972 resultados para HIV Infections


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OBJETIVO: Caracterizar e analisar os perfis tecnolgicos dos centros de testagem e aconselhamento para HIV no Brasil. MTODOS: Utilizou-se questionrio estruturado e auto-aplicado com 78 questes, respondido por 320 (83,6%) dos 383 centros brasileiros, durante 2006. Foram analisadas respostas que caracterizam o perfil tecnolgico dos servios mediante o uso da tcnica de agrupamento k-means. As associaes entre os perfis descritos e os contextos municipais foram analisadas usando-se qui-quadrado e anlise de resduo no caso de propores, Anova e Bonferroni para mdias. RESULTADOS: Os centros apresentaram deficincias significativas quanto garantia do atendimento adequado. Foram identificados quatro perfis tecnolgicos. O perfil "assistncia" (21,6%) foi predominante entre os servios institudos antes de 1993, em regies com alta incidncia de Aids e municpios de grande porte. O perfil "preveno" (30,0%), prevalente entre 1994-1998, foi o que mais correspondeu s normas do Ministrio da Sade, com melhores indicadores de resolubilidade e produtividade. O perfil "assistncia e preveno" (26,9%), inserido nos servios de Aids, foi predominante entre 1999-2002 e desenvolvia o conjunto mais completo de atividades, incluindo tratamento de doenas sexualmente transmissveis. O perfil "oferta de diagnstico" (21,6%) foi o mais precrio e localizado onde a epidemia mais recente e com menor proporo de pessoas testadas. CONCLUSES: Os centros de testagem e aconselhamento constituem um conjunto de servios heterogneos e as diretrizes que nortearam a implantao dos servios no Brasil no esto plenamente incorporadas, influindo nos baixos indicadores de resolubilidade e produtividade e no desenvolvimento insuficiente de ao de preveno.

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OBJETIVO: Analisar fatores associados no-amamentao na primeira hora de vida, sobretudo a influncia do momento do resultado do teste rpido anti-HIV. MTODOS: Estudo de coorte, sendo o ponto inicial a submisso ao teste rpido e o final a primeira mamada do beb. A populao estudada incluiu 944 parturientes submetidas ao teste rpido anti-HIV, com resultado negativo, em 2006, nos cinco hospitais amigos da criana do Sistema de Gestao de Alto Risco no municpio do Rio de Janeiro, RJ. Entrevistadoras treinadas obtiveram dados do laboratrio e do pronturio e no ps-parto aplicaram questionrio para entrevista s mes. O modelo multinvel foi adotado para analisar a influncia de caractersticas sociodemogrficas, de assistncia pr-natal e ao parto sobre a no-amamentao na primeira hora de vida. RESULTADOS: Dentre as participantes, apenas 15,6% receberam seu resultado antes do parto, 30,8% depois do parto e 53,6% ainda desconheciam o resultado ao ser entrevistada. A prevalncia de no-amamentao na primeira hora de vida foi de 52,5% (IC 95%: 49,3;55,8). Aps ajuste, o recebimento do resultado do teste rpido aps o parto dobrou o risco da no-amamentao na primeira hora de vida (RR=2,06; IC 95%: 1,55;2,75). Outros fatores de risco foram: cor no branca, renda materna de um salrio mnimo ou menos, parto cesreo, me no querer amamentar o beb ao nascimento e me referir que a equipe hospitalar no a escutava. O desconhecimento da realizao do teste rpido anti-HIV pela me se mostrou como fator de proteo. CONCLUSES: O principal fator de risco para a no-amamentao na primeira hora de vida foi o recebimento do resultado do teste rpido aps o parto. O teste anti-HIV deve ser amplamente disponibilizado no pr-natal e o teste rpido deve ser realizado sob indicao, na admisso, com busca ativa e pronta comunicao do resultado mulher.

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OBJETIVO: Analisar caractersticas, demandas e expectativas de usurios de um centro de testagem e aconselhamento anti-HIV. PROCEDIMENTOS METODOLGICOS: Pesquisa qualitativa realizada com 32 usurios de centro de testagem e aconselhamento do estado de Minas Gerais, de novembro de 2005 a maro de 2006. Utilizou-se a tcnica de entrevista aberta semi-estruturada e uma adaptao do mtodo de anlise de contedo, empregando-se a modalidade temtica. ANLISE DOS RESULTADOS: A falta de conhecimento do servio, a dificuldade de se perceber vulnervel infeco, as justificativas por no pertencer aos grupos de risco, o receio do constrangimento e de um atendimento precrio surgiram como importantes limitaes de acesso aos centros de testagem e aconselhamento. CONCLUSES: No discurso dos usurios, foi identificado um paradoxo entre o aspecto participativo na superao da vulnerabilidade e a busca de solues pragmticas de excluso do risco. Suas demandas sinalizaram estratgias que contenham: qualidade da informao prestada, acesso ao servio e aos discursos de preveno e promoo da sade.

