Spatial variability of aggregate stability in latosols under sugarcane

Solos submetidos ao mesmo sistema de manejo manifestam variabilidade espacial diferenciada de seus atributos. A variabilidade espacial da estabilidade de agregados foi caracterizada em um Latossolo Vermelho distr��fico e Latossolo Vermelho eutrof��rrico, sob cultivo de cana-de-a����car. Foram realizadas amostragens de terra nos pontos de interse����o de uma malha de 10 x 10 linhas, espa��adas de 10 m, totalizando 100 pontos de amostragem por ��rea, coletadas nas camadas de 0,0-0,2 e 0,2-0,4 m de profundidade, para determina����o de di��metro m��dio geom��trico (DMG), di��metro m��dio ponderado (DMP), agregados na classe >2,0 mm e teor de mat��ria org��nica do solo. O Latossolo Vermelho eutrof��rrico apresenta maior estabilidade de agregados quando comparado com o Latossolo Vermelho distr��fico, condizente com o maior teor de argila, mat��ria org��nica e mineralogia gibbs��tica. A evolu����o diferenciada dos Latossolos estudados explica os maiores alcances, o menor coeficiente de varia����o (CV) e a menor variabilidade, observados no Latossolo Vermelho eutrof��rrico para todos os atributos estudados.

Desenvolvimento e valida����o de modelo de previs��o para mancha preta dos citros em fun����o de vari��veis meteorol��gicas

A mancha preta dos citros �� uma doen��a causada pelo fungo Guignardia citricarpa que produz les��es em frutos em variedades de laranja doce comerciais, causando a queda precoce dos frutos, diminuindo a produtividade e levando a sua deprecia����o para o mercado de fruta fresca. O objetivo do trabalho foi desenvolver e validar um modelo de favorabilidade clim��tica da mancha preta dos citros relacionado a ocorr��ncia dos sintomas da doen��a no Estado de S��o Paulo. Desenvolveu-se um sistema emp��rico com base em um banco de dados da ocorr��ncia da doen��a e das condi����es clim��ticas, em campo, nos munic��pios de Barretos/SP e Gavi��o Peixoto/SP, durante as Safras 2007/2008 e 2008/2009. A variedade de laranjeira doce utilizada nos experimentos foi a 'Val��ncia' enxertada sobre limoeiro 'Cravo', com 10 anos de idade. Para a incid��ncia da mancha preta foi avaliada a porcentagem de frutos com sintomas na planta e para a severidade, a porcentagem de casca lesionada por fruto. Na an��lise de regress��o as vari��veis clim��ticas e os dados de intensidade de doen��a de Barretos foram selecionados no procedimento 'stepwise'. As melhores equa����es de regress��o foram selecionadas pelo coeficiente de determina����o (R��) e pela signific��ncia da regress��o no teste F (P < 0,05 e P < 0,01) que resultou na equa����o Y= -502,43 + 9,61 X10 + 4,78 X30 + 0,54 X46 - 7,9 X50 em que Y=��ndice de Favorabilidade, X10 �� a temperatura m��dia, X30 �� a umidade relativa m��dia, X46 �� o molhamento foliar e X50 �� a temperatura m��dia durante o molhamento foliar, determinados com dados de intervalos de sete dias. Procedeu-se a valida����o no campo no munic��pio de Gavi��o Peixoto durante a Safra 2008/2009, realizando a correla����o entre a incid��ncia e severidade observadas no experimento e os dados previstos que foram os determinados pela equa����o, sendo que a correla����o mostrou-se positiva para a incid��ncia da doen��a com um R��=0,87.

Temporal variability of soil CO2 emission after conventional and reduced tillage described by an exponential decay in time model

A quantifica����o do impacto das pr��ticas de preparo sobre as perdas de carbono do solo �� dependente da habilidade de se descrever a variabilidade temporal da emiss��o de CO2 do solo ap��s preparo. Tem sido sugerido que as grandes quantidades de CO2 emitido ap��s o preparo do solo podem servir como um indicador das modifica����es nos estoques de carbono do solo em longo termo. Neste trabalho �� apresentado um modelo de duas partes baseado na temperatura e na umidade do solo e que inclui um termo exponencial decrescente do tempo que �� eficiente no ajuste das emiss��es intermedi��rias ap��s preparo: arado de disco seguido de uma passagem com a grade niveladora (convencional) e escarificador de arrasto seguido da passagem com rolo destorroador (reduzido). As emiss��es ap��s o preparo do solo s��o descritas utilizando-se estimativa n��o linear com um coeficiente de determina����o (R��) t��o alto quanto 0.98 ap��s preparo reduzido. Os resultados indicam que nas previs��es da emiss��o de CO2 ap��s o preparo do solo �� importante considerar um termo exponencial decrescente no tempo ap��s preparo.

