Respostas fenológicas de cultivares brasileiras de trigo à vernalização e ao fotoperíodo

O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes combinações de vernalização e fotoperíodo no desenvolvimento de cinco cultivares brasileiras de trigo. O experimento foi realizado em Passo Fundo, RS, em três épocas de semeadura: 23/6, 25/7 e 27/8 de 2003. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso com parcelas subsubdivididas e quatro repetições. Os tratamentos consistiram de: três regimes fotoperiódicos - fotoperíodo natural (FN), fotoperíodo estendido em quatro horas (FE 4) e fotoperíodo estendido até completar vinte horas de luz (FE 20) - locados na parcela principal; dois regimes de vernalização - não vernalizado (NV) e vernalizado com 30 dias (V) -, na subparcela; e cinco cultivares de trigo - BRS 179, BRS 194, BRS 207, BRS Figueira e BRS Umbu, avaliadas nas subsubparcelas. Houve interação entre fotoperíodo e cultivar (semeadura em 23/6), e todas as cultivares tiveram o ciclo reduzido com o aumento do fotoperíodo, enquanto nas plantas com épocas de semeadura 25/7 e 27/8, houve interação entre fotoperíodo e cultivar e entre vernalização e cultivar. Essas variáveis aceleraram o ciclo de desenvolvimento da cultura e interferiram na duração dos subperíodos importantes para a formação dos componentes do rendimento de grãos.

Fumigação de milho para o controle do gorgulho utilizando caule de Tanaecium nocturnum (Bignoniaceae)

O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da fumigação de grãos de milho com segmentos de caules injuriados de Tanaecium nocturnum no controle de Sitophilus zeamais. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com sete repetições, em parcelas subdivididas. Considerou-se como parcela os tratamentos de fumigação e, como subparcelas, os intervalos de tempo consecutivos tomados a cada 23 dias para as avaliações. Os tratamentos foram: fumigação com 50 g de segmentos de caules verdes de T. nocturnum por quilograma de grãos de milho, que continham entre 800 e 900 mg kg-1 de HCN; fumigação com 60 mg de pastilhas de fosfeto de alumínio por quilograma de grãos de milho que continham 57% do princípio ativo; e testemunha (sem aplicação de fumigantes). A infestação por S. zeamais e a perda de peso de grãos foram avaliadas nove vezes durante 207 dias. A utilização de 50 g kg-1 de segmentos do caule de T. nocturnum para o controle de S. zeamais proporcionou redução da infestação pela praga e da perda de peso de grãos comparável à do fosfeto de alumínio. Esse controle alternativo pode ser adaptado às condições de armazenamento do milho em pequenas propriedades da Amazônia Ocidental.

Imported Swine Count, July 2015

The imported swine court report monthly by the Department of Agricultural.

Mapeamento de QTL para conteúdos de proteína e óleo em soja

O objetivo deste trabalho foi detectar e mapear locos de caracteres quantitativos (QTL) que afetam os conteúdos de proteína e óleo em soja (Glycine max L. Merr.). Plantas F2, derivadas do cruzamento entre a linhagem CS3032PTA276 e a variedade UFVS2012, foram cultivadas em casa de vegetação e forneceram as folhas para extração e análise de DNA. Quarenta e oito marcadores microssatélites (SSR) polimórficos foram avaliados na população F2. A avaliação dos fenótipos foi realizada em 207 famílias das progênies F2:3, em um delineamento em blocos ao acaso, com três repetições, conduzido em Viçosa, MG, em 2006. Foram detectados quatro QTL associados ao conteúdo de proteína, nos grupos de ligação D1a, G, A1, e I, e três QTL associados ao conteúdo de óleo, nos grupos A1, I e O. A variação fenotípica explicada pelos QTL variou de 6,24 a 18,94% e 17,26 a 25,93%, respectivamente, para os conteúdos de proteína e óleo. Foram detectados novos QTL associados aos conteúdos de proteína e óleo, além dos previamente relatados em outros estudos. Regiões distintas das atualmente conhecidas podem estar envolvidas no controle genético do teor de proteína e óleo na soja.

Workers exposed to wood dust have an increased micronucleus frequency in nasal and buccal cells: results from a pilot study

Wood dust is recognised as a human carcinogen, based on the strong association of wood dust exposure and the elevated risk of malignant tumours of the nasal cavity and paranasal sinuses [sino-nasal cancer (SNC)]. The study aimed to assess genetic damage in workers exposed to wood dust using biomarkers in both buccal and nasal cells that reflect genome instability events, cellular proliferation and cell death frequencies. Nasal and buccal epithelial cells were collected from 31 parquet layers, installers, carpenters and furniture workers (exposed group) and 19 non-exposed workers located in Switzerland. Micronucleus (MN) frequencies were scored in nasal and buccal cells collected among woodworkers. Other nuclear anomalies in buccal cells were measured through the use of the buccal micronucleus cytome assay. MN frequencies in nasal and buccal cells were significantly higher in the exposed group compared to the non-exposed group; odds ratio for nasal cells 3.1 [95% confidence interval (CI) 1.8-5.1] and buccal cells 1.8 (95% CI 1.3-2.4). The exposed group had higher frequencies of cells with nuclear buds, karyorrhectic, pyknotic, karyolytic cells and a decrease in the frequency of basal, binucleated and condensed cells compared to the non-exposed group. Our study confirms that woodworkers have an elevated risk for chromosomal instability in cells of the aerodigestive tract. The MN assay in nasal cells may become a relevant biomonitoring tool in the future for early detection of SNC risk. Future studies should seek to standardise the protocol for MN frequency in nasal cells similar to that for MN in buccal cells.

