987 resultados para Ácido 2-metil-3-hidroxibutírico
Resumo:
Objetivou-se estudar os potenciais dos tratamentos térmico e químico em sementes de Brachiaria brizantha cv. Piatã, preconizados como eficientes na superação da dormência física das mesmas, na redução do inóculo de carvão (Ustilago operta). Amostras de sementes foram expostas ao ácido sulfúrico por tempo variando de 0 a 10 min, ou imersas em água à temperatura variável (27 a 60 ºC) por 5 ou 10 min. Avaliaram-se os efeitos dos tratamentos no número de teliósporos de U. operta remanescentes e na freqüência de germinação das sementes tratadas. À medida que se prolongou a escarificação química das sementes se evidenciou decréscimo do inóculo de carvão. Menor número de teliósporos foi observado nas sementes submetidas à quimioterapia por 10 min. Em geral, a exposição das sementes ao H2SO4 não levou ao decréscimo da capacidade germinativa das mesmas. Os resultados da termoterapia não foram tão evidentes como os observados para a quimioterapia, sejam na redução do número de teliósporos ou na superação da dormência. É provável que o tempo de exposição das sementes não tenha sido o suficiente. Paralelamente, verificou-se a eficiência da aplicação de fungicidas na parte aérea das plantas no controle da incidência do carvão. Foram testados os fungicidas: 1 - tiofanato metílico + chlorothalonil; 2 - mancozeb; 3 - tebuconazole; 4 - triadimenol; 5 - azoxystrobin + cyproconazole; 6 - pyraclostrobin + epoxyconazole; 7 - trifloxystrobin + cyproconazole; 8 - carboxin + thiram; 9 - tiofanato metílico + flutriafol; 10 - carbendazin, e 11 - difenoconazole. Mesmo com a ocorrência de baixa incidência de carvão na área experimental (máximo de 15%), observaram-se diferenças entre os fungicidas quanto ao controle da doença. O fungicida tebuconazole e as formulações pyraclostrobin + epoxyconazole e trifloxystrobin + cyproconazole foram os mais promissores.
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Este trabalho teve como objetivo testar a eficiência de diferentes tratamentos para quebra da dormência e desinfestação de sementes de canafístula na realização do teste de germinação. O experimento foi realizado em esquema fatorial com três lotes × cinco tratamentos para quebra da dormência × quatro tratamentos de desinfestação das sementes. As sementes utilizadas foram coletadas nos municípios de Lavras-MG, em 1986 e 1998, e em Lins-SP, em 1998. Os tratamentos para quebra da dormência foram constituídos por escarificação manual com lixa, água quente (a- fervura das sementes por 3 minutos com imersão por 24 horas, fora do aquecimento; e b - imersão das sementes em água quente por 24 horas, fora do aquecimento) e ácido sulfúrico (imersão por 15, 17, 20 e 30 minutos). Para desinfestação das sementes foram testados os tratamentos, utilizando Polyfluanide (0,2% por 30 minutos), Benomyl (0,02% por 1 minuto) e hipoclorito de sódio (2% por 3 minutos). Foram utilizadas quatro repetições de 25 sementes em cada tratamento. O teste de germinação foi instalado sobre areia, na temperatura de 25 ºC, sob luz branca constante. As contagens de germinação (plântulas normais) foram realizadas diariamente. O tratamento de imersão das sementes de canafístula em água quente (95 ºC) e posterior permanência na mesma água por mais 24 horas, fora do aquecimento, é eficiente na promoção da germinação, sendo prático e dispensando o uso de tratamentos de desinfestação.
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Pertencente à família Meliaceae, Trichilia catigua A. Juss possui casca com propriedades adstringente, inseticida, purgativa, tônica, bactericida, antiinflamatória e antidepressiva. Este estudo objetivou enraizar estacas de ramos lenhosos da espécie em diferentes estações do ano. Para tal, estacas com aproximadamente 15 cm de comprimento, coletadas de árvores adultas, foram preparadas da parte apical e mediana dos ramos e submetidas aos reguladores vegetais AIB (ácido indolbutírico), ANA (ácido naftalenoacético) e AIA (ácido 3-indolacético). Determinaram-se a porcentagem de estacas enraizadas e mortas e, quando enraizadas, seu comprimento e diâmetro. Na primavera de 2004, as estacas foram submetidas às concentrações de 1.000 e 2.000 mg L-1 de AIB, ANA e AIA e avaliadas aos 90 dias. As maiores porcentagens de enraizamento foram iguais a 33,33; 25,00; 22,91; e 23,43%, respectivamente com AIB 1.000, 2.000 mg L-1 e ANA 1.000 e 2.000 mg L-1. No verão, outono, inverno e primavera de 2005 os experimentos foram conduzidos com AIB, ANA e AIA nas concentrações de 1.000, 2.000 e 3.000 mg L-1, sendo as avaliações realizadas aos 120 dias. A maior porcentagem de enraizamento, igual a 19,17%, foi obtida com AIB 3.000 mg L-1. Na primavera de 2006 foram testadas as doses iguais a 1.000, 2.000, 3.000, 4.000 e 5.000 mg L-1 de AIB e 1.000, 2.000 e 3.000 mg L-1 de ANA. A maior porcentagem de enraizamento, 41,67%, foi obtida com a utilização de 5.000 mg L-1 de AIB.
