998 resultados para Cuidado de saúde
Resumo:
A gravidez é um período especial da vida da mulher. Nesse período, em que prepara para gerar uma nova vida, ocorrem várias transformações no corpo e na mente da futura mãe e de sua família. Existem mitos, crenças e desconhecimento relacionando a saúde bucal e a gestação, que também interferem no aparecimento de doenças e dificultam o acesso das gestantes aos serviços de saúde bucal. Além disso, a gestante tem, ainda, um importante papel na transmissibilidade da cárie dental, sendo a principal responsável pela transmissão de bactérias cariogênicas para o bebê. Sendo a gravidez um período propício para a incorporação de novos hábitos pela gestante e a importância do papel da mãe/mulher no cuidado com a família, as ações de promoção da saúde e prevenção de doenças devem ser realizadas e enfatizadas. Desse modo, este estudo realizou uma revisão de literatura que teve por objetivo investigar aspectos relacionados à saúde bucal de mulheres gestantes, bem como discutir sobre as ações oferecidas pelos serviços de saúde, em especial pela Estratégia de Saúde da Família (ESF). Na mulher grávida, algumas alterações biológicas podem propiciar o aparecimento de doenças bucais que muitas vezes resultam em problemas durante a gravidez. A equipe multiprofissional da ESF, em especial a equipe de saúde bucal (ESB) inserida neste grupo de profissionais deve atuar no intuito de prevenir intercorrências durante o período gestacional. Além da abordagem clínica da gestante, a equipe multiprofissional tem a oportunidade de criação de vínculo, responsabilidade e confiança. São atitudes necessárias para a assimilação e troca de saberes, que possibilitam uma melhora na qualidade de vida dessas mulheres e familiares, inclusive em relação à saúde bucal. Suas ações de intervenção precisam acontecer durante as consultas, visitas domiciliares e grupos operativos.
Resumo:
O Processo de envelhecimento populacional é uma realidade universal. Associado a esse processo surge um novo panorama epidemiológico com a maior prevalência de doenças crônicas e degenerativas. Estas por sua vez têm provocado limitações funcionais gradativas que de leves restrições nas atividades básicas da vida diária podem chegar à total restrição no leito. Além da ação direta destas doenças, as internações provocadas por estas também levam a essas incapacitações principalmente pelas iatrogenias. Da restrição total no leito podem surgir várias complicações sendo a principal destas a síndrome da imobilidade que consiste no conjunto de sinais e sintomas provocados pela imobilidade apresentando várias alterações sistêmicas e psicológicas no indivíduo que pode inclusive levar a óbito. Um dos grandes desafios no cuidado a este paciente, se associa exatamente no responsável pelo cuidado no domicilio que não esta preparado para implementar corretamente as orientações de cuidado prestados pela equipe de saúde. As principais ações preventivas a serem desenvolvidas por esta para evitar complicações no paciente, envolve a construção de um plano de ação multiprofissional envolvendo ação integral ao usuário com atenção especial as possíveis complicações que podem surgir. A visita domiciliar é um instrumento fundamental, pois permite conhecer a realidade vivenciada pelo usuário, e identificar riscos no ambiente e de complicações, propondo intervenções em tempo hábil.
Resumo:
Este trabalho tem como objetivo descrever uma proposta de intervenção incluída nas ações de puericultura de crianças de zero a um ano e três meses completos de uma comunidade situada na periferia do município de Patos de Minas/MG. Será descrita a utilização de Grupos Operativos como ferramenta principal para o controle e avaliação do desenvolvimento dos diagnósticos pediátricos gerais. A proposta foi aventada pelo autor por deparar-se com um declínio persistente dos indicadores de saúde da população infantil de sua comunidade adscrita. Correlacionou-se essa evidência com o controle inadequado dos diagnósticos pediátricos gerais dessa população, como por exemplo, cobertura vacinal incompleta, ganho de peso e altura inadequados, associados à alimentação incorreta para a idade e atraso no desenvolvimento neuropsicomotor. Após a revisão bibliográfica e tendo como base a teoria de Grupos Operativos criada pelo psiquiatra suíço Pichon-Rivière, foi elaborada a proposta de utilização dessa ferramenta para melhora da assistência à saúde da criança. O grupo Operativo é multidisciplinar e contempla tanto ações em saúde como educação em saúde para a população. O cenário da atividade será composto por quatro estações: estação (1) ACS; estação (2) equipe de enfermagem; estação (3) médico de família; estação (4) nutricionista. Cada profissional ficará responsável pela organização da sua estação para que iniciem as atividades. A ESF foco está convicta da importância da implantação desse Grupo Operativo e credita que a Atenção Integral à Saúde da Criança somente se plenifica ética e tecnicamente quando inclui, nos papéis de todos os membros da equipe, a doutrina e a prática da Puericultura.
