999 resultados para Obesidade Fatores de risco


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FUNDAMENTO: A importncia do manejo adequado e do controle da hipertenso arterial (HA). OBJETIVO: Estimar a prevalncia do controle da hipertenso arterial e da inrcia teraputica em adultos atendidos nas unidades bsicas da sade (UBS) do municpio de Joinville e dos fatores associados. MTODOS: Estudo transversal, com amostragem por conglomerados, mediante pesquisa em pronturios, em que foram avaliados 415 portadores de HA. Foram avaliados a presso arterial (PA), os incrementos teraputicos, os fatores de risco e as comorbidades associadas. RESULTADOS: Houve predomnio do sexo feminino e de consultas de enfermagem. A idade variou entre 28 e 90 anos (mdia de 61,5 anos). Observou-se reduo das mdias da PA (155,8 20,8/95,7 10,6 mmHg para 140,3 22/84,1 12,4 mmHg) entre o primeiro e o ltimo registro e a PA final normal em 36,6% dos pacientes, semelhante para homens e mulheres. Nos ltimos 12 meses, a PA esteve elevada em 1.295 ocasies, ocorrendo incremento teraputico em apenas 156 (12,0%). Foram usados 1,85 frmacos por paciente, predominando diurticos e IECA. Encontrou-se elevada prevalncia de obesidade (40%), diabete (41%), LDL elevado (46%) e de hipertrofia ventricular esquerda (25,5%). CONCLUSO: A elevada inrcia clnica, o baixo controle da HA e a elevada presena de comorbidades sugerem a necessidade de programas de educao permanente para os profissionais da sade e de outras medidas para melhorar o controle da doena nas UBS.

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FUNDAMENTO: Os critrios para melhor definio da sndrome metablica (SM), especialmente para a populao idosa, ainda so pouco conhecidos, e sua compreenso torna-se cada vez mais necessria. OBJETIVO: Comparar quatro propostas de definio da SM, duas oficiais (National Cholesterol Education Program's Adult Treatment Panel III/NCEP-ATPIII e International Diabetes Federation/IDF) e duas candidatas definies propostas (Sndrome Metablica - National Cholesterol Education Program's Adult Treatment Panel III - modificada/SM-ATPM e Sndrome Metablica - International Diabetes Federation - modificada/SM-IDFM), derivadas da modificao de critrios oficiais. MTODOS: Participaram deste estudo 113 mulheres (60-83 anos), submetidas a avaliao antropomtrica, de presso arterial, de perfil lipdico, de glicemia de jejum e de questes relacionadas a hbitos de vida e condies de sade. Anlises estatsticas foram efetuadas por meio dos testes qui-quadrado e de determinao do coeficiente Kappa. RESULTADOS: A frequncia dos altos nveis pressricos foram similares nas duas definies oficiais (54,8%), com reduo nas duas definies propostas (33,6%). A alterao na homeostase de glicose foi maior pela definio IDF e SM-IDFM (30,1%). A hipertrigliceridemia e os baixos nveis de HDL-c foram similares em todas as definies (35,4%). No que se refere obesidade abdominal, a maior ocorrncia foi registrada pelo critrio do IDF (88,5%). A presena de sndrome metablica teve maior e menor frequncias de acordo com a proposta do IDF (45,1%) e SM-IDFM (22,1%), respectivamente. Foi encontrada maior concordncia entre a definio modificada SM-ATPM com NCEP-ATPIII e SM-IDFM (Kappa: 0,79 e 0,77; p < 0,00001). CONCLUSO: A proposta SM-ATPM mostrou-se mais adequada para a deteco da SM nas idosas avaliadas.