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Azadirachta indica A. Juss, popularmente conhecido como nim, é uma espécie arbórea que se destaca por possuir substâncias de ação inseticida, fungicida, bactericida e nematicida. Sementes de nim foram inoculadas em meio de cultura WPM (Wood Plant Medium) contendo diferentes concentrações de ácido giberélico (GA3) (0; 3,0; 6,0; 9,0; e 12,0 mg L-1). Após 30 dias, cotilédones obtidos a partir de plântulas germinadas in vitro foram inoculados em meio WPM suplementado com ácido 2,4-diclorofenoxiacético (2,4-D) (0,0; 1,0; 2,0; e 3,0 mg L-1) e, ou, 6-benzilaminopurina (BAP) (0,0; 1,0; 2,0; e 3,0 mg L-1). As culturas foram incubadas no escuro, a 28 ºC. Os calos formados foram avaliados com base na sua coloração e textura, e três subcultivos foram realizados mensalmente em meio WPM contendo 2,0 mg L-1 BAP, na presença de luz. A cada 30 dias, avaliou-se o número de brotos formados a partir dos calos subcultivados. Entre os meios testados, o mais apropriado para germinação in vitro de nim foi o WPM na ausência de GA3. Explantes cotiledonares cultivados em WPM suplementado com 2,0 mg L-1 de BAP promoveram a maior formação de calos com potencial morfogênico. Quando esses calos foram transferidos para meio de composição similar, obteve-se alta formação de brotações até o terceiro subcultivo.
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A atual caracterização de infecção do sítio cirúrgico em incisional superficial, incisional profunda e órgão cavidade, em substituição à tradicional definição de "infecção de ferida operatória", associada a estratificação dos pacientes em grupos de risco de infecção cirúrgica de acordo com a metodologia NNISS (National Nosocomial Infection Surveillance System), permitiram a obtenção de taxas de infecção mais fidedignas e estudos comparativos entre instituições diferentes. Baseado nessa metodologia, o presente trabalho analisa prospectivamente 2.149 pacientes operados no Serviço de Cirurgia do Hospital Geral César Cals (HGCC)-CE, estratificados pelo IRIC (Índice de Risco de Infecção Cirúrgica) e comprova diferenças estatisticamente significativas nas taxas de infecção de sítio cirúrgico para os grupos de IRIC 0, 1,2 e 3, respectivamente de 3,2%, 7,4%, 16,6% e 20,9%. As infecções de maior gravidade ocorrem em pacientes com IRIC 3 e a vigilância pós-alta é importante, na medida em que muitas infecções somente serão diagnosticadas após a alta hospitalar.
