1000 resultados para período crítico para controle de plantas daninhas


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As condições climáticas, no momento da aplicação, determinam em grande parte a eficácia de herbicidas pós-emergentes. Com o objetivo de avaliar a influência das condições climáticas sobre a eficácia de diferentes herbicidas, aplicados na pós-emergência da cultura de trigo, para o controle de Raphanus raphanistrum (nabiça), foi conduzido um experimento em condições de campo, na Estação Experimental da Fundação ABC, município de Tibagi-PR, na safra de 2002. A cultura de trigo foi instalada em sistema de plantio direto, utilizando o cultivar OR1. O delineamento experimental adotado foi o de blocos ao acaso em esquema fatorial 5 x 4 (cinco herbicidas e quatro horários de aplicação), em quatro repetições. Os herbicidas utilizados foram, em g de i.a. ha-1: metsulfuron-methyl (3,6), iodosulfuron-methyl (5,0), metribuzin (144,0), 2,4-D amina (1005,0) e 2,4-D éster (400,0); os horários de aplicação durante o dia foram 7h, 10h30, 13h30 e 17h45. A aplicação dos tratamentos herbicidas foi feita com a cultura do trigo em pleno perfilhamento, e com uma infestação de 288 pl m-2 de nabiça, que possuíam em média cinco a sete folhas. As características avaliadas foram eficácia de controle da nabiça e porcentagem de fitotoxicidade na cultura aos 8, 16, 22 e 30 dias após aplicação dos tratamentos (DAA). Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância pelo teste F no programa SAS, sendo as médias comparadas pelo teste de LSD de Fishes a 5% de probabilidade. Houve interação entre os herbicidas e os horários de aplicação em relação ao controle de nabiça. Metribuzin e iodosulfuron-methyl foram os herbicidas menos influenciados pelas condições climáticas nos diferentes horários para o controle de nabiça. O metribuzin foi mais eficiente no seu controle, mas evidenciou sintomas de fitotoxicidade que desapareceram aos 30 DAA. As condições climáticas que ocorreram para os diferentes horários de aplicação influenciaram o desempenho dos herbicidas. O metsulfuron-methyl, o 2,4-D amina e o 2,4-D éster apresentaram grandes diferenças de controle conforme o horário de aplicação, sendo os horários das 7h00 e 17h45 os que proporcionaram menor controle quando comparados aos horários das 10h30 e 13h30. Esses resultados evidenciam a importância das condições climáticas no momento das aplicações de defensivos agrícolas no inverno, na cultura de trigo.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos do período e volume de aplicação na segurança da atividade de tratoristas aplicando herbicidas na cultura de cana-de-açúcar com o pulverizador de barra montado em trator e a eficiência de equipamentos de proteção individual (EPIs) e de uma cabina acoplada ao trator. As exposições dérmicas de 13 condições de trabalho foram avaliadas e analisadas estatisticamente por meio do delineamento inteiramente ao acaso e do esquema fatorial 3 x 2 x 2 + 1. O fator A foi a condição de exposição: 1) exposição dérmica potencial (EDP) - sem nenhuma medida de segurança; 2) exposição com cabina no trator (Cabina); e 3) exposição com as vestimentas (EPI). O fator B foi o volume de aplicação: 1) 200 L ha-1 e 2) 100 L ha-1; e o fator C foi o período de aplicação: 1) diurno e 2) noturno. Como testemunha foi avaliada a EDP do tratorista aplicando na atividade usual de 300 L de calda ha-1, no período diurno. As exposições dérmicas (EDs) aos herbicidas considerados nessas condições de trabalho foram estimadas por meio de dados substitutos das EDs avaliadas ao cátion Cu+2 adicionado como traçador nas caldas aplicadas. O pulverizador utilizado foi do modelo PJ 600, com barra de 12 m de comprimento e 24 bicos de jato plano TT 110 04 ou TT 110 02. As 13 condições de trabalho avaliadas foram classificadas como seguras (MS>1) para o tratorista aplicando os herbicidas glyphosate (48% i.a.), MSMA (48%), diuron (46,8%) + hexazinone (13,2%), clomazone (50%), sulfentrazone (50%), ametryne (50%), diuron (50%), isoxaflutole (75%), metribuzin (48%), 2,4-D (80,6%), ametryne (30%) + clomazone (20%), ametryne (73,25%) + trifloxysulfuron (1,85%) e tebuthiuron (80 %) e inseguras para o herbicida atrazine (50%), nos dois períodos e nos três volumes de aplicação, e ametryne (50%), na aplicação diurna e 100 L de calda ha-1. As aplicações noturnas e os volumes de aplicação reduzidos tornaram as condições de trabalho mais seguras, exceto para o atrazine. A eficiência dos EPIs para a aplicação de 300 L ha-1 variou de 69,5 a 89,3%, e a da cabina do trator variou entre 76,4 e 83,3%, em relação aos volumes reduzidos de 100 e 200 L ha-1.

