1000 resultados para cultivar de milho


Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Foi desenvolvido um equipamento, denominado ERRS, que, acoplado aos discos de corte das semeadoras de plantio direto, reduz o revolvimento de solo no momento da semeadura dos cultivos. Para avaliar a capacidade de essa ferramenta auxiliar o manejo de plantas daninhas, dois experimentos foram conduzidos em Cruz Alta-RS, nos quais se determinou a exposição de solo em linhas de semeadura de milho, a densidade e local de emergência de plantas daninhas e a interação dessas características com o controle químico da flora infestante. Utilizou-se o delineamento de blocos casualizados, com parcelas subdivididas e cinco repetições, sendo avaliados, em cada experimento, os fatores: controle químico, incluindo-se testemunha não tratada; e ERRS. O protótipo em avaliação reduziu a exposição do solo nas linhas de semeadura em até 78%, proporcionando redução na emergência de plantas daninhas, como Bidens sp. (55%), Brachiaria plantaginea (até 37%), Ipomoea sp.(50%) e Raphanus raphanistrum (26%). As espécies Bidens sp., B. plantaginea e R. raphanistrum germinaram predominantemente nas linhas de semeadura do milho; para as demais plantas daninhas avaliadas essa tendência não foi tão evidente, principalmente Cardiospermum halicacabum e Euphorbia heterophylla. O uso do ERRS na semeadora de plantio direto diminuiu a exposição do solo nas linhas de semeadura do milho, reduziu a densidade de plantas daninhas e otimizou o controle químico de parte da flora infestante.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar o desempenho de Brachiaria ruziziensis cultivada em consórcio com milho safrinha, mediante a utilização dos herbicidas atrazine (1.760 g i.a. ha-1), mesotrione (60 g i.a. ha-1), mesotrione + atrazine (1.760 e 60 g i.a. ha-1) e nicosulfuron (8 e 16 g i.a. ha-1), aplicados aos 14 e 24 dias após a emergência das plantas de braquiária. O milho foi semeado mecanicamente no dia 7/3/2008 em linhas de 0,90 m, com uma linha intercalar de B. ruziziensis. O atrazine não causou sinais visíveis de toxicidade nas folhas de B. ruziziensis, enquanto o mesotrione causou branqueamento das pontas das folhas, mas proporcionou retomada rápida do crescimento. O nicosulfuron provocou clorose foliar, com necrose e redução do crescimento, sem recuperação total das plantas de B. ruziziensis durante o crescimento do milho, ocasionando baixo rendimento de massa da forrageira. Os colmos velhos, crescidos durante o cultivo do milho, são responsáveis pelo maior rendimento de massa da braquiária e são pouco afetados pelo atrazine e mesotrione, que podem ser utilizados no cultivo consorciado. O rendimento de grãos do milho safrinha não foi alterado significativamente pelos tratamentos.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O uso combinado de cultivar competitivo e de arranjo equidistante de plantas pode incrementar a habilidade competitiva das culturas com plantas daninhas. Conduziram-se dois experimentos em campo na Estação Experimental Agronômica da UFRGS, em Eldorado do Sul-RS, durante o ano agrícola 2001/02, com o objetivo de caracterizar a contribuição do cultivar e do espaçamento entre fileiras para a competitividade da soja com plantas concorrentes. No experimento 1, testaram-se condições de competição (ausência ou presença do cultivar de soja Fundacep 33, simulando planta daninha), espaçamentos entre fileiras (25 e 50 cm) e seis cultivares de soja reagentes. No experimento 2, compararam-se condições de competição (ausência ou presença de plantas daninhas dicotiledôneas), espaçamentos entre fileiras (25 e 50 cm) e cultivares de soja (IAS 5 e Fepagro RS 10). O cultivar Fepagro RS 10 apresenta características de planta que o destacam quanto à habilidade em competir com plantas daninhas, como plantas mais altas, com mais matéria seca, com maior razão de massa foliar e que proporcionam maior cobertura do solo, além de figurar entre os cultivares mais produtivos. O espaçamento reduzido entre fileiras proporciona cobertura precoce do solo pela soja, reduz a população e a matéria seca das plantas daninhas e mantém ou incrementa a produtividade de grãos de soja.