998 resultados para organizações trabalho saúde
Resumo:
OBJETIVO: Identificar fatores mdicos e no mdicos associados realizao da prova de trabalho de parto na segunda gestao de primparas com uma cesrea anterior. MTODOS: Estudo de caso-controle aninhado, com uma anlise secundria de dados de um estudo de coorte retrospectivo previamente desenvolvido numa populao de mulheres que deu luz ao primeiro filho em Campinas, no ano de 1985. RESULTADOS: Os principais fatores que estiveram associados realizao da prova de trabalho de parto em 333 gestantes dentre as 1.352 secundigestas com uma cesrea anterior foram: renda familiar mensal inferior a 5 salrios-mnimos, seguro-saúde pelo Sistema nico de Saúde, baixa idade materna, presena de rotura de membranas e ocorrncia de trabalho de parto no primeiro parto. CONCLUSO: Os fatores socioeconmicos so fundamentalmente os principais determinantes da realizao da prova de trabalho de parto em secundigestas, com uma cesrea anterior.
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OBJETIVO: Considerando a escassez de estudos rurais de base populacional, buscou-se avaliar as associaes entre caractersticas do trabalho rural e a ocorrncia de morbidade psiquitrica menor- MPM. MTODOS: Utilizando delineamento transversal, estudaram-se 1.282 agricultores de 446 estabelecimentos. As informaes foram coletadas por entrevista direta, a partir da percepo do trabalhador. O ndice de Kappa foi adotado para controle de qualidade. Caracterizaram-se as condies produtivas, dados sociodemogrficos e indicadores de saúde mental. RESULTADOS: A prevalncia de MPM afetou 37,5% dos agricultores. As prevalncias foram maiores entre produtores de feijo e menores entre os de ma. Encontrou-se risco aumentado nos estabelecimentos de 26 a 50 ha, e risco reduzido associado maior mecanizao e aumento de escolaridade. A ocorrncia de intoxicao por agrotxicos mostrou forte associao com MPM, embora no se possa definir a direo dessa associao. CONCLUSES: Os resultados alertam para a dimenso dos problemas e para a urgncia de medidas que visem a proteger a saúde dos agricultores.
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OBJETIVO: Avaliar o envelhecimento funcional (capacidade para o trabalho) associado s condies de trabalho. MTODOS: Responderam ao questionrio "ndice de Capacidade para o Trabalho" (ICT), 807 servidores de uma instituio judiciria federal. As condies de trabalho foram analisadas atravs do mtodo de anlise ergonmica do trabalho. RESULTADOS: A maioria das funes estudadas tem predomnio de demandas cognitivas no trabalho. Os diagnsticos mais referidos foram: doenas msculo-esquelticas (e leses), neurolgicas (incluindo distrbio emocional), respiratrias, digestivas, dermatolgicas e cardiovasculares. Os modelos de anlise de regresso logstica mostraram que as mulheres, aqueles com maior tempo de trabalho na instituio e os com cargo de auxiliar operacional de servios diversos tm maiores chances de apresentar ICT baixo ou moderado. CONCLUSES: Os resultados ressaltam a necessidade de melhorar as condies de trabalho. Sugere-se a implementao do Servio Especializado em Engenharia de Segurana e Medicina do Trabalho, como exige a Lei 6.514 de 1977.
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Mestrado em Interveno Scio-Organizacional na Saúde - rea de especializao: Qualidade e Tecnologias da Saúde.
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Mestrado em Segurana e Higiene no Trabalho.
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Mestrado em Segurana e Higiene no Trabalho.
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Mestrado em Segurana e Higiene no TRabalho.
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Actualmente a proteco do ambiente constitui um factor essencial para a qualidade de vida humana e at mesmo para a sobrevivncia da vida no planeta. As Estaes de Tratamento de guas Residuais (ETAR) so infraestruturas importantes para o controlo da poluio da gua, sendo particularmente relevantes para a proteco ambiental no seu todo. A SIMTEJO, empresa responsvel pelo tratamento de guas residuais urbanas de cerca de 1,5 milhes de habitantes na regio de Lisboa, tem por um dos seus principais objectivos a reduo das descargas poluentes nos rios Tejo e Tranco. As ETAR so instalaes industriais que processam gua residual bruta, que pelas suas caractersticas particulares apresentam requisitos especficos no que diz respeito segurana e saúde dos seus trabalhadores, nomeadamente no que diz respeito a riscos fsicos, qumicos e biolgicos. O presente trabalho relata o estgio realizado SIMTEJO, inserido nas actividades em desenvolvimento na empresa com vista sua certificao em Qualidade, Ambiente e Segurana. So apresentados os principais perigos e riscos a que so expostos os trabalhadores de uma ETAR e descreve-se, de uma forma geral, o que deve ser verificado para garantir o cumprimento da legislao em vigor em matria de Segurana, Higiene e Saúde no Trabalho (SHST). Desenvolveu-se neste trabalho uma lista de verificao de aspectos de segurana destinada a apoiar auditorias internas da empresa, na anlise da conformidade dos seus procedimentos operacionais luz daquilo que a legislao obriga e recomenda.
