991 resultados para 32-303A


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Há no Evangelho de Mateus material suficiente para se chegar ao discipulado de iguais porque seu conteúdo reflete uma prática igualitária de Jesus em relação às mulheres. Nesta tese tal prática pode ser verificada através da investigação de duas perícopes nas quais Jesus advoga a causa das mulheres discutindo o direito masculino do divórcio e o adultério: 19,1-12 e 5,27-32. No debate sobre a justa causa para se despedir a mulher, Jesus declara que a volta à criação original não mais concede tal prerrogativa aos homens. Essa discussão ocorre em terreno legal e isso se evidencia pelo termo aitia, cujo significado demonstra que na demanda do divórcio a lei concede ao homem o benefício de encontrar um motivo para acusação. Jesus, por sua vez, declara que pela sua lei todo motivo e acusação contra a mulher se transforma em motivo e acusação contra o próprio homem diante de Deus. O silêncio dos fariseus comprova que os argumentos de Jesus são irrefutáveis, mas o protesto dos seus discípulos revela que não lhes agrada a igualdade social entre os sexos. A resposta final e definitiva de Jesus encontra-se em Mt 19,10 onde pelo uso da metáfora eunuco ele encerra o debate dizendo que somente podem aceitar a sua causa os que abraçarem a causa do Reino dos Céus. Os temas divórcio e adultério permitem estender a discussão para o matrimônio que é a relação social e legal que fundamenta tais práticas, e buscar na Antigüidade as leis e costumes que regiam a vida sexual das mulheres naquele tempo, considerando os ambientes mais relevantes em relação ao mundo bíblico: o mundo greco-romano e o oriente próximo no período entre os séculos IV a.C. e IV d.C. para que, através da pesquisa sobre matrimônio, divórcio, adultério, dote, repúdio e outras sanções relativas à vida sexual das mulheres, se possa chegar aos mecanismos culturais da educação capazes de levar as mulheres à cumplicidade ou à resistência aos seus papéis sociais. Essa pesquisa se encerra com uma apreciação da história da renúncia sexual nos contextos judaico e cristão para projetar o ambiente e o horizonte sócio-religioso que foram palcos da recepção e transmissão de Mt 5,27-32 e Mt 19,1-12, de modo a demonstrar que os argumentos misóginos que se tornaram inerentes à interpretação desses textos são o resultado de uma mentalidade sexista que não corresponde à crítica literária do evangelho.(AU)

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Há no Evangelho de Mateus material suficiente para se chegar ao discipulado de iguais porque seu conteúdo reflete uma prática igualitária de Jesus em relação às mulheres. Nesta tese tal prática pode ser verificada através da investigação de duas perícopes nas quais Jesus advoga a causa das mulheres discutindo o direito masculino do divórcio e o adultério: 19,1-12 e 5,27-32. No debate sobre a justa causa para se despedir a mulher, Jesus declara que a volta à criação original não mais concede tal prerrogativa aos homens. Essa discussão ocorre em terreno legal e isso se evidencia pelo termo aitia, cujo significado demonstra que na demanda do divórcio a lei concede ao homem o benefício de encontrar um motivo para acusação. Jesus, por sua vez, declara que pela sua lei todo motivo e acusação contra a mulher se transforma em motivo e acusação contra o próprio homem diante de Deus. O silêncio dos fariseus comprova que os argumentos de Jesus são irrefutáveis, mas o protesto dos seus discípulos revela que não lhes agrada a igualdade social entre os sexos. A resposta final e definitiva de Jesus encontra-se em Mt 19,10 onde pelo uso da metáfora eunuco ele encerra o debate dizendo que somente podem aceitar a sua causa os que abraçarem a causa do Reino dos Céus. Os temas divórcio e adultério permitem estender a discussão para o matrimônio que é a relação social e legal que fundamenta tais práticas, e buscar na Antigüidade as leis e costumes que regiam a vida sexual das mulheres naquele tempo, considerando os ambientes mais relevantes em relação ao mundo bíblico: o mundo greco-romano e o oriente próximo no período entre os séculos IV a.C. e IV d.C. para que, através da pesquisa sobre matrimônio, divórcio, adultério, dote, repúdio e outras sanções relativas à vida sexual das mulheres, se possa chegar aos mecanismos culturais da educação capazes de levar as mulheres à cumplicidade ou à resistência aos seus papéis sociais. Essa pesquisa se encerra com uma apreciação da história da renúncia sexual nos contextos judaico e cristão para projetar o ambiente e o horizonte sócio-religioso que foram palcos da recepção e transmissão de Mt 5,27-32 e Mt 19,1-12, de modo a demonstrar que os argumentos misóginos que se tornaram inerentes à interpretação desses textos são o resultado de uma mentalidade sexista que não corresponde à crítica literária do evangelho.(AU)

