisar, a partir da metodologia de Clark, as alteraes introduzidas nas IES pblicas ao nvel operacional e de gesto, no sentido de uma universidade empreendedora. Para o efeito, o estudo baseia-se na anlise das opes institucionais que as IES enfrentam, ou seja, na possibilidade de escolha entre o tradicional quadro jurdico (direito pblico) e um novo quadro legal e organizacional (fundaes pblicas a operar sob o direito privado), a partir da anlise dos estatutos entretanto j adotados. Pretende-se ainda integrar a perspectiva do olhar dos elementos externos que passaram recentemente, por via da lei, a integrar os rgos mximos de governao das universidades pblicas: os Conselhos Gerais. Neste artigo vamos efetuar uma anlise crtica aos modelos de governo previstos em cada um dos estatutos das IES pblicas, no deixando de fazer referncia ao modelo fundacional.
Resumo:
No Brasil, identifica-se que a administrao pblica tem sido conduzida ao longo dos anos por diferentes modelos de gesto: patrimonialista, burocrtico, gerencial e societal, cada qual representando determinado contexto histrico, econmico e poltico. Este artigo verifica quais elementos desses modelos predominam na administrao pblica brasileira, tendo como objeto de anlise a Poltica Nacional de Habitao e suas etapas no ciclo poltico. Constata-se que essa poltica pblica marcada pelo hibridismo de elementos caractersticos dos modelos de administrao pblica burocrtico, gerencial e com predominncia do modelo societal, por se tornar evidente em todas as etapas do ciclo poltico analisadas.
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O crescimento da demanda por serviços em setores de infraestrutura, associado à falta de investimentos públicos, induziu políticas de promoção da participação privada. No setor portuário isso se deu no início da década de 1990, quando o crescimento do comércio internacional decorrente do aumento da globalização evidenciou a ineficiência generalizada desse setor. Este artigo tem por objetivo discutir a participação privada no setor portuário a partir da análise de formas de organização e evolução do setor em diferentes países, analisando os possíveis modelos de competição associados a diferentes estruturas de propriedade em áreas do porto. O artigo inova em relação à literatura ao especificar a propriedade privada de áreas de uso restrito localizadas dentro do porto. O artigo apresenta, ainda, a evolução e a organização atual do setor portuário brasileiro. Ao longo da discussão, exemplos de portos são apresentados para ilustrar os conceitos apresentados.
Resumo:
Este artigo apresenta subsdios arqueolgicos para o debate - revisitado por Franciso Noelli, Eduardo Viveiros de Castro e Greg Urban nas pginas da Revista de Antropologia - sobre a suposta origem das lnguas do tronco Tup na Amaznia central. Apresentamos aqui os resultados preliminares de nossas pesquisas arqueolgicas na rea de confluncia dos rios Negro e Solimes que levantam restries s premissas arqueolgicas desse modelo, primeiramente apresentadas por Donald Lathrap em 1970.