1000 resultados para matéria orgânica leve


Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial de lixiviação do picloram em solos utilizados em pastagens no Brasil (Argissolo Vermelho-Amarelo e Latossolo Vermelho-Amarelo, com dois valores de pH). Para isso, amostras desses solos coletadas à profundidade de 0-20 cm (incubadas ou não com calcário por um período de 70 dias) foram utilizadas como substrato para preenchimento de colunas de PVC de 10 cm de diâmetro por 50 cm de comprimento. Realizou-se um experimento em esquema de parcela subsubdividida, em delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições. Os tratamentos compreenderam a combinação de uma dose do herbicida picloram (160 g ha-1), três intensidades de chuva (40, 80 e 120 mm), três tipos de solo e 10 profundidades de amostragem nas colunas. As avaliações realizadas foram relativas ao desenvolvimento das plantas indicadoras nos substratos das colunas nas profundidades de 0-5, 5-10, 10-15, 15-20, 20-25, 25-30, 30-35, 35-40, 40-45 e 45-50 cm. Após o preparo das colunas, estas foram umedecidas e colocadas na posição vertical para drenagem do excesso de água. Após esse período, aplicou-se no topo delas o herbicida e, 12 horas depois, foram feitas as simulações das chuvas, especificadas de acordo com o tratamento. Elas permaneceram na posição vertical por mais 72 horas, para drenagem e lixiviação do herbicida. Após esse período, as colunas foram abertas longitudinalmente e colocadas na posição horizontal, semeando-se ao longo delas a espécie indicadora (Cucumis sativus). Conclui-se que o picloram apresentou alta taxa de lixiviação em todos os solos estudados e que sua movimentação no perfil dos solos foi influenciada pelo volume de chuva simulado, pelo pH do solo e, também, por outras características do solo, possivelmente pelo teor de matéria orgânica. O solo com baixo teor de matéria orgânica e pH mais elevado apresentou maior índice de lixiviação do picloram aplicado à camada superficial do solo.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

Os herbicidas do grupo das imidazolinonas controlam um amplo espectro de plantas daninhas, sendo absorvidos pelas raízes e folhas e translocados pelo floema e xilema, acumulando-se nos pontos de crescimento. Esse grupo de herbicidas atua inibindo a enzima acetolactato sintetase (ALS), essencial no processo de síntese de aminoácidos de cadeia ramificada em plantas. Quando aplicados nas lavouras, uma proporção significativa deles atinge o solo, onde são passíveis de serem absorvidos pelas raízes das plantas, sorvidos aos coloides do solo ou dissolvidos na sua solução, podendo sofrer fotólise, hidrólise, degradação microbiana ou lixiviação. A sorção das imidazolinonas é rápida e regula os outros processos. Altos conteúdos de argila e matéria orgânica e pH menor que 6,0 em solos aumentam a sorção e a persistência das imidazolinonas no solo. Condições que favoreçam o desenvolvimento de microrganismos aumentam a degradação das imidazolinonas, por ser essa a principal via de sua degradação.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

Objetivou-se com este trabalho determinar os coeficientes de sorção e dessorção do ametryn num Argissolo Vermelho-Amarelo (PVA) e num Latossolo Vermelho-Amarelo (LVA) com diferentes valores de pH. Para isso, amostras desses solos foram coletadas na profundidade de 0 a 20 cm, em pastagens degradadas sem histórico da utilização de herbicidas da região de Viçosa, MG, e incubadas ou não com calcário por 90 dias. Neste estudo foi utilizado o método "Batch slurry", conduzido em condições controladas de laboratório. O método consistiu na utilização de 10,0 mL de solução com concentrações crescentes do padrão de ametryn, preparadas em solução de CaCl2 0,01 mol L-1, as quais foram adicionadas a 2,00 g de solo, permanecendo sob agitação rotatória por 12 h. Após centrifugação e filtração, a concentração do sobrenadante foi determinada pela técnica de cromatografia líquida de alta eficiência - CLAE, com detector UV de 245 nm. A dessorção foi avaliada utilizando as amostras contidas nos tubos, após os ensaios de sorção, que continham dose inicial de 25,0 mg L ¹ de herbicida. O PVA apresentou o maior coeficiente de adsorção (Kfa) quando comparado ao LVA, independentemente dos valores de pH das amostras. Isso foi atribuído ao maior teor de matéria orgânica do PVA em comparação ao LVA. Quando se compararam diferentes valores de pH utilizando apenas o LVA, observou-se que o aumento do pH ocasionou menor valor de Kfa. Baixos índices de histerese foram verificados no ametryn nos solos estudados, o que representa risco de lixiviação desse herbicida no perfil desses solos.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