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Foram realizados dois experimentos, com objetivo de avaliar a suscetibilidade de Brachiaria subquadripara e Brachiaria mutica a diferentes herbicidas aplicados em pósemergência. Os herbicidas e doses testados foram: glyphosate (Rodeo) a 2.400, 3.360 e 4.320 g e.a. ha-1 com Aterbane a 0,5% v/v; glyphosate a 2.400, 3.360 e 4.320 g e.a. ha-1 com Silwet a 0,1% v/v; imazapyr (Arsenal) a 750 e 1.500 g e.a. ha-1; e diquat (Reward) a 400 e 800 g i.a. ha-1 com aplicação seqüencial. Manteve-se uma testemunha sem aplicação de herbicidas. As parcelas experimentais foram constituídas de caixas d'água de 60 x 60 x 45 cm, com 55 L de solo. A aplicação foi realizada quando as plantas se encontravam a 45 e 65 cm de altura para B. subquadripara e B. mutica, respectivamente. Foi utilizado um pulverizador costal, a pressão constante de CO2 (2 bars), pontas 110.02 XR, com um consumo de calda de 200 L ha-1. O controle foi avaliado visualmente, através de escala percentual de notas, além de se avaliar a massa seca das plantas. O herbicida glyphosate nas doses de 3.360 e 4.320 g e.a. ha-1, independentemente do adjuvante testado, proporcionou controle excelente para as duas espécies, porém as parcelas que receberam glyphosate a 2.400 g e.a. ha-1 apresentaram controle apenas satisfatório. O herbicida imazapyr nas doses de 750 e 1.500 g e.a. ha-1 proporcionou controle eficiente para B. subquadripara e excelente para B. mutica. Já o herbicida diquat, apesar de duas aplicações e independentemente da dose utilizada, mostrou-se ineficiente no controle das duas espécies.

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Este estudo teve a finalidade de avaliar, em condições de caixa d'água, o controle químico de Myriophyllum aquaticum (pinheiro-d'água), através de herbicidas aplicados em pós-emergência. Os herbicidas e respectivas doses (g ha-1) foram: diquat (Reward) a 204 g i.a. ha-1; diquat a 102 e 204 g i.a. ha-1 + Agral a 0,1%; 2,4-D (DMA 806 BR) a 167, 335, 670 e 1.340 g e.a. ha-1; glyphosate (Rodeo) a 3.360 g e.a. ha-1 + Aterbane a 0,5%; e imazapyr (Arsenal) a 250 g e.a. ha-1. As parcelas foram constituídas por caixas d'água de 0,60 x 0,60 x 0,45 m, com 120 litros de água + 20 litros de solo e 20 ramos por caixa. Utilizou-se um pulverizador costal a pressão constante de CO2 a 2 bar, pontas 110.02 VS, com um consumo de calda de 180 l ha-1. O controle foi avaliado visualmente aos 2, 6, 9,11, 13, 17, 20, 23, 26, 30 e 36 dias após a aplicação dos herbicidas (DAAH). Inicialmente, o herbicida diquat foi o composto que apresentou os sintomas mais severos de intoxicação nos ramos de pinheiro-d'água aos 2 DAAH, com 65% de controle em média, e aos 20 DAAH ele atingiu o controle máximo (99%), porém ocorreram rebrotas a partir dos 23 DAAH, independentemente da adição ou não de Agral e das doses testadas. O herbicida 2,4-D proporcionou 100% de controle dos ramos a partir dos 23 DAAH para as doses de 1.340 e 670 g ha-1, não ocorrendo rebrotas; já para as demais doses testadas (335 e 167 g ha-1) o controle não foi eficiente, pois ocorreram rebrotas. Os herbicidas glyphosate e imazapyr não foram eficientes no controle desta espécie.

