991 resultados para Obesidade Prevenção - Teses


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Introduo: A identificao de variantes genticas que predispem a maior susceptibilidade dependncia nicotina pode ser importante para a prevenção e o tratamento do tabagismo. No contexto de medicina personalizada, os principais objetivos do presente estudo foram avaliar se polimorfismos nos genes CHRNA2, CHRNA3, CHRNA5 e CHRNB3 esto associados com o nvel de dependncia em indivduos fumantes e com o resultado do tratamento antitabgico. Mtodos: Estudo de coorte com 1049 pacientes fumantes que receberam tratamento farmacolgico (vareniclina, vareniclina e bupropiona, bupropiona e/ou terapia de reposio nicotnica). O sucesso na cessao tabgica foi considerado para os pacientes que completaram 6 meses de abstinncia contnua. O teste de Fagerstrm para a dependncia nicotina (FTND) e o escore de consumo situacional Issa foram utilizados para avaliar a dependncia nicotina. A escala de conforto PAF foi utilizada para avaliar o conforto do paciente durante o tratamento. Os polimorfismos CHRNA2 rs2472553, CHRNA3 rs1051730, CHRNA5 rs16969968, CHRNA5 rs2036527 e CHRNB3 rs6474413 foram genotipados pela anlise da curva de melting. Resultados: As mulheres portadoras dos gentipos GA e AA para os polimorfismos CHRNA5 rs16969968 e rs2036527 obtiveram maior taxa de sucesso no tratamento antitabagismo: 44,0% e 56,3% (rs16969968), 41,5% e 56,5% (rs2036527), respectivamente; em comparao com as mulheres portadoras do gentipo GG: 35,7% (rs16969968) e 34,8% (rs2036527), (P=0,03; n=389; P=0,01; n=391). Os gentipos GA ou AA para os rs16969968 e rs2036527 foram associados com maior OR para o sucesso em mulheres (OR=1,63; IC 95%=1,04-2,54; P=0,03 e OR=1,59; IC 95%=1,02-2,48; P=0,04; respectivamente), em um modelo multivariado. No foi encontrada associao dos polimorfismos no gene CHRNA5 com o escore de FTND. Para os polimorfismos CHRNA2 rs2472553, CHRNA3 rs1051730 e CHRNB3 rs6474413 no foram encontradas associaes significativas com os fentipos estudados. Concluso: Os polimorfismos rs16969968 e rs2036527 no gene CHRNA5 foram associados com maior taxa de sucesso no tratamento antitabagismo em mulheres. Estes resultados podem contribuir com avanos na teraputica baseada em medicina personalizada

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Introduo: Estudos recentes tm mostrado que as quedas so a causa externa de morte mais importante entre idosos, podendo levar a hospitalizao, leses, dependncia e aumento nos custos dos servios sociais e de sade. O comprometimento da mobilidade funcional um importante fator de risco para quedas, mas aspectos sociais, ambientais e comportamentais tambm podem influenciar nesse evento. Objetivo: Identificar os aspectos socioeconmicos e contextuais associados com a mobilidade funcional e quedas em idosos residentes no municpio de So Paulo. Mtodos: Foram utilizados os dados do Estudo Sade, Bem-Estar e Envelhecimento (SABE), uma amostra representativa para os indivduos com idade igual ou superior a 60 anos do municpio de So Paulo, em 2010. As variveis dependentes do estudo foram a ocorrncia de alguma queda no ltimo ano e o comprometimento da mobilidade funcional, mensurada pelo teste Timed Up and Go (TUG). Fatores individuais (estado marital, raa/cor, anos de estudo e percepo de suficincia de renda) e contextuais (ndice de Gini, rea verde/ habitante, taxa de homicdio e percentual de domiclios em favelas) foram analisados por modelos logsticos multinveis. Resultados: De 1.190 idosos inclusos, 29 por cento relataram ter cado no ltimo ano e 46 por cento apresentaram comprometimento da mobilidade funcional. Os fatores individuais socioeconmicos no apresentaram associao com a ocorrncia de queda, mas ter 8 anos ou mais de anos de estudo foi um fator protetor para comprometimento da mobilidade em todos os modelos testados (OR: 0,56). Morar em subprefeituras com taxa de homicdio moderada apresentou associao com chance aumentada de cair (OR: 1.51, 95 por cento IC: 1.09-2.07). Moderada rea verde se associou com maior chance de cair entre os indivduos com 80 anos e mais (OR:2,63, 95 por cento IC: 1.23-5.60). Concluso: Os resultados esto de acordo com a literatura em relao associao das caractersticas do bairro de residncia com quedas e mobilidade funcional em idosos. Estratgias voltadas para prevenção de quedas e de dificuldade na mobilidade funcional devem considerar aspectos sociais e ambientais de locais pblicos. Este estudo foi financiado pela Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo (FAPESP) (n processo: 2014/06721-4)

