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Prognóstico da incompetência cronotrópica em idosos diabéticos à ecocardiografia sob estresse físico
Resumo:
FUNDAMENTO: A incompetência cronotrópica (IC), definida como a incapacidade de atingir no esforço 80% da frequência de reserva esperada para a idade, é um fator preditor de mortalidade e eventos cardiovasculares e pode conferir pior prognóstico a grupos em expansão devido ao acelerado processo de envelhecimento populacional, como em idosos diabéticos. OBJETIVO: Avaliar o valor prognóstico da IC em idosos diabéticos considerando desfechos com infarto agudo do miocárdio (IAM), doença cerebrovascular (DCV) e óbito geral, e comparar características clínicas e ecocardiográficas entre os que têm IC e os que não têm. MÉTODO: Foram estudados 298 pacientes idosos e diabéticos submetidos a ecocardiografia de estresse sob esforço físico (EF), de janeiro de 2001 a dezembro de 2010. Destes, 109 eram incompetentes cronotrópicos, grupo G1, e foram comparados aos competentes, grupo G2, quanto à ocorrência de eventos cardiovasculares, características clínicas e ecocardiográficas. RESULTADOS: O grupo G1, em relação ao grupo controle, apresentou maior frequência de DCV (9,2% × 3,2; p = 0,027) e maior frequência de óbito para aqueles que sofreram DCV ou IAM. Angina típica e dispneia prévias à realização da EF e sexo masculino foram mais frequentes no G1. A análise das variáveis ecocardiográficas demonstrou que o índice do escore de motilidade do ventrículo esquerdo (IEMVE) de repouso e de esforço, o índice de massa do VE (ventrículo esquerdo) e o diâmetro do AE (átrio esquerdo) foram maiores entre os incompetentes cronotrópicos. CONCLUSÃO: A IC foi associada, de forma independente, à ocorrência de DCV em idosos diabéticos
Resumo:
FUNDAMENTO: A hipertensão arterial tem sido associada à redução do desempenho cognitivo, contudo a literatura é conflitante. OBJETIVO: Comparar o desempenho cognitivo entre idosos normotensos ("N"; n = 17; idade 68 ± 1; pressão arterial = 133 ± 3/74 ± 2 mmHg) e hipertensos ("H"; n = 28; idade 69 ± 1, pressão arterial = 148 ± 4/80 ± 1 mmHg) com pelo menos cinco anos de escolaridade. MÉTODOS: A avaliação neuropsicológica ampla constou do "Cambridge Cognition-Revised" (CAMCOG-R), dos "Trail Making Test A and B" (TMT A e B) e do "Rey Auditory Verbal Learning Test" (RAVLT). RESULTADOS: Os idosos hipertensos apresentaram menor escore do CAMCOG-R (N = 87,6 ± 1,8; H = 78,6 ± 1,4; p = 0,002). Os idosos hipertensos necessitaram de maior tempo para realizar o TMT A e B (TMT A: N = 39 ± 3s; H = 57 ± 3,4s; p = 0,001; TMT B: N = 93 ± 7s; H = 124 ± 7s; p = 0,006), o que também é demonstrado pelos percentis significativamente menores obtidos nestes testes. O somatório do RAVLT foi significativamente menor nos idosos hipertensos (N = 51,8 ± 1,7; H = 40,7 ± 1,5; p < 0,0001). Mesmo ajustado para idade, sexo, escolaridade e sintomas de depressão, a hipertensão arterial foi um fator preditor independente do desempenho cognitivo medido pelo CAMCOG-R, TMT A e o somatório do RAVLT. CONCLUSÃO: O desempenho cognitivo em idosos hipertensos é menor do que em idosos normotensos.