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O objetivo do presente trabalho foi caracterizar as comunidades infestantes de plantas aquáticas presentes nos reservatórios da Light-Sistema de Eletricidade S.A., localizada no município de Piraí-RJ. Os levantamentos foram realizados no período de julho a setembro de 1998. Os reservatórios analisados foram: Vigário, Pereira Passos e Lajes, sendo as quantidades de pontos amostrados de 19, 9 e 15, respectivamente. Em cada ponto amostrado fez-se a marcação das coordenadas geográficas e avaliou-se a porcentagem de ocupação do corpo d'água pelas espécies de plantas aquáticas presentes. Depois da identificação das plantas, pôde-se verificar quais eram as espécies mais freqüentes e a sua distribuição dentro do sistema de geração de energia. As espécies encontradas nos reservatórios foram: Brachiaria arrecta (Hack.) Stent.; Egeria densa Planch.; Eichhornia azurea (Sw.) Kunth.; Eichhornia crassipes (Mart.) Solms.; Hymenachne amplexicaulis (Rudge) Nees.; Panicum rivulare Trin.; Pistia stratiotis L.; Polygonum spp.; Sagitaria montevidensis Cham. & Schlecht; Salvinia auriculata (Micheli) Adans; e Thypha dominguensis L.

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Foram realizados dois experimentos, em condições de casa de vegetação, no Departamento de Biologia Aplicada à Agropecuária da FCAV-UNESP de Jaboticabal, objetivando-se determinar o acúmulo de massa seca, assim como a distribuição e o acúmulo de macronutrientes durante os ciclos de vida de plantas de soja cultivar BR16, no período de outubro de 2000 a fevereiro de 2001, e de Richardia brasiliensis (poaia-branca), uma planta daninha de elevada importância para esta cultura no Brasil, especialmente em áreas de plantio direto, no período de outubro de 1998 a fevereiro de 1999. Os estudos foram realizados em delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro repetições. Quatro plantas cresceram em vasos com capacidade de sete litros, preenchidos com areia de rio lavada, peneirada e irrigada diariamente com solução nutritiva. Os tratamentos foram representados pelas épocas de amostragem, realizadas a intervalos de 14 dias, a saber: 22, 36, 50, 64, 78, 92, 106, 120, 134, 148, 162 e 176 dias após a emergência (DAE) das plantas de R. brasiliensis; e 21, 35, 49, 63, 77, 91, 105 e 119 DAE das plantas de soja cv. BR-16 (precoce). Em ambas as plantas, as folhas tiveram a maior partição de biomassa durante sete semanas. Para este dado, a partição foi maior para as estruturas reprodutivas em soja e nos caules para a poaia-branca. O ponto de máximo acúmulo teórico de massa seca deu-se aos 104 DAE para a soja (36,6 g por planta) e aos 146 DAE para a poaia-branca (16,4 g por planta). Da emergência até aos 50 DAE as folhas apresentaram maior participação no acúmulo de massa seca, nas duas espécies. Após 50 DAE notou-se, em ambas as espécies, uma inversão na representatividade das folhas por caules, para a espécie daninha, e por caules e posteriormente por estruturas reprodutivas, para a cultura. A taxa de absorção diária dos macronutrientes atingiu maiores valores entre 69 e 87 DAE para a soja e entre 106 a 111 DAE para a planta daninha. Levando em conta a média dos valores de pontos de inflexão observados para a cultura da soja, aos 78 DAE uma planta de soja acumula teoricamente 25,9 g de massa seca; 615,5 mg de N; 77,2 mg de P; 538,6 mg de K; 535,0 mg de Ca; 171,5 mg de Mg; e 39,5 mg de S. Para o mesmo período, uma planta de R. brasiliensis acumula teoricamente 3,7 g de massa seca; 50,8 mg de N; 3,2 mg de P; 104,4 mg de K; 127,8 mg de Ca; 18,8 mg de Mg; e 3,7 mg de S.