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σ32, the product of the rpoH gene in Escherichia coli, provides promoter specificity by interacting with core RNAP. Amino acid sequence alignment of σ32 with other sigma factors in the σ70 family has revealed regions of sequence homology. We have investigated the function of the most highly conserved region, 2.2, using purified products of various rpoH alleles. Core RNAP binding analysis by glycerol gradient sedimentation has revealed reduced core RNAP affinity for one of the mutant σ32 proteins, Q80R. This reduced core interaction is exacerbated in the presence of σ70, which competes with σ32 for binding of core RNAP. When a different but more conserved amino acid was introduced at this position by site-directed mutagenesis (Q80N), this mutant sigma factor still displayed a significant reduction in its core RNAP affinity. Based on these results, we conclude that at least one specific amino acid in region 2.2 is involved in core RNAP interaction.

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The signal transduction pathway underlying the cAMP-dependent modulation of rat striatal N-methyl-d-aspartate (NMDA) responses was investigated by using the two-electrode voltage-clamp technique. In oocytes injected with rat striatal poly(A)+ mRNA, activation of cAMP-dependent protein kinase (PKA) by forskolin potentiated NMDA responses. Inhibition of protein phosphatase 1 (PP1) and/or protein phosphatase 2A (PP2A) by the specific inhibitor calyculin A occluded the PKA-mediated potentiation of striatal NMDA responses, suggesting that the PKA effect was mediated by inhibition of a protein phosphatase. Coinjection of oocytes with striatal mRNA and antisense oligodeoxynucleotides directed against the protein phosphatase inhibitor DARPP-32 dramatically reduced the PKA enhancement of NMDA responses. NMDA responses recorded from oocytes injected with rat hippocampal poly(A)+ mRNA were not affected by stimulation of PKA. When oocytes were coinjected with rat hippocampal poly(A)+ mRNA plus complementary RNA coding for DARPP-32, NMDA responses were potentiated after stimulation of PKA. The results provide evidence that DARPP-32, which is enriched in the striatum, may participate in the signaling between the two major afferent striatal pathways, the glutamatergic and the dopaminergic projections, by the cAMP-dependent regulation of striatal NMDA currents.

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Syntaxin 1, synaptobrevins or vesicle-associated membrane proteins, and the synaptosome-associated protein of 25 kDa (SNAP-25) are key molecules involved in the docking and fusion of synaptic vesicles with the presynaptic membrane. We report here the molecular, cell biological, and biochemical characterization of a 32-kDa protein homologous to both SNAP-25 (20% amino acid sequence identity) and the recently identified SNAP-23 (19% amino acid sequence identity). Northern blot analysis shows that the mRNA for this protein is widely expressed. Polyclonal antibodies against this protein detect a 32-kDa protein present in both cytosol and membrane fractions. The membrane-bound form of this protein is revealed to be primarily localized to the Golgi apparatus by indirect immunofluorescence microscopy, a finding that is further established by electron microscopy immunogold labeling showing that this protein is present in tubular-vesicular structures of the Golgi apparatus. Biochemical characterizations establish that this protein behaves like a SNAP receptor and is thus named Golgi SNARE of 32 kDa (GS32). GS32 in the Golgi extract is preferentially retained by the immobilized GST–syntaxin 6 fusion protein. The coimmunoprecipitation of syntaxin 6 but not syntaxin 5 or GS28 from the Golgi extract by antibodies against GS32 further sustains the preferential interaction of GS32 with Golgi syntaxin 6.