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O objetivo deste estudo foi avaliar os possíveis efeitos alelopáticos da massa seca de plantas de capim-colchão (Digitaria horizontalis), incorporadas ao solo em diferentes densidades, sobre a germinação e o crescimento inicial de milho, girassol e triticale. O experimento foi realizado em casa de vegetação, e as parcelas foram constituídas de uma planta, conduzida em vasos com capacidade para 2,5 L, dispostos inteiramente ao acaso. Material seco de capim-colchão nas quantidades equivalentes a 0, 2,5, 5,0 e 10 t ha-1 foi incorporado à terra. A emergência foi avaliada diariamente até 10 dias após a semeadura, quando se calculou a porcentagem final de emergência e o índice de velocidade de emergência (IVE). A altura e a massa seca das plantas foram avaliadas 35 dias após a semeadura. A incorporação da palhada da planta daninha não interferiu na germinação e no IVE das espécies avaliadas. A massa seca e a altura de plantas de todas as espécies foram influenciadas pela palhada, decrescendo de acordo com o aumento da concentração da palhada incorporada ao solo, com exceção do triticale, que não teve alteração quanto à altura.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

A capacidade competitiva das culturas com plantas daninhas depende de fatores relacionados à habilidade destas em manter a produtividade ou de suprimir o crescimento das plantas concorrentes. Este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos da competição entre três cultivares de milho e seis espécies de plantas daninhas no crescimento inicial e alocação de matéria seca pelas plantas. Adotou-se arranjo fatorial em esquema 3 x 6 + 9, constituído pela combinação de três genótipos de milho (híbrido DKB 390 YG, variedade AL 25 e híbrido SHS 4080) em competição com seis espécies de plantas daninhas (Bidens pilosa, Cenchrus echinatus, Brachiaria brizantha, Commelina benghalensis, Brachiaria plantaginea e Euphorbia heterophylla), e ainda nove tratamentos adicionais, correspondentes aos cultivares de milho e às espécies daninhas ausentes de competição. Ambos os tratamentos foram delineados em blocos casualizados com quatro repetições, e cada vaso, contendo 5 L de substrato, representou uma unidade experimental. O período de convivência entre os cultivares de milho e as plantas daninhas foi de 60 dias após emergência do milho, sendo depois disso coletado o material vegetal para avaliação da matéria seca e distribuição entre os diferentes órgãos (raízes, folhas e caule). Os cultivares de milho apresentaram menor acúmulo de matéria seca quando estavam em competição com as espécies de plantas daninhas. A folha e o caule foram os principais órgãos afetados negativamente. De forma contrária, as raízes das espécies competidoras, de maneira geral, foram os órgãos mais prejudicados. Observou-se, de modo geral, que a variedade de milho AL 25 foi a que menos tolerou a competição com plantas daninhas; B. plantaginea foi a espécie daninha que demonstrou possuir a menor habilidade competitiva; e B. brizantha e C. benghalensis mostraram ser as espécies com maior capacidade de competição com a cultura do milho.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Objetivou-se com este trabalho estudar os efeitos do consórcio de milho com colonião (Panicum maximum cv. Aruana) na infestação de plantas daninhas e na cultura da soja em rotação. O experimento foi realizado em campo, no período de dezembro de 2008 a abril de 2010, em área experimental da UNESP, campus de Jaboticabal-SP. Utilizou-se o delineamento em blocos ao acaso, com quatro repetições, em esquema de parcela subdividida. Foram estudadas duas formas de semeadura (a lanço e em linha) de colonião nas parcelas e quatro quantidades de sementes (200, 400, 600 e 800 pontos de valor cultural - PVC) nas subparcelas, além de três testemunhas, representadas pelo monocultivo das espécies, como tratamentos adicionais. O cultivo consorciado não afetou o desenvolvimento do milho, comparado ao milho solteiro. Embora na colheita do milho houvesse maior matéria seca e densidade de plantas de colonião com a semeadura de 800 PVC, antes da semeadura da soja o acúmulo de massa não diferiu entre os tratamentos de consórcio. Portanto, a semeadura de 200 PVC de sementes de colonião, a lanço ou em linha, foi suficiente para a manutenção de quantidade (9,1 t ha-1) adequada de palha sobre o solo. Antecedendo a semeadura da soja, a infestação de plantas daninhas na testemunha de milho solteiro foi maior do que nos tratamentos de consórcio e nas testemunhas da forrageira solteira (a lanço e em linha). O mesmo foi observado para densidade de plantas daninhas após a instalação da cultura. Os sistemas de consórcio de milho com colonião não interferiram em nenhuma característica avaliada na cultura da soja cultivada em rotação. Da mesma forma, não foi observada diferença entre os tratamentos de consórcios e a testemunha de milho em monocultivo para produção de grãos de soja.