Resumo:
FUNDAMENTO: O papel do estresse oxidativo em pacientes idosos hipertensos com síndrome de apneia-hipopneia obstrutiva do sono (SAHOS) é desconhecido. Objetivo: O objetivo foi avaliar os níveis de Big Endotelina-1 (Big ET-1) e Óxido Nítrico (NO) em pacientes idosos hipertensos com e sem SAHOS moderada a grave. MÉTODOS: Os voluntários permaneceram internados durante 24 horas. Obtivemos os seguintes dados: índice de massa corporal (IMC), Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA) - 24 horas, e medicação atual. Sangue arterial foi coletado às 7:00 h e às 19:00 h para determinar níveis plasmáticos de NO e Big ET-1. A oximetria de pulso foi realizada durante o sono. A correlação de Pearson, Spearman e análise de variância univariada foram utilizadas para a análise estatística. RESULTADOS: Foram estudados 25 sujeitos com SAHOS (grupo 1) e 12 sem SAHOS (grupo 2), com idades de 67,0 ± 6,5 anos, 67,8 ± 6,8 anos, respectivamente. Não foram observadas diferenças significativas entre os grupos em IMC; no número de horas de sono; PA diastólica e sistólica em 24 h; PA de vigília; PA no sono; ou medicamentos usados para controlar a PA. Não foram detectadas diferenças nos níveis de NO e Big ET-1 plasmáticos às 19:00 h, mas às 7:00 h os níveis de de Big ET-1 foram mais altos (p = 0,03). No grupo 1, correlação negativa também foi observada entre a saturação de oxihemoglobina arterial média e a PA sistólica - 24 horas (p = 0,03, r = -0,44), e Big ET-1 (p = 0,04, r = 0,41). CONCLUSÕES: Na comparação entre idosos hipertensos com e sem SAHOS com PA e IMC semelhantes, observou-se níveis mais elevados de Big ET-1 após o sono no grupo SAHOS. Os níveis de NO não diferiram entre os pacientes hipertensos com ou sem SAHOS.
Resumo:
Fundamento: As patologias cardiovasculares são a maior causa de morbimortalidade nos países desenvolvidos e emergentes. Sua principal etiologia, a aterosclerose, é doença disseminada acometendo os territórios coronariano, cerebral e periférico. A doença arterial obstrutiva periférica (DAOP), além de suas consequências per se, sinaliza o acometimento do território coronariano. Portanto, seu melhor conhecimento permite tratamento adequado, retardando complicações locais e à distância, diminuindo o custo para o sistema de saúde. Objetivo: Este estudo estima a porcentagem de DAOP em nipo-brasileiros de Bauru (SP), reconhecidos pela alta prevalência de distúrbios metabólicos, como hipertensão arterial (43%), diabetes melito (33%) e hipercolesterolemia (60 %), e analisa a associação com biomarcadores de risco. Métodos: Este estudo transversal populacional avaliou 1.330 nipo-brasileiros de ambos os sexos com idade ≥ 30 anos que foram submetidos a exame físico completo, medidas antropométricas, exames laboratoriais e índice tornozelo-braço (ITB). Participantes com ITB ≤ 0,90 foram diagnosticados como portadores de DAOP. Após aplicação dos critérios de exclusão, 1.038 indivíduos integraram a análise. Empregou-se regressão de Poisson para análise das associações com DAOP. Resultados: A idade média foi 56,8 anos e a porcentagem de DAOP foi 21,1%, igual entre os sexos. DAOP associou-se com tabagismo (RP 2,16 [1,33-3,48]) e hipertensão arterial (RP 1,56 [1,12-2,22]). Conclusão: A porcentagem de DAOP nos nipo-brasileiros foi semelhante à de outras populações de perfil cardiometabólico desfavorável (US PARTNERS e POPADAD). A associação independente de DAOP com tabagismo e hipertensão, mas não com outros clássicos fatores de risco, pode depender das frequências muito elevadas dos distúrbios metabólicos nessa população.
Resumo:
Fundamento: A Síndrome Metabólica (SM) é uma agregação de fatores de risco que aumenta a incidência de eventos cardiovasculares e Diabete Melito (DM). O envelhecimento da população vem acompanhado de maior prevalência de SM, que varia dependendo da população estudada e do critério diagnóstico utilizado. Objetivo: Determinar a prevalência de SM em idosos por quatro critérios diagnósticos e a concordância entre esses. Métodos: Estudo transversal realizado em 243 indivíduos acima de 60 anos (180 mulheres) em Niterói (RJ). Foram avaliados através de exame clínico glicemia jejum, insulinemia jejum, perfil lipídico e medidas antropométricas - peso, estatura, circunferência abdominal e relação cintura/quadril. A prevalência de SM foi estimada utilizando critérios diagnósticos da Organização Mundial da Saúde (OMS) modificado, National Cholesterol Education Program - Adult Treatment Panel III (NCEP-ATPIII), International Diabetes Federation (IDF) e Joint Interim Statement (JIS). Resultados: A prevalência foi elevada pelos quatro critérios, OMS (51,9%), NCEP-ATPIII (45,2%), IDF (64,1%) e JIS (69,1%), e a concordância entre os critérios diagnósticos pelo índice kappa foi moderada em quase todas as comparações OMS vs. IDF (k = 0,47; intervalo de confiança (IC) 95%, 0,35 - 0,58); OMS vs. NCEP-ATPIII (k = 0,51; IC 95%, 0,40 - 0,61); OMS vs. JIS (k = 0,45; IC 95%, 0,33 - 0,56); IDF vs. NCEP-ATPIII (k = 0,55, IC 95%, 0,45 - 0,65) e NCEP-ATPIII vs. JIS (k = 0,53; IC 95%, 0,43 - 0,64), exceto entre IDF vs. JIS (K= 0,89; IC 95%, 0,83 - 0,95), considerada boa. Conclusão: A prevalência de SM foi elevada pelos quatro critérios diagnósticos, principalmente pelo JIS. Houve uma boa concordância entre os critérios JIS e IDF e moderada entre os outros.
