947 resultados para weed Euphorbiaceae


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Este trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência do herbicida diquat no controle de plantas de Eichhornia crassipes e Brachiaria subquadripara em condições de reservatório. As parcelas experimentais apresentavam 650 m² e foram delimitadas e posicionadas por redes de pesca nas margens do reservatório de Salto Grande, Americana-SP. Os tratamentos testados foram: herbicida diquat aplicado na formulação Reward, nas doses de 960 g i.a. ha-1 (duas aplicações de 480 g, com intervalo de 15 dias), 960 g i.a. ha-1 (aplicação única), 1.920 g i.a. ha-1 (duas aplicações de 960 g, com intervalo de 15 dias), além de uma testemunha sem aplicação do herbicida. Para monitoramento das concentrações de diquat, foram coletadas amostras de água antes da aplicação do herbicida e 1, 2, 4, 7, 14 e 28 dias após aplicação (DAA) na área experimental e na montante e jusante da barragem. A análise da eficiência do diquat foi realizada através de avaliações visuais de controle no período (1, 2, 4, 7, 14, 21 e 28 DAA do herbicida) e aos dois dias após a segunda aplicação. O herbicida diquat mostrou-se eficiente no controle das plantas de E. crassipes, independentemente da dose e do manejo de aplicação, e seu efeito sobre as plantas de B. subquadripara foi temporário.

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O objetivo deste estudo foi determinar a frequência relativa e o nível de infestação de cada espécie da flora aquática presente no reservatório de Salto Grande, Americana-SP. O levantamento e a identificação das plantas aquáticas foram realizados percorrendo-se as margens do reservatório em uma embarcação. Ao longo dele foram estabelecidos 20 pontos de avaliação, sendo todos eles fotografados e georreferenciados. Foram atribuídos valores de 0 a 100% tanto para as espécies presentes como para os espaços livres de macrófitas aquáticas que eventualmente pudessem ocorrer dentro dos pontos amostrados. Com os dados referentes ao número de indivíduos e pontos avaliados, foi determinada a frequência relativa de cada espécie. Foram identificadas 13 espécies em todo o reservatório, sendo 12 vasculares e uma de alga-verde (Chlorella spp.). Entre as espécies vasculares, nove eram plantas emersas flutuantes, as quais poderiam estar ou não ancoradas no leito do reservatório: Alternanthera philoxeroides, Brachiaria subquadripara, Cyperus difformis, Echinochloa polystachia var. spectabilis, Eichhornia crassipes, Panicum rivulare, Pistia stratiotes, Salvinia auriculata e Typha angustifolia. Outras três espécies foram encontradas somente em solo firme alagado: Aeschynomene sensitiva, Hedychium coronarium e Mimosa pigra.

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O objetivo deste estudo foi avaliar os possíveis efeitos alelopáticos da massa seca de plantas de capim-colchão (Digitaria horizontalis), incorporadas ao solo em diferentes densidades, sobre a germinação e o crescimento inicial de milho, girassol e triticale. O experimento foi realizado em casa de vegetação, e as parcelas foram constituídas de uma planta, conduzida em vasos com capacidade para 2,5 L, dispostos inteiramente ao acaso. Material seco de capim-colchão nas quantidades equivalentes a 0, 2,5, 5,0 e 10 t ha-1 foi incorporado à terra. A emergência foi avaliada diariamente até 10 dias após a semeadura, quando se calculou a porcentagem final de emergência e o índice de velocidade de emergência (IVE). A altura e a massa seca das plantas foram avaliadas 35 dias após a semeadura. A incorporação da palhada da planta daninha não interferiu na germinação e no IVE das espécies avaliadas. A massa seca e a altura de plantas de todas as espécies foram influenciadas pela palhada, decrescendo de acordo com o aumento da concentração da palhada incorporada ao solo, com exceção do triticale, que não teve alteração quanto à altura.