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O controle químico tem sido um dos métodos mais utilizados para o manejo de plantas daninhas na cultura do milho, no entanto o uso de herbicidas pode ocasionar efeitos adversos aos insetos benéficos, como os parasitoides de ovos. Nesse sentido, foi avaliada a seletividade de 12 herbicidas registrados para a cultura do milho para as fases imaturas de Trichogramma pretiosum em condições de laboratório (temperatura de 25±1 ºC, umidade relativa de 70±10% e fotofase de 14 horas). Os herbicidas foram diluídos em um volume proporcional a 200 L de água por hectare e pulverizados sobre ovos de lepidóptero contendo formas imaturas do parasitoide em seu interior, nas fases de ovo-larva, pré-pupa e pupa. Avaliou-se, então, a porcentagem de emergência dos parasitoides e, em função da comparação com a testemunha, classificaram-se os herbicidas em inócuo (classe 1, <30% na redução da emergência), levemente nocivo (classe 2, 30-79%), moderadamente nocivo (classe 3, 80-99%) e nocivo (classe 4, >99%). Os herbicidas Agrisato 480 SL, Finale, Glifos, Glifosato Nortox, Gliz 480 SL, Polaris, Roundup Original, Roundup Transorb, Roundup WG, Trop e Zapp Qi foram inócuos (classe 1) às diferentes fases imaturas de T. pretiosum e são considerados seletivos ao parasitoide. Gramoxone 200, embora tenha sido inócuo para as fases de ovo-larva e pré-pupa, foi considerado levemente nocivo (classe 2) para a fase de pupa. Nesse sentido, para melhor compatibilização do manejo químico das plantas daninhas e controle biológico de insetos, sugere-se que sejam utilizados, sempre que possível, aqueles herbicidas que permitem maior sobrevivência de T. pretiosum.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Objetivou-se com este trabalho avaliar a seletividade do herbicida nicosulfuron em três estádios fenológicos de milho-pipoca (híbrido White A 448). O experimento foi conduzido em campo, seguindo o delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições. Os tratamentos obedeceram a um esquema fatorial 5 x 3, referente a cinco dosagens de nicosulfuron (0; 17,5; 35; 70; e 140 g ha-1) e três estádios fenológicos (V3, V5 e V7), totalizando 15 tratamentos. A resposta do milho-pipoca ao nicosulfuron foi verificada por meio de avaliações visuais de intoxicação e efeitos sobre a altura das plantas aos 7, 14 e 28 dias após a aplicação, componentes de produção (plantas m-2, espigas m-2, comprimento de espigas, massa de 100 grãos e número de grãos por espiga) e produtividade de grãos. De modo geral, o híbrido A 448 White evidenciou maior nível de tolerância aos tratamentos aplicados no estádio V3. A produtividade de grãos não sofreu interferência significativa do nicosulfuron nos estádios V3 e V5, mesmo na dosagem mais alta. Assim, dentro do intervalo de dosagens avaliado, o herbicida nicosulfuron pode ser aplicado em plantas de milho-pipoca nos estádios V3 e V5, sem riscos de redução de produtividade.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Avaliou-se a eficiência do uso de roçadas no controle de picão-preto (Bidens pilosa) e trapoeraba (Commelina benghalensis) por meio de características morfológicas e fisiológicas do milho. O experimento foi realizado em condições controladas no ano agrícola 2009/2010. As características fisiológicas foram obtidas em parcela subdividida, sendo realizadas quatro avaliações no decorrer do ciclo do milho: 1ª - antes da primeira roçada (V3); 2ª - após a primeira roçada (V6); 3ª - após a segunda roçada (V9); e 4ª - plantas de milho no estádio de florescimento, por meio de um analisador de gases no infravermelho. Duas roçadas reduziram a interferência das plantas daninhas B. pilosa e C. benghalensisnas características morfológicas do milho. A roçada não influenciou os aspectos fisiológicos nas plantas de milho em competição com as plantas daninhas. C. benghalensis causou maior interferência nas características fisiológicas do milho, reduzindo a fotossíntese e a transpiração. A espécie B. pilosa, quando não roçada, apresentou maior capacidade de interferência na morfologia do milho.