Resumo:
Foi isolada de solo uma cepa de Nocardia, Suas características morfológicas e fisiológicas demonstraram tratar-se de urna cepa nao registrada ate o presente. Todo o aspecto nos autorizou a dar-lhe nova denominação, qual seja, Nooardia proteolytioa n. sp.
Resumo:
O presente trabalho versa sobre a obtenção da fase perfeita de Colletotriohum lindemuthianum (Sacc. et Magn.) Scrib., dirimindo duvidas quanto a sua existência, suscitada pelo primeiro relato feito por SHEAR e WOOD (1913). Após ter encontrado duas linhagens heterotálicas que formaram ascosporos em acasalamentos, os autores estudaram alguns fatores ambientais que favorecem a reprodução sexuada, chegando-se as seguintes conclusões: peritecios se formaram sobre varios meios de cultura semi-sintéticos em cuja composição entram glucose, Ca(N0(3))2.4H(2)0(, MgSO4.7H2O e KH2PO4, agar e água; a quantidade de glucose deve ser igual ou maior do que 4g/l, a de Ca(NO3)2.4H2O de 0,15 a 0,60 g/l e a relação C/N deve estar entre 29,8 a 89,6:1; a adição de vitaminas alterou levemente o nível de aproveitamento de Ca(NO3)2.4H2O, nao havendo boa produção de peritécio ao nível de 0,15 g/l mas permitindo-se ate o nível de 1 g/l, mantendo-se as relações C/N mais ou menos no mesmo nivel; a luz, nos estágios final ou inicial ou em períodos alternados acima de 8 horas, inibiu a formação de ascosporos, sendo, portanto, essencial a escuridão contínua; peritécios se formaram sob condições de pH variável de 4,0 a 6,0; peritécios ejetam ascosporos em condições de alta umidade; a temperatura em que foram obtidos os peritécios foi sempre de 209C. Do acasalamento de linhagens conidiais de C.lindemuthianum o autor obteve resultados a priori comparáveis aos de trabalhos genéticos feitos com G.cingulata, chegando-se a conclusão de que as linhagens usadas sao heterotãlicas possivelmente condicionadas por varios fatores genéticos. Isolamentos ascospóricos foram inoculados, sendo todos patogênicos ao feijoeiro, pelo menos para a variedade Michelite. Comparando morfológicamente a fase ascogena de C.lindemuthvanwn com G.cvngulata, o autor propõe o nome de Glomerelia cingulata (Stonem.) Spauld et v. Schrenk f.phaseoli n.f.
Resumo:
The flowers of this orchard tree presents six fleshy petals, fused two by two, and disposed propeller like. In the center is a cavity which harbors the cone shaped reproductive organs. An eriophyid mite, described by H. H. Keifer as Aculops flechtmann Keifer, 1972, causes considerable bronzing to the petals (Fig. 1-A). Large numbers of this mite attacking the basis of the reproductive organs causes them to dry and drop. On the young fruits, which are squamous, this mite causes some rusting and small necrotic areas (Fig. 1-B). As the fruit grows these small areas remain dark and barky. Very often the necrotic areas are invaded by the false spider mite Brevipalpus phoenicis (Geijskes, 1939), which enlarges the damage. The false spider mite also attacks leaves and green stems; the epidermis of the latter then assumes a barky appearance.
Resumo:
Malenchus piauhyensis, espécie nova para a Ciência, é descrita e figurada, com base em duas fêmeas obtidas de solo ao redor de raízes de limão cravo (Citrus limonia) no município de Campo Maior, Estado do Piaui, Brasil.
Resumo:
No presente trabalho, estudam-se granulometria, composição mineralógica e arredondamento das séries de solos Paredão Vermelho, Ribeirão Claro e Saltinho, no município de Piracicaba, SP, nas frações areia fina (250 a 105m) e areia muito fina (105 a 53m). O material constituinte desses solos é bem selecionado. A composição mineralógica mostra a presença de minerais estáveis, turmalina, magnetita, ilmenita, estaurolita e zirconita, com ocorrência ainda de rutilo, na areia muito fina. O arredondamento é alto, exibindo os perfis, grânulos arredondados, que devem ter participado de mais de um ciclo de sedimentação. Ê possível concluir, também, que o arenito Botucatu é a rocha de origem desses solos.