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FUNDAMENTO: Hipertenso arterial sistmica (HAS) fator de risco modificvel, cujo controle pode reduzir doena cardiovascular nos pacientes com vrus da imunodeficincia adquirida (HIV). OBJETIVO: Estimar a prevalncia de HAS e descrever as caractersticas dos pacientes com HAS e pr-hipertenso infectados pelo HIV/AIDS. MTODOS: Estudo seccional alinhado a uma coorte de pacientes com HIV/AIDS. Considerou-se hipertenso em nveis > 140/90 mmHg ou uso de anti-hipertensivos e pr-hipertenso em nveis > 120/80 mmHg. RESULTADOS: Dos 958 pacientes, 388 (40,5%) eram normotensos, 325 (33,9%) pr-hipertensos e 245 (25,6%) hipertensos. Desses 245 pacientes, 172 (70,2%) sabiam ser hipertensos e 36 (14,8%) apresentavam presso arterial controlada. Tiveram diagnstico de HAS aps o diagnstico do HIV 62 pacientes (54,4%). Lipodistrofia ocorreu em 95 (46,1%) dos pacientes, j sobrepeso/obesidade em 129 (52,7%). Utilizao de antirretrovirais ocorreu em 184 (85,9%), 89 (41,6%) com inibidores de protease (IP) e 95 (44,4%) sem IP. Utilizavam antivirais > 24 meses 74,7%. Idade, antecedentes familiares de hipertenso, circunferncia abdominal, ndice de massa corporal e triglicerdeos foram maiores entre pacientes hipertensos. Tempo de infeco pelo HIV, contagem de linfcitos CD4, carga viral, tempo e tipo de esquema antirretroviral foram semelhantes nos hipertensos e pr-hipertensos. CONCLUSO: A elevada frequncia de hipertensos no controlados e de riscos cardiovasculares nos infectados pelo HIV apontam a necessidade de medidas preventivas e teraputicas contra HAS nesse grupo.

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FUNDAMENTO: O excesso de peso e a obesidade constituem importante problema de sade pblica na sociedade, devido ao crescimento em todas as faixas etrias e por sua associao a vrias doenas crnicas, especialmente a hipertenso arterial. OBJETIVO: Investigar possveis fatores associados s alteraes no ndice de massa corporal (IMC). MTODOS: Estudo desenvolvido em Nova Andradina - Mato Grosso do Sul, com 369 indivduos cadastrados no programa Estratgia Sade da Famlia no ano de 2007. Os dados foram coletados nos domiclios, por meio de entrevista semiestruturada e avaliao antropomtrica. Na anlise dos dados, foram utilizados os testes qui-quadrado e Mantel Haensel, para respostas categricas, e ANOVA e Tukey, para as contnuas. RESULTADOS: As prevalncias de sobrepeso e obesidade foram de 33,3% e 23,0%, respectivamente. Em sua maioria, os indivduos apresentavam as seguintes caractersticas: sexo feminino (85,4%), inativos (89,7%), relao cintura-quadril (RCQ) inadequada (83,7%) e portavam algum problema de sade crnico (31,9%), especialmente a hipertenso arterial. Os fatores de risco para sobrepeso e obesidade podem ser relacionados s variveis estado civil vivo, RCQ inadequada, renda mais baixa e problemas de sade. J a hipertenso arterial pode ser associada apenas obesidade. CONCLUSO: O percentual de pessoas que se encontravam acima do peso e daquelas que no praticavam atividade fsica em Nova Andradina indica que essas questes constituem desafio importante para o setor sade tambm nas pequenas cidades. Por isso, premente a implantao de programas de interveno multidisciplinares no mbito da ateno bsica.

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FUNDAMENTO: At o momento, nenhum registro brasileiro foi desenhado para documentar a prtica clnica em relao ao atendimento de pacientes de alto risco cardiovascular em uma representativa e ampla amostra de centros investigadores, incluindo hospitais pblicos e privados em mbito nacional. Sendo assim, este estudo permitir identificar os hiatos na incorporao de intervenes com benefcio comprovado em nosso meio. OBJETIVO: Elaborar um registro dedicado aferio da prtica clnica brasileira no que se refere ao atendimento do paciente cardiovascular classificado como de alto risco. MTODOS: Estudo observacional do tipo registro, prospectivo, visando documentar a prtica clnica atual aplicada a nvel ambulatorial para pacientes de alto risco cardiovascular, classificados quando da presena de uma das variveis: evidncia de doena arterial coronariana, doena cerebrovascular, vascular perifrica, em diabticos ou no diabticos; ou na presena de pelo menos trs dos seguintes fatores de risco cardiovascular: hipertenso arterial sistmica, tabagismo ativo, dislipidemia, idade superior a 70 anos, nefropatia crnica, histria familiar de doena arterial coronariana e ou doena carotdea assintomtica. Os pacientes sero coletados em 43 centros de todas as regies brasileiras, incluindo hospitais pblicos e privados, assim como em unidades bsicas de atendimento a sade, e revisados clinicamente at um ano aps a incluso. RESULTADOS: Os resultados sero apresentados um ano aps o incio da coleta (setembro de 2011), e consolidados, aps a reunio da populao e dos objetivos almejados posteriormente. CONCLUSO: A anlise deste registro multicntrico permitir projetar uma perspectiva horizontal do tratamento dos pacientes acometidos da doena cardiovascular no Brasil.