Variabilidade gen��tica da ra��a Brahman no Brasil detectada por meio de an��lise de pedigree

O objetivo deste trabalho foi analisar a variabilidade gen��tica da ra��a Brahman no Brasil, por meio da an��lise de 15.851 pedigrees. O arquivo de dados foi dividido em dois per��odos: 1998-2001 e 2002-2005. A variabilidade gen��tica foi avaliada por par��metros baseados na probabilidade de origem do gene: n��mero efetivo de ancestrais, n��mero efetivo de fundadores, n��mero efetivo de genomas remanescentes e coeficientes de parentesco e de endogamia. Os valores encontrados quanto ao n��mero de fundadores mostraram que a popula����o est�� em expans��o, embora o n��mero efetivo de fundadores tenha diminu��do de um per��odo para outro. Os resultados foram diferentes em rela����o ao n��mero de ancestrais e genomas remanescentes, que apresentaram crescimento de 23% nos per��odos avaliados. O coeficiente de endogamia diminuiu nos per��odos estudados, por��m o coeficiente de parentesco inter se cresceu. Poucos ancestrais apresentaram grande contribui����o gen��tica para a popula����o, o que evidencia a utiliza����o de poucos indiv��duos na reprodu����o. A ra��a Brahman, no Brasil, encontra-se em expans��o, caracterizada pela diminui����o do coeficiente de endogamia e aumento nos n��meros efetivos de fundadores e de gen��tipos remanescentes. Entretanto, a variabilidade gen��tica da ra��a mostra aumento do parentesco inter se e grande concentra����o do patrim��nio gen��tico de poucos indiv��duos na popula����o.

Variabilidade espacial de atributos f��sicos do solo em diferentes formas do relevo sob cultivo de cana-de-a����car

A utiliza����o intensiva de m��quinas e implementos agr��colas no nordeste do estado de S��o Paulo tem contribu��do para aumentar as ��reas com problemas de compacta����o, provavelmente pela aus��ncia de um cronograma de trabalho bem definido ou de modelos capazes de estimar a capacidade de suporte do solo. O trabalho foi desenvolvido em Guariba (SP), com o objetivo de avaliar a variabilidade espacial da resist��ncia �� penetra����o do solo, umidade e densidade do solo em um Latossolo Vermelho eutrof��rrico sob cultivo de cana-de-a����car. Os solos foram amostrados nos pontos de cruzamento de uma malha, com intervalos regulares de 10 m, perfazendo um total de 100 pontos, nas profundidades de 0,0-0,2 e 0,2-0,4 m. O coeficiente de varia����o indicou baixa variabilidade para umidade e densidade do solo nas duas profundidades e alta para resist��ncia �� penetra����o do solo. Observou-se um grau forte de depend��ncia espacial para todas vari��veis, exceto para densidade do solo na profundidade de 0,2-0,4 m que apresentou grau moderado de depend��ncia espacial. Os altos valores para a resist��ncia �� penetra����o e densidade do solo, principalmente na profundidade de 0,2-0,4 m, indicaram compacta����o nesta camada. Pequenas varia����es nas formas do relevo condicionam variabilidade diferenciada nos atributos f��sicos dos solos.

Dispers��es s��lidas de sinvastatina: prepara����o, caracteriza����o, no estado s��lido utilizando t��cnicas emergentes e estudo de estabilidade

This thesis aimed to assess the increase in solubility of simvastatin (SINV) with solid dispersions using techniques such as kneading (MA), co-solvent evaporation (ES), melting carrier (FC) and spray dryer (SD). Soluplus (SOL), PEG 6000 (PEG), PVP K-30 (PVP) e sodium lauryl sulphate (LSS) were used as carriers. The solid dispersions containing PEG [PEG-2(SD)], Soluplus [SOL-2(MA)] and sodium lauryl sulphate [LSS-2(ES)] were presented with a greater increase in solubility (5.02, 5.60 and 5.43 times respectively); analyses by ANOVA between the three groups did not present significant difference (p<0.05). In the phase solubility study, the calculation of the Gibbs free energy (&#916;G) revealed that the spontaneity of solubilisation of SINV occurred in the order SOL>PEG >PVP 75%>LSS, always 80%. The phase diagrams of PEG and LSS presented solubilization stoichiometry of type 1:1 (type AL). The diagrams with PVP and SOL tend to 1:2 stoichiometry (type AL + AP). The stability coefficients (Ks) of the phase diagrams revealed that the most stable reactions occurred with LSS and PVP. The solid dispersions were characterized by Fourier transform infrared (FTIR), differential scanning calorimetry (DSC), scanning electron microscopy (SEM), particle size distribution (PSD), near-infrared spectroscopy imaging (NIR-CI) and X-ray diffraction of the powder using the Topas software (PDRX-TOPAS). The solid dispersion PEG-2(SD) presented the greatest homogeneity and the lowest degree of crystallinity (18.2%). The accelerated stability study revealed that the solid dispersions are less stable than SINV, with PEG-2(SD) being the least stable, confirmed by FTIR and DSC. The analyses by PDRX-TOPAS revealed the amorphous character of the dispersions and the mechanism of increasing solubility

