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Resumo:
This paper presents a numerical approach with finite element method in order to predict both the behaviour and the performance of the wooden slabs with rectangular perforations under fire exposure. These typical constructions have good sound absorption, thermal insulation and relevant architectonic features, they are used in many civil engineering applications. These slabs are normally installed at lower level in building constructions essentially due to an easy maintenance requisite. Depending on the installation requirement, the perforated wooden slabs could have an additional insulation material inside the cavities. The proposed numerical model could be applied to different design constructive slab solutions. For this purpose a 3D numerical simulation was conducted with particular attention to the wood thermal properties variation with temperature. The numerical results were compared with those obtained experimentally in laboratory, for two wooden slabs. The fire resistance (performance criteria related to the insulation (I) and integrity (E)) was evaluated, as well as the effect of rectangular perforations into the residual cross section of the slab. This study was conducted in accordance with European Standard EN 1365-2 and using a fire resistance furnace which complies the requirements of EN 1363-1 in the experimental test.
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This paper present a study on the behaviour of tabique walls, concerning its fire resistance. This work is based on the experimental analysis of real scale tabique panels. Such walls were made in pine wood with an earth-based mortar finishing. In order to assess the earth-based mortar thickness effect on the fire resistance of the wall, three specimens were tested with three different mortar thicknesses of 15 mm, 10 mm and 5 mm. The earth-based mortar was previously analysed in the laboratory. The wooden structures were constructed based on traditional tabique technique. The experimental models were tested in a fire-resistance furnace, according to the ISO 834 standard fire. Temperatures were recorded using two data acquisition systems (spot measuring and field measuring). Fire resistance of test elements is expressed as the time during which the appropriate criteria have been satisfied so that one can predict the time before collapse, increasing both people and property safety. The obtained results are of great importance as they allow to improve the knowledge on tabique walls behaviour subjected to fire conditions. Two performance criteria were verified: the integrity criteria and the insulation criteria.
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Recent research works have concluded that corn cob may have interesting material properties, in particular, lightness, and thermal and sound insulation abilities. In this research work, corn cob is proposed as an alternative sustainable aggregate for lightweight concrete masonry unit (CMU) manufacturing. The corn cob requires to be granulated previously in order to obtain adequate particle size grade. Subsequently, the particles are wrapped in a cement paste with the purpose of reducing their water abortion and adherent capacities. CMU are current applied in the building of partition walls. The main goal of this research work consists on studying the fire behaviour of partition walls built with CMU of processed corn cob granulate (CMU-PCC).
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The effects of climate change and the growing demand for water for domestic, industrial, agricultural and recreational activities have been led the use of treated wastewater (reclaimed water) for such applications. The artificial recharge of aquifers with treated wastewater can be an alternative way for restoring underground water volumes that can be used for satisfying some activities, particularly in water shortage areas or where their quality is not suitable for use. After a two-year monitoring period in the Vila Fernando WWTP (Guarda, Portugal), the characteristics of the treated effluent suggest that it could be used for infiltration for aquifer recharge. A multi-criteria analysis based on GIS was developed for site location of infiltration sites. The procedure has involved the combination of six thematic maps and environmental, technical and economic criteria, over an area of 6687.1 ha. About 6.4 ha were selected for suitable sites for infiltration and one of these sites (Quinta de Gonçalo Martins, Guarda) was selected for collecting soil samples. The characterization of the soil indicates that is favorable to the infiltration of treated wastewater for artificial recharge of aquifers.
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O objetivo deste estudo é o de perceber se a informação financeira/orçamental, disponibilizada aos responsáveis das Juntas de Freguesia do distrito de Bragança, é importante e útil. Enquadra-se metodologicamente na teoria positivista quantitativa, sendo utilizadas como ferramentas de análise de dados, alguns testes de hipóteses paramétricos e não paramétricos. Os resultados do estudo permitem, de entre outros aspetos, concluir que os responsáveis das Juntas de Freguesia do Distrito de Bragança consideram que informação contabilística não influencia a sua tomada de decisões; os responsáveis que atribuem maior grau de importância à contabilidade na tomada de decisões, são aqueles que consideram que a informação contabilística influencia as suas tomadas de decisões; o grau de utilidade dos diferentes documentos contabilísticos não diferem em função do responsável ser da área de economia e gestão ou outra.
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O objetivo do capítulo é proceder ao balanço da produção científica portuguesa no período compreendido entre 2005 e 2014, no que ao estudo dos espaços escolares diz respeito. Dada a natureza do objeto de estudo, o propósito foi não ficar preso a uma história unidimensional; relevam-se, assim, olhares provenientes de diversas áreas do conhecimento (História da Educação, Arquitetura, História da Arte...). Paralelamente, indicam-se estudos de referência publicados no estrangeiro (tendências atuais da pesquisa) e lançam-se algumas pistas de investigação.