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FUNDAMENTO: Evidncias tm sugerido que uma parcela importante de crianas e adolescentes apresenta nveis elevados de colesterol total. OBJETIVO: Estimar a prevalncia de hipercolesterolemia e fatores associados em escolares de 7 a 12 anos de idade. MTODOS: Estudo transversal de base escolar de uma amostra aleatria composta por 1.294 escolares de 7 a 12 anos, de Caxias do Sul (RS). Os escolares responderam a uma entrevista com informaes sobre nvel socioeconmico, hbitos alimentares e hbitos de atividade fsica e de lazer. Foram realizadas medidas de colesterol total, de aptido cardiorrespiratria, de massa corporal, estatura para o clculo do ndice de massa corporal. Para o tratamento dos dados foram utilizadas as anlises univariada, bivariada e multivariada. RESULTADOS: A anlise multivariada identificou que indivduos com o nvel socioeconmico alto (OR: 1,70; IC: 1,05-2,75), do sexo feminino (OR: 1,32; IC: 1,03-1,67), e com excesso de peso (OR: 1,40; IC: 1,10-1,77) apresentam chances aumentadas de terem colesterol total aumentado (> 3 tercil). CONCLUSO: Elevados nveis de colesterol total em escolares de 7 a 12 anos esto associados ao nvel socioeconmico alto, ao sexo feminino e ao excesso de peso. O incentivo a um estilo de vida ativo e a hbitos alimentares adequados pode auxiliar no controle dos nveis de colesterol e diminuir os fatores de risco.

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FUNDAMENTO: A obesidade derivada da deposio de gordura intra-abdominal tende a aumentar a produo de hormnios e citoquinas, piorando a sensibilidade a insulina e levando a disfuno endotelial. A hiperinsulinemia considerada um fator de risco independente para doena isqumica cardaca e uma causa de disfuno endotelial em indivduos saudveis. OBJETIVO: Avaliar o impacto de diferentes graus de resistncia a insulina, medida pelo HOMA-IR (Homeostasis Model Assessment of Insulin Resistance), sobre a funo endotelial de obesos, pacientes no diabticos, sem histria prvia de eventos cardiovasculares e diversos componentes da sndrome metablica. MTODOS: Um total de 40 indivduos obesos foi submetido a medidas antropomtricas, presso arterial de consultrio, MAPA e exames laboratoriais, alm de avaliao ultrassonogrfica no invasiva da funo endotelial. Os pacientes foram divididos em trs grupos de acordo com o grau de resistncia a insulina: pacientes com valores de HOMA-IR entre 0,590 e 1,082 foram includos no Grupo 1 (n = 13); entre 1,083 e 1,410 no Grupo 2 (n = 14); e entre 1,610 e 2,510 no Grupo 3 (n = 13). RESULTADOS: Encontramos uma diferena significativa na vasodilatao mediada por fluxo no Grupo 3 em relao ao Grupo 1 (9,2 7,0 vs 18,0 7,5 %, p = 0,006). Houve uma correlao negativa entre a funo endotelial e insulina, HOMA-IR e triglicrides. CONCLUSO: Nosso estudo sugere que leves alteraes nos nveis de resistncia a insulina avaliada pelo HOMA-IR podem causar algum impacto sobre a funo vasodilatadora do endotlio em indivduos obesos no complicados com diferentes fatores de risco cardiovascular.

