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Resumo:
A técnica de "Inflow Occlusion" pode ser utilizada em cirurgias cardíacas quando se pretende manter o coração aberto apenas por alguns minutos, para realização de pequenos reparos. No entanto, a parada circulatória total (PCT), evento decorrente da técnica em questão, pode acarretar severas alterações metabólicas e neurológicas ao paciente. Neste estudo foram utilizados 12 cães sem raça definida, os quais foram divididos em dois grupos, A e B, sendo os mesmos submetidos a 7 e 8 minutos de PCT, respectivamente, utilizando-se da técnica de "Inflow Occlusion". Tentou-se estabelecer normotermia durante os procedimentos cirúrgicos. Avaliações clínica e comportamental foram realizadas nos dois grupos após os procedimentos cirúrgicos e dados bioquímicos foram coletados para comparação entre os períodos pré e pós-operatórios. Ocorreram dois óbitos transoperatórios no grupo B. Alterações clínicas transitórias foram observadas no grupo A até o momento M7 (48 horas após cirurgia), e no grupo B, as mesmas foram mais intensas e presentes mesmo após M7; e em um animal do grupo B foi observada cegueira permanente por todo o período de acompanhamento. Apesar das alterações observadas, há indícios que seja seguro realizar a técnica de "Inflow Occlusion" por até 7 minutos, sendo contra-indicada, no entanto, para períodos mais prolongados.
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Onze cães e quatro gatos, portadores de alterações buco-dentárias e atendidos no Centro Veterinário do Gama, em Brasília, DF, foram submetidos à tomografia computadorizada de feixe cônico. Os exames foram realizados em um tomógrafo i-CAT, utilizando para aquisição das imagens, altura de seis centímetros, tempo de 40 segundos, 0,2 voxel, 120 kilovolts e 46,72 miliampéres por segundo. O melhor posicionamento dos animais para realização do exame foi definido neste estudo. Esse é um fator fundamental para a realização do exame, que necessitou um protocolo anestésico simples e seguro, em função do tempo mínimo necessário à obtenção das imagens. Várias alterações e enfermidades foram identificadas, com extrema acurácia, credenciando a tomografia computadorizada de feixe cônico como um exame seguro, acessível e exeqüível e que pode ser incorporado à rotina odontológica das clínicas de pequenos animais.
Resumo:
Com o objetivo de desenvolver um modelo de hemodiálise (HD) em cães, foram estudados 18 animais, sem raça definida, machos, clinicamente sadios, com peso corporal variando entre sete e 14 kg. O acesso vascular foi obtido através de implantação do cateter de duplo lúmen em veia jugular externa. As sessões de HD, em número de cinco por animal, com até três horas de duração, foram realizadas em hemodialisadora de sistema proporcional com ultrafiltração (UF) controlada, com solução dialisante padrão e tampão bicarbonato. A UF foi ajustada para HD isovolêmica, utilizou-se perfil de sódio, e para anticoagulação heparina sódica. Os animais foram mantidos anestesiados com cloridrato de levomepromazina e propofol. Foram avaliados dados hematológicos, bioquímicos, hemogasometria, pressão arterial sistêmica e tempo de coagulação ativado. Foi observada diminuição do número global de hemácias, volume globular, hemoglobina e leucócitos. Em relação aos exames bioquímicos, houve manutenção nos níveis de sódio sérico, e quanto à hemogasometria, a manutenção da SO2. A pressão arterial sistêmica manteve-se constante. Os resultados obtidos no presente trabalho permitiram concluir que foi possível o desenvolvimento do modelo proposto e mostrou que a HD em cães é um método viável e seguro, que poderá contribuir para o tratamento clínico da insuficiência renal nesta espécie.