Iowa Influenza Surveillance Network: Weekly Activity Report Week 7, February 20, 2016

The Iowa Influenza Surveillance Network (IISN) was established in 2004, though surveillance has been conducted at the Iowa Department of Public Health. Schools and long-term care facilities report data weekly into a Web-based reporting system. Schools report the number of students absent due to illness and the total enrolled. Long-term care facilities report cases of influenza and vaccination status of each case. Both passively report outbreaks of illness, including influenza, to IDPH.

Níveis de água, nitrogênio e potássio por gotejamento subsuperficial em cana-de-açúcar

O objetivo deste trabalho foi definir os níveis ótimos de irrigação, nitrogênio e potássio em cana-de-açúcar, cultivar RB867515, aplicados por gotejamento subsuperficial, em ciclo de primeira soca, para máxima produção de colmos, açúcar e álcool. O experimento foi realizado em Plintossolo do Município de União, no Estado do Piauí, durante o ano agrícola 2008/2009. Os tratamentos consistiram de: níveis de irrigação mais precipitação (W1, 767,5; W2, 898,5; W3, 971,0; W4, 1.053,0; e W5, 1.154,0 mm) e níveis de adubação nitrogenada e potássica (N1, 44,0; N2, 78,0; N3, 111,0; N4, 144,0; N5, 178,0; K1, 44,0; K2, 67,0; K3, 89,0; K4, 111,0; e K5, 133,0 kg ha-1). Utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso, com duas repetições, em arranjo fatorial fracionário 1/5 de 5x5x5 (W x N x K). Aprodutividade máxima de colmos (207,4 Mg ha-1) é alcançada com a aplicação de 1.154,0 mm de água, associada a 114,2 kg ha-1 de N e 60,1 kg ha-1 de K2O.A máxima produtividade de açúcar(25,3 Mgha-1) e deálcool (20,0 m³ ha-1) éobtida com 1.154,0 mm, associada à aplicaçãodos níveis de90,0 kg ha-1 de N e de 60,0 kg ha-1 de K2O.

[1 lettre de Louis Aigoin à Antoine Banès, 18 octobre 1898]

L'informe qu'il va déposer à la bibliothèque de l'Opéra-Comique les 15 volumes reliés des principaux opéras de Boieldieu, son grand père. - Ancienne cote : Dossier d'artiste Boieldieu

[1 lettre d'Antoine Banès à Louis Aigoin, 25 octobre 1898]

Accuse réception des 15 volumes reliés des partitions d'orchestre des opéras de Boildieu que Louis Aigoin a offerts à la bibliothèque de l'Opéra-Comique (voir NLAS-207) et que le relieur du Sénat, Monsieur Vauthrin, a livrés. Remercie le donateur. - Brouillon de lettres. - Papier à en-tête : "Ministère de l'Instruction Publique et des Beaux-Arts. Bibliothèque de l'Opéra-Comique". - Ancienne cote : Dossier d'artiste Boieldieu

[1 lettre d'Henri Roujon à Antoine Banès, 28 octobre 1898]

L'informe qu'il a écrit à Monsieur aigoin pour le remercier de son don gracieux fait à la bibliothèque de l'Opéra-Comique. - Louis Aigoin, petit-fils de Boieldieu, a fait don à Antoine Banès de 15 partitions d'orchestre des principaux opéras de Boieldieu (voir NLAS-207). - Papier à en-tête : "Ministère de l'Instruction Publique et des Beaux-Arts. Beaux-Arts". - Ancienne cote : Dossier d'artiste Boieldieu

Decreasing mortality and changing patterns of causes of death in the Swiss HIV Cohort Study.

