952 resultados para Farelo de algodão


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Resumo: O presente trabalho teve como objetivo avaliar o consumo e a digestibilidade aparente dos nutrientes e a glicemia basal de borregas nulíparas em dois momentos da gestação e submetidas a dois manejos nutricionais: restrito e não restrito. O experimento foi realizado na Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais, no laboratório de Calorimetria e Metabolismo Animal. No período de junho a julho de 2006. Foram utilizadas 20 borregas nulíparas divididas em dois manejos nutricionais (restrito e não restrito). Os animais foram mantidos em gaiolas de metabolismo providas de cocho, bebedouro (balde plástico) e saleiro. As dietas eram compostas de feno de Tifton 85 picado, concentrado experimental (farelo de milho, farelo de soja e calcáreo) e quando preciso era adicionado o farelo de soja a mais para fechar as rações. As necessidades nutricionais foram baseadas no NRC (1985) e foi respeitada a divisão da gestação conforme a recomendação desse comitê. Para os animais mantidos em restrição nutricional foram retirados 15% das necessidades em energia na forma de nutrientes digestíveis totais (NDT) e proteína bruta. Os dois períodos experimentais (100 dias e 130 dias de gestação) tiveram duração de 20 dias cada, sendo 15 dias de adaptação e cinco de coletas. Os animais foram distribuídos em delineamento inteiramente casulizado em arranjo fatorial (dois manejos nutricionais e dois períodos da gestação), sendo que as avaliações foram feitas sobre o mesmo animal. No caso da glicemia foram feitas avaliações aos (100, 110, 120, 130 e 140 dias de gestação), durante 24 horas nos seguintes tempos (0, 3, 6, 9, 12, 15, 18, 21 e 24). A primeira coleta (tempo 0) foi realizada antes da primeira alimentação. Entre os tempos 6 e 9 os animais receberam a segunda alimentação do dia. O consumo de matéria seca (CMS) em gramas/dia elevou-se significativamente entre os períodos da gestação. Não se observou efeito do manejo nutricional na digestibilidade da matéria seca (DMS) em função do manejo nutricional. O manejo nutricional adotado promoveu diferenças estatísticas sobre o consumo de proteína bruta, nitrogênio e na excreção do nitrogênio fecal. O período gestacional não alterou o consumo das frações fibrosas, com exceção ao consumo de celulose, que foi maior para os animais aos 130 dias de gestação. Contudo, observa-se que o manejo nutricional aplicado aos animais restritos elevou o consumo das frações fibrosas. A glicemia basal das borregas apresentou interação entre manejo nutricional e dias de gestação. Borregas nulíparas são sensíveis a restrição nutricional e ao período gestacional.

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Lignocelulose é o componente mais abundante do meio ambiente e recurso orgânico renovável no solo. Alguns fungos filamentosos têm desenvolvido a habilidade de degradar e utilizar celulose, hemicelulose e lignina como fonte de energia. O objetivo deste trabalho foi analisar o efeito de três fontes de nitrogênio (sulfato de amônio, nitrato de potássio e farelo de soja) na atividade enzimática de Lentinula edodes EF 50 utilizando como substrato serragem de E. benthamii. Foi aplicado um planejamento experimental de mistura com três repetições no ponto central constituído de sete tratamentos (T) de iguais concentrações em nitrogênio de sulfato de amônia, nitrato de potássio e farinha de soja cozida. Foram determinadas a atividade enzimática da avicelase, carboximetilcelulase, β-glicosidase, xilanases e manganês peroxidase. Foram avaliados o teor de umidade, pH, atividade de água (aw) e análise qualitativa do crescimento micelial em 8 tempos de cultivo. Os resultados mostraram efeito negativo na produção das enzimas nos tratamentos com máxima concentração de sulfato de amônia e nitrato de potássio. Os tratamentos com farinha de soja cozida expressaram maiores atividades enzimáticas, nos tempos de 3, 6 e 9 dias de cultivo exceto na atividade do manganês peroxidase. A maior produção foi observada no tratamento com sulfato de amônia e farinha de soja cozida (83.86 UI.L?1) em 20 dias de cultivo.

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Este estudo com o tema A PRODUÇÃO DE ALGODÃO NO MUNICÍPIO DE CAMPO VERDE–MT E A GESTÃO AMBIENTAL, discute o desenvolvimento da cultura e comercialização do algodão no Estado de Mato Grosso e suas implicações no ambiente. E foi realizado com o intuito de responder ao seguinte questionamento: De que forma a produção do algodão interferem na gestão ambiental no Município de Campo Verde-MT?. Por isso, o objetivo geral foi analisar de que forma a produção do algodão interferem na gestão ambiental no Município de Campo Verde-MT. E apresenta como objetivos específicos identificar o histórico da produção e comercialização do algodão no Município de Campo Verde; apontar as implicações ao meio ambiente em função do desenvolvimento da produção de algodão no Município de Campo Verde-MT; observar as implicações da grande produção frente às pequenas propriedades no tocante a impactos ambientais. Foi realizado a partir de levantamento bibliográfico e trabalho de campo e por final a análise dos dados. Espera-se que o resultado deste estudo possa contribuir com o entendimento do desenvolvimento da cultura de algodão no Estado de Mato Grosso, mas também apontar caminhos para que os gestores públicos possam buscar alternativas para a melhoria da logística de produção do algodão como também o cuidado com o ambiente no sentido de preservá-lo, para a atual geração e a geração futura. 