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As áreas com plantios florestais estão constantemente em expansão, e a interferência das plantas daninhas alteram o crescimento e desenvolvimento de plantas de eucalipto, pois estas competem por água, nutrientes, espaço e luz. Objetivou-se com este estudo avaliar a seletividade do herbicida saflufenacil, aplicado com e sem óleo mineral Dash, em plantas de Eucalyptus urograndis, em diferentes locais de aplicação (planta, solo e solo + planta). O delineamento experimental adotado foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições, constituído de um fatorial 3 x 11, sendo três locais de aplicação do herbicida na planta e 11doses do herbicida saflufenacil combinadas ou não com o adjuvante Dash. Cada parcela constou de um vaso com uma planta. Os tratamentos usados foram: 0, 25, 25+Dash (0,5% v/v), 50, 50+Dash (0,5% v/v), 75, 100, 125, 150, 175 e 200 g i.a. ha-1 . Foram realizadas avaliações visuais de fitointoxicação durante 56 dias após aplicação (DAA). Avaliouse, ainda, a altura, o diâmetro de caule e a biomassa seca das plantas. Todas as doses testadas de saflufenacil sem adjuvante mostraram-se seletivas às plantas de E. urograndis, independentemente do local de aplicação. A adição de Dash aos tratamentos proporcionou injúrias severas às plantas nas avaliações iniciais, quando aplicado sobre as plantas, com a recuperação total destas no fim do ensaio, aos 56 DAA. A aplicação do herbicida em mistura com adjuvante somente no solo não causou intoxicação às plantas de eucalipto.

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O objetivo deste estudo foi avaliar a influência da ocorrência de chuva em diferentes períodos de tempo após a aplicação do herbicida diquat, em sua eficiência de controle sobre plantas de Salvinia auriculata, Pistia stratiotes e Eichhornia crassipes. Foram estudadas chuvas de 10 mm, aplicadas durante 5min, em diferentes períodos de tempo (0h, 0,25h, 0,5h, 1h, 2h, 4h, 6h, 12h e não simulação de chuva) após a aplicação de diquat, na formulação Reward, a 600 g i.a. ha-1 (2,5 L p.c. ha-1). O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições. As plantas foram avaliadas visualmente aos 3, 5, 7 e 12 dias após a aplicação (DAA), sendo os resultados submetidos à análise de variância pelo teste F, e as médias dos tratamentos, comparadas pelo teste de Tukey (p<0,05). O herbicida diquat proporcionou excelente controle de todas as espécies estudadas, independentemente do período de tempo para ocorrência de chuva depois de sua aplicação, até mesmo com ocorrência de chuva imediatamente após sua aplicação.

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O sistema de semeadura direta e os diferentes sistemas de produção nele adotados podem contribuir para a supressão de plantas infestantes. em razão disso, o objetivo do presente trabalho foi avaliar o controle de plantas daninhas em função de diferentes sistemas de produção de grãos. Os tratamentos utilizados foram: I. Sistema safra-pousio - soja/ pousio/milho/pousio/arroz/pousio/soja; II. Sistema safra-adubo verde - soja/milheto/ milho/guandu/arroz/crotalária/soja; III. Sistema safra-safrinha - soja/aveia-branca/milho/ feijão-da-seca/arroz/mamona/soja; IV. Sistema safra - forrageira- soja + braquiária/milho + braquiária/arroz + braquiária/soja. em novembro de 2009 (após três safras agrícolas), foi realizado o levantamento de plantas daninhas infestantes. Para isso, foi utilizado um quadro (0,3 x 0,3 m), lançado aleatoriamente quatro vezes dentro de cada parcela. As plantas foram identificadas, bem como feita a determinação do número total das espécies invasoras, da massa seca e da porcentagem de controle das espécies de acordo com o sistema de produção. Foi realizada ainda a análise fitossociológica da comunidade de plantas daninhas infestantes. Os sistemas safra-adubo verde, safra-safrinha e safra-forrageira apresentaram bom controle de plantas infestantes quando comparados ao sistema safra-pousio. Portanto, a presença de algum tipo de cobertura é importante para manter as características do solo favorável e um bom controle de plantas invasoras.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da interferência de Brachiaria plantaginea, em diferentes densidades e períodos de convivência, nos componentes de produção e produtividade de grãos de arroz. O experimento foi instalado no município de Santo Antônio de Posse - SP em delineamento de blocos ao acaso, com seis repetições, em esquema fatorial 7 x 4. Os tratamentos consistiram de sete períodos de convivência, expressos em dias após a emergência das plântulas (DAE) de B. plantaginea: controle - 0 DAE, 7 DAE, 14 DAE, 21 DAE, 28 DAE, 35 DAE e sem controle das plantas daninhas, combinados com quatro densidades dessas plantas: 1, 5, 25 e 90 plantas m-2. Foi avaliada a produção de massa seca de B. plantaginea, além dos componentes da produção e produtividade de grãos do arroz. O acúmulo de massa seca de B. plantaginea aumentou significativamente em todas as densidades com o aumento do período de convivência. O aumento do período de convivência e da densidade de plantas de B. plantaginea ocasionou redução dos componentes da produção e, consequentemente, da produtividade de grãos de arroz.