Resumo:
Este estudo nasce da minha experiência como enfermeira do Programa de Saúde da Família (PSF) no município de Boa Esperança - MG através das atividades desempenhadas no cuidado direto aos usuários com transtornos mentais e suas famílias, principalmente nas dificuldades em oferecer-lhes um atendimento mais humanizado. Esta monografia tem por objetivo buscar evidências científicas na literatura nacional sobre a humanização da assistência ao usuário com transtornos mentais acompanhados pelo Programa de Saúde da Família. Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica realizado nos periódicos nacionais através de revisão nas bases de dados Literatura Latinoamericana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Biblioteca Eletrônica de Periódicos Científicos Brasileiros (SCIELO), Biblioteca Virtual de Enfermagem e livros pertinentes ao tema. A consulta às bases de dados foi realizada entre os meses de outubro de 2009 a maio 2010 considerando os trabalhos publicados nos anos de 2000 a 2010 em português com textos completos. Sabe-se que a política de saúde mental é fruto de formulações e reformulações, com sucessivas contradições, e nesse cenário assiste-se a subsequentes mudanças na prática assistencial. Atualmente a Reforma Psiquiátrica, tendo como premissa o cuidado integral ao portador de transtorno mental, prevê a inserção da saúde mental na atenção básica especialmente por meio das equipes de saúde da família. Existem instrumentos que favorecem a inclusão das ações de saúde mental no programa de saúde da família como o acolhimento, vínculo e responsabilização, o domicílio como espaço terapêutico e intervenções através da visita dos profissionais do programa de saúde da família. Em contrapartida existem também fatores que dificultam a inclusão dessas ações como: a falta de referência e contra- referência entre o programa de saúde da família e serviços de saúde mental; a relutância dos profissionais do PSF em assumir os problemas mentais dentro de seu território de atuação; a dificuldade dos usuários em reconhecer a atenção primária como porta de entrada para o tratamento e principalmente á ausência de um processo educativo permanente para toda ESF. Percebe-se assim que é fundamental para garantir a implementação da assistência humanizada de saúde mental no programa de saúde da família à capacitação e educação permanentes para estes profissionais, pois o caminho para a humanização da assistência é a qualificação profissional onde as velhas práticas são substituídas e reinventadas. Dentro dessa ótica, este trabalho propõe uma análise de como a educação em saúde poderá contribuir para implementação da assistência humanizada de saúde mental no programa de saúde da família.
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Trata-se de estudo retrospectivo, por meio de análise de prontuários de crianças nascidas vivas, em 2009, na área de abrangência da equipe de Saúde da Família do Centro de Saúde Jardim Filadélfia, Belo Horizonte, Minas Gerais. De acordo com os objetivos do estudo, foram detectadas 37 crianças nascidas vivas no ano, sendo realizado em todas as primeiras vacinações e o Teste do Pezinho - negativo em todas. Dessas 37 crianças, 21 (56) foram atendidas na ação "5º. Dia Saúde Integral". Das 21 que realizaram a ação, 13 não apresentaram nenhum fator de risco, 3 apresentaram dificuldades na realização do curativo umbilical, 4 apresentaram icterícia e 1 nasceu pequeno para a idade gestacional. Das 16 crianças que não receberam a ação, 11 o foram pela ausência do profissional enfermeiro e/ou por desinteresse dos responsáveis. Quatro recém-nascidos haviam sido retidos na maternidade por intercorrência de problemas no pré-parto, parto e pós-parto. Uma das crianças nascidas vivas não passou pela ação do 5º. dia porque no momento do nascimento e nos primeiros meses de vida não morava na área de abrangência. Na evolução clínica das 16 crianças que não receberam a ação do 5º dia perceberam-se 41 intercorrências: 11 atrasos e dificuldades no agendamento da puericultura, 11 - não-avaliação odontológica, oral adequada, 11 sem orientação de agendamento do "Teste da Orelhinha", 3 problemas respiratórios, 2 desmames precoces e perda de peso, 2 atrasos no cartão vacinal e 1 atraso no desenvolvimento. Entretanto, 13,51 (5) das crianças nascidas vivas no ano de 2009, que também não passaram pela "Ação do 5º. dia", evoluíram sem intercorrências e sem dificuldades no agendamento da puericultura. Oito crianças foram retidas na maternidade devidas a complicações no pré-parto, parto e pós-parto.