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FUNDAMENTO: Obesidade uma doena crnica, multifatorial, associada a aumento do risco cardiovascular, especialmente a insuficincia cardaca diastlica. OBJETIVO: Avaliar a funo diastlica do ventrculo esquerdo em obesos graves em pr-operatrio para cirurgia baritrica, relacionando com os fatores de risco cardiovascular e a estrutura cardaca. MTODOS: Trata-se de um estudo transversal, com 132 pacientes candidatos a cirurgia baritrica, submetidos a avaliao ecocardiogrfica transtorcica e dos fatores de risco cardiovascular, sendo: 97 mulheres (73,5%), idade mdia de 38,5 10,5 anos e IMC de 43,7 7,2 Kg/m. Foram divididos em trs grupos: 61 com funo diastlica normal, 24 com disfuno diastlica leve e 47 com disfuno diastlica moderada/grave, dos quais 41 com disfuno diastlica moderada (padro pseudonormal) e seis com disfuno diastlica grave (padro restritivo). RESULTADOS: Hipertenso arterial sistmica, idade e gnero foram diferentes nos grupos com disfuno diastlica. Os grupos com disfuno tiveram maior dimetro do trio esquerdo, do ventrculo esquerdo, volume do trio esquerdo em quatro e duas cmaras, ndice de volume atrial esquerdo e ndice de massa do ventrculo esquerdo corrigido para a superfcie corprea e para altura. CONCLUSO: A elevada frequncia de disfuno diastlica do ventrculo esquerdo na fase pr-clnica em obesos graves justifica a necessidade de uma avaliao ecocardiogrfica criteriosa, com o objetivo de identificar indivduos de maior risco, para que medidas de interveno precoce sejam adotadas.

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Sndrome metablica tem sido proposta como preditor de risco cardiovascular. No entanto, esta idia no possui forte embasamento cientfico. O presente artigo revisa as evidncias a este respeito, questionando o paradigma vigente do valor prognstico da sndrome metablica.

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A doena cardiovascular representa a principal causa de mortalidade no mundo. A capacidade de identificar, dentre os indivduos assintomticos, o subgrupo que apresenta maior risco de desenvolver eventos cardiovasculares no futuro representa uma etapa fundamental em qualquer estratgia voltada para a diminuio da taxas de eventos cardiovasculares. O primeiro passo na estratificao do risco cardiovascular a utilizao dos "escores de risco global", dentre os quais o mais frequentemente utilizado o escore de Framingham. Entretanto, estudos prvios demonstraram que embora muito teis, os escores clnicos, quando utilizados isoladamente, apresentam capacidade limitada de estratificao do risco cardiovascular em uma parcela significativa da populao. nesse contexto que o escore de clcio (EC) coronariano e a angiotomografia das artrias coronrias podem desempenhar papel importante como ferramentas complementares na estratificao de risco dos pacientes assintomticos. O EC coronariano proporciona importantes informaes prognsticas que so incrementais aos escores clnicos baseados nos fatores de risco tradicionais e a outras modalidades diagnsticas, como a dosagem da protena C reativa, por exemplo. Alm disso, o EC tambm tem o potencial de alterar a conduta e auxiliar no manejo clnico dos pacientes. J a angiotomografia coronariana proporciona avaliao detalhada da anatomia das artrias coronrias, permitindo visualizar no apenas o lmen, mas tambm as paredes arteriais coronarianas. Comparada coronariografia invasiva convencional, a angiotomografia apresenta excelente acurcia para identificar e, principalmente, excluir a presena de leses obstrutivas significativas. Adicionalmente, demonstrou-se capaz de proporcionar informaes prognsticas incrementais aos fatores de risco tradicionais e ao EC coronariano.

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FUNDAMENTO: A Interveno Coronariana Percutnea (ICP) vem aumentando na doena arterial coronariana crnica. Consequentemente, cada vez mais pacientes submetidos a Cirurgia de Revascularizao Miocrdica (CRM) apresentam stent coronariano. OBJETIVO: Avaliar a influncia do antecedente de stent coronariano na mortalidade hospitalar aps CRM. MTODOS: Anlise prospectiva com 1.099 pacientes consecutivos submetidos a CRM com circulao extracorprea, entre maio/2007 e junho/2009. Pacientes sem ICP prvia (n = 938; 85,3%) foram comparados com pacientes com ICP prvia (n = 161; 14,6%), utilizando modelos de regresso logstica e anlise de pareamento de amostras. RESULTADOS: Ambos os grupos apresentavam semelhana em relao aos fatores de risco, exceto pela maior presena de pacientes com angina instvel no grupo com ICP prvia (16,1% vs. 9,9%; p = 0,019). A mortalidade hospitalar aps CRM foi maior entre os pacientes com ICP prvia (9,3% vs. 5,1%, p = 0,034), e foi semelhante esperada em relao ao EuroSCORE e ao 2000 Bernstein-Parsonnet score. Na anlise com regresso logstica multivariada a ICP prvia emergiu como fator de risco independente para mortalidade hospitalar ps-operatria (odds ratio 1,94; IC 95% 1,02-3,68; p = 0,044) to forte quanto diabetes (odds ratio 1,86; IC 95% 1,07-3,24; p = 0,028). Aps o pareamento dos grupos, a mortalidade hospitalar continuou sendo maior entre os pacientes com ICP prvia, com odds ratio 3,46 ; IC 95% 1,10-10,93; p = 0,034. CONCLUSO: A ICP prvia em pacientes com doena coronariana multiarterial fator de risco independente para mortalidade hospitalar aps CRM. Tal fato deve ser considerado quando a ICP for indicada como alternativa inicial em pacientes com doena arterial coronariana mais avanada. (Arq Bras Cardiol. 2012; [online].ahead print, PP.0-0)