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O objetivo deste estudo foi determinar o período anterior à interferência e o período total de prevenção à interferência da comunidade infestante sobre a cultura do girassol (híbrido M 734). O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com quatro repetições. Os tratamentos foram compostos por parcelas constituídas por períodos de controle e de presença de plantas daninhas. Para os períodos de controle, o girassol foi mantido livre das plantas daninhas pelos períodos crescentes de 7, 14, 21, 28, 35, 42, 49 e 125 dias após a sua emergência (DAE). Quanto a convivência, a cultura foi mantida na presença da comunidade infestante pelos mesmos períodos. Foram avaliados a densidade e o peso da matéria seca das plantas daninhas e, no girassol, a altura de plantas, o diâmetro de capítulos e a produtividade de aquênios e de óleo. Para a produtividade de aquênios, o período anterior à interferência foi de 15 DAE da cultura, e o período total de prevenção à interferência, de 39 DAE. O período crítico de prevenção à interferência abrangeu 24 dias do ciclo da cultura. Quanto à produtividade de óleo, o período anterior à interferência foi de 32 DAE, e o período total de prevenção à interferência, de 28 DAE.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da chuva na eficiência de herbicidas aplicados em pós-emergência em plantas de Ipomoea grandifolia. As plantas de I. grandifolia foram cultivadas em vasos plásticos com capacidade de 2,5 L, em casa de vegetação, com uma planta por vaso. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições, com os tratamentos dispostos em um esquema fatorial 7x8 (sete tratamentos químicos e oito períodos para ocorrência de chuva após a aplicação dos tratamentos). Os tratamentos químicos constaram da aplicação de glyphosate em cinco formulações comerciais (Roundup Original, Roundup WG, Roundup Transorb, Roundup Transorb R e Roundup Ultra) a 1.080 g e.a. ha-1, amônio-glufosinate (Finale) a 400 g i.a. ha-1 e 2,4-D (DMA 806) a 1.000 g e.a. ha-1 e de oito intervalos de tempo para simulação de uma chuva de 15 mm, com duração de cinco minutos: 15', 30', 1h, 2h, 4h, 6h, 8h após a aplicação dos tratamentos e uma testemunha sem chuva, Foram realizadas avaliações visuais de controle das plantas aos 7, 14, 21, 28 e 35 dias após a aplicação e, por ocasião da última avaliação, determinou-se a massa seca das plantas. A ocorrência de chuvas após a aplicação de 2,4-D não alterou a sua eficiência no controle das plantas de I. grandifolia; já os herbicidas amônio-glufosinate e glyphosate, em todas suas formulações testadas, apresentaram redução na eficiência de controle quando da ocorrência de chuvas em até oito horas após a aplicação dos tratamentos.

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Nas culturas agrícolas as plantas daninhas devem ser controladas de modo a não afetar negativamente o rendimento e a qualidade do produto colhido. Deste modo, quantidades pequenas de plantas daninhas em um campo, na maioria dos casos, não é um problema, exceto na produção de sementes. Ressalta-se que em gramados não existe um componente de produção a se colhido. O valor do gramado é a sua qualidade inerente a estética e usabilidade. Qualidade estética é a beleza e o valor que acrescenta ao gramado em uma paisagem gerenciada. Usabilidade pode ser a durabilidade de um campo de esporte ou a redução na perda de solo pela erosão da água ou do vento. A presença de qualquer planta daninha em gramados pode diminuir a qualidade estética e usabilidade do gramado. Enquanto for possível reduzir a população de plantas daninhas utilizando práticas culturais ou mecânicas, não se poderá eliminá-las completamente. A utilização de herbicidas é a única maneira de controlar completamente as plantas daninhas em áreas de gramados. Esta revisão irá rever os principais herbicidas utilizados em gramados nos Estados Unidos com relação a seus modos de ação, a família de herbicidas e uso primário no gramado.