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O propofol é um anestésico injetável que promove indução e recuperação rápida, e toxicidade limitada. Apesar de suas vantagens, poucas pesquisas determinam a dose e os efeitos do propofol em emas. Objetivou-se com este estudo avaliar o uso do propofol na indução da anestesia de emas, bem como determinar a dose de indução anestésica do fármaco para a espécie. Foram utilizados 20 emas, machos jovens, os quais foram anestesiados com propofol, administrado por via intravenosa. A frequência cardíaca (FC) e respiratória (f), temperatura cloacal (TC) foram aferidas antes da administração do propofol e logo após a obtenção da anestesia. Nestes momentos, sangue venoso foi colhido para análise hemogasométrica. Para avaliação da anestesia, realizou-se pinçamento interdigital, sendo determinados, com base na resposta ao estímulo, o período de latência, período hábil e de recuperação anestésica. A dose capaz de promover anestesia nas emas foi de 5 mg.kg-1. As médias da FC, , TC basais foram 138 bpm, 35 rpm e 39,1ºC, respectivamente e, após a indução as médias foram 180 bpm, 25 rpm e 40,6ºC. A administração do propofol não resultou em alterações significativas nos valores de pressão parcial de oxigênio, excesso de base, bicarbonato, saturação de oxigênio, pH, pressão parcial de dióxido de carbono. As médias do tempo de indução, período hábil de anestesia e tempo de recuperação, em minutos, foram respectivamente 2,48; 2,98 e 7,85. A dose do propofol encontrada para emas foi compatível com as utilizadas para a indução em outras espécies de aves. O propofol, na dose de 5 mg.kg-1, mostrou-se um fármaco seguro para indução anestésica em emas, possibilitando recuperação rápida da anestesia além de promover poucas alterações cardiorrespiratórias e hemogasométricas na espécie.
Resumo:
A anestesia inalatória vem sendo amplamente difundida na medicina veterinária, no entanto seu uso em animais selvagens ainda é restrito, não sendo observado nenhum estudo referente à sua utilização na espécie Tayassu tajacu. O objetivo da pesquisa foi determinar a concentração alveolar mínima (CAM) do isofluorano em catetos e apresentar os efeitos desta administração sobre as variáveis hemodinâmicas e respiratórias, como também a qualidade da recuperação anestésica. Utilizou-se 10 animais, machos, com idade variando de 1 a 3 anos oriundos do Centro de Multiplicação de Animais Silvestres da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Brasil. Todos os animais tiveram anestesia induzida com 7mg.kg-1 de propofol e posteriormente foram conectados a circuito anestésico com isofluorano e oxigênio 100%. O estímulo noceptivo supramáximo adotado foi pinçamento interdigital, o qual era realizado após 15 minutos de espera para cada concentração de isofluorano fornecida. Ao ser observada resposta negativa frente ao estímulo a concentração era reduzida em 20%, quando verificada resposta positiva o estímulo era cessado, calculando-se a partir daí o valor da CAM. Observou-se dados quantitativos e qualitativos referentes à recuperação. Utilizou-se o teste de normalidade de Shapiro Wilk e de homogeneidade de variânica de Levene, as variáveis avaliadas foram submetidas à One Way ANOVA-RM para medidas repetidas, seguidas por Teste Tukey, sendo os dados expressos em média e desvio padrão. A CAM do isofluorano foi de 2,4%, sendo a CAM cirúrgica igual a 3,5%. Observou-se ação depressiva do isofluorano sobre a pressão arterial, frequência cardíaca e respiratória quando comparada a média dessas variáveis para animais acordados, entretanto durante a manutenção anestésica mantiveram-se estáveis. Observou-se acidose metabólica no período pré-anestésico o qual foi compensado após a realização da anestesia inalatória. A recuperação anestésica foi tranquila e rápida. Concluiu-se que a CAM do isofluorano para catetos foi maior que a observada em espécies afins. O isofluorano pode ser utilizado nesta espécie, sendo considerado seguro e eficaz. A recuperação dos animais após anestesia com isofluorano foi livre de excitação.