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Baixas produtividades e deficiências de nitrogênio coexistem na cultura do milho, sobretudo em sistemas voltados para a agricultura de subsistência. Diante disso, com esta pesquisa buscou-se avaliar os efeitos da utilização de diferentes adubos verdes em sucessão com o milho, sob manejo de cultivo mínimo e convencional, quanto ao aporte de nutrientes ao solo, ao estado nutricional e às características produtivas do milho para a produção de espigas. O experimento foi conduzido em campo, no Norte de Minas Gerais, em esquema de parcelas subdivididas com fatores dispostos no delineamento de blocos ao acaso, com três repetições. Os tratamentos principais foram: crotalária-juncea (Crotalaria juncea), feijão-de-porco (Canavalia ensiformes), nabo forrageiro (Rafhanus sativus), coquetel (crotalária, feijão-de-porco e nabo forrageiro) e plantas daninhas. As subparcelas foram constituídas pelos manejos da adubação verde, no cultivo mínimo ou convencional. Observou-se menor produtividade do milho quando da utilização do tratamento com plantas daninhas. De modo geral, foi identificado maior crescimento das plantas de milho no cultivo mínimo e maior estande no cultivo convencional, sem, contudo, efeito desses manejos na produtividade de espigas. Houve incremento nos teores superficiais de P e K no solo quando no manejo de cultivo mínimo, mas melhor balanço K/Mg nas plantas de milho no cultivo convencional.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Com o objetivo de avaliar os efeitos de períodos de dessecação de Urochloa ruziziensis na implantação e na produtividade da soja transgênica no sistema de plantio direto, foram conduzidos dois experimentos em campo, nos municípios de Colina-SP, no ano agrícola de 2007/08, e Jaboticabal-SP, em 2009/10. Em Colina, utilizou-se uma área de pastagem de U. ruziziensis, conduzida há sete anos. Nesse local foram testados quatro períodos de dessecação da cobertura vegetal: 30, 20, 10 e 0 dias antes da semeadura da soja. No experimento de Jaboticabal, a área utilizada tinha histórico de pastagem com U. ruziziensis, que no ano agrícola 2008/09 foi cultivada com milho. Após a colheita do milho ocorreu reinfestação natural de U. ruziziensis na área, correspondendo a mais de 80% de cobertura vegetal. Nesse experimento, os tratamentos corresponderam a seis períodos de dessecação: 25, 20, 16, 12, 7 e 0 dias após a aplicação. Nos dois experimentos utilizou-se 1,44 kg e.a. ha-1 do herbicida glyphosate e o cultivar de soja M-SOY 7908 RR. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições. Foram avaliados o estande da cultura aos 20 dias após a semeadura da soja e na pré-colheita, a altura de plantas, a altura de inserção da primeira vagem, o número de vagens por planta e o rendimento de grãos (produtividade estimada em kg ha-1). Os resultados foram submetidos à análise de variância (teste F), com as médias sendo comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. A dessecação de U. ruziziensis no mesmo dia da semeadura da soja reduziu a altura das plantas, o número de vagens por planta e a produtividade de grãos. O período recomendado para o manejo químico de U. ruziziensis com glyphosate está entre 10 e 20 dias antes da semeadura da soja. Pôde-se concluir que o período de dessecação de U. ruziziensis alterou a produtividade da cultura.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

A consorciação com a gliricídia controla as plantas daninhas do milho. Com o objetivo de entender melhor esse controle, realizou-se uma análise do crescimento do milho em consorciação com a gliricídia. O híbrido duplo AG 1051 foi cultivado com capinas (duas capinas, aos 20 e 40 dias após a semeadura), sem capinas e em consorciação com a gliricídia. Na consorciação, a gliricídia foi semeada a lanço, com 25 sementes viáveis m-2, por ocasião da semeadura do milho, entre as fileiras desta cultura. Utilizou-se o delineamento de blocos completos casualizados com parcelas subdivididas e oito repetições. O controle de plantas daninhas foi aplicado às parcelas, e as 13 coletas da parte aérea das plantas, para avaliação da área foliar e da matéria seca, às subparcelas. As coletas foram feitas de sete em sete dias, a partir dos 14 dias após a semeadura. Pode ser concluído que o controle das plantas daninhas com duas capinas determinou maiores valores na área e matéria seca foliares, bem como na matéria seca total da planta. Nessas características, as plantas das parcelas consorciadas apresentaram comportamento intermediário entre plantas das parcelas capinadas e das não capinadas. Portanto, as plantas daninhas reduzem o crescimento do milho, e a gliricídia provavelmente controla parcialmente o mato, beneficiando o milho. Não houve diferenças entre tratamentos de controle de plantas daninhas nas taxas de crescimento absolutas e relativas, área foliar específica e taxa assimilatória líquida. A maior razão de área foliar foi observada com a consorciação com gliricídia.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