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OBJETIVO: Avaliar o efeito da ventilação associada a frações inspiradas de oxigênio a 0,21 e 1,00 e do alopurinol (antioxidante) na isquemia-reperfusão pulmonar. MÉTODO: Foram utilizados 60 ratos Wistar, distribuídos aleatoriamente em seis grupos. O grupo 1 foi o controle; no grupo 2 os animais foram ventilados durante a isquemia-reperfusão pulmonar com FiO2 de 0,21; e no grupo 3, com FiO2 de 1,00. Os três grupos restantes 1A, 2A e 3A foram medicados com 100 mg/kg de alopurinol no pré-operatório e submetidos a procedimentos semelhantes aos grupos 1, 2 e 3, respectivamente. O modelo utilizado foi de isquemia-reperfusão normotérmica, in situ. O tempo de isquemia foi de 30 minutos, e o de reperfusão, de 10 minutos. Como parâmetros de avaliação foram utilizados a pressão arterial média sistêmica (PAM), a relação da pressão parcial de oxigênio/fração inspirada de oxigênio (PaO2/FiO2), a dosagem das substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) no tecido pulmonar e a relação entre peso pulmonar úmido e peso pulmonar seco. RESULTADOS: Em relação à PAM, ocorreu diminuição significante (p<0,05) entre os grupos 3 x 1, 2 x 2A e 3 x 3A. Na PaO2/FiO2 ocorreu diminuição significante (p<0,05) entre os grupos 3 x 2 e 3 x 3A. Nas TBARS ocorreu diminuição significante (p<0,05) entre os grupos 3 x 3A. Na relação peso pulmonar úmido/seco ocorreu aumento significante (p<0,05) entre os grupos 3 x 2, 2 x 2A e 3 x 3A. CONCLUSÕES: A ventilação com oxigênio a 21%, quando comparada à ventilação com oxigênio a 100%, apresentou diminuição menos acentuada da PAM, melhor relação entre PaO2/FiO2, e menor edema pulmonar. O uso de alopurinol no pré-operatório mostrou uma diminuição menos acentuada da PAM, melhor relação entre PaO2/FiO2, menor produção de TBARS e menor edema pulmonar, quando comparado aos resultados dos grupos que não o utilizaram.
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OBJETIVO: 1. Avaliar em qual percentual as células tumorais se marcam com caspase-3 e CD-34; 2. quantificá-los nas células tumorais; 3. verificar correlação entre quantificação e grau de malignidade tumoral; 4. correlacioná-los entre si. MÉTODOS: Estudaram-se 38 blocos com adenocarcinoma, classificados por Gleason e marcação imunoistoquímica para caspase-3 e CD-34. As proteínas imunomarcadas foram quantificadas no software Immuno do Sistema Samba 4000 de citofotometria de imagem, pelo índice de marcagem e densidade óptica. RESULTADOS: Imunomarcou-se 25 lâminas para caspase-3 e 34 para CD-34. As quantificações da caspase-3 para o índice de marcagem foram acima de 50 em 76% e, para densidade óptica, abaixo de 50 para 96%. Em relação ao CD-34, índice de marcagem foi acima de 50 em 59% e densidade óptica abaixo de 50 em 56%. As correlações entre expressões dos marcadores e a gravidade do tumor, assim como entre os marcadores, não evidenciaram significância estatística. Não se mostrou relação de expressão com o score de Gleason. CONCLUSÃO: A presença caspase-3 e CD-34 foi de 73,5% e 100%, respectivamente; 2. caspase-3 e CD-34 apresentaram alta expressão do índice de marcagem, e baixa para densidade óptica; 3. não houve correlação entre as quantificações com a classificação de Gleason; 4. não houve correlação das expressões dos dois marcadores entre si.
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Objetivo: determinar os fatores associados ao achado de carcinoma microinvasor no cone de mulheres com biópsia colpodirigida prévia compatível com neoplasia intra-epitelial cervical (NIC) 3 e avaliar a proporção de margens comprometidas. Pacientes e Métodos: foram revisados os prontuários de 385 mulheres (média de idade: 39 anos) submetidas à conização a frio ou por cirurgia de alta freqüência (CAF) com alça no período de janeiro de 1993 a julho de 2000. Estes procedimentos foram indicados por biópsia compatível com NIC 3. Resultados: o diagnóstico do cone foi compatível com NIC 3 em 243 mulheres (63%) e com NIC 2 em 13 (3%). Apenas 10 apresentaram HPV/NIC 1 (3%) e oito não tinham doença residual no cone. Entretanto, 101 mulheres apresentaram carcinoma microinvasor no cone (26%) e 10 (3%) carcinoma invasor franco. A idade, o estado menstrual e o número de partos não estiveram relacionados com a gravidade da lesão no cone. Mulheres com alterações da colpocitologia oncológica sugestivas de invasão apresentaram um risco significativamente maior de apresentar carcinoma microinvasor ou invasor no histológico final (p<0,01), embora 52 das 243 mulheres com NIC 2 ou NIC 3 no cone também tivessem sugestão de invasão na colpocitologia. Entre as mulheres com NIC 2 ou 3, 44% apresentaram epitélio branco, 21% pontilhado e 17% mosaico. Esta proporção foi semelhante nas mulheres com carcinoma microinvasor ou invasor, sendo estas imagens encontradas, respectivamente, em 37%, 23% e 21%. O comprometimento das margens do cone foi significativamente maior nas mulheres submetidas a CAF (49%) do que naquelas submetidas à conização a frio (29%). Conclusão: a ausência de fatores independentes clínicos e colposcópicos que se associam com o achado de carcinomas microinvasivos em mulheres submetidas à conização por biópsia compatível com NIC 3 justifica a excisão cônica da junção escamo-colunar nas lesões cervicais de alto grau.