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FUNDAMENTO: O processo aterosclertico no nvel endotelial comea em idade precoce e parece estar associado com a obesidade e suas comorbidades como a resistncia insulnica. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi verificar a influncia da resistncia insulnica em marcadores inflamatrios e subclnicos de aterosclerose em adolescentes obesos. MTODOS: Sessenta e seis adolescentes obesos ps-pberes foram divididos em dois grupos de acordo com o ndice de resistncia insulnica estimado pelo Modelo de Avaliao da Homeostase (HOMA-RI): com resistncia insulnica (RI) n = 39 e sem resistncia insulnica (NRI) n = 27, e foram submetidos a uma interveno interdisciplinar ao longo de um ano. A espessura mediointimal da artria cartida comum (EMIC), e o tecido adiposo visceral e subcutneo foram determinados por ultrassonografia. A composio corporal, presso arterial, ndice HOMA-RI, perfil lipdico e as concentraes de adipocinas &#91;leptina, adiponectina, e inibidor do ativador do plasminognio-1 (PAI-1)&#93; foram analisados antes e aps a terapia. RESULTADOS: Ambos os grupos apresentaram melhoras significativas na composio corporal, estado inflamatrio (reduo da concentrao de leptina e PAI 1; aumento de adiponectina plasmtica) e reduo da EMIC. Apenas o grupo NRI mostrou correlao positiva entre as alteraes na gordura visceral (&#8710;Visceral) e mudanas na EMIC (&#8710; EMIC) (r = 0,42, p < 0,05). A anlise por regresso linear simples revelou o &#8710;Visceral ser um preditor independente para a reduo da EMIC nesse grupo (R2 ajustado = 0,14, p = 0,04). Os valores finais da EIMC permaneceram significativamente maiores no grupo RI, quando comparado com grupo NRI. CONCLUSO: A presena de resistncia insulnica pode prejudicar mudanas na EMIC levando ao desenvolvimento precoce da aterosclerose em adolescentes obesos submetidos a uma interveno interdisciplinar.

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FUNDAMENTO: O uso macio da Terapia Antirretroviral (TARV) na populao com vrus da imunodeficincia adquirida (HIV) coincidiu com um aumento das doenas cardiovasculares, causa importante de morbimortalidade nesse grupo. OBJETIVO: Determinar a frequncia de aterosclerose carotdea e avaliar a associao entre os nveis dos biomarcadores e o espessamento da camada mdio-intimal carotdea em indivduos HIV positivos, atendidos em servios de referncia para HIV em Pernambuco. MTODOS: Corte transversal com 122 pacientes HIV positivos. Considerou-se aterosclerose carotdea subclnica o aumento da espessura da camada mdia intimal da cartida comum > 0,8 milmetros ou placas no ultrassom de cartidas. Os biomarcadores inflamatrios analisados foram IL6, IL1-&#946;, TNF-&#945;, PCR-ultrassensvel, sVCAM-1 e sICAM-1. RESULTADOS: Dos 122 pacientes analisados, a maioria era de homens (60,7%), com > 40 anos (57,4%), em uso de TARV (81,1%). A prevalncia de aterosclerose foi de 42,6% (52 casos). Pacientes com idade acima de 40 anos e Framingham intermedirio ou alto apresentaram maior chance de desenvolver aterosclerose na anlise univariada. Idade acima de 40 anos (OR = 6,57 IC 2,66 -16,2; p = 0,000), sexo masculino (OR = 2,76 IC 1,12-6,79; p = 0,027) e a condio de sndrome metablica (OR = 2,27 IC 0,94-5,50; p = 0,070) mostraram-se associados aterosclerose na anlise multivariada. Nveis elevados de citocinas inflamatrias e molculas de adeso no mostraram associao com a presena de aterosclerose. CONCLUSO: No houve associao entre os biomarcadores inflamatrios, molculas de adeso e presena de aterosclerose carotdea. Entretanto, evidenciou-se em homens, pessoas com mais de 40 anos, portadores de escore de Framingham intermedirio/alto ou sndrome metablica maior chance de aterosclerose subclnica.