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Foi realizada uma reviso da literatura cientfica sobre adeso teraputica highly active antiretroviral therapy e sobre a qualidade de vida dos pacientes portadores do HIV, indexada no MEDLINE no perodo entre 1998 e 2008. Foram includos estudos em pacientes maiores de 18 anos, publicados em portugus, espanhol ou ingls. Foram excludos estudos de reviso, relatos de caso e cartas. Dos 21 estudos encontrados, 12 foram includos (trs ensaios clnicos, trs coortes prospectivos, seis transversais). A relao entre qualidade de vida e adeso teraputica permanece controversa, embora estudos descritivos apontem a possibilidade de uma relao positiva. Os resultados podem ter sido influenciados por caractersticas especficas dos ensaios clnicos descritos e mostram no haver consenso sobre o impacto da adeso teraputica sobre a qualidade de vida dos pacientes.

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OBJETIVO: Estimar a prevalncia dos subtipos do HIV-1 e analisar fatores associados. MTODOS: Foi realizado um estudo transversal com amostra de convenincia de 80 pacientes adultos HIV-positivos atendidos em servio especializado em DST/Aids em Canoas, RS, no perodo de julho de 2008 a janeiro de 2009. A determinao dos subtipos do HIV foi realizada por amplificao de fragmento do genoma viral pela reao em cadeia da polimerase seguida do seqenciamento dos fragmentos amplificados. Variveis sociodemogrficas, clnicas e comportamentais foram coletadas em questionrio estruturado. Foi realizada anlise estatstica univariada utilizando os testes de qui-quadrado e t de Student. RESULTADOS: Foi observada uma prevalncia maior do subtipo C (43,8%; IC 95%: 32,9;54,6), seguida pelo CRF31_BC (35,0%; IC 95%: 24,6;45,5) e subtipos B (18,8%; IC 95%: 10,2;27,3) e F (2,4%; IC 95%: 0;5,9). Outros subtipos de HIV-1 no foram observados. Pacientes infectados com CRF31_BC apresentaram diagnstico mais recente do que os pacientes infectados com o subtipo B (p < 0,05). Observou-se tambm maior freqncia de co-infeco com outros vrus (hepatites B e C e T-linfotrpicos humanos) nos indivduos portadores do CRF31_BC do que nos demais subtipos. Com relao aos aspectos sociodemogrficos, no foram observadas diferenas na distribuio dos subtipos e formas recombinantes quanto ao sexo e prticas sexuais. CONCLUSES: Os resultados obtidos indicam uma freqncia maior do subtipo C e do CRF31_BC nesse centro urbano do sul do Brasil, com possveis vias de transmisso diferentes.

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OBJETIVO: Analisar a associao entre a violncia por parceiro ntimo contra mulheres e a infeco ou suspeita de infeco pelo vrus da imunodeficincia humana (HIV). MTODOS: Estudo transversal com base em dados de questionrios aplicados face-a-face e de pronturios mdicos de 2.780 mulheres de 15 a 49 anos, atendidas em unidades do sistema nico de sade da Grande So Paulo, SP, em 2001-2002. As mulheres foram categorizadas em: usurias em tratamento por serem "soropositivas para o HIV", com "suspeita de HIV" e aquelas que procuraram os servios por outros motivos. A violncia por parceiro ntimo contra mulheres na vida foi categorizada por gravidade e recorrncia dos episdios de violncia. A associao com o desfecho foi testada pelo modelo de Poisson com varincia robusta e ajustada por variveis sociodemogrficas, sexuais e reprodutivas. RESULTADOS: A prevalncia de violncia foi de 59,8%. Sofrer violncia reiterada e grave apresentou maior associao de infeco confirmada pelo HIV (RP = 1,91). A violncia independente da gravidade e da recorrncia dos episdios apresentou maior associao para a suspeita de infeco por HIV (RP = 1,29). CONCLUSES: A violncia por parceiro ntimo contra mulheres tem papel relevante nas situaes de suspeita e confirmao da infeco pelo HIV, sendo essencial incluir sua deteco, controle e preveno como parte da ateno integral sade das mulheres.