A gliricídia (Gliricidia sepium) é leguminosa perene, cultivada para propósitos múltiplos, que apresenta crescimento rápido e várias substâncias com propriedades alelopáticas. Existem indicações de que a consorciação com gliricídia também pode trazer benefícios no controle das plantas daninhas do milho. O objetivo deste trabalho foi avaliar o controle das plantas daninhas no milho (híbrido duplo AG 1051) com gliricídia em consorciação. Utilizou-se o delineamento em blocos completos casualizados, com oito repetições. Os tratamentos consistiram em: cultivo do milho com capinas (duas, aos 20 e 40 dias após a semeadura), sem capinas e em consorciação com a gliricídia. A gliricídia foi semeada a lanço, com 25 sementes m-2, por ocasião da semeadura do milho, entre as fileiras deste. Quinze espécies de plantas daninhas foram catalogadas na área experimental, sendo Commelina benghalensis a mais frequente. Os rendimentos de espigas verdes (empalhadas e despalhadas) obtidos com a consorciação foram iguais ou superiores a 85% dos rendimentos obtidos com capinas. Além disso, o rendimento de grãos no consórcio chegou a 80% do rendimento de grãos do milho capinado. Portanto, a consorciação com a gliricídia pode ser uma alternativa viável para as produções de milho verde e de grãos, embora essa consorciação não tenha influenciado a densidade e a biomassa seca das plantas daninhas.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Com o objetivo de identificar as comunidades de plantas daninhas que ocorreram após o cultivo de milho em plantio direto na savana amazônica, foi realizado um levantamento fitossociológico em um experimento de manejo do solo. As coletas de identificação e quantificação das plantas daninhas foram realizadas quatro meses após a colheita do milho, durante os meses de junho e julho de 2010. As plantas foram avaliadas quanto a: classe botânica, família, espécie, número de indivíduos, frequência, densidade, abundância, frequência relativa, densidade relativa, abundância relativa, índice de valor de importância, método de propagação e ciclo de vida. A vegetação emergente na área de estudo foi de 419 espécies, das quais nove foram identificadas como da classe botânica das dicotiledôneas e seis das monocotiledôneas. As espécies da família Ciperaceae foram as mais abundantes, enquanto as famílias Poaceae, Ciperaceae, Asteraceae, Malvaceae e Fabaceae foram as que registraram os maiores números de indivíduos e frequências de espécies nas parcelas. Foi encontrada apenas a espécie Cordia curassavica com hábito de crescimento arbustivo. A espécie Cyperus rotundus apresentou os maiores valores em todos os parâmetros fitossociológicos avaliados, destacando-se o índice de valor de importância, que foi 1,5 vez maior que o de Brachiaria humidicola, o qual foi o segundo maior valor (40,49).

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

As aplicações de herbicidas em pré-emergência têm por finalidade a obtenção da atividade residual no início do ciclo das culturas e a supressão de novos fluxos de plantas daninhas. Contudo, esse efeito pode prejudicar culturas subsequentes, dependendo da variedade utilizada e da persistência do herbicida no solo. Em virtude disso, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de carryover em cultura subsequente, como soja RR, feijão e milho, proporcionado pelos herbicidas trifluralin e S-metolachlor. Os herbicidas foram aplicados em pré-emergência 120 dias antes da semeadura das culturas. As doses de trifluralin utilizadas (kg ha-1) foram: 0,00; 0,27; 0,54; 1,08; 2,16; e 4,32, e as de S-metolachlor (kg ha-1): 0,00; 0,36; 0,72; 1,44; 2,88; e 5,76. Para o herbicida trifluralin, pode-se observar apenas redução do teor de clorofila (mg cm-2) e na quantidade de massa seca produzida pelas plantas de feijão (IAPAR 81) aos 28 dias após o plantio (DAS), ao passo que em plantas de soja RR (CD 214) foi observada apenas a redução da massa seca. No caso do S-metolachlor, o herbicida provocou redução na altura e injúrias nas plantas de feijão aos 7 e 14 DAS, além da redução nos teores de massa seca. Em plantas de soja, o S-metolachlor alterou a quantidade de massa seca produzida e provocou fitointoxicação leve a moderada. Esses resultados mostram que, de acordo com a dose utilizada, tanto trifluralin como S-metolachlor podem provocar efeitos negativos nas culturas de soja RR (CD 214) e feijão (IAPAR 81), aplicados em pré-emergência 120 dias antes da semeadura das culturas. No entanto, esses herbicidas não interferiram no desenvolvimento das plantas de milho.