Resumo:
Os autores procuraram, face às evidências acumuladas, determinar: 1) a que raça fisiológica pertence o isolado T-18-1, descrito como raça 3 de Fusarium oxysporum f. sp. lycopersici; 2) qual o tipo de resistência que apresenta a linhagem CAST-M-Wd, usada como diferencial na determinação da raça 3. Para alcançar os objetivos almejados, instalaram-se 2 ensaios em casa de vegetação com controle parcial de temperatura. No ensaio I estudou-se a reação de 27 progênies de Cast-M-Wd ao isolado T-18-1, usando-se como diferenciais, a variedade Walter e a linhagem S-34, que possuem resistência monogênica às raças 1 e 2 e à raça 1, respectivamente. No ensaio II comparou-se a patogenicidade entre o isolado T-18-1 e a raça 2 do patógeno. Neste ensaio foram incluídas 6 progênies de CAST-M-Wd, considerando-se o comportamento destas no ensaio I. Usou-se, também, como diferenciais, a variedade Walter e a linhagem S-34. Os resultados obtidos permitiram tirar as seguintes conclusões: 1) o isolado T-18-1 pertence à raça 2 de Fusarium oxysporum f. sp. lycopersici; 2) a linhagem de tomateiro CAST-M-Wd, usada como diferencial na determinação da raça 3 do patógeno, não possui resistência monogênica e sim, resistência poligênica à raça 2; 3) o gene, 1-2 encontrado na variedade Walter, mostra-se eficiente no controle da raça 2 (isolado T-18-1) assinalada no Brasil.
Resumo:
No presente trabalho foram isoladas, e estudadas quanto à produção de aflatoxina, espécies do gênero Aspergillus, principalmente as linhagens de A. flavus ocorrentes na região Araraquarense. o isolamento, seguindo métodos usuais em microbiologia, foram executados em amostras de amendoim, provenientes de duas épocas do ano, ou seja, da safra das «águas» e da safra da «seca». Após o isolamento as culturas foram classificadas. Dessa classificação pôde-se obter: 102 culturas de A. flavus; 4 culturas de A. oryzae; var. effusus; 2 culturas de A. oryzae; 2 culturas de A. parasiticus e 1 cultura do Grupo A. ochraceus. Durante os trabalhos 4 culturas foram perdidas, dessa forma foram estudadas realmente 107 culturas. Todas as culturas, a seguir, foram estudadas para a verificação de sua habilidade em produzir aflatoxina. A extração da toxina foi feita no micélio e no meio de cultura, usando-se técnicas padrões. A separação dos metabólitos foi feita em placas de camada delgada de silicagel, usando-se como solvente o benzeno-acetato de etila-etnol e quantificadas sob luz ultra-violeta. Analisando-se as 107 culturas de Aspergillus, notou-se que apenas 33 delas (31%) produziram aflatoxina, sendo que destas, 4 produriram apenas no meio de cultura, enquanto que duas produziram aflatoxina apenas no micélio. Observando-se ainda o comportamento das culturas que produziram aflatoxina, verificou-se que a produção da toxina no micélio foi muito maior que no meio da cultura, algumas produzindo elevadas quantidades (até 400 ppm de B1 e 300 ppm de G1). 3) Uma percentagem razoável de amostras (65% na série A e 70% na série B) produziram aflatoxina em pelo menos uma das colônias isoladas. 4) Algumas colônias produziram elevada quantidade de aflatoxina, chegando a 400 ppm de Bi e 300 ppm de d. 5) Uma baixa proporção do total das colônias (31%) produziu aflatoxina. 6) Dentre as demais espécies de Aspergillus apenas uma colônia de A. oryzae produziu aflatoxina e mesmo assim, só no meio de cultura. 7) Não houve correlação entre a produção de aflatoxina no meio de cultura e no micélio (r = 0,027), porém houve uma correlação fortemente positiva entre a produção de aflatoxina Bx e Gx no meio de cultura (r = 0,988) e também no micélio (r = 0,826).
Resumo:
Os parâmetros propostos por Folk e Ward (SUGUIO, 1973), diâmetro médio (Mz), desvio padrão gráfico inclusivo (σI), assimetria gráfica inclusiva (SkI) e curtose gráfica (K G), são utilizados na caracterização granulométrica de 15 praias do litoral de Ubatuba, SP. Os resultados obtidos mostram que, em geral, essas praias são de granulação fina, com material bem selecionado. As curvas de distribuição de classes de freqüência têm, geralmente, assimetria negativa e são meso ou leptocúrticas.