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OBJETIVO: Identificar reas de vulnerabilidade para os casos novos de co-infeco HIV/tuberculose (TB). MTODOS: Estudo descritivo ecolgico realizado por meio do georreferenciamento dos casos novos de HIV/TB notificados em Ribeiro Preto, SP, em 2006. Os dados foram obtidos do sistema de informao estadual paulista de notificao de TB. Os casos novos de co-infeco HIV/TB foram analisados conforme caractersticas sociodemogrficas e clnicas e, posteriormente, georreferenciados na base cartogrfica do municpio segundo endereo residencial. Os setores do municpio foram categorizados em trs nveis socioeconmicos: inferior, intermedirio e superior, com base na anlise de componentes principais das variveis do censo demogrfico de 2000 (renda, instruo e percentagem de domiclios com cinco ou mais moradores). Foi calculada a incidncia da co-infeco HIV/TB para cada nvel socioeconmico. RESULTADOS: A co-infeco HIV/TB acometeu mais adultos do sexo masculino em idade economicamente ativa e a forma pulmonar da TB foi a mais comum. A distribuio espacial mostrou que as incidncias nas reas com nveis socioeconmicos intermedirios e inferiores (8,3 e 11,5 casos por 100 mil habitantes, respectivamente) foram superiores quela (4,8 casos por 100 mil habitantes) de nvel socioeconmico superior. CONCLUSES: A taxa de incidncia de co-infeco HIV/TB analisada por nveis socioeconmicos mostrou padrao espacial de distribuiao no homogneo e apresentou valores mais altos em reas de maior vulnerabilidade social. O estudo diagnosticou areas geograficas prioritarias para o controle da co-infeco e a tecnologia do sistema de informao geogrfica pode ser empregada no planejamento das aes em sade pelos gestores municipais.

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OBJETIVO: Descrever a prevalncia de infeco por HIV em gestantes e a taxa de transmisso vertical, segundo o perfil socioeconmico dos bairros de residncia das mes. MTODOS: Estudo ecolgico exploratrio utilizando a base de dados do Sistema de Informao de Agravos de Notificao de gestantes HIV-positivas e aids em crianas notificadas entre 2000 e 2006 em Vitria, ES. Para anlise das informaes socioeconmicas foi utilizado o ndice de Qualidade Urbana. A prevalncia de HIV em gestantes e a taxa de transmisso vertical foram calculadas. A distribuio espacial dos casos foi realizada no programa Terraview 3.2.0. Para verificar a associao entre a qualidade urbana e a prevalncia de HIV em gestantes utilizou-se o modelo de regresso de Poisson. RESULTADOS: Um total de 137 gestantes e 14 crianas infectadas por transmisso vertical foi notificado no perodo. Sete crianas correspondiam a mes HIV-positivas sem notificao de caso no perodo analisado. A prevalncia de infeco em gestantes no perodo foi de 0,44% e a taxa de transmisso vertical foi de 9,7%. CONCLUSES: A prevalncia de infeco por HIV em gestantes e a transmisso vertical associam-se qualidade urbana do bairro de residncia, indicando que os bairros com menor qualidade urbana devem ser priorizados quanto s aes para reduo da transmisso vertical.

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OBJECTIVE: To assess individual and/or health service factors associated with patients returning for results of HIV or sexually transmitted infection (STI) tests in mental health centers. METHODS: Cross-sectional national multicenter study among 2,080 patients randomly selected from 26 Brazilian mental health centers in 2007. Multilevel logistic regression was used to assess the effect of individual (level 1) and mental health service characteristics (level 2) on receipt of test results. RESULTS: The rate of returning HIV/STI test results was 79.6%. Among health service characteristics examined, only condom distribution was associated with receiving HIV/STI test results, whereas several individual characteristics were independently associated including living in the same city where treatment centers are; being single; not having heard of AIDS; and not having been previously HIV tested. CONCLUSIONS: It is urgent to expand HIV/STI testing in health services which provide care for patients with potentially increased vulnerability to these conditions, and to promote better integration between mental health and health services.