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A adeso ao tratamento ocorre quando o conselho mdico ou de sade coincide com o comportamento do indivduo, ao uso de medicamentos, cumprimento da dieta e mudanas no estilo de vida, no sendo, portanto, um ato no passivo do paciente. Em pacientes com hipertenso arterial sistmica a adeso ao tratamento pode ser definida como o grau de cumprimento das medidas teraputicas indicadas, sejam elas medicamentosas ou no, com o objetivo de manter a presso arterial em nveis pressricos normais. A no adeso em pacientes com doenas crnicas em tratamento a longo prazo em pases desenvolvidos em mdia de 50%, revelando a importncia de serem avaliados os motivos que levam a esse comportamento. O estudo teve como objetivo avaliar a no adeso em idosos hipertensos de uma unidade pblica de sade de Ribeiro Preto - SP. Trata-se de um estudo de corte transversal, desenvolvido com uma amostra de 196 pessoas. A coleta de dados ocorreu entre agosto de 2014 at junho de 2015, aps aprovao do Comit de tica em Pesquisa. Para essa etapa foram utilizados os instrumentos Brief Medication Questionnaire, Medical Outcomes Studies 36-item Short Form Survey, Escore de Risco Global e Escore de Risco pelo Tempo de Vida. Aps a coleta dos dados, as entrevistas foram codificadas, os dados foram tabulados e foi realizada a anlise estatstica descritiva e de correlao. Como resultado, constatou-se que houve predomnio de mulheres, com idade mdia de 69,4 anos, casados/unio estvel, no moravam sozinhos, com 1,85 pessoas na casa em mdia, de cor branca, com ensino fundamental incompleto, renda de at dois salrios mnimos e aposentados/pensionistas, atendidos pelo SUS. Apresentaram hbitos de vida razoveis, sem predomnio de consumo de bebidas alcolicas, tabagismo, uso excessivo de sal e sedentarismo. A mais frequente comorbidade associada HAS foi a dislipidemia. Foi observado elevado predomnio de fatores de risco cardiovasculares como obesidade abdominal, obesidade geral, comorbidades, razo de lipdeos e fatores agravantes como protena c reativa ultrassensvel, microalbuminria e sndrome metablica. A maioria da amostra foi classificada como sendo portador de risco cardiovascular alto aps estratificao do risco. A percepo da qualidade de vida relacionada sade foi considerada baixa na maioria principalmente devido a limitaes emocionais. A no adeso esteve presente em quase metade dos idosos, relacionada principalmente complexidade da farmacoterapia e dificuldade em lembrar sobre o uso de seus medicamentos. No foi observada correlao entre a no adeso e as variveis estudadas. Conclui-se que o comportamento de no adeso observado no esteve relacionada s variveis estudadas nessa amostra e que so necessrias intervenes urgentes para reduzir o risco cardiovascular e prevenir doenas cardiovasculares e mortalidade, bem como melhora da percepo da qualidade de vida relacionada sade.

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Os rotavrus do grupo A (RVA) so importantes causadores de diarreias virais em crianas e animais jovens de diferentes espcies, com impactos na sade pblica e animal. Visando contribuir para o entendimento e prevenção das rotaviroses assim como suas possveis relaes zoonticas, caracterizou-se os 11 segmentos de dsRNA de rotavrus codificadores das protenas estruturais e no estruturais presentes em amostras fecais positivas de sunos coletadas nos anos de 2012-2013, em 2 estados brasileiros. Mediante o emprego de RT-PCR, sequenciamento nucleotdico e anlises filogenticas, todos os segmentos genticos oriundos de 12 amostras de RVA detectados em sunos foram analisados e comparados com os de outras amostras descritas previamente. As sequncias obtidas para os genes codificadores das protenas NSP2, NSP3 e VP6 contemplaram a open reading frame (ORF) completa do gene, enquanto que a ORF parcial foi determinada para os genes codificadores das protenas VP1, VP2, VP3, VP4, VP7, NSP1, NSP4, NSP5 e NSP6. Os genotipos de rotavrus suno provenientes das regies amostradas concordam com os mais frequentemente descritos nesta espcie animal, apresentando, assim, uma matriz gentica suna com a maioria dos segmentos pertencentes constelao genotpica 1, com exceo dos genes codificadores das protenas VP6 e NSP1, os quais foram os genotipos I5 e A8, respectivamente. Apesar de predominar o genotipo 1 (Wa-like) nas sequncias deste estudo, a anlise genmica sugere a existncia de uma variao intragenotpica no genoma do rotavrus do grupo A atualmente circulante nas populaes suna amostradas dos estados de So Paulo e Mato Grosso. Adicionalmente, buscou-se identificar os aminocidos relacionados com a adaptao dos rotavrus no hospedeiro e assinaturas genticas que distinguissem RVA suno e humano. Para isso, as sequncias obtidas neste estudo foram comparadas com outras cepas de RVA detectadas nestas duas espcies e pertencentes ao genotipo 1 (Wa-like) disponveis no Genbank. Como resultados foram encontrados mais de 75 stios de mudanas deaminocidos que diferenciam RVA suno e humano alm de stios de substituiopresentes em algumas protenas virais que frequentemente covariaram entre elas. Estes resultados proporcionam um maior entendimento da diversidade viral circulante em unidades de produo suna e uma melhor compreenso dos animaiscomo reservatrios genticos de cepas de rotavrus emergentes em humanos.