No arroz irrigado, o herbicida clomazone tem sua seletividade variável de acordo com o cultivar, o tipo de solo e a dose aplicada. O uso do protetor dietholate permite seletividade em diferentes ambientes, sendo necessário o estudo da relação entre esses fatores. Em vista do exposto, objetivou-se com este experimento quantificar a seletividade do herbicida clomazone em função de cultivares de arroz irrigado, tipos de solos, doses de clomazone e tratamento de sementes com dietholate. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, em delineamento de blocos ao acaso, em esquema fatorial com quatro repetições. O fator A foi composto por tipos de solo (arenoso e argiloso); o fator B, por cultivares de arroz irrigado (IRGA 409 e IRGA 417); o fator C, pela ausência do protetor dietholate; e o fator D, por doses de clomazone (0, 156, 312, 625, 1.250, 2.500, 5.000 e 10.000 g ha-1) aplicadas em pré-emergência do arroz irrigado. Dezoito dias após a semeadura do arroz, foram avaliados a fitotoxicidade e o percentual de redução de massa fresca e seca da parte aérea das plantas de arroz. Os cultivares de arroz toleram maiores doses de clomazone quando tratados com dietholate e semeados em solos com maior teor de argila e matéria orgânica. Em solo arenoso, a toxicidade do herbicida nas plantas de arroz foi maior, na ordem de 50%, quando se comparou com a mesma dose em solo argiloso.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

Objetivou-se com este trabalho determinar a meia-vida (t½) do herbicida ametryn em Argissolo Vermelho-Amarelo e Latossolo Vermelho-Amarelo, com diferentes valores de pH. Foram utilizados vasos revestidos internamente com filme plástico e preenchidos com 330,0 g de amostras dos solos em estudo (Latossolo Vermelho-Amarelo - LVA com valores de pH corrigidos para 4,4, 4,9 e 5,8, e Argissolo Vermelho-Amarelo - PVA com pH 5,9). As amostras desses solos foram coletadas em pastagens degradadas isentas da aplicação de herbicidas. A essas amostras foi aplicado o ametryn na dose de 2,5 L ha-1. Doze horas após essa aplicação, foram retiradas as primeiras amostras de solo dos vasos, para determinação da concentração no tempo zero, e a cada cinco dias foram retiradas novas amostras de outros vasos, visando à determinação da concentração de ametryn ao longo do tempo. A extração do ametryn da matriz solo foi realizada por Extração Sólido Líquido com Partição em Baixa Temperatura (ESL-PBT), e o herbicida, quantificado por cromatografia líquida de alta eficiência - CLAE. Foi realizado, em paralelo, um teste biológico para determinação indireta da persistência do herbicida. A análise dos dados indicou que a meia-vida (t½) do ametryn nos solos avaliados foi de 26, 19, 12 e 11 dias para os solos LVA pH 4,4; LVA pH 4,9; LVA pH 5,8; e PVA pH 5,9, respectivamente. Ambos os métodos (cromatografia ou bioensaios) utilizados para avaliação da persistência do ametryn nos solos evidenciaram que a degradação desse herbicida é muito influenciada pelo pH do solo e pelo teor de matéria orgânica.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