Resumo:
O Trabalho de conclusão de curso que se apresenta é parte integrante do curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG e teve como objetivo geral descrever sobre a implantação do Acolhimento com Classificação de Risco (ACCR) nas unidades básicas de saúde, avaliando os desafios impostos ao profissional da enfermagem para que o modelo assistencial torne-se de fato uma realidade nesse ambiente. Foi elaborada uma investigação sobre a temática em base de dados da Biblioteca Virtual de Saúde - BVS, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES, GOOGLE, Biblioteca Regional de Medicina - BIREME, Internet em geral e livros. A busca foi realizada entre setembro de 2010 a novembro de 2010, compreendendo publicações entre 1999 a 2010. Foram encontradas 24 publicações de caráter cientifico sobre o assunto e após a análise e avaliação da qualidade do material foram selecionadas 17 fontes para serem utilizadas no presente trabalho, dentre as quais três fontes são publicações e cartilhas do Ministério da Saúde sobre as políticas de humanização e o acolhimento. Os resultados apontam em primeiro lugar que reorganização dos serviços de saúde, tem como pressuposto a integralidade na produção do cuidado, em um processo de trabalho centrado no usuário e relações acolhedoras da equipe multiprofissional, capazes de produzir vínculo, em um processo produtivo que aposta nas tecnologias mais relacionais para a assistência aos usuários, onde a equipe se responsabiliza pelo cuidado. O ACCR tem como objetivo principal organizar o fluxo de usuários no sistema de saúde, escolhendo quais devem ter prioridade no atendimento, ou seja, fazer com que os usuários mais graves sejam atendidos primeiro. Verificou-se que os principais desafios impostos ao profissional para de fato implantar o Acolhimento com Classificação de Risco (ACCR) estão relacionados à capacitação e a consolidação dos avanços alcançados com a implantação do acolhimento demanda que os agentes de tal trabalho sejam atendidos em suas necessidades de educação permanente, supervisão e apoio institucional a fim de que o trabalho que realizam seja qualificado de forma inequívoca.
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Este trabalho examina a importância do climatério no âmbito da saúde da mulher, considerando que a transição demográfica ressalta uma crescente população feminina com faixa etária correspondente a esse período, e que a Atenção Básica tem sido o sustentáculo para a reestruturação do SUS, a partir da estratégia de Saúde da Família, que valoriza o indivíduo em sua integralidade, inserido dentro de um contexto familiar e sob a influência de fatores sociais, políticos e econômicos. A partir do objetivo da Atenção Básica e no contexto da estratégia de Saúde da Família, faz-se uma reflexão sobre a atenção ao climatério na estratégia de Saúde da Família, as condutas dos profissionais responsáveis, e destaca a importância desse cuidado na vida dessas mulheres. Para tanto, foi realizada uma revisão bibliográfica sobre o tema englobando trabalhos publicados entre 2001 e 2009. O climatério é uma fase de transição e traz consigo várias considerações que, por vezes, não são do conhecimento das mulheres, e que devem ser ressaltadas e conhecidas pelos profissionais de saúde da família para promover saúde e qualidade de vida para as usuárias que passam por este período. Algumas mulheres desconhecem o termo climatério e não associam as manifestações neurogênicas, psicogênicas, metabólicas, mamárias, urogenitais, articulares e tegumentares ao climatério. Esse período pode ser acompanhado de sintomas indesejáveis, a partir de modificações em algumas funções do organismo feminino. Os sintomas fazem aumentar a demanda nas unidades de saúde e muitas vezes são queixas vagas sem causa orgânica, no entanto, persistentes. Por conseguinte, devido a falta de entendimento pelo médico ou outro profissional, as mulheres são taxadas de poliqueixosas que buscam consultas com freqüência sem motivo. Elas buscam entender e ser entendidas pela família e pelos próprios profissionais de saúde, que muitas vezes não estão preparados, encarando as queixas como doenças. No entanto, para isso é necessário disponibilizar atendimento que vá de encontro as reais necessidades de nossa população, buscando-se sempre a resolutividade, com ações de qualidade que valorizem o vínculo entre usuário e equipe de saúde.