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Evidncias apontam para forte relao independente entre maus tratos na infncia, comportamentos disruptivos e prejuzos em funes executivas. No entanto, ainda no completamente compreendido como estes trs fatores se relacionam entre si. Esta pesquisa avaliou a relao entre maus-tratos na infncia e transtornos do comportamento disruptivo, testando desempenho em funes executivas como possvel mediador e moderador desta relao. A presente pesquisa est inserida no estudo \"Coorte de escolares de alto risco para o desenvolvimento de psicopatologia e resilincia na infncia e adolescncia - projeto Prevenção\", projeto integrante do Instituto Nacional de Cincia e Tecnologia de Psiquiatria do Desenvolvimento para Infncia e Adolescncia (INCT-INPD), o qual incluiu 2500 crianas em idade escolar de So Paulo e Porto Alegre (Brasil). As crianas foram extensamente avaliadas com entrevistas diagnsticas, relatos de pais e da prpria criana sobre maus tratos e com testes neuropsicolgicos. Resultados indicam associao de maus tratos na infncia e transtornos do comportamento disruptivo, porm no foi encontrada associao entre maus tratos e funes executivas. Crianas com transtornos do comportamento disruptivo apresentaram pior desempenho em teste especfico para avaliao de flexibilidade cognitiva. Desempenho em funes executivas no agiu como mediador ou moderador da associao entre maus tratos e transtornos do comportamento disruptivo. Desta forma, os resultados indicam que a associao entre experincias de maus tratos e transtornos do comportamento disruptivo ocorre independentemente do desempenho em funes executivas. Futuros estudos longitudinais so fundamentais para confirmar estes resultados e elucidar os mecanismos cognitivos envolvidos nesta associao causal

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Estima-se que 52% da populao mundial faz uso de lcool, sendo a droga mais consumida no mundo. Ao usurio, o lcool torna-se prejudicial devido s consequncias nos nveis biolgicos, sociais e funcionais. Assim, a reduo do uso abusivo da substncia um dos objetivos da Organizao Mundial de Sade (OMS) e uma das prioridades na agenda de sade pblica mundial. No Brasil, a Poltica do Ministrio da Sade para a Ateno Integral aos Usurios de lcool e Outras Drogas teve como objetivo a criao de uma rede de ateno integral a eles - a RAPS (Rede de Ateno Psicossocial). A RAPS considerada um grande avano da Reforma Psiquitrica, j que integra os diversos pontos de ateno disponveis no Sistema nico de Sade (SUS). Um dos pontos da RAPS a Ateno Bsica (AB), que atravs da atuao das equipes da Estratgia Sade da Famlia (ESF) tem a possibilidade de monitorao, prevenção do uso e colaborao na reinsero social dos usurios de lcool e outras drogas devido proximidade e criao de vnculo entre o servio e usurio. Para que o vnculo seja estabelecido o Agente Comunitrio de Sade (ACS) a pea fundamental, visto que conhece a comunidade e reconhece suas necessidades, alm de ser a figura que medeia as relaes entre a equipe de sade e os usurios. Assim sendo, o objetivo deste estudo foi descrever e analisar o discurso de ACS sobre o uso de lcool e a assistncia prestada na AB. Trata-se de um estudo qualitativo de teor descritivo, cuja pesquisa ocorreu em cinco municpios da regio central do Estado de Santa Catarina. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas, analisadas atravs do mtodo da Anlise de Contedo. A anlise das entrevistas resultou na formulao de duas categorias e quatro subcategorias empricas. Os resultados evidenciaram que os ACS percebem o consumo de lcool como inerente a populao em virtude da cultura caracterizada pelo consumo habitual e festivo da droga. Eles percebem que o uso do lcool torna-se um problema quanto definio social atribuda pela comunidade, ressaltando as consequncias para a famlia e outras perdas vivenciadas pelos usurios com base nas repercusses sociais. Quanto assistncia prestada por eles aos usurios de lcool, os resultados indicaram uma prtica desprovida de instrumentos ou habilidades para a abordagem adequada do uso, evidenciando uma prtica infundada pelos ACS. A prtica est pautada tambm nas crenas em relao aos usurios de lcool, que esto muito ligadas aos estigmas relacionados a estes usurios em geral e no em evidncias cientficas. Conclui-se que a partir do conhecimento das percepes e prticas deste profissional, possvel direcionar aes que potencialize a prtica dos ACS, j que so profissionais com grandes possibilidades de atuao diante da prevenção e tratamento do abuso de lcool e reabilitao social do usurio