O destino de herbicidas aplicados em pré-emergência das plantas daninhas varia de acordo com o solo. Dessa forma, objetivou-se avaliar a lixiviação dos herbicidas sulfentrazone, isoxaflutole e oxyfluorfen no perfil de três solos. As doses de 0,5 e 0,75 kg ha-1 de sulfentrazone, 0,113 e 0,169 kg ha-1 de isoxaflutole e 0,72 e 1,08 kg ha-1 de oxyfluorfen foram aplicadas na superfície de colunas de PVC de 30 cm de altura preenchidas com três solos: um franco-arenoso e dois argilosos com teores alto (9,0 dag kg-1) e baixo (4,4 dag kg-1) de matéria orgânica. Após a aplicação, foram simuladas duas chuvas de 40 mm cada, com intervalo de 24 horas, respeitando o período de infiltração em cada solo. A lixiviação dos herbicidas ao longo do perfil dos solos foi verificada pelo método de bioensaio utilizando plantas de sorgo (Sorghum bicolor). A atividade herbicida do sulfentrazone e a movimentação no perfil dos solos foram elevadas na maior dose aplicada. A maior movimentação descendente do produto, na dose de 0,75 kg ha-1 de sulfentrazone, foi constatada no solo de textura franco-arenosa até 27,5 cm, seguido pelos solos de textura argilosa com baixo e alto teor de matéria orgânica até 25 e 17,5 cm, respectivamente. Verificou-se elevado potencial de lixiviação do isoxaflutole, ultrapassando a profundidade de 22,5 cm nos três solos estudados e nas duas doses aplicadas, diferentemente do oxyfluorfen, que permaneceu adsorvido nas camadas superficiais dos solos. Ao comparar os solos, maior atividade herbicida e movimentação ocorreram naquele de textura franco-arenosa. Em relação aos herbicidas, o isoxaflutole apresentou maior mobilidade do que o sulfentrazone, enquanto o oxyfluorfen mostrou baixo potencial de lixiviação.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

Objetivou-se com este trabalho avaliar o potencial de lixiviação do ametryn num Argissolo Vermelho-Amarelo e num Latossolo Vermelho-Amarelo utilizados com pastagens no Brasil, com diferentes valores de pH. Para isso, foram avaliados 120 tratamentos (quatro solos associados a três intensidades de chuva e 10 profundidades), em parcela subdividida no delineamento inteiramente casualizado, com três repetições. Colunas de PVC de 50 cm de comprimento por 10 cm de diâmetro foram preenchidas com os solos e umedecidas; em seguida, aplicou-se o herbicida e simularam-se chuvas no topo delas, nas intensidades especificadas de acordo com o tratamento. Após 72 horas, todas as colunas foram dispostas na posição horizontal e abertas longitudinalmente, coletando-se amostras dos solos a cada intervalo de 5 cm de profundidade, para posterior extração e quantificação do herbicida e análise por cromatografia líquida de alta eficiência - CLAE. Posteriormente, no restante das amostras de solo, semeou-se ao longo de cada coluna a espécie indicadora Cucumis sativus. Concluiu-se que solos com baixo teor de matéria orgânica e/ou pH mais elevado apresentaram maiores índices de lixiviação do ametryn. Além disso, o método do bioensaio foi mais eficiente na confirmação da lixiviação do ametryn em comparação à CLAE.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

As características físicas e químicas do solo, além das condições climáticas, influenciam o comportamento de herbicidas aplicados em pré-emergência das plantas daninhas. Dessa forma, objetivou-se avaliar o efeito residual de sulfentrazone, isoxaflutole e oxyfluorfen em três solos. O ensaio foi conduzido em ambiente protegido e o delineamento experimental foi em blocos casualizados, com quatro repetições. Os tratamentos, para cada solo, foram dispostos em esquema fatorial 3 x 5, sendo três herbicidas e cinco épocas de semeadura após aplicação dos produtos. Os herbicidas sulfentrazone, oxyfluorfen e isoxaflutole foram aplicados nas doses de 0,5, 0,72 e 0,113 kg ha-1, respectivamente, sobre potes plásticos de 250 mL previamente preenchidos com os dois solos de textura argilosa e um de textura franco-arenosa. Posteriormente, procedeu-se à semeadura da espécie bioindicadora Sorghum bicolor de forma escalonada, aos 0, 15, 30, 45 e 60 dias após a aplicação (DAA). Uma testemunha sem herbicida foi semeada nas diferentes épocas para cada solo e usada como comparação nas avaliações. Aos 21 dias após a semeadura em cada época, realizaram-se avaliações de intoxicação e crescimento das plantas através da massa seca da parte aérea. As plantas de sorgo, no solo argiloso com 9,0 dag kg-1 de matéria orgânica (MO) submetido à aplicação de isoxaflutole, sulfentrazone e oxyfluorfen, produziram massa seca da parte aérea igual a 34, 20 e 40%, respectivamente, aos 60 DAA, em relação às plantas crescidas nesse solo sem aplicação do herbicida. No solo franco-arenoso, observou-se elevado efeito residual dos herbicidas sulfentrazone e oxyfluorfen e diminuição do efeito residual do isoxaflutole ao longo do tempo, com 80, 90 e 40% de controle aos 60 DAA, respectivamente. No solo argiloso com 4,4 dag kg-1 de MO, verificou-se que o herbicida isoxaflutole perdeu a eficácia de controle ao longo do tempo, diferentemente do oxyfluorfen, que apresentou controle praticamente constante em todas as épocas avaliadas, e do sulfentrazone, que mostrou elevado efeito residual ao longo do período avaliado. As características inerentes a cada herbicida, bem como as diferenças nos teores de matéria orgânica e de textura entre os solos, influenciam na persistência do sulfentrazone, isoxaflutole e oxyfluorfen no solo. Maior efeito residual de oxyfluorfen foi observado no solo franco-arenoso e de isoxaflutole no solo argiloso com alto teor de matéria orgânica. Já o sulfentrazone apresentou elevado efeito residual nos três solos estudados.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