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Resumo: Com este estudo objetivou-se descrever a topografia do cone medular do macaco-prego (Sapajus libidinosus) a fim de fornecer suporte para que a realização de procedimentos anestésicos, bem como exames de mielografia e coleta de líquor, dentre outros procedimentos que utilizam a via epidural. Para tanto foram dissecados oito animais, sendo seis machos e duas fêmeas, de diferentes faixas etárias. Rebateu-se a pele para retirada da musculatura da região dorsal, exposição de toda a coluna vertebral e identificação das vértebras lombares e sacrais. Para estabelecer o final da medula espinhal e medir o comprimento do cone medular, foi aberto todo o canal vertebral lombossacro, seccionando-se lateralmente os arcos vertebrais. Em seguida a duramáter foi seccionada para visualização do cone medular e observação da relação topográfica deste com as vértebras. Todos os animais apresentaram cinco vértebras lombares e três vértebras sacrais. As vértebras se apresentaram, de forma geral, muito próximas e com os processos espinhosos bem desenvolvidos e direcionados em sentido cranial. O cone medular dos macacos-prego situou-se entre as vértebras L2 e L5, com a base localizando-se com maior frequência na altura da vértebra L3, enquanto o ápice em L4. O comprimento corporal (espaço interarcual occiptoatlântico até o espaço interarcual sacrocaudal) variou de 22,9 a 31,8cm, com média de 27,44 ±3,1cm enquanto que comprimento do cone medular variou de 1,70 a 3,51cm, com média de 2,47 ±0,57cm. Não houve correlação entre o tamanho do corpo e o comprimento do cone medular (r = 0,212). Conclui-se que apesar das variações do comprimento e posicionamento do cone medular, o seu ápice não ultrapassa a articulação lombossacral, tornando seguro o acesso ao espaço epidural por esta via.
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Resumo:A fumonisina B1 (FB1) é um metabólito secundário produzido principalmente por Fusarium verticilioides em diversos tipos de alimentos, principalmente o milho, o qual constitui a base para composição de rações para várias espécies de animais domésticos. A FB1é particularmente tóxica para suínos, cujas manifestações clínicas são evidentes em animais expostos a altas concentrações de FB1 na ração (em geral, acima de 30mg/kg). No entanto, são escassos os estudos sobre os efeitos da FB1em suínos alimentados com rações contendo baixas concentrações de fumonisinas, as quais são mais prováveis de serem encontradas em condições de campo. O objetivo do estudo foi avaliar os efeitos da exposição de leitões a baixos níveis de FB1 na ração, durante 28 dias, sobre o ganho de peso, consumo de ração, peso relativo de órgãos e aspectos histológicos do baço, fígado, pulmões, rins e coração. Vinte e quatro leitões foram distribuídos em 4 grupos experimentais e alimentados com rações contendo 0mg (controle), 3,0mg, 6,0mg ou 9,0mg FB1/kg de ração. As diferentes dietas não afetaram (P>0,05) o ganho de peso e nem o peso relativo dos órgãos analisados. Não foram constatadas lesões macroscópicas ou histopatológicas no baço, fígado, rins e coração. No entanto, foram observadas lesões histopatológicas nos pulmões de todos os suínos alimentados com rações contaminadas com fumonisinas, indicando que nenhum dos níveis de FB1 usados no experimento poderia ser considerado como seguro para suínos. São necessários novos estudos sobre os mecanismos de ação tóxica da FB1 em suínos, sobretudo em condições de exposição prolongada a baixos níveis de contaminação na ração.
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Neste trabalho é apresentado o estudo experimental do escoamento turbulento em um duto curvo simulando parte de uma caldeira de uma usina termoelétrica. As cinzas resultantes da queima de carvão mineral, transportadas pelos gases da combustão, incidem sobre o economizador, localizado após um duto curvo, e provocam erosão dos tubos, levando a falhas que provocam a parada da unidade. A distribuição do escoamento após a curva favorece a erosão na região próxima à parede côncava do duto. A solução clássica para redistribuição do escoamento em curvas são as chapas direcionadoras. No caso presente elas não são aplicáveis, pois a erosão de seus componentes de sustentação iria aumentar os riscos operacionais. Este problema foi investigado em um modelo em escala do duto curvo, usando ar como fluido de trabalho. Foi feita visualização do escoamento com fios de lã na parede do duto. As medições foram realizadas com tubo de Pitot e anemômetro de fio quente. Foram feitas modificações na seção de testes usando técnicas de controle da camada limite. Os resultados mostram que a distribuição do escoamento após a curva foi melhorada e que as modificações, quando aplicadas à caldeira, propiciarão um funcionamento mais seguro e econômico.