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A cold atomic cloud is a versatile object, because it offers many handles to control and tune its properties. This facilitates studies of its behavior in various circumstances, such as sample temperature, size and density, composition, dimensionality and coherence time. The range of possible experiments is constrained by the specifications of the atomic species used. In this thesis presents the work done in the experiment for laser cooling of strontium atoms, focusing on its stability, which should provide cold and ultracold samples for the study of collective effects in light scattering. From the initial apparatus, innumerous changes were performed. The vacuum system got improved and now reached lower ultra high vacuum due to the pre-baking done to its parts and adding a titanium-sublimation stage. The quadrupole trap were improved by the design and construction of a new pair of coils. The stability of the blue, green and red laser systems and the loss prevention of laser light were improved, giving rise to a robust apparatus. Another important point is the development of homemade devices to reduce the costs and to be used as a monitor of different parts of an cold atoms experiment. From this homemade devices, we could demonstrate a dramatic linewidth narrowing by injection lock of an low cost 461 nm diode laser and its application to our strontium experiment. In the end, this improved experimental apparatus made possible the study of a new scattering effect, the mirror assisted coherent back-scattering (mCBS).

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A universidade um local de aprendizagem no qual conhecimento acadmico, social e cultural permeia a relao entre os estudantes, onde estes tero a oportunidade de vivenciar diferentes situaes durante o curso. A maior preocupao como esta experincia influenciar o estado nutricional com a possvel mudana dos hbitos cotidianos, como abuso de bebidas alcolicas, uso irrestrito de suplementos vitamnicos e alimentares e a alimentao inadequada. O consumo alimentar de universitrios foi o foco desta pesquisa que teve como objetivo geral identificar as principais mudanas do consumo de alimentos/ bebidas e estilos de vida por meio de estudo de coorte, envolvendo estudantes ingressantes nos cursos de graduao da Escola Superior de Agricultura \"Luiz de Queiroz\" - ESALQ/USP, e como objetivos especficos desenvolver, validar e aplicar um instrumento com a finalidade de identificar medidas comportamentais relacionadas aos hbitos de consumo alimentar, atividade fsica, situao socioeconmica e relacionar as informaes obtidas ao estado nutricional do estudante; descrever o consumo dentro e fora do domiclio. Participaram da pesquisa estudantes com idade entre 18 e 30 anos. Um questionrio foi aplicado juntamente com a avaliao antropomtrica para mensurao do peso, altura e classificao do estado nutricional por meio do ndice de Massa Corporal (IMC). Este protocolo foi repetido aps 8 meses de curso para que fosse identificada a situao do estado nutricional de cada indivduo relacionada s mudanas do comportamento alimentar. Os dados coletados foram armazenados em base de dados no Microsoft Excel, sendo analisados por meio do Statistical Analysis System. Os dados quantitativos foram expressos em mdia e desvio-padro (DP) com clculos de intervalos de confiana de 95%. O teste do qui-quadrado foi utilizado para comparar a distribuio da prevalncia de sobrepeso e obesidade quanto varivel sexo, associando-se ao IMC. Foi utilizado o coeficiente de correlao intraclasse de Pearson para verificao de concordncia entre peso e altura aferidos e referidos. Foi realizada anlise de regresso mltipla para identificao da mudana de consumo entre as fases, assim como para peso corporal. Utilizou-se o nvel de significncia de 5%. Observaram-se entre as duas fases quantidades preocupantes de nutrientes ingeridos aqum ou alm dos limites preconizados para ambos os sexos; destaque para o elevado consumo de sdio, e insatisfatrio de carotenides. No caso dos carotenides, houve crescimento significativo da contribuio da categoria 3 para as alunas. O consumo de cafena na segunda fase foi maior, predominando o fornecimento pelos alimentos ultraprocessados. De forma geral houve aumento do consumo de alimentos processados e ultraprocessados. Observou-se aumento (significativo a 5%) no consumo de lipdios. Constatou-se diminuio na prtica de exerccios fsicos e aumento na ingesto de bebidas alcolicas, e destas com energticos e no tabagismo. Concluiu-se que o ingresso na universidade contribui para a mudana nos hbitos alimentares e estilos de vida de maneira negativa, sendo necessria interveno adequada visando a promoo da sade dos estudantes.