Herbicidas aplicados em pré-emergência normalmente apresentam atividade residual no solo, controlando os primeiros fluxos germinativos das plantas daninhas e prevenindo a matocompetição inicial. O objetivo deste trabalho foi verificar o período de atividade residual proporcionado por doses de herbicidas suficientes para o controle pontual de 95% (C95) das espécies Amaranthus hybridus, A. lividus, A. spinosus e A. viridis, além de avaliar doses recomendadas desses herbicidas. O trabalho foi realizado em casa de vegetação, em solo de textura franco-argiloarenosa (20% de argila e 1,9 de matéria orgânica), e as doses dos herbicidas alachlor, diuron, oxyfluorfen, pendimethalin, prometryne, oxyfluorfen, S-metolachlor, trifluralin 450 e trifluralin 600 foram aplicadas aos 30, 20, 10 e 0 dias antes da semeadura das plantas daninhas. Avaliou-se o controle das plantas daninhas após a permanência dos herbicidas no solo por períodos de 0, 10, 20 e 30 dias depois da aplicação dos tratamentos (DAA). A atividade residual de alachlor e prometryne, na dose C95, não foi suficiente para o controle eficiente (>80%) das espécies por períodos de até 30 DAA. Quanto ao alachlor, o emprego da dose recomendada não se refletiu em aumento considerável da atividade residual, exceto em relação a A. viridis. A dose recomendada de prometryne proporcionou controle eficiente das espécies até 30 DAA, exceto de A. hybridus. A dose recomendada de oxyfluorfen controlou eficientemente A. hybridus e A. spinosus até 30 DAA, espécies estas que não haviam sido eficientemente controladas pela dose C95. Trifluralin 450 promoveu controle residual eficiente de 30 DAA somente em relação a A. hybridus. Trifluralin 600 foi eficiente no controle de A. hybridus e A. viridis até os 30 DAA e até 29 e 28 DAA para A. lividus e A. spinosus, respectivamente. Clomazone não promoveu controle eficiente das espécies até 30 DAA, exceto de A. viridis. Diuron, pendimethalin e S-metolachlor foram eficientes para todas as espécies até 30 DAA, em ambas as doses, demonstrando atividade residual consistente para o solo estudado.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

Este estudo teve como objetivos monitorar a distribuição de populações de Brachiaria subquadripara e caracterizar seu ambiente de ocorrência em duas épocas (seca e águas). As coletas foram realizadas em julho de 2004 e janeiro de 2005 em pontos previamente selecionados e georreferenciados, os quais se constituíram de 13 pontos no reservatório Barra Bonita (sete pontos no braço do rio Piracicaba e seis no braço do rio Tietê). Foram realizadas coletas de solo nas margens dos rios, sedimento, água e plantas. A distribuição em relação à área de infestação das populações de B. subquadripara observada na estação chuvosa foi influenciada pela variação sazonal, a qual ocorreu de forma heterogênea em relação à densidade populacional. O rio Tietê foi considerado um ambiente mais eutrófico do que o rio Piracicaba tanto em relação ao solo quanto em relação à coluna d'água. As amostras de água coletadas no rio Tietê apresentaram valores médios de pH na estação seca de 7,02 a 7,82, e na estação das águas registrou-se maior amplitude de variação (6,80 a 8,0). A maioria dos pontos amostrados apresentou altos teores de matéria orgânica no sedimento, sendo observados teores menores que 1,3% em dois pontos de coleta na época da seca e em cinco pontos na época das águas.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