Resumo:
O acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil é ferramenta fundamental para a manutenção da saúde da criança dentro da Estratégia Saúde da Família. O papel do enfermeiro na atenção à saúde da criança é muito relevante e deveria estar inserida nas atividades de rotina do atendimento. Entretanto, por vários motivos, esta atuação é fragmentada, favorecendo a manutenção do modelo tradicional de atenção à saúde. Este estudo teve como objetivo revisar a literatura sobre o tema puericultura destacando o enfermeiro no acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil e compreender a importância da puericultura para a organização do serviço de saúde. Foram consultados artigos científicos brasileiros publicados no período de 1984 a 2010. Considera-se que é preciso transpor inúmeros desafios, inclusive culturais, para que a puericultura seja mais valorizada e possa contribuir de modo efetivo na manutenção da saúde da criança e na prevenção de doenças e outros agravos. Neste sentido este estudo elenca recomendações que poderão contribuir para melhorar a atuação do enfermeiro e da equipe de saúde nesta ação.
Resumo:
O Programa Saúde da Família (PSF) foi criado em 1994 pelo Ministério da Saúde, a fim de reorganizar o modelo de atenção à saúde à população brasileira. O seu objetivo era remover o foco das doenças, dando ênfase na melhora da qualidade de vida dos indivíduos, por meio de ações voltadas principalmente ao cuidado e promoção da saúde. Em 2000, viu-se a necessidade de incluir a odontologia na Equipe de Saúde da Família (ESF) para mudar os serviços odontológicos prestados. Somente a realização de procedimentos curativos não estava gerando o resultado esperado, ou seja, o acesso ao tratamento odontológico de toda a população com diferentes faixas etárias e a diminuição dos problemas bucais sendo um grande avanço na tentativa de universalizar o acesso e trabalhar com a lógica da territorialização. Com a inclusão da odontologia na Estratégia Saúde da Família viu-se a oportunidade de reverter esse quadro, visando contribuir com o princípio da integralidade, ou seja, visualizar o indivíduo como um todo e não por partes, oferecendo um serviço em todos os níveis e garantindo também a intersetorialidade, realizando ações destinadas à promoção de saúde, identificação, prevenção e o tratamento em si das doenças bucais, levando a uma melhor conscientização de nossos usuários. Para isso, o cirurgião-dentista deve ser capacitado e realizar avaliações periódicas do seu trabalho. Deve agir de uma maneira ativa: indo ao encontro dos usuários; conhecendo o território, os problemas, as condições sócio-econômicas de cada indivíduo; mudando a maneira de atuar, sempre que houver a necessidade; e criando estratégias para atingir o resultado esperado naquele momento. Este trabalho foi realizado a partir de uma revisão da literatura, presentes em artigos pesquisados no período entre 2001 a 2011 com o principal objetivo de discutir a importância de integrar a Equipe de Saúde Bucal (ESB) a ESF, para recuperar a saúde bucal e geral de nossos usuários, contribuindo para a criação de vínculos entre profissionais e assistidos, aumentando o acesso ao serviço oferecido, já que uma maior proximidade entre a Equipe e a comunidade faz com que o paciente sinta-se mais seguro e confiante, favorecendo a mudança de hábitos e em consequência, uma resolução de seus problemas e melhora da qualidade de vida.