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Ao assumir o compromisso com a prevenção e tratamento, baseada no princpio da integralidade, a estratgia brasileira, fez a diferena na resposta nacional aids nas dcadas de 1980/90 e criou um novo paradigma que mostrou-se avanado do ponto de vista tcnico, tico e poltico, contribuindo para a mudana nas recomendaes das agncias internacionais (OMS\\Banco Mundial) - do \"no tratar e s prevenir\" do incio dos anos 1990, para o \"Tratamento como Prevenção\", base da atual proposta dos 90/90/90. Essa estratgia de controle da epidemia concentra responsabilidade na Rede de Servios, em um perodo de discusso sobre mudanas no modelo de ateno a ser priorizado no pas. Caractersticas relevantes dos contextos poltico e programticos permitiram uma maior efetivao do cuidado s PVHA no Estado de So Paulo. O objetivo do presente estudo recuperar a histria do Centro de Referncia e Treinamento em DST/Aids (CRT) na gesto e organizao programtica do cuidado em HIV/Aids no Estado de So Paulo, no perodo de 1988 a 2015, interpretando-a sob a perspectiva dos aspectos facilitadores e limitadores da incorporao prtica do princpio da integralidade s aes de sade. Realizou-se, nesse sentido, uma reviso narrativa da literatura sobre o tema da integralidade no campo da Sade Coletiva Brasileira nas ltimas cinco dcadas. Tomando por base o cotejamento com esse desenvolvimento conceitual, a trajetria do CRT foi analisada por meio de entrevistas com atores-chaves no processo da gesto e organizao programtica do cuidado das PVHA no Estado de So Paulo, e anlise dos documentos produzidos no processo. Esta anlise foi organizada em torno de dois grandes eixos temticos: (1) a criao e estruturao do CRT, e (2) as relaes entre o CRT, os Programas Municipais de DST/aids e a rede de servios assistenciais no Estado de So Paulo. Entre os resultados do estudo, destacam-se o resgate e reflexo crtica sobre o desenvolvimento dos discursos tecnocientficos sobre integralidade no contexto das propostas de reforma da sade no Brasil; a incorporao desses construtos s propostas desenvolvidas pelo CRT, especialmente em torno aos conceitos de vulnerabilidade, cuidado, clnica ampliada e direitos humanos em sade; e a identificao de arranjos institucionais, estratgias tcnicas e configuraes polticas que permitiram ao CRT o exerccio articulado de trs nveis de gesto do cuidado (das PVHA, dos servios e da Rede) numa mesma plataforma. Conclui-se apontando alcances e limites na efetivao da integralidade, que se mostraram desiguais nos trs nveis de gesto do cuidado. Aponta-se maiores avanos na dimenso gerencial da rede e as maiores dificuldades na efetivao da integralidade no cuidado das PVHA e na gesto dos servios de sade

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Este trabalho objetiva contribuir ao estudo da automao porturia e sua influncia na evoluo dos acidentes do trabalho. A automao - sobrepondo-se mecanizao - desloca o homem no trabalho e do trabalho. Na contextualizao fundamentam-se em retrospectiva e perspectiva aspectos do trabalho humano, da automao e fatores que configuram a atual complexidade do meio ambiente do trabalho porturio. A anlise relaciona ocorrncias aos processos de movimentao em porto das principais modalidades de cargas: granis slidos, granis lquidos, contineres e carga geral, apresentados na proposta METARAP - Metodologia de uso da Automao para a Reduo de Acidentes Porturios. Para quantificar e permitir uma discusso sustentada utilizou-se dados de atividades dos TPAs -Trabalhadores Porturios Avulsos no Porto de Santos, no perodo 2009-2014, no qual foram aplicados mais de 30 milhes de homens hora de trabalho. Pelo conhecimento dos acidentes ocorridos, constatou-se reduo de 53,97% na taxa de frequncia e de 39,45% na taxa de gravidade, calculados por milho de horas de exposio ao risco. So fatores referenciais da efetividade das aes desenvolvidas nesse stio. Discute-se a importncia da Segurana do Trabalho; o Meio Ambiente do Trabalho num contexto de progressiva automao de processos de produo; a importncia de novas tecnologias e potencial para alcanar e consolidar sistemas ultra seguros em terminais e portos; e a ao efetiva da gesto e equipes de segurana do trabalho e da conscientizao do trabalhador. Adicionalmente indicamse possibilidades de continuidade dos estudos.