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A expansão da cultura da soja no sul da Amazônia Brasileira na década de 1990 permitiu a emergência de novos territórios integrados a "economia mundial" depois da fase pioneira das décadas de 1970 e 1980. Mas, a queda dos preços, a "ferrugem asiática" (doença da soja), a variabilidade climática e as tensões ambientais levaram o setor agrícola a uma crise profunda entre 2004 e 2007. Esta crise demonstrou os limites deste modelo de desenvolvimento bem ilustrado pelo município de Sorriso (maior produtor de soja do Brasil). Os produtores procuram agora aproveitar as lições aprendidas a partir dos fracassos do passado e adaptar-se as novas normas impostas pela sociedade civil e os mercados internacionais (certificação ambiental, aplicação do código florestal, dentre outros). Vários esforços estão sendo realizados para intensificar e diversificar as produções, principalmente através da cultura do milho e do algodão. Enfim, projetos locais de desenvolvimento sustentável baseados na educação ambiental e sensibilização ao reflorestamento estão sendo criados. Isto comprova a vontade de parte dos atores locais de mudar o padrão de desenvolvimento da região.

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Resumo: Avaliaram-se os efeitos da inclusão dietética das sementes de urucum substituindo alimentos concentrados (milho e farelo de soja) e volumoso (feno de pasto nativo da caatinga) sobre o comportamento ingestivo de ovinos. Foram utilizados vinte ovinos machos, castrados, sem padrão racial definido (SPRD) distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado com quatro tratamentos representados pelos níveis de inclusão das sementes de urucum (0%; 10%; 23%; 35% na matéria seca), com cinco animais por tratamento. Os animais foram submetidos à observação visual para avaliação do comportamento ingestivo, foram observados a cada cinco minutos, durante 24 horas, para determinação do tempo despendido em alimentação, ruminação e ócio. Avaliaram-se os eventos comportamentais dos ovinos: tempo de alimentação (TAL), ruminação (TRUM) e ócio (TÓCIO). Determinou-se também a mastigação merícica dos ovinos, estimando-se o número de mastigações e a quantidade de bolos ruminados por unidade de tempo, além do número médio de defecação e micção, e frequência de ingestão de água. Os dados foram analisados pelo software SAS®, tendo sido realizada a comparação das médias pelo teste Tuckey, análise dos contrastes polinomiais e ortogonais para os dados que apresentaram significância. A inclusão de sementes de urucum não influenciou os parâmetros de comportamento ingestivo e nem os padrões nictmerais (P<0,05). A substituição da fibra proveniente do feno de pasto nativo pela fibra das sementes de urucum trouxe vantagens especialmente pela melhoria das eficiências de alimentação e de ruminação. [Ingestive behavior of sheeps fed with diets containing anatto seeds]. Abstract: Evaluated the effect of dietary inclusion of annatto seeds replacing concentrate feed (corn and soybean meal) and roughage (hay of native pasture from Caatinga) on feeding behavior of sheep. Twenty male undefined breed sheep and castrated were distributed in a completely randomized design into four treatments (five animals per treatment), with the inclusion of annatto seeds in the diets at levels of 0%, 10%, 23% and 35%, in dry matter basis. The animals were submitted to visual observation in order to acess their ingestive behavior, were observed every five minutes, during 24 hours, to determine time spent on feeding, rumination and idleness. The behavioral events of the sheeps evaluated were time for feeding (TAL), time for rumination (TRUM) and time of idleness (TOCIO). The ruminating chews of the sheeps was determined, thus estimating the number of chews and quantity of ruminated boli per unit of time, the average number of defecation and urination, and frequency of water intake were also determined Data were analyzed using SAS® software and the Tukey test to comparison of means. Polynomial and orthogonal contrasts were made for data that showed significance. The inclusion of annatto seeds did not influence the parameters of feeding behavior and neither nictemerals patterns. The replacement of fiber