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Os objetivos deste trabalho foram quantificar as exposições dérmicas (EDs) e respiratórias (ERs) proporcionadas ao piloto e ao seu ajudante nas aplicações de herbicidas para o controle de plantas daninhas aquáticas com aerobarco; classificar essas condições de trabalho em seguras ou inseguras; e calcular a necessidade de controle das exposições (NCE) e o tempo de trabalho seguro (TTS). O aerobarco utilizado tinha casco de alumínio (4,85 x 2,42 m) e acionamento por hélice acoplada a motor a gasolina de 350 HP. O equipamento de pulverização era composto por bomba de diafragma com fluxo máximo de 49,69 L min-1, pressão máxima de 25 kg cm-2, acionada por motor a gasolina de 4 HP, e tanque de calda de 189 L. A barra de pulverização de alumínio era composta de duas seções laterais de 3 m, posicionadas na linha entre o encosto do banco do piloto e o início da estrutura protetora da hélice. Cada seção da barra tinha seis bicos com pontas de jato plano com indução de ar AI 100 03, espaçados de 0,5 m, e uma ponta OC 20 fixada em cada extremidade. O conjunto de pontas pulverizava faixas de 6 m de largura e aplicava o volume de calda de 200 L ha-1. O sistema tinha gerenciador de fluxo, controlado por central eletrônica acoplada a DGPS (com precisão submétrica), para corrigir automaticamente a vazão em função de alterações na velocidade real da embarcação. As EDs e ERs aos herbicidas foram calculadas com os dados substitutos das exposições às caldas, avaliadas com os traçadores cobre e manganês adicionados às caldas. As exposições foram extrapoladas para uma jornada de trabalho de seis horas. A segurança das condições de trabalho foi determinada com o cálculo da margem de segurança (MS), utilizando-se a fórmula MS = (NOEL x 70)/(QAE x 10), em que QAE = quantidade absorvível da exposição. As condições de trabalho foram classificadas em seguras, se MS>1, ou inseguras, se MS<1. As exposições proporcionadas pelas condições de trabalho foram de 10,65 mL de calda por dia para o piloto e de 16,80 mL por dia para o ajudante, que fica sentado em uma cadeira a 2,0 m à frente do piloto e da barra de pulverização. Classificaram-se como seguras as aplicações dos herbicidas glyphosate (Rodeo, 6 L ha-1), 2,4D (DMA 806 BR, 8 L ha-1) e fluridone (Sonar AQ, 0,4 L ha-1), para o piloto e o seu ajudante. Classificou-se como insegura a aplicação do herbicida diquat (Reward, 4,0 L ha-1) para as duas condições de trabalho, cujas necessidades de controle das exposições calculadas foram de 65% para o piloto e de 78% para o ajudante do piloto.
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O conhecimento dos fatores que influenciam a lixiviação dos herbicidas no solo possibilita o uso seguro do produto do ponto de vista ambiental, além de ser fundamental para que se façam recomendações tecnicamente corretas. Objetivou-se com este trabalho avaliar a lixiviação do ametryn em quatro solos brasileiros, com diferentes características físico-químicas, e comparar o método cromatográfico com o biológico em estudos de mobilidade desse herbicida. Os substratos avaliados foram: Latossolo Vermelho-Amarelo (LVA) pH 5,40 e pH 6,11, Latossolo Vermelho-Amarelo húmico (LVAh) pH 4,8 e pH 6,24, Latossolo Vermelho (LV) pH 5,00 e pH 6,06 e Latossolo Amarelo (LA) pH 6,30 e 10 profundidades na coluna (0-5, 5-10, 10-15, 15-20, 20-25, 25-30, 30-35, 35-40, 40-45 e 45-50 cm), mais uma testemunha de cada substrato sem aplicação do herbicida, com quatro repetições. Os substratos foram colocados em colunas devidamente preparadas para estudos de mobilidade. A espécie Cucumis sativus foi utilizada como bioindicadora da presença do ametryn. Concluiu-se que os teores de matéria orgânica e pH dos solos avaliados foram as características que mais interferiram na mobilidade do ametryn e que o ensaio biológico se mostrou eficiente como indicador da lixiviação desse herbicida nas colunas. Comprovou-se que o método biológico por bioensaios pode ser utilizado como método preliminar ou complementar ao método instrumental, visando à confirmação de resultados e, ou, redução de custos e tempo das análises.