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Introduo: O fentipo asma-obeso caracteriza-se por uma asma mais grave, no qual o controle clnico mais difcil de ser alcanado, mesmo sob terapia medicamentosa otimizada. A cirurgia baritrica tem sido recomendada para perda de peso e melhora dos sintomas, porm os benefcios de intervenes no-cirrgicas tm sido pouco estudados. Objetivo: Avaliar o efeito do treinamento fsico associado a um programa de perda de peso no controle clnico da asma, qualidade de vida e sintomas psicossociais em asmticos obesos. Mtodos: 55 pacientes com asma moderada a grave e obesidade grau II (IMC >= 35 e < 39.9 kg/m2) foram alocados em 2 grupos: programa de perda de peso + placebo (PP+P) ou programa de perda de peso + exerccios (PP+E), sendo que o programa de perda de peso incluiu terapia nutricional e psicolgica (12 sesses semanais de 60 minutos cada). O grupo PP+E associou exerccios aerbios e resistidos programa de perda de peso, enquanto o grupo PP+P associou exerccios placebo (respiratrios e alongamentos), 2xvezes/semana, 60 minutos/sesso durante 3 meses. Antes e aps as intervenes, foram avaliados o controle clnico da asma, os fatores de sade relacionados a qualidade de vida (FSRQV), a capacidade fsica, a composio corporal, os sintomas de ansiedade e depresso, a qualidade do sono, a funo pulmonar e as inflamaes das vias areas e sistmica. A comparao dos dados contnuos entre os grupos foi realizada por ANOVA de dois fatores com medidas repetidas e das variveis categricas pelo teste qui-quadrado. A correlao linear e a regresso linear mltipla foram utilizadas para avaliar associaes entre as variveis avaliadas. Resultados: Foram analisados os resultados de 51 pacientes que foram reavaliados. Comparado com o grupo PP+P, os pacientes que realizaram exerccio apresentaram melhora no controle clnico da asma (- 0,7 [-1,3 - -0,3] vs. -0,3 [-0,9 - 0,4] escore ACQ; p=0,01) e nos FSRQV (0,8 [0,3 -2,0] vs. 0,4 [-0,3 - 0,9] escore AQLQ; p=0,02), respectivamente. Essa melhora parece ter sido consequncia do aumento do condicionamento fsico (3,0 [2,4-4,0] vs. 0,9 [-0,3-1,3] mL.O2/Kg/min; p < 0,001) e da perda de peso (6,83,5% vs. 3,12,6% do peso corpreo; p < 0,001) nos pacientes do grupo PP+E, que tambm apresentaram uma melhora dos sintomas de depresso, da qualidade do sono (ronco, latncia e eficincia) e dos nveis sricos de vitamina D. Houve tambm melhora da funo pulmonar (capacidade vital forada e volume de reserva expiratrio) e das inflamaes das vias areas (FeNO) e sistmica (CCL2, CXCL9, IL-4, IL-6, TNF-alfa, IL-10 e leptina/adiponectina), que parecem ser possveis mecanismos associados melhora do controle clinico da asma nos pacientes do grupo PP+E (p < 0,05 para todas variveis apresentadas). Concluso: A incluso do treinamento fsico em um programa de perda de peso a curto prazo deve ser considerada como uma interveno eficiente para associar terapia medicamentosa da asma na melhora do controle clnico em asmticos obesos

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Os sistemas interativos esto cada vez mais presentes como recursos tecnolgicos utilizados pelo homem, sendo que para que a interao ocorra necessria uma adaptao destes aparatos s reais necessidades do homem. Para garantir a qualidade de interao preciso focar no princpio da usabilidade do sistema, desenvolvido por Jakob Nielsen, (1994) aprimorando com isso aspectos de acessibilidade, flexibilidade e eficincia no uso, para que o recurso tecnolgico torne-se um objeto de modificao nesta relao. Objetivo: desenvolver um painel interativo utilizando a tecnologia Kinect e com isso fornecer informaes sobre autocuidado e prevenção de incapacidades da hansenase para pacientes e profissionais da sade. Metodologia: Est baseada no modelo consensual que prope uma soluo para o problema de projeto e apresenta-se dividida em quatro fases: (1) projeto informacional; (2) projeto conceitual; (3) projeto preliminar e (4) projeto detalhado. Resultados: foi produzido um prottipo contendo imagens, texto e vdeos com informaes sobre a Hansenase. Este composto por material coletado nos manuais produzidos pelo Ministrio da Sade para orientao de cuidados na Hansenase e um vdeo inserido para demonstrar como seria o acesso a este recurso, acessados por meio dos movimentos dos membros superiores no qual a pessoa posiciona-se, em frente ao painel, a uma distncia de 80 cm, e seleciona o que deseja ver com uma das mos, que se torna a \"mo virtual\" movida na tela e seleciona o material instrucional. Os requisitos funcionais e no funcionais foram organizados contendo a caracterizao das imagens de forma legvel e ntida e opes de textos buscando a compreenso e o acesso da populao. Foram desenvolvidos 16 vdeos que ensinam como realizar os exerccios para prevenir incapacidades e possveis deformidades, estimulando assim o autocuidado. Concluso: O desenvolvimento de material educacional sobre a Hansenase que utilize as novas tecnologias escasso e pouco explorado pelos profissionais da reabilitao na hansenase. Investir em aes que visem tornar a pessoa mais informada sobre sua doena e segura sobre seu tratamento, pode contribuir para a autonomia em parte dos cuidados e as novas tecnologias podem funcionar como importante aliado neste processo.

