997 resultados para Kemble, Fanny, 1809-1893.
Resumo:
Este articulo analiza las transformaciones políticas e ideológicas que tuvieron lugar en Guayaquil entre 1809 y 1820, período en el que la ciudad transitó de un marcado fidelismo hacia la autonomía e independencia. Se estudian las disputas entre los grupos de poder local y las reacciones del cabildo a las sucesivas coyunturas peninsulares y regionales. El ensayo muestra la relación entre las tensiones sociales internas y la dinámica, hasta ahora desconocida, de las diferentes elecciones ocurridas entre 1809 y 1813, as¡ como el impacto local de la vigencia y posterior supresión de la constitución gatidatana. El estudio concluye con una reconsideración de la independencia guayaquileña de 1820.
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El artículo analiza un ámbito de la participación de los indígenas en la coyuntura de quiebre del régimen monárquico producida en Quito ante las noticias de la invasión napoleónica y la abdicación del trono español en favor de José Bonaparte. El trabajo investiga si los indígenas de Quito fueron fundamentalmente indiferentes ante la proclamación de autonomía de la primera junta quiteña en 1809 o si tuvieron alguna propuesta específica durante el período de mayor convulsión y movilización entre 1810 y 1812. De otro lado, explora las actitudes de la élite y la plebe en el período. El trabajo pone atención en el ambiente de temor que la movilización popular suscitó luego de los abusos y la cruenta represión cometidas por las tropas limeñas acantonadas en Quito, en 1810.
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La Revolución de Quito de 1809 no fue un movimiento por la independencia. Lejos de ello, se trató de una reacción local ante la crisis de la monarquía española. A lo largo del siglo XVIII, el Reino de Quito experimentó un declive económico, político y jurídico. Supeditado a las capitales de dos virreinatos –Lima y Santa Fe–, Quito buscaba el estatus de una capitanía general independiente con el fin de liberarse del dominio de Nueva Granada y Perú. Convencido de que España estaba perdida y de que los españoles en Quito traicionarían al reino y aceptarían el gobierno francés, un grupo de quiteños tomó el control del gobierno y puso en práctica un programa que garantizara la autonomía y que promoviera sus intereses económicos. No obstante, otras provincias del reino, cuyos intereses se vieron amenazados, se opusieron a Quito y unieron fuerzas con los virreyes de Perú y Nueva Granada para extinguir el levantamiento que duró unos tres meses.
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A new genus and species of Normanellidae (Copepoda, Harpacticoida), Paranaiara inajae gen. et sp. nov., is described from the continental shelf off the northern coast of Sao Paulo State, Brazil. The new genus differs from the type genus Normanella Brady, 1880 and Sagamiella Lee & Huys, 1999 in its presence of lamelliform caudal rami, a maxillulary endopod represented by 2 setae, an unarmed maxillipedal syncoxa, and reduced setation on P2 enp-2 (without outer spine) and P3 enp-2 (with only 2 inner setae). All these apomorphic character states are shared with the genus Pseudocletodes Scott & Scott, 1893, formerly placed in the family Nannopodidae (ex Huntemanniidae) and here assigned to the Normanellidae. Pseudocletodes can be differentiated from Paranaiara by the loss of the P1 endopod and of the inner seta on P2-P4 enp-1, the presence of only 2 inner setae on P2 enp-2 (instead of 3) and only 1 inner seta on P4 exp-3 (instead of 2), the presence of a second inner seta on P4 enp-2 (instead of 1), the morphology of the fifth pair of legs which are not medially fused and have only 3 endopodal elements (instead of 4) in the male, and the well developed caudal ramus seta V (instead of rudimentary). It is postulated that prehensility of the P1 endopod was secondarily lost in the common ancestor of Paranaiara and Pseudocletodes. An updated family diagnosis of the Normanellidae and a dichotomous identification key to the 22 currently valid species are presented.