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Erythrocytes are useful in evaluating K+ transport pathways involved in internal K+ balance. Several forms of H+,K+-ATPase have been described in nephron segments active in K+ transport. Furthermore, the activity of a ouabain-insensitive isoform of H+,K+-ATPase expressed in collecting duct cells may be modulated by acid-base status. Various assays were performed to determine if a ouabain-insensitive K+-ATPase is present in rat erythrocytes and, if so, whether it plays a role in internal K+ balance. Kinetic studies demonstrated that maximal stimulation of enzyme activity was achieved with 2.5 mM K+ at pH 7.4. Subsequent experiments were performed on erythrocyte membranes collected from animals submitted to varying degrees of K+ homeostasis: control rats, K+-depleted rats, K+-loaded rats, and rats rendered hyperkalemic due to acute renal failure. As observed in the collecting duct cell studies, there was a significant decrease in the activity of ouabain-insensitive K+-ATPase in the erythrocytes of both K+-loaded and metabolically alkalotic K+-depleted rats. However, this enzyme activity in erythrocyte membranes of rats with metabolic acidosis-related hyperkalemia was similar to that of control animals. This finding may be interpreted as resulting from two potentially modulating factors: the stimulating effect that metabolic acidosis has on K+-ATPase and the counteracting effect that hyperkalemia and uremia have on metabolic acidosis. In summary, we present evidence of a ouabain-insensitive K+-ATPase in erythrocytes, whose activity is modulated by acid-base status and K+ levels.
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The frequent use of nonsteroidal anti-inflammatory drugs (NSAID) in combination with gentamicin poses the additional risk of nephrotoxic renal failure. Cyclooxygenase-1 (COX-1) is the main enzyme responsible for the synthesis of renal vasodilator prostaglandins, while COX-2 participates predominantly in the inflammatory process. Both are inhibited by non-selective NSAID such as indomethacin. Selective COX-2 inhibitors such as rofecoxib seem to have fewer renal side effects than non-selective inhibitors. The objective of the present study was to determine whether the combined use of rofecoxib and gentamicin can prevent the increased renal injury caused by gentamicin and indomethacin. Male Wistar rats (250-300 g) were treated with gentamicin (100 mg/kg body weight, ip, N = 7), indomethacin (5 mg/kg, orally, N = 7), rofecoxib (1.4 mg/kg, orally, N = 7), gentamicin + rofecoxib (100 and 1.4 mg/kg, respectively) or gentamicin + indomethacin (100 and 5 mg/kg, respectively, N = 8) for 5 days. Creatinine clearance and alpha-glutathione-S-transferase concentrations were used as markers of renal injury. Animals were anesthetized with ether and sacrificed for blood collection. The use of gentamicin plus indomethacin led to worsened renal function (0.199 ± 0.019 ml/min), as opposed to the absence of a nephrotoxic effect of rofecoxib when gentamicin plus rofexicob was used (0.242 ± 0.011 ml/min). These results indicate that COX-2-selective inhibitors can be used as an alternative treatment to conventional NSAID, especially in situations in which risk factors for nephrotoxicity are present.