BACKGROUND: Mortality among HIV-infected persons is decreasing, and causes of death are changing. Classification of deaths is hampered because of low autopsy rates, frequent deaths outside of hospitals, and shortcomings of International Statistical Classification of Diseases and Related Health Problems (ICD-10) coding. METHODS: We studied mortality among Swiss HIV Cohort Study (SHCS) participants (1988-2010) and causes of death using the Coding Causes of Death in HIV (CoDe) protocol (2005-2009). Furthermore, we linked the SHCS data to the Swiss National Cohort (SNC) cause of death registry. RESULTS: AIDS-related mortality peaked in 1992 [11.0/100 person-years (PY)] and decreased to 0.144/100 PY (2006); non-AIDS-related mortality ranged between 1.74 (1993) and 0.776/100 PY (2006); mortality of unknown cause ranged between 2.33 and 0.206/100 PY. From 2005 to 2009, 459 of 9053 participants (5.1%) died. Underlying causes of deaths were: non-AIDS malignancies [total, 85 (19%) of 446 deceased persons with known hepatitis C virus (HCV) status; HCV-negative persons, 59 (24%); HCV-coinfected persons, 26 (13%)]; AIDS [73 (16%); 50 (21%); 23 (11%)]; liver failure [67 (15%); 12 (5%); 55 (27%)]; non-AIDS infections [42 (9%); 13 (5%); 29 (14%)]; substance use [31 (7%); 9 (4%); 22 (11%)]; suicide [28 (6%); 17 (7%), 11 (6%)]; myocardial infarction [28 (6%); 24 (10%), 4 (2%)]. Characteristics of deceased persons differed in 2005 vs. 2009: median age (45 vs. 49 years, respectively); median CD4 count (257 vs. 321 cells/μL, respectively); the percentage of individuals who were antiretroviral therapy-naïve (13 vs. 5%, respectively); the percentage of deaths that were AIDS-related (23 vs. 9%, respectively); and the percentage of deaths from non-AIDS-related malignancies (13 vs. 24%, respectively). Concordance in the classification of deaths was 72% between CoDe and ICD-10 coding in the SHCS; and 60% between the SHCS and the SNC registry. CONCLUSIONS: Mortality in HIV-positive persons decreased to 1.33/100 PY in 2010. Hepatitis B or C virus coinfections increased the risk of death. Between 2005 and 2009, 84% of deaths were non-AIDS-related. Causes of deaths varied according to data source and coding system.

[Archives de la parole]. , [Conversation sur le chanvre] / [Ferdinand Brunot], collecteur ; [Marie Viaud, 52 ans, cultivatrice], voix ; [Gabriel Bonnin, 63 ans, cultivateur], voix. [Conversation sur le chanvre] / [Ferdinand Brunot], collecteur ; [Marie Viaud, 52 ans, cultivatrice] ; [Solange Rémi, Solange Rémi, 79 ans, cultivatrice], voix

[Traditions. France. Berry]

¿Favorece la publicación en abierto el impacto de los artículos científicos? Un estudio empírico en el ámbito de la medicina intensiva

Peer-reviewed

Mikä on kulttuurivientiä?

Keskustelua

Evaluation des risques liés aux nanomatériaux pour la population générale et pour l'environnement : rapport d'expertise collective

Une expertise collective sur l'évaluation des risques liés aux nanomatériaux pour la population générale et pour l'environnement a identifié plusieurs centaines de produits de grande consommation contenant des nanomatériaux, présents dans notre quotidien : textiles, cosmétiques, alimentaires, équipements sportifs, matériaux de construction... Des études nouvelles suggèrent la possibilité de risques pour la santé et pour l'environnement de certains produits. Face à cette situation d'incertitude, l'Afsset recommande d'agir sans attendre au nom du principe de précaution et de 1) Rendre obligatoire la traçabilité des nanomatériaux. Cela passe par une obligation de déclaration par les industriels, 2) la mise en place un étiquetage clair qui mentionne la présence de nanomatériaux dans les produits et informe sur la possibilité de relargage à l'usage, 3) d'aller jusqu'à l'interdiction de certains usages des nanomatériaux pour lesquels l'utilité est faible par rapport aux dangers potentiels, 4) l'harmonisation des cadres réglementaires français et européens pour généraliser les meilleures pratiques : déclaration, autorisation, substitution. En particulier, une révision de REACh s'impose pour prendre en compte les nanomatériaux manufacturés de manière spécifique et quel que soit leur tonnage. L'expertise fait également des recommandations pour construire une méthode renouvelée d'évaluation des risques sanitaires qui soit adaptée aux spécificités des nanomatériaux. Pour cela l'Afsset a testé les méthodologies classiques d'évaluation des risques sur 4 produits particuliers et courants : la chaussette antibactérienne (nanoparticules d'argent), le ciment autonettoyant et le lait solaire (nanoparticules de dioxyde de titane), la silice alimentaire à l'état nanométrique. Ces 4 produits représentent bien les voies d'exposition de l'homme (cutanée, inhalation, ingestion) et la possibilité de dispersion environnementale. Ces travaux font apparaître une urgence à faire progresser les connaissances sur les expositions et les dangers potentiels des nanomatériaux. Aujourd'hui, seuls 2% des études publiées sur les nanomatériaux concernent leurs risques pour la santé et l'environnement. Le premier effort devra porter sur la normalisation des caractéristiques des nanomatériaux. Les priorités de la recherche devront cibler la toxicologie, l'écotoxicologie et la mesure des expositions. Enfin, l'Afsset prévoit de s'autosaisir pour définir en 2 ans, avec son groupe de travail, un outil simplifié d'évaluation des risques. Il s'agit d'une grille de cotation des risques qui permet de catégoriser les produits en plusieurs gammes de risques. Face à ce chantier considérable, une mise en réseau entre les organismes européens et internationaux pour se partager le travail est nécessaire. Elle a commencé autour de l'OCDE qui coordonne des travaux d'évaluation des risques et de l'ISO qui travaille à la mise en place de nouvelles normes. [Auteurs]