O conhecimento dos processos de retenção de herbicidas em solo é fundamental para se prever o potencial de lixiviação e degradação e a eficiência no controle das plantas daninhas. Objetivou-se com este trabalho avaliar os processos de sorção e dessorção do ametryn em quatro solos brasileiros: Latossolo Vermelho-Amarelo (LVA), Latossolo Vermelho-Amarelo húmico (LVAh), Latossolo Vermelho (LV) e Latossolo Amarelo (LA), com diferentes valores de pH. Para isso, utilizou-se o método Batch Equilibrium em condições controladas de laboratório e análise por cromatografia líquida de alta eficiência, com detector UV-Vis a 245 nm. Considerando os valores da constante de Freundlich modificada (K'f), verificou-se, entre os solos estudados, a ordem crescente de sorção do ametryn: LV pH 6,06 < LV pH 5,00 < LA pH 6,30 < LVA pH 6,11 < LVA pH 5,40 < LVAh pH 6,24 < LVAh pH 4,8. Conclui-se que as características teor de matéria orgânica e pH dos solos estudados afetaram a sorção e a dessorção do ametryn. Verificou-se também que solos com maiores teores de matéria orgânica foram os que apresentaram as maiores taxas de sorção, além das menores porcentagens de dessorção, indicando a ocorrência de histerese.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

Objetivou-se com este trabalho avaliar o potencial de mobilidade do ametryn em quatro tipos de solos: três da região semiárida do Estado do Rio Grande do Norte (Cambissolo, Neossolo Flúvico e Argissolo Vermelho-Amarelo distrófico latossólico) e um do Estado de Minas Gerais (Latossolo Vermelho-Amarelo). A avaliação da mobilidade do ametryn foi feita utilizando colunas de PVC de 10 cm de diâmetro e 50 cm de comprimento. O experimento foi conduzido no esquema de parcelas subdivididas, no delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições. As parcelas foram compostas pelas colunas, preenchidas com os quatro tipos de solo, e as subparcelas, por 10 profundidades com intervalos de 5 cm (0-5, 5-10, 10-15, 15-20, 20-25, 25-30, 30-35, 35-40, 40-45 e 45-50 cm). No topo das colunas, realizou-se aplicação de ametryn (4 kg ha-1) e, 12 horas após, simulou-se chuva de 60 mm. Após 72 horas da simulação da chuva, as colunas foram colocadas na posição horizontal e abertas longitudinalmente, divididas em seções de 5,0 cm. No centro de cada seção das colunas, foram coletadas amostras de solo para posterior extração e quantificação do herbicida através de análise por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE). Após a coleta das amostras para extração, procedeu-se à semeadura de cinco sementes de pepino (Cucumis sativus) como planta indicadora da presença do herbicida. A mobilidade do ametryn nas colunas foi influenciada pelas características físicas e químicas do solo, como textura, teor de argila e de matéria orgânica e pH. Os solos da região semiárida do Rio Grande do Norte apresentaram maior potencial de mobilidade do ametryn, sendo detectado até 25, 20 e 15 cm de profundidade no Argissolo Vermelho-Amarelo distrófico latossólico, Cambissolo e Neossolo flúvico, respectivamente. No Latossolo Vermelho-Amarelo, com maior teor de matéria orgânica e pH 4,7, a mobilidade do ametryn restringiu-se a 5 cm de profundidade. O método do bioensaio com pepino como planta indicadora pode ser utilizado em estudos de lixiviação desse herbicida, em substituição ao método cromatográfico.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