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Visando a obtenção de um tratamento para acelerar a germinação de sementes de Desmodium tortuosum (Sw.) DC., foram realizados dois experimentos, nos quais, segmentos unisseminados de lomentos (testemunha) foram submetidos a debulha manual; debulha manual seguida por escarificação manual empregando-se lixa n. 220; debulha mecânica (processador doméstico ); escarificação química com H2SO4 (95%) por 1,5 e 8 mim pré-aquecimento à 53°C por 4,10 e 16h em estufa com circulação forçada de ar; embebição, utilizando-se H,0 à 80°C por 1,3,5 e 10 min; H20 à 27°C por 2h e embebição com alternância térmica (H,0 à 80°C/ 5min e H20 à 13 °C / 1min) . Para a avaliação dos tratamentos foram empregados os testes de germinação, de emergência de plântulas em solo (E), de primeira contagem de germinação (PG) e de emergência (PE), índices de velocidade de germinação (I.V.G.) e de emergência (I.V.E.), e o comprimento de plântulas (CP). 0 delineamento estatístico adotado foi o inteiramente casualizado com 4 repetições de 100 (G, PG, I.V.G.) ou 20 sementes (C P) por tratamento no primeiro experimento e 4 repetições de 50 (G, PG, I.V.G.) ou 100 sementes (E, PE, I.V.E.) no segundo experimento. No primeiro experimento, os tratamentos que provocaram significativa redução da dormência (D) e, conseqüente elevação da germinação (G), em comparação à testemunha (D=82%; G=15%) foram, em ordem decrescente de eficácia: debulha e escarificação manuais (D=3%; G= 92%), debu lha mecânica (D=13%; G= 81%), embebição em H20 à 80°C por 1min (D=68%; G= 29%) e por 3 min (D=65%; G=32%). No segundo experimento, (testemunha com D=93% e G=3%) destacaram-se: debulha e escarificação manuais (D=2%; G= 93%), debulha mecânica (D = 2%; G = 87%), embebição em H20 à 80°C por 5min e alternância térmica (ambos com D=85% e G= 11%). 0s testes de vigor PC, I.V. G., I.V. E., CP, e E corroboraram esses resultados. 0s métodos de escarificação manual com lixa 220 e debulha mecânica, empregando-se processa dor, podem ser recomendados para a superação da dormência e promoção da germinação de sementes de D. tortuosum.

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Durante o ano de 1998 foram conduzidos quatro experimentos em Botucatu, Estado de São Paulo, Brasil, em condições de caixas d'água, com o objetivo de estudar o efeito de alguns herbicidas sobre Eicchornia crassipes, Pistia stratiotes, Thypha subulata e Salvinia molesta. Os herbicidas e doses utilizadas foram: imazapyr a 125, 250, 500, 1.000, 1.500 e 2.000 g e.a./ha; 2,4 D a 1.200 g e.a./ha; glyphosate a 3.360 g e.a./ha. Houve, ainda, uma testemunha sem aplicação de herbicidas. Os experimentos foram instalados no delineamento experimental em blocos ao acaso, com quatro repetições. As parcelas experimentais foram constituídas pelas caixas d'água com dimensões de 60x60x60 cm e colocadas a pleno sol no campo. Utilizou-se 3, 12, 25 e 60 plantas/caixa de T. subulata, P. stratiotes, E. crassipes e S. molesta, respectivamente. Os herbicidas foram aplicados com pulverizador costal a pressão constante de CO2 de 1,75 Bar, munido de barra com bicos Teejet 110.02 VS e com um consumo de calda de 200 l/ha. Foram efetuadas avaliações visuais de controle de sete em sete dias por 35 a 49 dias, dependendo da espécie. Todos os herbicidas testados foram eficientes no controle de E. crassipes e o imazapyr foi o único herbicida a promover morte total das plantas, independente da dose utilizada. Os herbicidas 2,4 D e glyphosate não foram eficientes no controle de P. stratiotes. O herbicida imazapyr foi eficiente no controle de P. stratiotes, exceto na dose de 125 g e.a./ha. Todos os herbicidas foram eficientes no controle de T. subulata, exceção ao imazapyr na dose de125 g e.a./ha. Houve rebrota de T. subulata nas parcelas aplicadas com 2,4 D. Nenhum tratamento químico foi eficiente no controle de S. molesta.