Resumo:
Este estudo tem por objetivo realizar uma análise do atendimento de saúde mental na atenção primaria à saúde e Estratégia Saúde da Família no município de Monte Azul e elaborar uma proposta de implantação do Centro de Apoio Psicossocial. Trata-se de um estudo realizado em três etapas: levantamento de literatura sobre o tema em artigos, livros, internet e documentos oficiais, análise do diagnóstico da situação de saúde mental no município a partir do sistema de informações da atenção básica do município (SIAB) e proposta de intervenção. Percebe-se assim que é fundamental para garantir a implementação da assistência humanizada de saúde mental no programa de saúde da família à capacitação e educação permanente para estes profissionais, pois o caminho para a humanização da assistência é a qualificação profissional onde as velhas práticas são substituídas e reinventadas. Dentro dessa ótica, este trabalho propõe uma análise de como a educação em saúde poderá contribuir para implementação da assistência humanizada de saúde mental no programa de saúde da família. O CAPS, assumindo um papel estratégico na organização da rede comunitária de cuidados, possibilitará o direcionamento local das políticas e programas de Saúde Mental, desenvolvendo projetos terapêuticos e comunitários, dispensando medicamentos, encaminhando e acompanhando usuários, assessorando e sendo retaguarda para o trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde e Equipes de Saúde da Família no cuidado domiciliar. Espera-se que esta publicação contribua para que esses serviços se tornem cada vez mais promotores de saúde e de cidadania das pessoas com sofrimento psíquico.
Resumo:
O presente estudo objetiva descrever as principais alterações bucais que acometem as mulheres no ciclo gravídico-puerperal e apresentar propostas de intervenções a serem realizadas pela equipe de saúde bucal na Estratégia Saúde da Família (ESF), por meio de revisão narrativa. O atendimento preconizado pela ESF conta com atividades de prevenção e promoção de saúde, além de ações curativas e de reabilitação dirigidas à população adscrita. Diante das necessidades em saúde da população, destaca-se o ciclo gravídico-puerperal, composto por características peculiares que resultam em vulnerabilidades para as condições de saúde da mulher. O acompanhamento a gestantes e puérperas é considerado prioritário para as equipes de saúde na ESF, através da assistência Pré-Natal. O cuidado Pré-Natal é habitualmente realizado por médicos e enfermeiros, na rotina de trabalho da ESF, com importante atuação dos agentes comunitários de saúde (ACS) na captação e no acompanhamento domiciliar das gestantes. Por outro lado, o acompanhamento de gestantes por cirurgiões-dentistas é reduzido e não padronizado na ESF. Essa realidade converge ao problema identificado pelo Diagnóstico Situacional de Saúde da ESF Nova Holanda de Divinópolis/MG, em 2009. Além de pautar-se em características da formação profissional do cirurgião dentista, com pouca ênfase na saúde pública, bem como no processo de trabalho da saúde bucal ainda focado no aspecto curativo; há ainda, a não procura de gestantes por atendimento odontológico relacionada a mitos e tabus quanto a possíveis prejuízos para a gestação ao se tratar os dentes. O trabalho mostrou a importância da atuação da equipe de saúde bucal no acompanhamento às gestantes e puérperas na ESF confrontando com tímida atuação nesse sentido. Sendo descritas as repercussões bucais mais comuns na gravidez/puerpério, propostas foram apresentadas para condução do cuidado odontológico da gestante e puérpera.
Resumo:
Trata-se de um relato de experiência das equipes da Estratégia Saúde da Família, do município de Santo Antonio do Itambé, Minas Gerais, acerca da organização das ações direcionadas a crianças menores de cinco anos. Através de um diagnóstico situacional da saúde das crianças e das adversidades locais da área de abrangência das equipes, foram planejadas e implementadas ações de promoção da saúde e prevenção de agravos, em especial, o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento (puericultura). Assim, espera-se que esta experiência estimule os profissionais para iniciativas semelhantes, considerando nossa responsabilidade na mudança do quadro da morbimortalidade infantil.