O conhecimento dos fatores que influenciam a lixiviação dos herbicidas no solo possibilita o uso seguro do produto do ponto de vista ambiental, além de ser fundamental para que se façam recomendações tecnicamente corretas. Objetivou-se com este trabalho avaliar a lixiviação do ametryn em quatro solos brasileiros, com diferentes características físico-químicas, e comparar o método cromatográfico com o biológico em estudos de mobilidade desse herbicida. Os substratos avaliados foram: Latossolo Vermelho-Amarelo (LVA) pH 5,40 e pH 6,11, Latossolo Vermelho-Amarelo húmico (LVAh) pH 4,8 e pH 6,24, Latossolo Vermelho (LV) pH 5,00 e pH 6,06 e Latossolo Amarelo (LA) pH 6,30 e 10 profundidades na coluna (0-5, 5-10, 10-15, 15-20, 20-25, 25-30, 30-35, 35-40, 40-45 e 45-50 cm), mais uma testemunha de cada substrato sem aplicação do herbicida, com quatro repetições. Os substratos foram colocados em colunas devidamente preparadas para estudos de mobilidade. A espécie Cucumis sativus foi utilizada como bioindicadora da presença do ametryn. Concluiu-se que os teores de matéria orgânica e pH dos solos avaliados foram as características que mais interferiram na mobilidade do ametryn e que o ensaio biológico se mostrou eficiente como indicador da lixiviação desse herbicida nas colunas. Comprovou-se que o método biológico por bioensaios pode ser utilizado como método preliminar ou complementar ao método instrumental, visando à confirmação de resultados e, ou, redução de custos e tempo das análises.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

O conhecimento do processo de sorção de herbicidas nos solos é uma das condições para fazer recomendações seguras do ponto de vista técnico e ambiental desses compostos. Neste trabalho, foram avaliadas a sorção e dessorção do diuron em Latossolo Vermelho-Amarelo (LVA), Latossolo Vermelho-Amarelo húmico (LVAh), Latossolo Vermelho (LV) e Latossolo Amarelo (LA), com diferentes valores de pH. Na avaliação da sorção e dessorção utilizou-se o método Batch Equilibrium, que consistiu na utilização de 10,0 mL de solução com concentrações de 0,5, 1, 2, 4, 8 e 15 mg L-1 do diuron, preparadas em CaCl2 0,01 mol L-1. Essas soluções foram adicionadas a amostras de 2,00 g de solo, permanecendo sob agitação por 12 horas. Após centrifugação e filtração, a concentração do diuron no sobrenadante foi determinada por cromatografia líquida de alta eficiência. A dessorção foi avaliada utilizando as amostras contidas nos tubos, após os ensaios de sorção, que continham dose inicial de 8 mg L-1 de herbicida. A isoterma de Freundlich ajustou-se adequadamente para descrever a sorção do diuron em todos os solos estudados. A sorção do diuron foi diretamente relacionada aos teores de matéria orgânica, visto que solos com maiores teores de matéria orgânica, LVA e LVAh, apresentaram maiores coeficientes de sorção. O aumento do pH dos solos elevou a sorção do diuron, de forma mais evidente no LV, sendo este o solo que apresentou o menor teor de matéria orgânica. O processo de dessorção do diuron foi inverso ao da sorção, pois solos com menor sorção apresentaram as maiores porcentagens de dessorção.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

Objetivou-se com este trabalho avaliar o potencial de sorção do sulfentrazone em cinco diferentes tipos de solo, por meio da técnica do bioensaio. O comportamento do herbicida foi estudado nos seguintes tipos de solo: Planossolo Háplico, Argissolo Vermelho, Cambissolo Húmico, Neossolo Regolítico e Latossolo Vermelho-Amarelo, além de um controle, apenas com areia lavada. O experimento foi realizado no delineamento inteiramente casualizado, e os tratamentos foram constituídos de sete doses crescentes do sulfentrazone em cada um dos tipos de solo. Aos 21 dias após emergência, realizou-se a colheita da planta indicadora e foi determinada a massa da matéria seca, bem como a dose do herbicida capaz de reduzir em 50% o acúmulo de massa da matéria seca das plantas indicadoras (C50). Com esses dados calculou-se a relação de sorção (RS) do sulfentrazone, por meio da comparação da relação dos resultados da C50 de cada solo com a C50 obtida na areia lavada. Os valores de RSdiferiram para os diferentes solos, apresentando a seguinte ordem crescente: Planossolo Háplico < Latossolo Vermelho-Amarelo < Argissolo Vermelho < Cambissolo Húmico < Neossolo Regolítico; os solos com maiores teores de matéria orgânica apresentaram os maiores RS e pH de cada solo. Conclui-se que a sorção do sulfentrazone é influenciada pelo teor de matéria orgânica e pH dos solos.