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O trabalho realizado determinou a freqüência dos gêneros Babesia e Ehrlichia, em 250 caninos com suspeita clínica de hemoparasitose, atendidos no Hospital de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (HCV–UFRGS), clínicas e hospitais veterinários particulares. Foi analisada a influência da faixa etária e do gênero dos animais na positividade, assim como comparadas as colorações de Giemsa e Panótico Rápido. A pesquisa dos parasitas no sangue de caninos foi realizada através de esfregaços sangüíneos corados pelos métodos Giemsa e Panóptico Rápido. Das 250 amostras analisadas, 45 (18%) foram positivas para hemoparasitas, sendo que 7 (3%) eram animais com idade igual ou inferior a 1 ano (grupo I) e 38 (15%) animais a partir de 1 ano de idade (grupo II). O Teste Exato de Fisher aplicado aos dados revelou não haver diferença significativa entre os resultados encontrados nos animais do grupo I e do grupo II. A Odds ratio calculada para os dois grupos foi igual a 2,142. Os resultados obtidos através da metodologia proposta em função do gênero dos 250 animais pesquisados, envolveram 144 fêmeas, sendo 29 positivas e 106 machos, sendo 16 positivos. O Teste Exato de Fisher aplicado aos dados revelou também não haver diferença significativa entre os resultados encontrados entre machos e fêmeas de todas as idades. A Odds ratio calculada a partir dos dados encontrados foi igual a 0,7050. Em relação aos resultados obtidos com as colorações utilizadas, das 250 amostras analisadas, 26 amostras foram positivas com o kit Panótico Rápido, sendo 19 (7,6%) positivas para Ehrlichia spp e 7 (2,8%) para Babesia spp. Com a coloração de Giemsa, obteve-se 22 amostras positivas: 21 (8,4%) para Babesia spp e 1 (0,4%) para Ehrlichia spp. Apenas 3 amostras (1,2%) apresentaram-se positivas para Babesia spp nas duas colorações e nenhuma amostra foi positiva para Ehrlichia spp com as duas colorações. O teste de Mc Nemar aplicado a estes dados revelou que houve diferença significativa em relação às amostras positivas para Babesia spp pela coloração de Giemsa e pelo Panótico Rápido. A porcentagem de co-positividade e co-negatividade para as duas colorações foi de 14,3% e 98,2%, respectivamente, perfazendo uma porcentagem de concordância total de 91,2%, enquanto o valor Kappa calculado foi de 0,18. O teste de Mc Nemar apresentou uma diferença extremamente significativa nos esfregaços de animais positivos para Ehrlichia spp com as duas colorações utilizadas. A porcentagem de co-positividade e co-negatividade para as duas colorações foi de 0% e 92,3%, respectivamente, perfazendo uma porcentagem de concordância total de 92%, enquanto o valor Kappa calculado foi de 0 (zero). Com base nesses resultados, pode-se concluir que 18% dos animais analisados foram positivos para os hemoparasitos Babesia ou Ehrlichia e que tanto a variável gênero quanto a idade não apresentaram associação com a positividade. Além disso, o corante de Giemsa mostrou-se mais eficiente para o diagnóstico de babesiose canina, enquanto o kit Panótico Rápido foi mais eficiente para a detecção de erliquiose canina.
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De junho de 1893 a outubro de 1897 a comunidade do Belo Monte (Canudos, BA, Brasil), sob a liderança de Antônio Conselheiro, experimentou um crescimento demográfico na ordem de 10 335 %, na mais árida região da caatinga baiana e resistiu, durante 10 meses, a u desproporcional esforço de guerra, imposto por quase metade (49,8%) do efetivo do Exército brasileiro de então, apoiada por diversos batalhões das forças públicas dos Estados do Amazonas, Bahia, Pará e São Paulo, sob o comando de cinco oficiais generais, a elite da oficialidade da força terrestre nacional e, ao final do conflito, do próprio ministro da guerra, marechal Carlos Machado Bittencourt. A partir do reconhecimento desse episódio como fenômeno administrativo muito expressivo, ainda que de trágico destino, esta tese estudo os modelos de organização e de poder/autoridade que tornaram possível esse crescimento, o abastecimento e a defesa de Canudos em situação tão crítica. Na perspectiva de uma leitura institucional do imaginário social sobre o acontecimento, este estudo propõe o modelo de análise denominado Tetraedro Semioncológico da Organizações, e confronta os depoimentos colhidos entre descendentes dos sobreviventes da guerra com os relatos dos cronistas-testemunhas, estudiosos e os registros iconográficos, musicográficos e literário sobre o episódio.