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Treatment with indinavir (IDV), a protease inhibitor, is frequently associated with renal abnormalities. We determined the incidence of renal failure (creatinine clearance <80 mL min-1 1.73 (m²)-1) in HIV patients treated with highly active antiretroviral therapy, including IDV, and investigated the possible mechanisms and risk factors of IDV nephrotoxicity. Thirty-six patients receiving IDV were followed for 3 years. All were assessed for age, body weight, duration of infection, duration of IDV treatment, sulfur-derivative use, total cholesterol, triglycerides, magnesium, sodium, potassium, creatinine, and urinalysis. We also determined renal function in terms of creatinine clearance, urine osmolality and fractional excretion of sodium, potassium, and water. Urinary nitrate (NO3) excretion was measured in 18 IDV-treated patients and compared with that of 8 patients treated with efavirenz, a drug without renal side effects. Sterile leukocyturia occurred in 80.5% of the IDV-treated patients. Creatinine clearance <80 mL min-1 1.73 (m²)-1 was observed in 22 patients (61%) and was associated with low body weight and the use of sulfur-derivatives. These patients also had lower osmolality, lower urine volume and a higher fractional excretion of water compared to the normal renal function group. Urinary NO3 excretion was significantly lower in IDV-treated patients (809 ± 181 µM NO3-/mg creatinine) than in efavirenz-treated patients (2247 ± 648 µM NO3-/mg creatinine, P < 0.01). The lower NO3 excretion suggests that IDV decreases nitric oxide production.
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Mechanical ventilation has been associated with organ failure in patients with acute respiratory distress syndrome. The present study examines the effects of tidal volume (V T) on renal function using two V T values (8 and 27 mL/kg) in anesthetized, paralyzed and mechanically ventilated male Wistar rats. Animals were randomized into two groups of 6 rats each: V T8 (V T, 8 mL/kg; 61.50 ± 0.92 breaths/min; positive end-expiratory pressure, 3.0 cmH2O; peak airway pressure (PAW), 11.8 ± 2.0 cmH2O), and V T27 (V T, 27 mL/kg; 33.60 ± 1.56 breaths/min; positive end-expiratory pressure, none, and PAW, 22.7 ± 4.0 cmH2O). Throughout the experiment, mean PAW remained comparable between the two groups (6.33 ± 0.21 vs 6.50 ± 0.22 cmH2O). For rats in the V T27 group, inulin clearance (mL·min-1·body weight-1) decreased acutely after 60 min of mechanical ventilation and even more significantly after 90 min, compared with baseline values (0.60 ± 0.05 and 0.45 ± 0.05 vs 0.95 ± 0.07; P < 0.001), although there were no differences between groups in mean arterial pressure or gasometric variables. In the V T8 group, inulin clearance at 120 min of mechanical ventilation remained unchanged in relation to baseline values (0.72 ± 0.03 vs 0.80 ± 0.05). The V T8 and V T27 groups did not differ in terms of serum thiobarbituric acid reactive substances (3.97 ± 0.27 vs 4.02 ± 0.45 nmol/mL) or endothelial nitric oxide synthase expression (94.25 ± 2.75 vs 96.25 ± 2.39%). Our results show that glomerular filtration is acutely affected by high tidal volume ventilation but do not provide information about the mechanism.
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The objective of the present study was to determine the prevalence of electrolyte disturbances in AIDS patients developing acute kidney injury in the hospital setting, as well as to determine whether such disturbances constitute a risk factor for nephrotoxic and ischemic injury. A prospective, observational cohort study was carried out. Hospitalized AIDS patients were evaluated for age; gender; coinfection with hepatitis; diabetes mellitus; hypertension; time since HIV seroconversion; CD4 count; HIV viral load; proteinuria; serum levels of creatinine, urea, sodium, potassium and magnesium; antiretroviral use; nephrotoxic drug use; sepsis; intensive care unit (ICU) admission, and the need for dialysis. Each of these characteristics was correlated with the development of acute kidney injury, with recovery of renal function and with survival. Fifty-four patients developed acute kidney injury: 72% were males, 59% had been HIV-infected for >5 years, 72% had CD4 counts <200 cells/mm³, 87% developed electrolyte disturbances, 33% recovered renal function, and 56% survived. ICU admission, dialysis, sepsis and hypomagnesemia were all significantly associated with nonrecovery of renal function and with mortality. Nonrecovery of renal function was significantly associated with hypomagnesemia, as was mortality in the multivariate analysis. The risks for nonrecovery of renal function and for death were 6.94 and 6.92 times greater, respectively, for patients with hypomagnesemia. In hospitalized AIDS patients, hypomagnesemia is a risk factor for nonrecovery of renal function and for in-hospital mortality. To determine whether hypomagnesemia is a determinant or simply a marker of critical illness, further studies involving magnesium supplementation in AIDS patients are warranted.