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A infeco por papilomavirus a principal causa de desenvolvimento de neoplasias intraepiteliais cervicais (NIC) e cncer do colo do tero (CCU). Estudos epidemiolgicos tm demonstrado que a persistncia do genoma viral encontra-se associado a variantes moleculares especficas de papilomavirus humano (HPV) de alto risco. As molculas HLA de classe II tm um importante papel na resposta imune. Associaes entre HLA e CCU ou infeco por HPV tem sido demonstrado em diferentes populaes. O nosso objetivo foi verificar se a variabilidade de HLA-DRB1 e DQB1 estavam associada ao CCU e NIC III em mulheres de Belm, uma populao formada pelos 3 principais grupos tnicos humanos e uma rea de alto risco para o CCU no Norte do Brasil. Foi investigada a existncia de diferenas na distribuio de alelos HLA entre mulheres com CCU e NIC III portadoras de diferentes variantes de HPV-16 e mulheres citologicamente normais. Os genes HLA DQB1 e DRB1 foram tipados pelo mtodo de PCR-SSO em 95 casos e 287 controles de mulheres com citologia normal atendidas em um centro de prevenção do colo do tero na mesma cidade. As variantes de HPV-16 foram tipadas por sequenciamento de um fragmento da regio controladora do genoma viral (LCR). O polimorfismo na posio 350 do gene E6 foi tipado baseado em um protocolo de hibridizao em pontos, para identificar a alterao na posio 350T&#8594;G. A magnitude das associaes foi estimada por odds ratio (OR) e os respectivos intervalos de confiana (IC), ajustados para potenciais fatores de confuso. Uma associao positiva foi observada entre CCU e os hapltipos DRB1* 150 l-DQB1*0602, DRB1*04-DQB1*0301 e DRB1*1602-DQB1*0301. Ao contrrio, DRB1*01-DQB1*0501 mostrou um efeito protetor. Os alelos DRB1*0804, DQB1*0402 apresentaram efeito protetor contra positividade por HPV. O alelo DQB1*0502 e o grupo DRB1*15 foram positivamente associados. Os nossos resultados mostram que as associaes positivas de DRB1*1501 e DRB1*1602 podem ser atribudas a variantes asitico-americanas quando comparado a variantes europias. O risco conferido a DRB1*1501 foi encontrado associado tanto a variantes E6350G quanto a variantes E6350T, entretanto, o maior efeito foi devido s variantes E6250T. A associao positiva de DRB1*1602 foi significativa somente no grupo de mulheres positivas para E6350G. Estes resultados esto de acordo com a composio tnica da populao estudada bem como um maior potencial oncognico de certas variantes. Nossos dados sugerem que a contribuio dos alelos HLA na susceptibilidade gentica ao CCU difere de acordo com a distribuio das variantes de HPV em uma dada regio geogrfica ou grupo tnico.

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As anomalias craniofaciais ocasionam comprometimentos estticos e funcionais com grande impacto na sade e na integrao social da criana, com interferncia no desenvolvimento global e social. Das anomalias craniofaciais este estudo abordou as Fissuras Labiopalatinas (FLP) e o Espectro culo Aurculo Vertebral (EOAV). As FLP constituem malformaes resultantes de falta do fechamento completo dos tecidos que compe o lbio e o palato. O EOAV, tambm conhecido como Sndrome de Goldenhar, uma anomalia congnita de etiologia desconhecida, com manifestao gentica varivel e de causa bastante heterognea. Conhecer as habilidades funcionais e o impacto destas no desenvolvimento global de crianas com EOAV e FLP pode otimizar o desenvolvimento de programas de prevenção e interveno para promover a sade e a integrao social destes indivduos. Este estudo foi delineado com objetivo de verificar e comparar o desempenho em habilidades funcionais quanto ao desempenho nas reas de autocuidado, mobilidade, funo social e nvel de independncia entre crianas com EOAV, crianas com FLP e um grupo comparativo, de crianas sem anomalias. O modelo de pesquisa foi observacional descritivo transversal com uma casustica de 39 pais/responsveis de crianas na faixa etria entre trs anos e sete anos e seis meses, de ambos os gneros. Foram convidados para participar pais/responsveis de crianas em tratamento no Hospital de Reabilitao de Anomalias Craniofaciais da Universidade e So Paulo (HRAC-USP) os quais foram divididos em trs grupos: dois experimentais e um grupo comparativo. O instrumento para coleta dos dados das habilidades funcionais foi o Pediatric Evaluation of Disability Inventory (PEDI), em sua verso adaptada para o portugus. A avaliao realizada por meio de entrevista com o cuidador, o qual deve saber informar sobre o desempenho da criana em atividades e tarefas tpicas da rotina diria. Os dados foram apresentados por anlise descritiva com medidas de tendncia central (mdia aritmtica), disperso (desvio-padro) e distribuio de frequncia, nas variveis: idades, gnero e nvel socioeconmico da famlia e caracterizao da casustica. Para as anlises das pontuaes bruta e normativa do questionrio PEDI no que se refere s habilidades funcionais e a assistncia do cuidador nas trs reas de funo autocuidado, mobilidade e funo social, foi utilizado o teste de varincia One Way, e para o teste de normalidade foi utilizado Shapiro Wilk para varivel dependente. A anlise comparativa foi realizada pelo teste de Kruskal-Wallis, adotando-se o valor de significncia de p< 0,05. Os resultados deste estudo na anlise comparativa nas habilidades funcionais na mobilidade, houve diferena estatisticamente significante na comparao entre os grupos GC vs GEEOAV, no escore bruto, e entre os grupos GC vs GEEOAV e GC vs GEFLP, no escore normativo.Na assistncia do cuidador no autocuidado, houve diferena estatisticamente significante na comparao entre os grupos GC vs GEEOAV, no escore normativo. Na assistncia do cuidador na mobilidade, houve diferena estatisticamente significante na comparao entre os grupos GC vs GEEOAV nos escores bruto e normativo.Na assistncia do cuidador na funo social houve diferena estatisticamente significante na comparao entre os grupos GC vs GEFLP.

