1000 resultados para Brasil. [Código eleitoral (1932)]
Resumo:
O ajustamento intercultural tem sido considerado fator determinante do sucesso em misses internacionais e o conceito-chave do modelo de ajustamento internacional de Black, Mendenhall e Oddou (1991a). O objetivo deste artigo analisar o ajustamento intercultural de executivos japoneses expatriados. Realizou-se uma pesquisa qualitativa com 37 executivos japoneses expatriados, em 21 empresas de diversos setores no Brasil. Apesar de a literatura considerar os expatriados japoneses exemplos de sucesso, devido s baixas taxas de falhas em misses internacionais, os resultados mostram que eles no se ajustam, pois recebem pouco ou nenhum treinamento intercultural, permanecem distantes dos locais, alm de acumularem estresse no trabalho e no poderem falhar. Este artigo contribui para o melhor entendimento do construto do ajustamento intercultural e refora a necessidade de rever o modelo de Black, Mendenhall e Oddou (1991a) para outras nacionalidades.
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Dado o impacto causado pelo uso das tecnologias da informao e de comunicao nas organizaes, no seu ambiente econmico e social, verifica-se um incremento no estudo dos fenmenos de carter social. Entre os mtodos de pesquisa que permitem estudar esses fenmenos em profundidade, destaca-se a observao participante. Ela faculta ao pesquisador obter informaes sobre o campo como insider, permitindo uma viso dos detalhes e da sequncia dos eventos observados. Como o uso da observao participante nos estudos da rea de Administrao da Informao (AI) no Brasil ainda incipiente, este artigo apresenta elementos essenciais do mtodo, seus principais benefcios, suas dificuldades e desafios enfrentados para a sua adoo. Foram analisados, para tanto, estudos empricos de AI que adotaram a observao participante e uma experincia vivenciada em pesquisa com 12 meses no campo, discutindo as lies apreendidas e apresentando sugestes para fomentar a adoo da observao participante em pesquisas de AI.
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Entre 2014 y 2016, Brasil ser sede de numerosos eventos, donde se destaca la celebracin de las Olimpiadas en Rio de Janeiro. La industria del turismo ser una de las grandes beneficiadas, teniendo como objetivo duplicar el nmero de turistas, 10 millones en 2016, y generar oportunidades de negocios. Esta investigacin plantea el anlisis de dicha meta a travs de dos elementos vinculados a las Olimpadas, el legado y la apertura a nuevos segmentos de turistas, concretamente el turismo snior y el accesible. Se llevar a cabo un anlisis de contenido de la bibliografa existente sobre Ro 2016 para determinar el estado del arte, y posteriormente se realizar un estudio de caso de las Olimpadas de Barcelona y Sdney, con el objetivo de obtener las claves del xito de su legado y la repercusin a nivel turstico. Esto posibilitar identificar los pasos a seguir por Brasil para alcanzar su objetivo turstico.
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A experincia de uma das equipes de desenvolvimento do projeto do novo EcoSport na Ford Motor Camaari /BA foi investigada quanto ao compartilhamento de conhecimento entre os seus membros. O objetivo era avaliar aquela experincia, com vistas ao aprimoramento de futuros trabalhos. O foco da investigao foi posicionado em duas questes: a) Como o conhecimento foi compartilhado? e b) Qual a efetividade do compartilhamento de conhecimento? Para obter respostas a essas perguntas, foi realizada uma pesquisa entre os membros da equipe, seguida por uma anlise da rede social composta por eles. Os resultados mostraram membros isolados ou com poucos laos entre eles. Tambm foi revelado que a rede no estava conectada a outros atores importantes da empresa. Os modos de socializao na captao de conhecimentos e de externalizao na transmisso de conhecimentos foram aqueles de maior preferncia e efetividade. Concluiu-se que um maior equilbrio no compartilhamento de conhecimento, estimulando os modos de internalizao e de combinao, contribuir para a melhoria do desempenho da equipe.