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OBJETIVO: Descrever desfechos obstétricos e frequência de trombofilias em gestantes com óbito fetal de repetição após a 20a semana de gravidez. MÉTODOS: Avaliação de desfechos obstétricos em uma série de casos de gestantes com óbito fetal de repetição após a 20a semana de gestação, acompanhadas de 2001 a 2013. A atividade de antitrombina, atividade da proteína C e S, presença de fator V de Leiden, presença da mutação do gene de protrombina e presença de síndrome antifosfolípide foram avaliadas nessas pacientes. RESULTADOS: Foram incluídas 20 pacientes que tinham óbito fetal de repetição. Trombofilias foram encontradas em 11 delas, sendo 7 diagnosticadas como síndrome antifosfolípide, 3 como deficiência de proteína S e 1 como mutação do gene da protrombina. Todas foram tratadas com heparina subcutânea (heparina não fracionada ou enoxaparina) e 14 delas com ácido acetilsalicílico (AAS) durante toda a gestação. Complicações obstétricas ocorreram em 15 pacientes e incluíram: restrição de crescimento fetal intrauterino (25%), placenta prévia (15%), índice de líquido amniótico diminuído (25%), pré-eclâmpsia grave (10%), sofrimento fetal (5%) e óbito fetal (5%). A idade gestacional média do parto foi de 35,8±3,7 semanas e o peso dos recém-nascidos foi, em média, de 2.417,3±666,2 g. CONCLUSÃO: A pesquisa de trombofilias deve ser realizada em todas as gestantes com óbitos fetais de repetição após a 20a semana de gestação, como forma de identificar possíveis fatores causas passíveis de tratamento.
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Amostras das folhas frescas, murchas e dessecadas de Manihot glaziovii Muell. Arg. foram administradas manualmente por via oral a caprinos da raça Moxotó, em dosagens únicas de até 12g/kg de peso do animal. O teste do papel picrosódico foi realizado para determinar a presença do ácido cianídrico nas amostras de planta. A colheita da planta foi realizada no período de janeiro a junho de 2004. Os animais que apresentaram sinais clínicos foram tratados após apresentarem queda e permanência em decúbito lateral, com uma solução aquosa de tiossulfato de sódio a 20% na dose de 50ml/100kg por via endovenosa. O presente trabalho foi dividido em três experimentos. No Experimento 1, a planta recém colhida foi fornecida a 6 caprinos, sendo que 4 receberam a planta não triturada e 2 a planta triturada. A planta foi triturada em uma forrageira, sem peneira. No Experimento 2, a planta não triturada permaneceu na sombra, em local ventilado, acondicionada fora e dentro de saco plástico, os quais eram trocados todos os dias. A planta armazenada dentro de sacos plásticos foi administrada a 18 caprinos, nos períodos de 4, 8, 12, 16, 20, 24, 48, 72, 96 e 120 horas após a colheita e a armazenada fora de saco plástico foi administrada a 13 caprinos, nos períodos de 4, 24, 48, 72 horas e 9, 10, 23 e 30 dias após a colheita. No Experimento 3, a planta triturada e conservada dentro e fora de saco plástico foi administrada em diferentes períodos após a colheita (4, 8, 12, 16, 20, 24, 48, 72 e 96 horas). Foram utilizados 33 animais (Exp. 3), 17 para a planta conservada dentro do saco plástico e 16 animais para a planta conservada fora do saco plástico. Nos Experimentos 2 e 3 foram utilizados um ou dois caprinos por cada período de administração. Foram utilizados 40 caprinos como controle, nos quais foram avaliadas a temperatura e as freqüências cardíaca e respiratória. No Experimento 1, as amostras da planta triturada e não triturada apresentaram toxicidade semelhante. No Experimento 2, a planta conservada fora de saco plástico manteve a toxicidade durante todo o experimento (30 dias), enquanto que a conservada dentro de saco plástico manteve a toxicidade por até 96 horas após a colheita. No Experimento 3, a planta triturada conservada dentro e fora de saco plástico manteve a toxicidade por até 72 horas após a colheita. Em todos os experimentos, os caprinos apresentaram sinais clínicos de intoxicação cianídrica. Todos os animais intoxicados se recuperaram clinicamente imediatamente após o tratamento. Conclui-se que para a alimentação de caprinos com Manihot glaziovii a planta deve ser triturada imediatamente após a colheita e conservada fora de sacos plásticos e só deve ser administrada após 96 horas. O feno deve ser produzido após a moagem da planta e administrado também somente após 96 horas.