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Objetivou-se neste trabalho avaliar a eficácia e seletividade da mistura comercial pronta de trifloxysulfuron-sodium + ametryne (1.312,5 e 1.500 g ha-1), em comparação ao halosulfuron (112,5 g ha-1), MSMA (2.400 g ha-1), 2,4-D (1.675 g ha-1), sulfentrazone (700 g ha-1) e imazapic (105 g ha-1), além das testemunhas infestada e capinada, no controle de tiririca (Cyperus rotundus) em um canavial, com e sem cobertura do solo com a palhada da cana remanescente da colheita. A palhada de cana reduziu a infestação, porém não evitou grandes densidades das plantas de tiririca. O número de tubérculos inviáveis foi superior a 50% nas áreas onde se aplicou a mistura pronta (1.312,5 e 1.500 g ha-1), apesar do controle apenas regular (41,3 a 67,5%) das manifestações epígeas. Os melhores resultados de controle foram proporcionados pelos herbicidas sulfentrazone (700 g ha-1) e imazapic (105 g ha-1), sem a cobertura de palha. O número de afilhos, a altura das plantas e a produção de colmos foram reduzidos apenas na testemunha infestada e onde se aplicaram os herbicidas 2,4-D (1.675 g ha-1) e MSMA (2.400 g ha-1), que proporcionaram os menores níveis de controle. Os herbicidas foram seletivos para as plantas de cana-de-açúcar da variedade RB806043.

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O objetivo do experimento foi avaliar a eficácia da mistura formulada imazapic + imazapyr aplicada em pré e pós-emergência para controle de tiririca em cultivo de milho tolerante a imidazolinonas (híbrido DKB 901 CL), nas condições de campo e casa de vegetação. O delineamento experimental foi o de blocos inteiramente casualizados, com dez tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram compostos por duas doses da mistura imazapic + imazapyr e três épocas de aplicação [pré-emergência, pós-emergência inicial (aplicação 15 dias após a emergência da cultura) e pós-emergência normal (aplicação 25 dias após a emergência da cultura)] e a adição ou não de surfatante e/ou atrazine. As avaliações de controle das plantas de tiririca e fitointoxicação foram realizadas aos 15, 30 e 45 dias após as aplicações dos tratamentos a campo. A viabilidade dos tubérculos de tiririca foi avaliada 90 dias após a emergência das plantas de milho em casa de vegetação. O controle da tiririca foi reduzido com a adição de atrazine às misturas. Embora não se conseguisse anular totalmente a brotação dos tubérculos de tiririca, a aplicação da mistura imazapic + imazapyr reduziu a multiplicação e/ou a velocidade de brotação dos tubérculos em 90% quando aplicada em pós-emergência normal, trazendo benefício promissor em se tratando de espécie daninha de difícil controle.