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OBJETIVO: Analisar a prevalncia e o perfil de vulnerabilidade ao HIV de moradores de rua. MTODOS: Estudo transversal com amostra no probabilstica de 1.405 moradores de rua usurios de instituies de acolhimento de So Paulo, SP, de 2006 a 2007. Foi realizado teste anti-HIV e aplicado questionrio estruturado. O perfil de vulnerabilidade foi analisado pela frequncia do uso do preservativo, considerando mais vulnerveis os que referiram o uso nunca ou s vezes. Foram utilizadas regresses logstica e multinomial para estimar as medidas de efeito e intervalos de 95% de confiana. RESULTADOS: Houve predominncia do sexo masculino (85,6%), mdia de 40,9 anos, ter cursado o ensino fundamental (72,0%) e cor no branca (71,5%). A prtica homo/bissexual foi referida por 15,7% e a parceria ocasional por 62,0%. O nmero mdio de parcerias em um ano foi de 5,4 e mais da metade (55,7%) referiu uso de drogas na vida, dos quais 25,7% relataram uso frequente. No total, 39,6% mencionaram ter tido uma doena sexualmente transmissvel e 38,3% relataram o uso do preservativo em todas as relaes sexuais. A prevalncia do HIV foi de 4,9% (17,4% dos quais apresentaram tambm sorologia positiva para sfilis). Pouco mais da metade (55,4%) tinha acesso a aes de preveno. A maior prevalncia do HIV esteve associada a ser mais jovem (OR 18 a 29 anos = 4,0 [IC95% 1,54;10,46]), histria de doena sexualmente transmissvel (OR = 3,3 [IC95% 1,87;5,73]); prtica homossexual (OR = 3,0 [IC95% 1,28;6,92]) e presena de sfilis (OR = 2,4 [IC95% 1,13;4,93]). O grupo de maior vulnerabilidade foi caracterizado por ser mulher, jovem, ter prtica homossexual, nmero reduzido de parcerias, parceria fixa, uso de drogas e lcool e no ter acesso a aes de preveno e apoio social. CONCLUSES: O impacto da epidemia entre moradores de rua elevado, refletindo um ciclo que conjuga excluso, vulnerabilidade social e acesso limitado preveno.

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OBJETIVO: Analisar o efeito do tratamento nutricional sobre as alteraes metablicas provocadas pelo uso da terapia antirretroviral em adultos vivendo com HIV/aids. MTODOS: Reviso sistemtica de literatura no PubMed, Lilacs e Cochrane, entre 1996 e 2010, do tipo ensaio clnico, controlado, randomizado, crossover, adultos, vivendo com HIV/aids em uso de terapia antirretroviral e sem doenas oportunistas. A interveno de interesse foi suplementao nutricional via oral e/ou mudana de estilo de vida por tratamento dietoterpico especfico: dislipidemia, resistncia insulnica, lipodistrofia e hipertenso arterial sistmica. A escala de Jadad foi utilizada para classificao qualitativa dos artigos. RESULTADOS: Foram localizados 385 artigos e sete foram includos. As intervenes utilizadas nesses estudos foram: dieta, dieta mais exerccio fsico, dieta mais suplemento e somente suplementos. Dislipidemia foi desfecho avaliado em todos os estudos. Os estudos que avaliaram suplementao com mega 3 encontraram reduo significativa dos triglicrides. Dieta especfica mais suplementao de mega 3 mostrou aumento de HDL-colesterol. Suplementao com nicotinato de cromo no teve efeito sobre a dislipidemia. Modificao de estilo de vida, incluindo dieta e atividade fsica, reduziu significativamente a circunferncia da cintura, lipodistrofia e presso arterial sistlica. CONCLUSES: A reduo de triglicrides pela suplementao com mega 3 foi a interveno nutricional com maiores evidncias cientficas. A prescrio de dieta especfica parece ser a interveno mais adequada para aumentar HDL-colesterol. No possvel fazer inferncias sobre o tratamento nutricional do colesterol total, LDL-colesterol e resistncia insulnica. Modificaes no estilo de vida podem promover melhora da lipodistrofia e presso arterial.