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A falta de informações sobre a distribuição e status do macaco-prego (Cebus nigritus) no Estado do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, Brasil, dificulta os trabalhos de conservação da espécie. Estudos sobre as relações das populações humanas locais com os animais silvestres são raros, porém interessantes, pois através destes estudos torna-se possível reconhecer o conhecimento e as atitudes dessas populações frente a estes animais. O presente estudo visa contribuir com informações sobre a distribuição de C. nigritus e o conhecimento ecológico local sobre a mastofauna na região do Parque Estadual de Itapeva (PEVA) e arredores, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, Brasil. De junho de 2004 a fevereiro de 2006, foram realizadas entrevistas e coletados relatos da população residente no entorno de 36 fragmentos, os quais indicaram: a) presença de C. nigritus em 20 fragmentos; b) ausência do mesmo em 16; c) captura, caça e suplementação alimentar como principais atividades humanas afetando a espécie. De outubro de 2004 a fevereiro de 2006, foram realizadas expedições a campo, nas quais a presença da espécie foi confirmada em 13 fragmentos e o fornecimento de alimentação de origem antrópica foi registrado em dois destes. A interação de C. nigritus com cultivos foi citada por moradores para sete fragmentos, porém não se obteve o registro da mesma em nenhum deles. Oito métricas relacionadas à área, forma, isolamento e matriz dos 36 fragmentos foram analisadas. Para três dessas métricas (área, índice da forma e índice de proximidade) a diferença entre fragmentos onde a espécie está presente e fragmentos onde está ausente foi significativa. A análise multivariada das oito medidas também apresentou diferença significativa entre esses dois grupos de fragmentos. A dinâmica de sobrevivência de C. nigritus na região estudada é complexa e provavelmente a manutenção de suas populações seja dependente do conjunto de fragmentos na paisagem, sendo possível que as mesmas constituam uma metapopulação. Através de visitas a instituições mantenedoras de C. nigritus em cativeiro no Rio Grande do Sul e de informações obtidas através de instrumentos de mídia popular e de divulgação científica, foi realizado um levantamento sobre: a) condições oferecidas em cativeiro; b) ações, em nivel regional, de apreensão e soltura por órgãos de fiscalização ambiental. As principais deficiências nas condições de cativeiro foram a dieta oferecida, a superlotação e a falta de enriquecimento ambiental nos recintos. Parece comum a relocação, sem planejamento e monitoramento, por instituições mantenedoras e órgãos de fiscalização ambiental. Com relação ao conhecimento da população local sobre a mastofauna da região do PEVA e arredores, os resultados revelaram que a comunidade analisada sabe reconhecer as espécies que compunham e/ou ainda compõem a mastofauna local e possui alguns conhecimentos a respeito da biologia geral destes animais. Ainda, as entrevistas e relatos demonstraram que a situação de ocorrência e abundância dessas espécies, no passado e no presente, está relacionada à: pressão de caça, pressão de captura, destruição do habitat e construção da rodovia RS-389. Assim sendo, atividades cruciais para um programa de conservação das populações remanescentes da fauna silvestre incluem: a) o desenvolvimento de ações de educação ambiental na região do PEVA e arredores; b) a revisão do status regional de conservação de C. nigritus; c) a criação e manutenção de unidades de conservação e corredores ecológicos; d) a inibição eficaz do comércio ilegal de animais silvestres; e) a capacitação dos agentes fiscalizadores dos órgãos ambientais para a realização adequada de relocações. Ainda, ressalta-se a importância de considerar os conhecimentos da população humana local no planejamento de ações conservacionistas como passo fundamental para que estas obtenham sucesso.
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In the present study, six families of sulfated polysaccharides were obtained from seaweed Dictyopteris delicatula (Lamouroux, 1809) and their anticoagulant, antioxidant and antitumor activities were evaluated. All fractions showed anticoagulant activity on aPTT assay, but not on PT assay. Fractions also exhibited total antioxidant activity, superoxide radical scavenging capacity and ferric chelating property. Thus, six fractions (F0.5v, F0.7v, F1.0v, F1.3v, F1.5v e F2.0v) we obtained by proteolytic digestion, followed by acetone fractionation and molecular sieving on Sephadex G-100. Chemical analyses demonstrated that all polysaccharides contain heterofucans composed mainly of fucose, xylose, glucose, galactose, uronic acid, and sulfate. Any fractions changed the PT. However, all fractions were able on double the aPPT on a dose-dependent manner. The heterofucans F0.7v and F1.0v showed low anticoagulant activity while F1.5v presented the most prominent anticoagulant activity .When compared to Clexane®, a low molecular weight heparin, at same concentration F1.5v presented similar anticoagulant activity. The fucans F0.5v and F0.7v at 1.0 mg/mL showed high ferric chelating activity (~45%), whereas fucans F1.3v (0.5 mg/mL) showed considerable reducing power, about 53.2% of the activity of vitamin C. The fucan F1.5v presented the most prominent anticoagulant activity. The best antiproliferative activity was found with fucans F1.3v and F0.7v. However, F1.3v activity was much higher than F0.7v inhibiting almost 100% of HeLa cell proliferation. These fucans have been selected for further studies on structural characterization as well as in vivo experiments, which are already in progress