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O arroz-vermelho e o arroz-preto constituem-se nas principais plantas daninhas infestantes da cultura de arroz irrigado, devido à dificuldade de controle seletivo desta espécie em lavouras comerciais. A utilização de cultivares geneticamente modificados resistentes a herbicidas não-seletivos constitui uma alternativa de controle do arroz-vermelho e arroz-preto em arroz irrigado. O objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento de populações híbridas F2 originárias do cruzamento entre o arroz transgênico resistente ao herbicida glufosinato de amônio (arroz GM) e o arroz-vermelho ou arroz-preto. As populações híbridas F2 resultantes do cruzamento entre o arroz transgênico e o arroz-vermelho e preto são viáveis, mas não apresentam vantagem competitiva aparente em comparação com o arroz-vermelho e arroz-preto não-hibridizado, respectivamente. Nas populações híbridas F2, as características morfológicas, como capacidade de perfilhamento, número de folhas produzidas e estatura média das plantas, foram em parte reduzidas e em parte não foram afetadas pela introgressão do gene BAR. A duração média do período entre o transplante e 50% da fase de floração aumentou nos híbridos F2 entre arroz-vermelho e arroz GM, comparado com os parentais arroz-vermelho e arroz GM. Nos híbridos com arroz-preto, observou-se o contrário: as plantas reduziram o ciclo médio em relação a este. O degrane natural médio observado nos quatro cruzamentos foi inferior ao apresentado pelos dois parentais (arroz-vermelho e arroz-preto)-aspecto este também desfavorável à persistência do arroz-vermelho no ambiente. A esterilidade média de espiguetas aumentou e a produção de sementes viáveis foi inferior ou no máximo similar àquela observada no arroz-vermelho e no arroz-preto. A dormência de sementes foi pouco afetada, quando comparadas as populações híbridas F2 portadoras do gene BAR com os parentais arroz-vermelho e arroz-preto. Mesmo assim, os usuários dessa tecnologia deverão adotar, obrigatoriamente, medidas que evitem a possibilidade de cruzamento entre o arroz transgênico e o arroz-vermelho ou arroz-preto.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o controle químico de plantas de taboa em dois estádios fenológicos de desenvolvimento, ou seja, no estádio de pleno desenvolvimento vegetativo de 0,50 a 0,70 m e no estádio de florescimento. Os herbicidas e as doses utilizadas foram: imazapyr a 250, 500 e 750 g ha-1 com 0,5% de Aterbane; imazapyr a 250, 500 e 750 g ha-1 com 0,01% de Silwet; glyphosate a 3.360 e 4.320 g ha-1 com 0,5% de Aterbane; glyphosate a 3.360 e 4.320 g ha-1 com 0,01% de Silwet, além de uma testemunha sem aplicação de herbicidas. Os tratamentos foram instalados em delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro repetições. Os herbicidas foram aplicados com um pulverizador costal, munido de barra com duas pontas de jato plano XR Teejet 8002 S, a pressão constante de CO2 a 220 KPa, com consumo de calda de 200 L ha-1. As plantas de taboa foram mais sensíveis aos herbicidas quando no estádio de pleno desenvolvimento vegetativo de crescimento que no estádio de pleno florescimento, observando controle aceitável tanto com imazapyr como com glyphosate, exceto a dose de 250 g ha-1 de imazapyr com 0,5% de Aterbane. Neste mesmo estádio foi observado que o surfatante Aterbane foi menos efetivo que o Silwet, quando adicionado à menor dose do herbicida imazapyr.