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O objetivo desta comunica&#231;&#227;o foi descrever a detec&#231;&#227;o de coexist&#234;ncia de variantes HIV-1 com inser&#231;&#245;es de dois amino&#225;cidos entre os c&#243;dons 69 e 70 da transcriptase reversa. Tais variantes foram isoladas de paciente do sexo masculino, 16 anos de idade, em tratamento no interior do estado de S&#227;o Paulo. Ap&#243;s confirma&#231;&#227;o de falha terap&#234;utica, foi realizado teste de resist&#234;ncia a antirretrovirais, a partir do qual foram detectadas duas variantes contendo inser&#231;&#245;es dos amino&#225;cidos Ser-Gly/Ser-Ala no c&#243;don 69 da transcriptase reversa, al&#233;m da muta&#231;&#227;o T69S. Tais inser&#231;&#245;es possuem baixa preval&#234;ncia, n&#227;o foram relatadas em car&#225;ter de coexist&#234;ncia no Brasil e est&#227;o relacionadas com a resist&#234;ncia a m&#250;ltiplas drogas, tornando o achado relevante do ponto de vista epidemiol&#243;gico.

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OBJECTIVE To analyze the direct medical costs of HIV/AIDS in Portugal from the perspective of the National Health Service. METHODS A retrospective analysis of medical records was conducted for 150 patients from five specialized centers in Portugal in 2008. Data on utilization of medical resources during 12 months and patients&#8217; characteristics were collected. A unit cost was applied to each care component using official sources and accounting data from National Health Service hospitals. RESULTS The average cost of treatment was 14,277 &#8364;/patient/year. The main cost-driver was antiretroviral treatment (&#8364; 9,598), followed by hospitalization costs (&#8364; 1,323). Treatment costs increased with the severity of disease from &#8364; 11,901 (> 500 CD4 cells/&#181;l) to &#8364; 23,351 (CD4 count &#8804; 50 cells/ &#181;l). Cost progression was mainly due to the increase in hospitalization costs, while antiretroviral treatment costs remained stable over disease stages. CONCLUSIONS The high burden related to antiretroviral treatment is counterbalanced by relatively low hospitalization costs, which, however, increase with severity of disease. The relatively modest progression of total costs highlights that alternative public health strategies that do not affect transmission of disease may only have a limited impact on expenditure, since treatment costs are largely dominated by constant antiretroviral treatment costs.

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OBJETIVO Analisar o enfrentamento e as percep&#231;&#245;es das mulheres em rela&#231;&#227;o &#224; descoberta da infec&#231;&#227;o pelo HIV. M&#201;TODOS Estudo qualitativo em Servi&#231;o de Assist&#234;ncia Especializada em HIV/aids em Recife, PE, de janeiro a setembro de 2010. Participaram oito mulheres entre 27 e 37 anos de idade vivendo com HIV, assintom&#225;ticas, sem crit&#233;rios de diagn&#243;stico de aids, infectadas por meio de rela&#231;&#227;o sexual, e acompanhadas no servi&#231;o h&#225; pelo menos um ano. Foram utilizados formul&#225;rio para caracterizar o quadro cl&#237;nico e entrevista semiestruturada para compreender as percep&#231;&#245;es e sentimentos relacionados &#224; trajet&#243;ria pessoal ap&#243;s o diagn&#243;stico e as diferentes maneiras de enfrentar o diagn&#243;stico no meio familiar e social. Foi realizada an&#225;lise de conte&#250;do na modalidade tem&#225;tica segundo Bardin. RESULTADOS A categoria tem&#225;tica emergente foi estigma e discrimina&#231;&#227;o. As mulheres apresentavam trajet&#243;rias de vida marcadas pelo estigma, percebido como discrimina&#231;&#227;o desde o diagn&#243;stico e nas viv&#234;ncias do cotidiano. A revela&#231;&#227;o da infec&#231;&#227;o foi sentida como limitante para uma vida normal, levando &#224; necessidade de oculta&#231;&#227;o do diagn&#243;stico. As posturas discriminat&#243;rias por parte de alguns profissionais dos servi&#231;os de sa&#250;de n&#227;o especializados em HIV/aids repercutiram negativamente nas experi&#234;ncias futuras em outros servi&#231;os de sa&#250;de. Al&#233;m dos efeitos do estigma institucional, o servi&#231;o especializado n&#227;o contemplou espa&#231;o para a express&#227;o de outras necessidades para al&#233;m da doen&#231;a, o que poderia ajudar no enfrentamento da infec&#231;&#227;o. CONCLUS&#213;ES A conviv&#234;ncia com o HIV esteve fortemente ligada ao estigma. &#201; importante fortalecer as abordagens educativas e o apoio emocional no momento do diagn&#243;stico para favorecer o enfrentamento da condi&#231;&#227;o de soropositividade.