Contribui����o �� citogen��tica de testudines e an��lise de assimetria flutuante em Eretmochelys imbricata, Cheloniidae

This work has contributed to knowledge of the order Testudines from cytogenetic and morphological point of view. With regard to the aspects proposed cytogenetic characterization of the species Mesoclemmys tuberculata (n = 5), endemic to the Caatinga biomes, through conventional techniques of cytogenetics and molecular levels. This species presented 2n = 58, NF = 64, the first submetacentric pair, the second metacentric and third subtelocentric, and the other microchromosome telocentric. This species showed a nucleolar bearing pair, coincident with the 18S ribosomal rDNA and that proved to be heterochromatic. Small heterochromatic blocks were also found in the centromeres of the largest chromosomes, as well as terminal regions in most other chromosomes of the complement, that were GC +. Telomeric sequences showed variable patterns of signal intensity, with some repeats more intense in microchromosomes and subtly in the larger ones. When compared with other species of the genus, the G-banding patterns showed a marked similarity between them. The first karyotypic description of the species will aid in future studies and the understanding of evolutionary aspects of this family. From the morphological point of view, we carried out studies of fluctuating asymmetry in sea turtle Eretmochelys imbricata, using methods of benchmarking between hatchlings and adults and their implications for natural selection. Data were collected at two different times: first during the spawning female and the second during the outbreak and birth of the nest. The analyzed characteristics consisted of measurements of length and width of front and rear flippers (CANT, LANT, CPOS and LPOS) also collected data on the number of hull plates, side plates (NPL), the surrounding plates (NPCIRC), and plastron; plates power plants (NPP), inframarginais plates (NPIM). With the values of asymmetry we calculated the value of strict heritability for these traits, the calculation was based on only one parent. A nonparametric analysis Mann-Whitneywas performed to compare the groups (females X hatchlings, newborn hatchlings X dead hatchlings). Adult females showed no bilateral fluctuating asymmetry (FA = 0) on the number plates of the hull and plastron, while offspring, living and dead, showed a greater level of variation in these meristic parameters. In the analysis of females x hatchlings we found a significant difference between the levels of asymmetry in hoof plates (p=0.006) an the width of hindlimbs (p=0.001). Levels of FA suggest an accurate indicator as to the viability or maintenance of the individual to the reproductive phase. The coefficient of heritability (h2) of FA , obtained from the regression analysis, showed that both have low and not statistically significant values(p> 0.1). In the case of exclusion of the effective role of genetics in the generation of FA, reproductive strategies based on high number of subsidiaries products, such as those observed in E. imbricata seems to implicate the production of individuals with high level of developmental instability

Influ��ncia da ��rea de amostragem na determina����o de perdas totais na colheita de soja

A metodologia, atualmente utilizada, para a determina����o das perdas na colheita de soja, que consiste na utiliza����o de arma����es de 2 m��, vem fornecendo resultados com alto coeficiente de varia����o, o que dificulta detectar diferen��as significativas entre os tratamentos, mesmo que esta diferen��a apresente valores num��ricos muito altos. em fun����o deste problema, objetivou-se avaliar o efeito das arma����es sobre a quantifica����o das perdas totais na colheita da cultura da soja, alterando-se a velocidade de deslocamento da colhedora e a abertura entre o cilindro e o c��ncavo. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, em esquema fatorial 2 x 3 x 2, totalizando 12 tratamentos com quatro repeti����es. Os resultados evidenciaram que o coeficiente de varia����o para a arma����o de 2 m�� foi de 88,26%, enquanto que para a arma����o de 3 m�� este valor foi de 32,85%, e que com a arma����o de 2 m�� foram detectadas perdas totais de 45 kg ha-1, enquanto que com a de 3 m�� quantificou-se 73 kg ha-1, indicando que a ��rea das arma����es interfere na quantifica����o das perdas totais na cultura da soja.