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OBJETIVO: Investigar como o controle de tarefas e o uso de diferentes tecnologias e de estrutura organizacional determinam o processo de saúde-doena. MTODOS: O estudo foi desenvolvido em duas indstrias vidreiras -- automtica e manual --, no Municpio de So Paulo, Brasil, entre 1996 e 1997. A metodologia utilizada teve como base a anlise ergonmica do trabalho. A pesquisa foi realizada utilizando-se estudo de caso e comparaes entre dois grupos de trabalhadores, incluindo observao direta dos postos de trabalho, entrevistas e um questionrio respondido por 41 trabalhadores: 14 da sopragem manual de vidro e 27 da operao da mquina automtica. O questionrio estruturado versava sobre queixas de saúde e caractersticas do trabalho e do posto. RESULTADOS: A comparao entre os dois grupos de trabalhadores apontou diferenas estatisticamente significativas em relao s respostas sobre o nvel de rudo, as ferramentas de trabalho, a variao de postura no posto de trabalho e as queixas de dores nos braos. Foram detectados fatores de risco, tais como repetio dos movimentos para os trabalhadores da indstria manual e fatores da organizao do trabalho nas duas indstrias, tais como ritmo, participao em decises importantes e treinamento. CONCLUSES: O uso da metodologia ergonmica mostrou-se adequada. O estudo confirmou a exposio dos trabalhadores a intensidades elevadas de rudo e a altas temperaturas. Na indstria manual, o trabalhador parece desempenhar um papel que o faz se sentir mais importante, pois ele realiza uma parte significativa do trabalho total, diferentemente do trabalhador da indstria automtica que est "vigiando" um processo em que a mquina a produtora.
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Apresenta-se um conceito e uma tipologia de trabalho em equipe, bem como os critrios de reconhecimento dos tipos de equipe. O conceito e a tipologia foram elaborados com base na literatura sobre o tema e em uma pesquisa emprica sobre trabalho multiprofissional em saúde, fundamentada teoricamente nos estudos do processo de trabalho em saúde e na teoria do agir comunicativo. Segundo essa formulao terica, o trabalho em equipe consiste numa modalidade de trabalho coletivo que se configura na relao recproca entre as intervenes tcnicas e a interao dos agentes. A tipologia proposta refere-se a duas modalidades de equipe: equipe integrao e equipe agrupamento, e os critrios de reconhecimento dos tipos de equipe dizem respeito a comunicao entre os agentes do trabalho; diferenas tcnicas e desigual valorao social dos trabalhos especializados; formulao de um projeto assistencial comum; especificidade de cada rea profissional; e flexibilidade da diviso do trabalho e autonomia tcnica.
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OBJETIVO: Investigar a ocorrncia de acidentes do trabalho, na zona rural, e sua associao com alguns fatores de risco. MTODOS: O estudo foi realizado na zona rural do municpio de Pelotas, RS. O delineamento do estudo foi transversal de base populacional. Uma amostra representativa dos trabalhadores rurais foi obtida por meio de amostragem, em estgios mltiplos, utilizando-se os setores censitrios da Fundao IBGE. As entrevistas foram realizadas em um perodo de quatro meses, utilizando-se questionrios padronizados e pr-codificados. Os 580 trabalhadores entrevistados pertenciam a 258 famlias da zona rural. RESULTADOS E CONCLUSES: A prevalncia de acidentes encontrada foi de 11%. Os fatores de risco associados maior ocorrncia de acidentes, na anlise multivariada, foram a classe social mais baixa (OR=1,81), a cor no-branca (OR=3,50) e a insatisfao com o trabalho realizado (OR=2,77).