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Cnidoscolus phyllacanthus (Euphorbiaceae), com nome popular de favela, é uma planta normalmente espinhosa comum na caatinga. É considerada como forrageira e os animais, principalmente durante a seca, consomem as folhas que estão ao seu alcance ou as folhas secas caídas. A intoxicação espontânea por esta planta é relatada por fazendeiros no semi-árido quando animais têm acesso a plantas ou ramos recentemente cortados. Diferentes partes da planta moídas e secas, diluídas em água, são utilizadas por caçadores para matar pássaros. Para determinar a toxicidade de C. phyllacanthus, folhas verdes de plantas sem espinhos foram administradas a uma cabra em pequenas quantidades por via oral. Após o consumo de 4,7g por kg de peso do animal (g/kg) a cabra apresentou taquicardia, taquipneia, dispnéia, nistagmo, opistótono e decúbito esterno abdominal seguido de decúbito lateral. A morte ocorreu 30 minutos após o começo dos sinais. Folhas frescas de plantas sem espinho foram administradas a 8 caprinos em doses de 0,5-2,5g/kg sem que causassem sinais clínicos. Três animais apresentaram sinais clínicos após a ingestão de 3g/kg. Os sinais clínicos foram similares aos observados na intoxicação por ácido cianídrico e dois animais tratados com uma solução de tiossulfato de sódio a 20%, na dose de 0,5ml/kg se recuperaram rapidamente em seguida ao tratamento. O terceiro recuperou-se espontaneamente. Folhas das mesmas plantas foram secadas ao sol durante períodos varáveis de 8-30 dias. O caprino que ingeriu a planta que tinha sido secada por 8 dias morreu após a ingestão de 3g/kg. O caprino que ingeriu a planta secada por 9 dias apresentou sinais clínicos após a ingestão de 1,13g/kg e se recuperou. Os caprinos que ingeriram a planta exposta ao sol por 10-29 dias apresentaram sinais clínicos após a ingestão de 3g/kg e se recuperaram espontaneamente ou mediante tratamento com tiossulfato de sódio. O caprino que ingeriu a planta que tinha sido exposta ao sol por 30 dias não apresentou sinais clínicos. Em outro experimento, 4 caprinos receberam uma dose de 3g/kg de folhas da planta triturada e seca ao sol por 1, 2, 3 e 4 dias. Os animais que receberam as folhas que tinham sido dessecadas por 1, 2 e 3 dias apresentaram sinais clínicos leves e se recuperaram espontaneamente. O caprino que ingeriu a planta exposta ao sol por 4 dias não apresentou sinais clínicos. Folhas da planta sem espinho utilizada nos experimentos, 20 amostras de folhas de plantas com espinhos, 5 amostras de raspa do caule e 2 amostras de frutos foram positivas para ao teste do papel prosódico para HCN. Após o final da época das chuvas, folhas maduras e secas, que cairiam das árvores em um curto período foram negativas para HCN. Esses resultados demonstraram que C. phyllacanthus é uma planta cianogênica que causa intoxicação após a ingestão da planta fresca. Após serem arrancadas as folhas íntegras mantêm a toxicidade por até 30 dias e as folhas moídas por até 3 dias. Com base nessa informação são recomendadas medidas de profilaxia da intoxicação para a utilização da planta como forrageira.
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Whereas external social media has been studied, hyped and integrated into companies´ strategies, an insignificant concentration has been put on internal social solutions, which companies provide increasingly to their personnel. An enterprise focusing solely on the benefits of external social media might end up underestimating the true potential embedded in social business. The purpose of this thesis was to examine how social collaboration can be depicted as a structuration process in an Enterprise 2.0 environment. Furthermore, this thesis sought to reveal the benefits, challenges and possibilities of social business. This thesis focused on researching Enterprise 2.0 at the workplace. The studied Enterprise 2.0 solution was IBM Connections. The qualitative research methodology was an extensive case study. Three companies took part into this thesis and all in all 12 employees were interviewed. Additionally, seven IBM Social Business Experts were interviewed in order to receive a better understanding of the phenomenon. Three research questions were designed to fulfill the purpose of this thesis. The research questions were: 1. How are the dimensions of social capital structured through collaboration? 2. How does agency form in Enterprise 2.0? 3. How does social collaboration emerge as a result of the interplay between agency and dimensions of social capital in an Enterprise 2.0 environment and creates outcomes such as trust, identification and knowledge? The main research findings indicate that social collaboration increases trust, identification and knowledge by giving employees more capabilities to do their work. Consequently, social collaboration increases company performance by making individuals and groups more effective. The support of top management is crucial in making Enterprise 2.0 successful, because it is more a cultural than a technological change. Power agency, the lack of top management support and old established work ways such as email and databases work as barriers to social collaboration.