Reference evapotranspiration estimation inside greenhouses

Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient��fico e Tecnol��gico (CNPq)

Demanda energ��tica e efici��ncia da distribui����o de sementes de milho sob varia����o de velocidade e condi����o de solo

O trabalho teve o objetivo de avaliar a demanda energ��tica e a efici��ncia da distribui����o de sementes de uma semeadora-adubadora para semeadura direta, submetida �� varia����o de velocidade e condi����es de solo, na semeadura da cultura do milho. O estudo foi desenvolvido em um Nitossolo Vermelho distr��fico, na Fazenda Experimental Lageado, no munic��pio de Botucatu - SP. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com oito repeti����es, combinando-se tr��s velocidades de deslocamento (4,4; 6,1 e 8,1 km h-1) e duas condi����es de solo (solo manejado sob sistema de plantio direto h�� cinco anos e solo preparado com escarificador h�� 18 meses). Avaliaram-se a for��a de tra����o, a pot��ncia na barra de tra����o, o consumo de combust��vel, a capacidade de campo efetiva, a distribui����o longitudinal de plantas, o coeficiente de varia����o, o ��ndice de precis��o e o n��mero de plantas por hectare (estande inicial). Os resultados revelaram que, aumentando-se a velocidade de 4,4 para 8,1 km h-1, consegue-se aumentar em 86% a capacidade operacional, com incremento de 96% na demanda de pot��ncia na barra de tra����o e redu����o de 26% no consumo operacional de combust��vel. A maior velocidade (8,1 km h-1) proporcionou menor porcentual de espa��amentos normais e aumento no porcentual de espa��amentos m��ltiplos e falhos, maior coeficiente de varia����o e pior ��ndice de precis��o. A varia����o da velocidade n��o interferiu no n��mero de plantas por hectare.

A elasticidade da pobreza em rela����o ao crescimento e �� desigualdade de renda no nordeste rural brasileiro de 1995 a 2009: uma an��lise comparativa

This work aims to analyze how the growth in average income and the change in inequality in income distribution have impacted rural poverty in the Northeast in the period 1995 to 2009. Under the approach in Kakwani (1993) e Duclos and Araar (2006), and under the assumption of log-normality of income per capita, exposed in Bourguignon (2002) and Hoffmann (2005), are calculated growth and inequality elasticities of poverty to FGT poverty measures in order to observe the behavior of the sensitivity of poverty to changes in average household income and the change in income distribution / Gini index. Concurrently, decomposes the changes in measures of poverty (proportion of poor) between growth and distribution components (first proposed by Datt and Ravallion, 1992) to assess the effect of weight change and the effect of income inequality change change on poverty. Regarding the estimation of elasticities of poverty and growth and inequality elasticities of the two methodologies used in this work - under the assumption of lognormal distribution of income and FGT measures under the by Kakwani (1993) andDuclos e Araar (2006) - though do not result in identical values, to corroborate same results, ie the long-term decline in rural poverty from 1995 to 2009 the Northeast and the greater sensitivity of the Northeast Rural Poverty, observed in this same period, income growth and change in inequality. The weight of growth and change in inequality in changing the Northeast rural poverty identified that most of the decline in rural poverty is linked to growth in average income. This result coincides with results found by Kraay (2005) for a group of countries

An��lise de fauna e flutua����o populacional de Carabidae e Staphylinidae (Coleoptera) em sistemas de plantio direto e convencional

Funda����o de Amparo �� Pesquisa do Estado de S��o Paulo (FAPESP)

Distribui����o da calda herbicida por pontas de pulveriza����o agr��cola utilizadas em ��reas de reflorestamento com eucalipto

O trabalho teve como objetivo avaliar a distribui����o de calda por pontas de pulveriza����o hidr��ulicas para a aplica����o de herbicidas em pr��-emerg��ncia das plantas daninhas, em fun����o do espa��amento na barra utilizada em ��reas de reflorestamento com eucalipto. O experimento foi realizado no Laborat��rio de Ci��ncia das Plantas Daninhas do Departamento de Fitossanidade da UNESP, C��mpus de Jaboticabal. Foram utilizados os modelos com indu����o de ar AIUB 025, AI 110025, TTI 110015 e DB 12002, considerando o espa��amento de 0,8; 1,0; 1,2 e 1,5 m entre eles. A avalia����o da distribui����o da calda pulverizada foi realizada em mesa de deposi����o. Pulverizou-se ��gua com 0,1% do adjuvante n��o i��nico alquilfenol. Os valores observados foram utilizados para a obten����o das curvas de deposi����o e do coeficiente de varia����o. Para a sobreposi����o de dois exemplares de pontas, conclui-se que o modelo AIUB 025 possui menores coeficientes de varia����o, resultando em melhores caracter��sticas operacionais em rela����o �� AI 110025, TTI 110015 e DB 12002. Para a utiliza����o de tr��s exemplares de pontas, seguindo somente o crit��rio da distribui����o da calda, a melhor combina����o foi entre AIUB 025 e DB 12002, como intercalar. A utiliza����o da ponta intercalar aumentou significativamente o consumo de calda.