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Os elementos potencialmente txicos (EPTs) esto presentes nos solos em concentraes dependentes do material de origem e das aes antrpicas. A adio de EPTs ao solo pelas atividades antrpicas pode ocasionar risco sade humana, j que estes elementos podem ser acumulados no organismo por meio do contato drmico com o solo, da inalao de partculas em suspenso, de ingesto de solo e de alimentos contaminados. A contaminao dos alimentos ocorre pelo cultivo em reas com alta biodisponibilidade de EPTs, e nessa condio ocorre absoro e translocao para a parte area, com possvel acmulo dos metais nas pores comestveis, como razes, frutos e gros. A biodisponibilidade dos EPTs regulada pelas caractersticas qumicas dos elementos e por atributos do solo, como a CTC, o pH e a matria orgnica (MO). Sintomas de toxicidade e alteraes morfolgicas e fisiolgicas podem aparecer dependendo da absoro e da movimentao dos EPTs nas plantas. Objetivou-se neste trabalho avaliar o efeito da adio de brio (Ba), de cdmio (Cd), de cobre (Cu), de nquel (Ni) e de zinco (Zn) em amostras de um Neossolo Quartzarnico e um Latossolo Vermelho distrfico, sob duas condies de saturao por bases (30% e 50 ou 70%, dependendo da cultura), no cultivo de arroz (Oryza sativa), alface (Lactuca sativa), girassol (Helianthus annuus) e tomate (Solanum lycopersicum). Os EPTs nos solos foram extrados com EPA 3051a, gua Rgia, DTPA, Mehlich 1, Mehlich 3, HNO3 (0,43 mol L-1) e CaCl2 (0,01 mol L-1), e seus teores correlacionados com os presentes nas razes, na parte area, nos frutos e com a quantidade acumulada pelas plantas. Os fatores de bioconcentrao (FBC) e de transferncia (FT) foram calculados para as culturas. O ndice SPAD (Soil Plant Analysis Development - Chlorophyll Meter) foi determinado na fase vegetativa da alface, do arroz e do girassol, enquanto a atividade fotossinttica foi determinada pelo IRGA (Infrared gas analyzer). Os maiores teores de EPTs foram observados nas plantas cultivadas no Neossolo. As quantidades de Cu, Ni e Zn acumuladas nas plantas apresentaram correlao positiva com os teores extrados pelo EPA 3051a e pela gua Rgia. Os teores extrados com HNO3 (0,43 mol L-1) apresentaram elevada correlao positiva com os teores reativos extrados com DTPA e com Mehlich 3, e tambm com as quantidades de EPTs acumuladas pelas plantas. Os FBCs foram mais altos nos solos com baixa CTC, baixos teores de MO e baixos valores de pH. O arroz apresentou a menor translocao de Cd do sistema radicular para os gros. O Cu, o Ni e o Zn causaram alteraes no desenvolvimento da alface e do girassol, e diminuram a transpirao e a condutncia estomtica da alface. O arroz apresentou a menor absoro de EPTs e a maior tolerncia ao Ba, ao Cd, ao Ni e ao Zn, no entanto, as plantas apresentaram maiores condutividade estomtica e transpirao.