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OBJETIVO: Identificar temticas que promovam consenso e divergncias entre mdicos, enfermeiros e agentes que compem a equipe do Programa Saúde da Famlia. MTODOS: Estudo qualitativo que utiliza grupos focais como tcnica de pesquisa com agentes masculinos e femininos, mdicos e enfermeiras da equipe do Programa Saúde da Famlia, em Teresina, PI. Foram realizadas sesses com os grupos, conduzidas por monitor e participao de observador, utilizando roteiro com as questes: insero no programa; processo de capacitao; princpios do programa; relaes com a formao e com o modelo assistencial predominante; relaes entre membros da equipe e comunidade; servios demandados e disponveis; situao trabalhista e condies de trabalho; e fatores positivos e negativos. RESULTADOS: Temticas gerais como trabalho na comunidade, cuidados preventivos e trabalho em equipe geraram consenso entre as trs categorias de profissionais. Temas que reforaram a diviso entre categorias foram salrio, organizao do processo de trabalho, relaes com a comunidade, responsabilidades da equipe e estratgias de atendimento demanda. Temas que promoveram o aparecimento de subgrupos em cada categoria foram: condies de trabalho, salrio, relaes com a comunidade e responsabilidades da equipe. CONCLUSES: Temas que evidenciaram diferenas em maior grau reforaram as caractersticas corporativas de cada categoria, enquanto temas que promoveram o aparecimento de subgrupos foram discutidos a partir de referncias externas, implicando a necessidade de definir especificidades do processo de trabalho no programa. As estratgias para atendimento s demandas da comunidade representaram temticas emergenciais ao grupo de agentes, pois a eles coube a soluo imediata para os problemas na relao comunidade e servio.
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Dissertao apresentada ao Instituto Superior de Contabilidade e Administrao do Porto para a obteno do Grau de Mestre em Assessoria de Administrao
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OBJETIVO: Analisar as variveis que interferem na percepo de fadiga e na capacidade para o trabalho em trabalhadores que executam suas atividades em turnos fixos diurnos e noturnos. MTODOS: Estudo transversal, com participao de 43 trabalhadores de turnos diurnos e noturnos de uma indstria txtil, que trabalhavam em turnos fixos de 12 horas dirias e semana reduzida. Mediante vrios questionrios, o grupo estudado respondeu a questes sobre: fadiga, ndice de capacidade para o trabalho, caractersticas individuais, estilos de vida e condies de trabalho. Foi feita anlise de regresso linear univariada. RESULTADOS: Os fatores que influenciaram a percepo de fadiga associam-se a estilos de vida dos trabalhadores (a prtica de exerccio fsico um fator protetor) e dificuldade em manter o sono, que, se presente, aumenta a percepo de fadiga. Os fatores associados percepo do ndice de capacidade para o trabalho (ICT) foram o tempo de exerccio na funo e o turno noturno de trabalho: quanto maior o primeiro, menor o ICT; trabalhar noite aumenta o ICT. A durao da jornada diria de 12 horas pode provocar aumento considervel na carga de trabalho, influenciando a percepo do trabalhador sobre a capacidade para o trabalho, a fadiga e as alteraes do sono. CONCLUSES: Os resultados indicam que nem sempre o trabalho noturno mostra-se como fator prejudicial saúde. Entretanto, a amostra estudada pequena, o estudo transversal, e pode ter ocorrido um efeito de seleo. Assim, necessria a realizao de estudos longitudinais, com amostras maiores, dado que o ICT tende a diminuir medida que aumenta o tempo na funo.
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OBJETIVO: Verificar alguns fatores de risco para a baixa estatura em adolescentes escolares e trabalhadores. MTODOS: A amostra foi estratificada, constituda por 50% dos escolares da quinta srie ao terceiro colegial das duas maiores escolas dos municpios de Monteiro Lobato e de Santo Antonio do Pinhal, em 1999, uma de zona urbana e outra de zona rural, com um total de 756 indivduos. A desnutrio foi definida pelo indicador altura/idade, segundo o padro do National Center for Health Statistics (1977). Foram feitas a distribuio da altura/idade na populao amostrada e uma anlise multivariada, utilizando o mtodo "stepwise", em que a baixa estatura foi a varivel dependente. RESULTADOS: Constatou-se que 12,7% (96) dos adolescentes estavam abaixo do P5 do padro, 24,4% (184) entre os centis 5 e 15 e 47,1% ( 356) entre 15 e 50. A chance de baixa estatura foi associada idade: tomando-se como base a faixa etria entre 10 e 13 anos, para os indivduos entre 14 e 17 anos, encontrou-se mais do que o dobro de chance de baixa altura (ORaj=2,49) e, para aqueles de 17 a 19, o triplo (ORaj=3,37). Estar desempregado aumenta o risco de baixa estatura (ORaj=2,86) em relao aos que trabalham. Tambm so maiores as chances de baixa estatura entre os que trabalham em tempo parcial (ORaj=1,81). CONCLUSES: Constataram-se determinantes econmicos no risco de desnutrio crnica entre os adolescentes, na medida em que o trabalho parte imprescindvel da estratgia de sobrevivncia desse grupo. Ressalta-se que a aplicao da legislao referente ao trabalho do menor deve ser acompanhada de polticas pblicas compensatrias.