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No poema épico seiscentista Ulisseia ou Lisboa Edificada, Gabriel Pereira de Castro reescreve as aventuras de Ulisses, fazendo o navegador homérico aportar à costa lusitana e aí travar uma guerra pela fundação da cidade de Lisboa. Ainda que a estrutura geral desta epopeia portuguesa seja decalcada da epopeia vergiliana (a primeira metade corresponde à fase das viagens e a segunda metade corresponde à fase dos confrontos bélicos), rigorosamente a Ulisseia não representa senão “um novo episódio acrescentado à Odisseia de Homero” (Segurado e Campos 2004, Vol. II, 43). Neste trabalho, proponho-me fazer uma análise comparativa entre as jornadas de Ulisses na Ulisseia e as jornadas do facundo herói no modelo antigo, averiguando o modo como o trajecto marítimo de Tróia a Ítaca é alargado, nuns casos, e abreviado, noutros casos, mediante o engenho do autor português. São sobretudo os propósitos nacionalistas e a confluência de diferentes fontes antigas que justificam a maior parte dos desvios às aventuras marítimas do Ulisses odisseico.
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Os poemas homéricos integram no tecido narrativo evidências do processo oral de transmissão poética a que as suas origens estão associadas. Seria, pois, a voz hábil e poderosa do aedo o meio através do qual os heróis do passado alcançavam renome, passando à póstuma memória como protagonistas das mais notáveis façanhas. Contudo, enquanto a epopeia celebriza em tom solene e grave a memória de um passado glorioso, contrariamente a poesia herói-cómica, que se caracteriza pelo contraste entre a expressão elevada e o tema vulgar, torna objecto de canto incidentes triviais. Neste capítulo, reflectirei sobre a subversão do valor encomiástico da poesia épica antiga n’ O Hissope de Cruz e Silva, poema herói-cómico português, que celebra, num estilo alto e sublimado, próprio da epopeia, uma das mais frívolas questiúnculas ocorridas na Sé de Elvas, na segunda metade de setecentos, entre o Deão José Lara e o Bispo D. Lourenço de Lancastro. Demonstrarei que o poema em causa glorifica, de forma paródica e satírica, acções grosseiras e insignificantes, inserindo a realidade social, não num passado heróico, mas num presente vicioso e ordinário. Assiste-se, assim, neste texto, a uma imitação dos recursos épicos não para imortalizar feitos gloriosos, mas para preservar a memória de bagatelas. Significativo é o episódio (cuja análise dou especial atenção) em que Vidigal entretém o banquete em casa do deão, no canto VII de O Hissope. O padre cantor afirma categórico que deixará em silêncio os grandes sucessos “em mais remotos tempos celebrados”, optando por glorificar a memoranda Elvas com o relato musical de três incidentes triviais nela ocorridos.
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Este texto parte de duas interrogações centrais: É possível falar da existência de redes de investigadores em educação? E, em caso afirmativo, o que nos dizem essas redes e como podem ser interpretadas? Para responder à primeira questão, e reportando-me ao contexto académico nacional, apresento os resultados de um estudo empírico que permitiu identificar e visualizar redes de investigadores em educação, através do recurso a metodologias de análise de redes sociais. Para responder à segunda questão, procuro demonstrar que estas redes de investigadores podem ser interpretadas como um indicador de processos de produção de políticas públicas de ciência. Esta demonstração é sustentada pela filiação num quadro conceptual em que as políticas públicas de ciência são entendidas numa perspetiva de ação pública e como resultado combinado da presença de múltiplos feixes regulatórios que marcam a atividade científica na atualidade.
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São Tomé e Príncipe formou-se enquanto sociedade a partir de uma economia de plantação, baseada no trabalho escravo, e mais tarde no de “contratados” . Estes vieram inicialmente do Gabão, Costa do Ouro e Libéria e desde inícios do século XX, de Angola, Cabo-Verde e Moçambique (Cf. Seibert, 2001:53). A primeira vaga de contratados vindos de Cabo-verde é de 1903. A sua chegada às roças de São Tomé e Príncipe prolonga-se por todo o século XX, com maior intensidade nos anos 30-40 (devido às graves crises de fome neste arquipélago) e nos anos 50 (cf. Nascimento 2003). Os cabo-verdianos virão de diferentes ilhas, sozinhos ou em família, e desempenharão nas roças, salvo raras exceções, pesado trabalho braçal. Os contratados embarcavam para as ilhas iludidos pela miríade de um contrato de trabalho que teoricamente os deixaria regressar livremente às suas terras. Eram obrigados a trabalhar em condições desumanas e sujeitos a castigos, sendo que muitos, sobretudo os caboverdianos, nunca chegaram a ser repatriados, ao contrário do que aconteceu com os moçambicanos e com muitos angolanos. Estas pessoas viviam acantonadas nas sanzalas das roças, distanciadas, a vários níveis, da população são-tomense.