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Panicum repens e Paspalum repens são espécies infestantes de ambientes úmidos e alagados, freqüentes em margens de lagos, reservatórios, canais de irrigação e drenagem. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência de diferentes herbicidas no controle dessas duas espécies. O experimento foi conduzido no Núcleo de Pesquisas Avançadas em Matologia, do Departamento de Produção Vegetal, pertencente à Faculdade de Ciências Agronômicas/UNESP, campus de Botucatu-SP. As plantas foram cultivadas em caixas d'água e as pulverizações foram realizadas utilizando-se um pulverizador costal pressurizado a CO2. Os tratamentos testados foram: glyphosate a 2.400, 3.360 e 4.320 g e.a. ha-1 + Aterbane 0,5% v/v, glyphosate a 2.400, 3.360 e 4.320 g e.a. ha-1 + Silwet 0.1% v/v, imazapyr a 750 e 1.500 g e.a. ha-1 e diquat a 400 e 800 g i.a. ha-1 (em aplicações seqüenciais de 200+200 g i.a. ha-1 e 400+400 g i.a. ha-1), além de uma testemunha sem aplicação de herbicidas. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, com quatro repetições. Avaliações visuais de controle foram realizadas, sendo a massa seca das plantas determinada ao final do estudo. O herbicida glyphosate na dose de 4.320 g e.a. ha-1, independentemente do adjuvante utilizado, assim como na dose de 3.360 g e.a. ha-1 com Aterbane, proporcionou bom controle de Panicum repens e, em todas as doses e adjuvantes testados, promoveu controle excelente de Paspalum repens. O herbicida imazapyr, independentemente da dose testada, apresentou resultados insatisfatórios no controle das plantas de Panicum repens, porém promoveu um excelente controle de Paspalum repens; o herbicida diquat, apesar das duas aplicações e independentemente da dose utilizada, mostrou-se ineficiente para controle das duas espécies.

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A Rottboellia exaltata é uma das mais importantes espécies de plantas daninhas da cultura da cana-de-açúcar da região Norte Fluminense, sendo responsável pela redução na produtividade da cultura e pelo aumento dos custos de produção. Com o objetivo de avaliar a eficiência de trifloxysulfuron-sodium+ametryn no controle de R. exaltata, foi realizado este trabalho em área com alta infestação desta espécie, utilizando o cultivar RB 72454. Utilizou-se o delineamento experimental em blocos casualizados, com quatro repetições. Os herbicidas foram aplicados em pós-emergência, utilizando-se pulverizador costal pressurizado, operando em pressão constante de 3,5 kgf cm-2, com bico XR 8003 e volume de calda de 250 L ha-1. Aplicaram-se os seguintes tratamentos: MSMA+diuron, trifloxysulfuron-sodium+ametryn, trifloxysulfuron-sodium, ametryn, diuron+paraquat, testemunha com capina e testemunha sem capina. Os tratamentos MSMA+diuron, diuron+paraquat e trifloxysulfuron-sodium+ametryne, na maior dose, proporcionaram excelente controle de R. exaltata (acima de 90%). Maiores produtividades de cana-de-açúcar foram obtidas nos tratamentos trifloxysulfuron-sodium+ametryne, MSMA+diuron e diuron+paraquat.

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A parreira-brava (Cissampelos glaberrima) e a erva-palha (Blainvillea romboidea) estão no início de sua dispersão na cultura da cana-de-açúcar no Estado de São Paulo e são espécies de extrema agressividade e de difícil controle. Objetivou-se neste trabalho estudar a eficácia dos herbicidas trifloxysulfuron-sodium + ametryne, picloram + 2,4-D, 2,4-D e fluroxypyr, aplicados em pós-emergência, no controle de parreira-brava e ervapalha em canaviais. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com seis tratamentos e quatro repetições. Foram feitas avaliações visuais das porcentagens de controle, aos 7, 14, 21, 29, 36, 42, 56 e 90 dias após a aplicação (DAA) dos herbicidas. Medidas das alturas das plantas de cana-de-açúcar foram feitas aos 29 e 56 DAA, e a contagem do número de afilhos foi feita aos 33 DAA. Na colheita, fez-se a contagem do número de colmos, e a produção foi calculada através da pesagem dos colmos da parcela. Diante dos resultados obtidos, pode-se concluir que o trifloxysulfuron-sodium + ametryne (1.500 g ha-1) agiu rápida e eficientemente na parte aérea das plantas adultas de parreirabrava, porém não impediu que as brotações surgissem após os 42 dias da aplicação. No entanto, o picloram + 2,4-D (a 2.040 g ha-1) e o fluroxypyr (345 g ha-1) mantiveram níveis de controle da parreira-brava superiores a 90%, até 90 DAA. O controle de erva-palha mostrouse não-satisfatório com a aplicação de trifloxysulfuron-sodium + ametryne e bastante eficaz (100%) com os demais herbicidas.