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Lotes de sementes de braquiária comercializados no Brasil vem apresentando contaminações com sementes de outras espécies pertencentes ao mesmo gênero. Deste modo, uma das espécies de braquiária atuaria como planta infestante da outra no agroecossistema e a erradicação da espécie infestante seria dificultada pela agressividade característica do gênero e pela falta de seletividade dos herbicidas disponíveis no mercado. Esses fatores ressaltam a importância da comercialização e utilização de lotes de sementes isento de sementes de outras espécies e a utilização de metodologias precisas de identificação das principais espécies de braquiária no controle de qualidade das empresas produtoras de sementes. Neste trabalho, buscou-se avaliar o potencial discriminante da técnica de eletroforese, utilizando quatro sistemas enzimáticos presentes em plântulas de quatro espécies do gênero Brachiaria, quer sejam B. brizantha cv. Marandu, B. decumbens cv. Basilisk, B. humidicola cv. comercial e B. plantaginea. Foram realizadas análises de eletroforese de isoenzimas testando-se 50 indivíduos de cada espécie por tratamento, utilizando-se coleóptilos de plântulas obtidas a partir de sementes germinadas a 30°C, no escuro. Para a eletroforese foi utilizado como meio suporte géis de poliacrilamida, nas concentrações de 7,0 e 7,5%. As isoenzimas Glutamato desidrogenase e Glucose-6-fosfato desidrogenase, embora eficientes na diferenciação entre B. plantaginea e B. humidicola e entre as sementes dessas espécies e as de B. brizantha ou B. decumbens, não se mostraram capazes de diferenciar as sementes destas duas últimas espécies. Entretanto, as izoenzimas α- e β-esterase possibilitaram uma nítida diferenciação das quatro espécies de Brachiaria estudadas.

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O leiteiro é uma planta daninha que ocorre em pastagens, de importância crescente no Brasil e que reproduz-se por sementes. Com o objetivo de conhecer o comportamento germinativo dessa espécie, as sementes foram colocadas para germinar sobre papel, em temperaturas constantes de 15, 20, 25, 30, 35 e 40ºC, sem ou com luz (78 µmol s-1m-2/8h). Para a avaliação dos tratamentos, foram contabilizadas, semanalmente, o número de sementes germinadas (G), considerando-se a protrusão de 1cm de raiz primária, até que cessasse a germinação em todos os tratamentos (63 dias após a semeadura) e, determinou-se o índice de velocidade de germinação (IVG). Após esse período, as sementesforam transferidas para a temperatura de 30ºC com luz (condição favorável detectada na etapa anterior) e realizou-se contagem semanal até que a germinação cessasse novamente, em todos os tratamentos (91 dias após a semeadura), quando foram contabilizadas as sementes mortas (M) e as sementes quiescentes (Q). Os resultados indicaram que as sementes de leiteiro foram indiferentes à luz. A temperatura ótima de germinação para a espécie situou-se entre 25 e 30ºC (G=85%, M=15% e IVG=34). Nas temperaturas extremas de 15ºC (G=0%; Q=78%; M=22%) e 40 ºC (G=0%; Q=0% e M=100%) não houve a germinação das sementes.

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Uma das opções para o manejo de Salvina molesta é o controle químico; contudo, a presença de grande quantidade de pêlos na epiderme foliar reduz a molhabilidade das folhas, o que pode afetar a eficiência dos herbicidas. O objetivo deste trabalho foi o de avaliar a deposição do corante azul FDC-1, no qual se simulou a aplicação de herbicidas em plantas dessa espécie, com e sem a mistura de um surfatante. Os tratamentos foram as concentrações de 0 e 5% do surfatante Aterbane (espalhante adesionante), utilizado na elaboração da calda de pulverização. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com 150 repetições. A aplicação foi realizada com um pulverizador estacionário à pressão de 2,0 bar, com consumo de calda de 180 L ha-1. Foram utilizados bicos de jato plano, tipo XR 110.02. Foram ajustadas curvas de regressão entre os depósitos individuais em cada planta (mL calda/planta) e as freqüências acumuladas. Utilizou-se o modelo de Gompertz, e os valores de R² foram de 0,99 e 0,97 com e sem o espalhante, respectivamente. em termos médios, a adição de Aterbane reduziu em 1,13% os depósitos do FDC-1. No entanto, o espalhante melhorou em 76, 41 e 29% a deposição em 1, 5 e 10% da população com menores depósitos do corante.