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Questes ambientais passaram a ser introduzidas com maior frequncia nos negcios empresariais. Quanto cadeia de suprimentos, Green Supply Chain Management (GSCM) surge como novo enfoque responsabilidade das empresas com o meio ambiente. Este artigo objetiva analisar a difuso do conceito e das prticas de GSCM no cenrio brasileiro. Para tanto, foram realizadas entrevistas com especialistas do tema cadeia de suprimentos na rea de Administrao no Brasil. Os resultados indicam que as razes para o lento desenvolvimento do conceito podem relacionar-se com caractersticas do mercado nacional, foco empresarial em aspectos internos, falta de legislao rgida e baixa presso dos consumidores. Especialistas percebem, entretanto, boas perspectivas para o futuro das discusses da temtica no Pas, em virtude da Poltica Nacional dos Resduos Slidos, de presses do mercado internacional e da busca por certificao ambiental. Este estudo procurou fomentar novas discusses sobre GSCM no Brasil.
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No ano de 2010, uma alterao no quadro normativo brasileiro introduziu a Demonstrao do Resultado Econmico (DRE) para o setor pblico, que busca comparar custos internos de produo com valores de mercado, segundo o conceito de custo de oportunidade. Este estudo procura analisar as possveis respostas estratgicas dos gestores , buscando perceber se a cultura contbil existente no Pas permite a aceitao do novo instrumento. Por meio das percepes dos agentes pblicos do Comando da Aeronutica (Comaer), no Brasil, conclui-se que a resposta estratgica dos entrevistados tende para a atitude de aceitao da nova rotina, demonstrando traos de menor conservadorismo e maior interesse pela evidenciao de resultados.
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A literatura atribui 224; descentraliza231;227;o da estrutura organizacional efeitos positivos sobre a orienta231;227;o empreendedora e o desempenho da firma; existem tamb233;m evid234;ncias de efeito positivo da centraliza231;227;o dos procedimentos complexos em hospitais de grande porte sobre os resultados do tratamento do c226;ncer. O objetivo deste estudo 233; avaliar os efeitos da centraliza231;227;o dos laborat243;rios de anatomia patol243;gica do Instituto Nacional do C226;ncer (INCA) brasileiro, em 2002, sobre o desempenho da atividade de diagn243;stico e controle do c226;ncer. A an225;lise 233; desenvolvida com o c225;lculo de uma fronteira eficiente n227;o param233;trica de produ231;227;o no per237;odo 1997-2007, por meio da An225;lise Envolt243;ria de Dados (DEA). O resultado 233; que a centraliza231;227;o reverteu a queda de efici234;ncia t233;cnica dos laborat243;rios no per237;odo 1997-2001. A conclus227;o do artigo 233; que o Modelo DEA traz um aporte ao conhecimento sobre a mudan231;a de estrutura organizacional nas organiza231;245;es p250;blicas de sa250;de e uma contribui231;227;o gerencial sobre a efic225;cia da centraliza231;227;o para melhorar o suporte laboratorial da patologia aos hospitais do INCA.
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RESUMO Este estudo tem por propsito comparar conceitual e metodologicamente cinco classificadores para a estratificao socioeconmica da sociedade brasileira e mensurar os trade-offs de erros de classificao entre eles. Com base nos algoritmos de classificao de cada critrio, classificamos os 55.970 domiclios que compem a amostra representativa da pesquisa de oramentos familiares (POF), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE). Os resultados obtidos permitem afirmar que o classificador de mxima verossimilhana foi o que apresentou a melhor performance em explicar o nvel de consumo das famlias brasileiras por estrato socioeconmico, seguido do classificador bayesiano adaptvel, da Associao Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP) simplificado, do ABEP antigo e da Secretaria de Assuntos Estratgicos (SAE). Os trs primeiros classificadores esto sustentados no conceito da renda permanente/riqueza do domiclio, incorporando os dois primeiros uma importante inovao: classificar um domiclio levando em conta sua localizao geogrfica e a composio familiar. Esses novos classificadores possibilitam aos pesquisadores e gestores de marketing segmentar e estudar mercados baseados em critrio vlido, fidedigno e confivel de estratificao socioeconmica.
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Este artigo apresenta e discute conceitos e abordagens que contribuem para a compreenso de aspectos e traos relacionados cultura organizacional de organizaes pblicas no Brasil. Inicialmente, so tratados os conceitos e diferentes abordagens de cultura e cultura organizacional, especificamente de Fleury, Frost, Schein e Hofstede. A seguir, o artigo aborda a cultura de organizaes pblicas, apresentando um pequeno histrico das organizaes pblicas no Brasil, bem como seus conceitos e caractersticas, entre as quais se destacam a burocracia, o autoritarismo centralizado, o paternalismo, a descontinuidade e a ingerncia poltica. Essas caractersticas interferem no modo como os trabalhadores atuam nessas organizaes, observando-se o apego s regras e rotinas, a supervalorizao da hierarquia, o paternalismo nas relaes e o apego ao poder. Isso importante na definio dos processos internos, na relao com inovaes e mudana, na formao dos valores e crenas organizacionais e nas polticas de recursos humanos. Na concluso, o artigo salienta os aspectos fundamentais a serem considerados ao se lidar com a cultura de organizaes pblicas no Brasil.