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FUNDAMENTO: A menopausa pode levar a alteraes na sade feminina, com mudanas no estado oxidativo de mulheres ps-menopausadas, para as quais so limitadas as informaes relativas influncia da hormonioterapia (HT) sobre as atividades das enzimas antioxidantes. OBJETIVO: Avaliar a influncia da HT sobre a atividade da catalase, concentraes de lipdeos e lipoprotenas, protena de transferncia de colesteril ster, substncias reativas ao cido tiobarbitrico, nitratos, protena C-reativa ultrassensvel e espessura da cartida em mulheres ps-menopausadas. MTODOS: Foram alocadas 94 mulheres para um de quatro grupos com ou sem HT. O ltimo grupo foi subdividido em mulheres sendo tratadas com estrgeno e outras com estrgeno mais progestgeno. Foram realizadas medidas de parmetros bioqumicos plasmticos e da espessura da ntima-mdia da cartida. RESULTADOS: A HT antagonizou a reduo na atividade da catalase aps a menopausa, mas no teve efeito sobre os nveis da protena de transferncia de colesteril ster, substncias reativas ao cido tiobarbitrico, perxido lipdico, nitrato e protena C reativa ultrassensvel, nem sobre a espessura da ntima-mdia da cartida. A anlise multivariada mostrou que a HT baseada em estrgeno atenuou a relao entre os fatores de risco cardiovasculares e a espessura da ntima-mdia da cartida comum. CONCLUSO: Este estudo mostra que a HT em mulheres ps-menopausadas produz efeitos antioxidantes e antiaterosclerticos benficos por melhorar as concentraes sricas de lipdios e lipoprotenas, aumentar a atividade da catalase srica e atenuar a associao entre os fatores de risco cardiovasculares e a aterosclerose precoce.

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FUNDAMENTO: Dados de atendimento ambulatorial ao paciente de alto risco cardiovascular no Brasil so insuficientes. OBJETIVO: Descrever o perfil e documentar a prtica clnica do atendimento ambulatorial de pacientes de alto risco cardiovascular no Brasil, no que diz respeito prescrio de terapias baseadas em evidncias. MTODOS: Registro prospectivo que documentou a prtica clnica ambulatorial de indivduos de alto risco cardiovascular, que foi definido como a presena de um dos seguintes fatores: doena arterial coronariana, cerebrovascular e vascular perifrica; diabetes; ou aqueles com pelo menos trs dos seguintes fatores: hipertenso arterial, tabagismo, dislipidemia, maiores 70 anos, histrico familiar de doena arterial coronariana, nefropatia crnica ou doena carotdea assintomtica. Foram avaliadas caractersticas basais e a taxa de prescrio das intervenes medicamentosas e no medicamentosas. RESULTADOS: Foram includos 2.364 pacientes consecutivos, sendo 52,2% do gnero masculino, idade mdia de 66,0 anos ( 10,1). Dentre os pacientes includos, 78,3% utilizavam antiplaquetrios, 77,0% estatinas e, dos pacientes com histria de infarto do miocrdio, 58,0% receberam betabloqueadores. O uso concomitante destas trs classes foi de 34%. No atingiram as metas preconizadas pelas diretrizes 50,9% dos hipertensos, 67% dos diabticos e 25,7% dos dislipidmicos. Os principais preditores de prescrio de terapias com benefcio comprovado foram centro com cardiologista e histrico de doena arterial coronariana. CONCLUSO: Este registro nacional e representativo identificou hiatos importantes na incorporao de terapias com benefcio comprovado, oferecendo um panorama real dos pacientes de alto risco cardiovascular.