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O presente trabalho, conduzido no campo experimental do Setor de Horticultura da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", em Piracicaba (SP), teve como finalidade estudar a influência de diferentes fitorreguladores de crescimento na formação de estolhos em morangueiro (Fragaria spp.), cultivares Campinas e Monte Alegre. Foram aplicados os fitorreguladores: ácidoindolil- 3-acético (IAA), 30 ppm; ácido 2-(3-clorofenoxi) propiônico (CPA), 75 ppm; ácido giberélico (GA3), 30 ppm; cloreto de (2-cloroetil) trimetilamônio (CCC), 1500 ppm; sal potássico de 6-hidroxi-3-(2H) piridazinone (MH), 900 ppm; e ácido succinioo-2,2 dimetilhidrazida (SADH), 900 ppm; sendo que essas doses foram subdivididas, e aplicadas em três vezes, com intervalo de uma semana, iniciando-se a três semanas após o transplante das plantas do morangueiro para o local definitivo. Concluiu-se que, a cultivar Monte Alegre iniciou antes a emissão de estolhos e emitiu maior número deles em comparação com a 'Campinas'. Houve maior emissão de estolhos nas parcelas tratadas com GA3, CPA e IAA, e as que menos produziram estolhos foram as tratadas com MH.
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Erythrocyte membrane proteins from 44 representative mammals were studied. Protein 4.2 was not detected in guinea pigs (Cavia porcellus) (N = 14), Southern Brazilian swamp large rats (Myocastor coypus) (N = 2), cutias (Dasyprocta sp) (N = 4), and horses (Equus caballus) (N = 13). These animals also presented high ankyrin concentrations except for the horse which did not exhibit a sharp band, although minor components located between proteins 2 and 3 could account for the ankyrin family. The rodents studied did present band 6, which was not detectable in other common rodents such as white rats (Rattus norvegicus) (N = 9) and mice (Mus musculus) (N = 12). Since the absence of protein 4.2 does not disrupt the cytoskeleton membrane, we suggest that it is not an essential protein. Its absence may be compensated physiologically by the higher ankyrin concentration observed.
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To determine the effects of combined therapy of gliclazide and bedtime insulin on glycemic control and C-peptide secretion, we studied 25 patients with type 2 diabetes and sulfonylurea secondary failure, aged 56.8 ± 8.3 years, with a duration of diabetes of 10.6 ± 6.6 years, fasting plasma glucose of 277.3 ± 64.6 mg/dl and a body mass index of 27.4 ± 4.8 kg/m². Patients were submitted to three therapeutic regimens lasting 2 months each: 320 mg gliclazide (phase 1), 320 mg gliclazide and bedtime NPH insulin (phase 2), and insulin (phase 3). At the end of each period, glycemic and C-peptide curves in response to a mixed meal were determined. During combined therapy, there was a decrease in all glycemic curve values (P<0.01). Twelve patients (48%) reached fasting plasma glucose <140 mg/dl with a significant weight gain of 64.8 kg (43.1-98.8) vs 66.7 kg (42.8-101.4) (P<0.05), with no increase in C-peptide secretion or decrease in HbA1. C-Peptide glucose score (C-peptide/glucose x 100) increased from 0.9 (0.2-2.1) to 1.3 (0.2-4.7) during combined therapy (P<0.01). Despite a 50% increase in insulin doses in phase 3 (12 U (9-30) vs 18 U (11-60); P<0.01) only 3 patients who responded to combined therapy maintained fasting plasma glucose <140 mg/dl (P<0.02). A tendency to a higher absolute increase in C-peptide (0.99 (0.15-2.5) vs 0.6 (0-2.15); P = 0.08) and C-peptide incremental area (2.47 (0.22-6.2) vs 1.2 (0-3.35); P = 0.07) was observed among responders. We conclude that combined therapy resulted in a better glucose response to a mixed meal than insulin alone and should be tried in type 2 diabetic patients before starting insulin monotherapy, despite difficulties in predicting the response.