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Este artigo argumenta que no Brasil a luta de classes no alcanou dimenses profundas que pudesse engendrar a constituio do welfare state. Ao contrrio, o Estado, sobretudo sua forma mais moderna, capitalista, que emergiu a partir da dcada de 1930, sempre se antecipou aos movimentos sociais que representassem ameaas de rupturas. De forma repressiva, o Estado brasileiro desde o Imprio dissipou os conflitos com o objetivo de manter uma certa harmonia em favor do processo de expanso e reproduo capitalista e a integrao dos espaos regionais. O artigo, portanto, uma tentativa, prematura, de entender o processo de constituio dos sistemas de seguridade social, analisando as experincias de alguns pases e suas respectivas caractersticas, com isso confrontando alguns estudos e realizando comparaes com a dinmica da luta de classes no Brasil e a funo do Estado nesse processo.
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Este artigo analisa o funcionamento e as caractersticas das iniciativas de educao a distncia em grandes empresas no Brasil. Foram realizados dois estudos de caso, um na universidade corporativa de uma subsidiria de uma multinacional americana e outro em um centro de treinamento da produo (CTP) de uma subsidiria de uma multinacional europia. O estudo de caso utilizou basicamente trs formas de coleta de dados: a observao direta das instalaes e funcionamento das unidades de anlise, a realizao de entrevistas informais (no-estruturadas) com alguns integrantes das equipes durante o perodo de observao e a realizao de entrevistas semi-estruturadas. Os resultados ajudam a compreender essas organizaes no que se refere a aspectos como concepo educacional, pblico-alvo, financiamento, desenvolvimento dos cursos, avaliao, custos iniciais, retorno sobre o investimento, vantagens e desvantagens.
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Este artigo discute a gnese das agncias reguladoras (ARs) no Brasil, as propostas para reviso do modelo e as distintas formas de controle sobre estes novos entes, dotados de autonomia. No processo de criao das ARs, entre 1996 e 2002, o modelo adotado para a rea de infra-estrutura foi indevidamente estendido s demais agncias. Tal inadequao no foi corrigida nas propostas de reviso do modelo, encaminhadas pelo novo governo ao Congresso. Aps fazer as distines necessrias entre a experincia dos EUA e o contexto brasileiro, o artigo recupera, da experincia norte-americana, a distino entre vrias formas de controle (hierrquico, poltico e social). No Brasil, no debate sobre o grau de autonomia das ARs so confundidas as formas de controle, muito freqentemente denominando "controle poltico" aquilo que de fato controle hierrquico, e "controle social" como sinnimo de controle poltico. Para a autora, no h antinomia entre independncia da agncia e controle poltico, mas sim entre controle hierrquico e independncia; tambm no apropriado confundir controle social e controle poltico. A criao das agncias sob um modelo nico e a indistino entre as formas de controle podem ser explicadas pela combinao de caractersticas do sistema poltico-institucional brasileiro, com preferncias e resistncias de atores intragovernamentais - especialmente do Executivo federal.
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A partir de um esforo de sistematizao dos mecanismos de controle poltico previstos no modelo institucional originalmente concebido para as agncias reguladoras, este artigo avalia os mecanismos de controle poltico presentes no arcabouo institucional das agncias reguladoras independentes (ARIs) brasileiras e analisa as alteraes relacionadas ao controle poltico introduzidas pelo projeto de lei encaminhado pelo governo ao Congresso em 12 de abril de 2004. Aps contextualizar o debate sobre o controle poltico das ARIs no Brasil, o artigo discute as relaes entre delegao e responsabilizao. Em seguida, na busca de um parmetro para avaliar o modelo brasileiro de agncias reguladoras (ARs), identifica os instrumentos de controle poltico utilizados na experincia americana. Finalmente, avalia a realidade institucional atual das ARIs brasileiras e comenta as contribuies do recente projeto de lei em relao ao controle poltico das agncias.