A. W. Campbells Australian career: 1905-1937

The Australian Alfred Walter Campbell (1868-1937) is remembered as one of the two chief pioneers of the study of the cytoarchitectonics of the primate cerebral cortex. He had worked in Britain carrying out neuroanatomical and neuropathological research for almost two decades before his famous monograph on Histological Studies on the Localisation of Cerebral Function appeared in 1905. In that year he returned to his native Australia and practiced for over 30 years in Sydney as a neurologist rather than a neuropathologist, publishing mainly clinical material though he was involved in the investigation of the epidemic of Australian X disease, a viral encephalitis. His abrupt change in both the nature and the location of his career at a time when he was well established in Britain appears to have been a consequence of his marriage and the need to provide for a family. His simultaneous apparent abandonment of research seems not to have really been the case. As judged from the contents of a paper presented to a local medical congress in Sydney in 1911, it appears that, in Australia, Campbell did carry out a major comparative anatomical and histological investigation of the possibility of localization of function in the cerebellar cortex. He never published this work in detail. His investigation let him to conclude that no such localization of function existed, a view contrary to the then topical interpretation of Bolk (1906), but one in accordance with Gordon Holmes' views a decade later. Campbell's circumstances in Sydney, his extremely reticent nature and the essentially negative outcome of his investigation probably explain his failure to make his study more widely known.

Reflexões sobre a apropriação de objetos na arte contemporânea

Nesta dissertação discutimos os movimentos em torno da temática da apropriação evidenciando o deslocamento do objeto de uso comum para o campo da arte em três movimentos paradigmáticos: o Dadaísmo, o Surrealismo e o Novo Realismo, e seus desdobramentos na arte contemporânea no sentido de legado cultural. Permitimo-nos transitar pelas demais vertentes dos processos de apropriação na arte nova-iorquina e europeia seguindo as propostas da arte com objetos. Investigamos os processos envolvidos nas controvérsias do ready-made, executado por Marcel Duchamp desde 1913, para dar partida ao percurso histórico das manifestações onde ocorre o objet trouvé, a colagem e a assemblagem. Nosso objetivo é responder à pergunta com a qual o filósofo Arthur C. Danto inicia suas investigações filosóficas acerca das apropriações e condições que fazem de um objeto comum uma obra de arte. Para tanto buscamos as teorias de Abrahan Moles e Jean Baudrillard acerca do objeto industrializado e Roland Barthes com as questões metalingüísticas de sua função-signo. Para discutir tais relações da arte com os objetos, recorremos aos textos de Peter Bürger, André Breton, Pierre Restany, Gregory Battcock, Walter Benjamin, Hal Foster e outros. Destacamos alguns trabalhos artísticos, evidenciando o objeto caixa, tratado como um utilitário com forma e finalidade definidas, reafirmando-se como objeto de consumo, no discurso sobre a poética do espaço de Gaston Bachelard. A pesquisa propõe analisar as transformações radicais das estruturas conservadoras da arte e especular sobre o gesto de apropriação dos objetos, com algumas reflexões direcionadas sobre o objeto e a transgressividade da apropriação como experiência de tensão e poder.

A Política Externa da Primeira República e os Estados Unidos: a atuação de Joaquim Nabuco em Washigton (1905-1910)

Rio Branco, com a criação da embaixada brasileira em Washington em 1905, deu um novo fôlego para o movimento de aproximação com os Estados Unidos que já se verificava na política externa desde o advento da República. Nesse contexto, o objetivo da nossa pesquisa é, por meio de um trabalho de análise histórica, tendo como base, essencialmente, documentação primária, entender as concepções políticas e a influência que o primeiro ocupante do cargo de embaixador, Joaquim Nabuco, teve na condução desse relacionamento.