Resumo:
Este estudo de revisão de literatura discute as possibilidades e as dificuldades da realização de ações de saúde bucal na gestação. Considera a gestação um momento oportuno para se promover saúde bucal, por ser um período em que a mulher se encontra susceptível a incorporação de novos hábitos e atitudes favoráveis à saúde. É direito da gestante receber atenção odontológica na gravidez, através de ações de promoção de saúde e do atendimento individual. As ações preventivas e educativas são fundamentais para que a mãe cuide de sua saúde bucal e introduza hábitos saudáveis desde o início da vida da criança. O Pré-Natal é um espaço privilegiado para trabalhar a promoção da saúde bucal com as gestantes e garantir acesso ao tratamento odontológico. Medos e crenças sem fundamentação científica, e até mesmo a insegurança dos profissionais no que se refere ao atendimento odontológico da gestante, dificultam a realização das ações de saúde bucal na gestação. Tais ações devem se desenvolver atreladas ao pré-natal e através de uma abordagem interdisciplinar. Desta maneira a mulher poderá se conscientizar da importância da atenção odontológica na gestação, vencer medos e tabus a respeito do atendimento odontológico, e, atuar como agente multiplicador de informações preventivas e de promoção da saúde bucal.
Resumo:
Trata-se de um modelo de estudo de análise secundária que teve por objetivo a avaliação do impacto das intervenções no programa de acompanhamento das crianças no primeiro ano de vida pela equipe de Estratégia da Saúde da Família (ESF) Vila do Príncipe do município de Serro - MG, no período de 1° de março de 2009 a 28 de fevereiro de 2010 e 1° de março de 2010 a 28 de fevereiro de 2011. Foram avaliados os dados de 50 crianças, antes das intervenções e de 51 crianças, após. O índice de aleitamento materno exclusivo passou de 29,62 para 63,6, após as intervenções. Houve um aumento no número de crianças que realizaram o teste do pezinho até o sétimo dia de vida de 80 para 98,03. Em relação à imunização contra hepatite B, observou-se a cobertura de 94 para a primeira dose; 97,77 para segunda dose; e de 96,2 para a terceira dose, antes das intervenções; e de 100 das crianças para a primeira e segunda dose e 90,9 para a terceira dose, após intervenções. A média de consultas realizadas nos primeiros 6 meses de vida foi de 1,14 e 2,59, para os dois períodos respectivamente; o número total de consultas por ano foi de 47 e 92; 50 e 76,47 das crianças estavam inscritas na puericultura no primeiro e segundo período do estudo, respectivamente. Os resultados demonstram uma melhoria na situação do acompanhamento da criança após serem realizadas intervenções pela equipe, com a sistematização da assistência. Embora haja necessidade de mais esforços para a melhoria destes indicadores.
Resumo:
A Atenção Primária à Saúde (APS) constitui um conjunto de ações de saúde que atende o indivíduo como um todo, por si e no seu convívio, em um âmbito coletivo. Destaca-se por estar localizada próximo de onde as pessoas vivem e trabalham. A Saúde do Trabalhador é um campo da Saúde Pública que visa o processo saúde-doença dos grupos humanos em sua relação com o trabalho. Neste sentido, o estudo tem como objetivo contribuir para a atenção integral aos trabalhadores nos serviços da APS do Município de Dores de Campos. Foi realizada uma revisão de literatura nos banco de dados BIREME, Biblioteca Virtual em Saúde e SCIELO, utilizando os descritores: Saúde do Trabalhador and Atenção Básica; Saúde do Trabalhador and Saúde da Família; Saúde do Trabalhador and Atenção Primária. A amostra foi definida pela leitura dos mesmos e sua adequação aos critérios de inclusão: publicações no período de 2000-2011, na língua portuguesa; possuir a variável de interesse para o estudo, perfazendo um total de 12 trabalhos selecionados. Os resultados demonstram que a Saúde do Trabalhador na APS é uma responsabilidade do SUS, e ainda que as Equipes de Saúde da Família deveriam trabalhar de forma mais efetiva o cuidado aos usuários trabalhadores. Cabe destacar a importância e necessidade em capacitar os profissionais para estas ações, exaltando que o Ministério da Saúde tem uma participação importante no desenvolvimento de material para incentivo a essas capacitações.