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Este trabalho teve como objetivos caracterizar a superfície foliar das plantas daninhas Commelina benghalensis, Ipomoea hederifolia, Richardia brasiliensis e Galinsoga parviflora e determinar a porcentagem de controle dessas plantas pelo herbicida glyphosate. As ceras epicuticulares das plantas daninhas foram extraídas com clorofórmio e quantificadas (µg cm²). Partes centrais das folhas foram submetidas à microscopia eletrônica de varredura, para caracterização da superfície foliar. A fim de avaliar a suscetibilidade dessas plantas daninhas ao glyphosate, foi instalado experimento inteiramente casualizado composto por sete tratamentos (0, 360, 540, 720, 900, 1.440 e 2.160 g e.a. ha-1 de glyphosate) e quatro repetições em casa de vegetação, na Universidade de São Paulo, ESALQ/USP, PiracicabaSP, Brasil. A eficácia do herbicida foi avaliada aos 14, 21 e 28 dias após aplicação dos tratamentos. As plantas daninhas não diferiram muito com relação à quantidade de ceras epicuticulares. Em G. parviflora a superfície foliar apresenta tricomas tectores multicelulares e estômatos anomocíticos. I. hederifolia apresenta superfície foliar rugosa, tricomas tectores unicelulares e glandulares e estômatos paracíticos. Em C. benghalensis, a superfície foliar apresenta dois tipos de tricomas tectores, estômatos tetracíticos e ceras dispersas na superfície adaxial. A planta daninha R. brasiliensis apresenta estômatos paracíticos e tricomas unicelulares. As plantas daninhas C. benghalensis e R. brasiliensis são mais tolerantes ao glyphosate do que as outras espécies estudadas. Com base nos dados obtidos, pode-se concluir que as plantas daninhas apresentam características foliares diferentes, sendo C. benghalensis e R. brasiliensis as mais tolerantes ao glyphosate, mesmo quando se utiliza a maior dose herbicida.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a decomposição de três espécies de plantas aquáticas imersas, incorporadas ao solo, provenientes do controle mecânico, em reservatórios de usinas hidrelétricas. O estudo foi realizado em casa de vegetação, localizada no Núcleo de Pesquisas Avançadas em Matologia (NUPAM) da FCA/Unesp-Botucatu. A avaliação foi conduzida em vasos contendo 14 kg de solo, com três incorporações de 50 e 100 t MF de plantas ha-1, sob duas condições de solo: seco e úmido. Com a simulação de descarte da biomassa coletada e incorporada ao solo, pôde-se conhecer, através da liberação de CO2, a degradação de três espécies de macrófitas aquáticas submersas. Para quantificação do CO2 liberado, em cada vaso foi acondicionado um frasco com solução de NaOH, sendo, logo após, lacrados e incubados por 24 horas; em seguida, foram titulados com HCl. Para ajuste e interpolação dos dados, estes foram analisados seguindo modelo de Mitscherlich, com algumas modificações. As liberações acumuladas em solo úmido foram de 1.294 e 1.582 kg CO2 ha-1, sendo 6,2 e 5,6 vezes superiores ao ocorrido em solo seco, para 50 e 100 t MF ha-1, respectivamente, observando-se que cerca de 55% da liberação de CO2 ocorreu nos primeiros 30 dias. Pode-se concluir que o solo seco é a melhor condição para descarte e incorporação da biomassa, porém deverá existir um sistema de irrigação para que o processo de degradação da biomassa incorporada seja acelerado.