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ABSTRACT: In order to evaluate the efficiency of phytase in diets with low and high phytate phosphorus (PP) content, as a consequence of wheat bran inclusion, on the relative weight of organs, intestinal morphometry and performance, three hundred and eighty-four male Cobb500 broilers were housed in metabolic cages. Animals were assigned into four treatments in a 2x2 factorial scheme in a randomized block design with eight replicates of 12 birds each. From 11 days of age birds received experimental diets, which consisted of: Diet low in PP; Diet low in PP with phytase (500FTU kg-1); Diet with a high PP and Diet with a high PP with phytase (500FTU kg-1). At 22 and 32 days of age two birds were slaughtered in order to collect gizzard, heart, liver, cecum, cloacal bursa, and at 32 days, a portion of the duodenum, jejunum and ileum was collected for morphometric evaluation. From 22 to 32 days of age average feed intake, average weight gain, average body weight and feed conversion ratio were also evaluated. Data were subjected to analysis of variance, fixed effects of diet and phytase and interaction between factors as well as the random block effects were tested. There was no significant interaction for the variables studied, concluding that phytase in diets with low or high phytate phosphorus content did not change the relative weight of organs, intestinal morphometrics and performance; only isolated effects were observed. RESUMO: Para avaliar a eficiência da fitase em dietas com baixo e alto teor de fósforo fítico (PP), em função da inclusão ou não do farelo de trigo, sobre o peso relativo de órgãos, morfometria intestinal e desempenho, foram alojados 384 frangos de corte, machos da linhagem Cobb500, em gaiolas metabólicas. Os animais foram distribuídos em quatro tratamentos em um arranjo fatorial 2x2 em delineamento de blocos casualizados com oito repetições e 12 aves por unidade experimental (UE). A partir de 11 dias de idade as aves receberam as dietas experimentais, que consistiram em: Dieta com baixo teor de PP; Dieta com baixo teor de PP com fitase (500FTU kg-1); Dieta com alto teor de PP e Dieta com alto teor de PP com fitase (500FTU kg-1). Aos 22 e 32 dias de idade foram abatidas duas aves por UE para coletar a moela, coração, fígado, ceco, bolsa cloacal, e aos 32 dias foi coletada uma porção do duodeno, jejuno e íleo para avaliação da morfometria. No período de 22 a 32 dias de idade foram avaliados o consumo médio de ração, ganho de peso médio, peso médio corporal e a conversão alimentar. Os dados foram submetidos à análise de variância, onde foram testados os efeitos fixos de dieta e fitase e a interação entre os fatores, bem como o efeito aleatório de bloco. Não foi observada interação significativa para nenhuma das variáveis estudadas, concluindo-se que a fitase em dietas com baixo ou alto de PP não altera o peso relativo dos órgãos, a morfometria intestinal e o desempenho, apenas efeitos isolados foram observados.

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Maconellicoccus hirsutus (Green, 1908) (Hemiptera: Pseudococcidae), conhecida como cochonilha-rosada-do-hibisco é uma espécie altamente polífaga por apresentar hospedeiros distribuídos em 76 famílias, incluídos em mais de 200 gêneros, (OEPP/EPPO, 2005), podendo causar severos danos em culturas economicamente importantes como algodão, citros, cacau, café e uva (TAMBASCO et al., 2000). Esta cochonilha foi registrada pela primeira vez no Brasil em 2010 no Estado de Roraima infestando mudas de hibisco (MARSARO JÚNIOR et al., 2013) e no ano de 2012 foi encontrada no Estado do Espírito Santo em cultivo de quiabo (CULIK et al., 2013). Em 2013, no Espírito Santo e na Bahia, foi registrada a ocorrência da cochonilha rosada em cacaueiros (CEPLAC, 2014). Neste mesmo ano, M. hirsutus foi excluída da lista de pragas quarentenárias ausentes A1. E recentemente, foi registrada na região do Submédio do Vale do São Francisco em cultivos de videira (OLIVEIRA et. al., 2014). O Submédio do Vale do São Francisco é responsável por 95% das exportações brasileiras de uvas de mesa e infestações de cochonilhas vem sendo constatadas com frequência em parreiras comerciais. As cochonilhas são encontradas alimentando-se em todas as partes da planta de uva, sendo frequentemente observados sérios prejuízos a produção. As cochonilhas possuem vários hospedeiros alternativos que mantêm a população na entressafra, permitindo rápida infestação e crescimento populacional. Como recentemente M. hirsutus foi relatada se dispersando rapidamente pelo Brasil e constatada recentemente na região, o conhecimento de plantas hospedeiras alternativas torna-se uma prática importante, visto que, muitas plantas podem ser hospedeiras de cochonilhas durante o período em que a planta não está produzindo e, além disso, é um dos requisitos fundamentais para o planejamento do manejo integrado (MAZIERO et. al., 2007). Assim, este trabalho teve como objetivo identificar as espécies de plantas hospedeiras alternativas de M. hirsutus em agroecossistemas de videira na região do Submédio do Vale do São Francisco.