999 resultados para Relações de gênero Aspectos sociais
Resumo:
OBJETIVOS: Analisar criticamente a incluso do portador de necessidades especiais no ensino regular brasileiro, considerando aspectos sociais e jurdicos, por meio de reviso de literatura. ESTRATGIA DE PESQUISA: A pesquisa bibliogrfica foi conduzida em bases de dados de acesso pblico: LILACS, SciELO, Portal Cochrane e IUSDATA, sendo esta ltima da Biblioteca da Faculdade de Direito da Universidade de So Paulo, considerando todos os artigos publicados at o ms de dezembro de 2010. Como estratgia de busca foram utilizados os seguintes termos livres: educao inclusiva, educao especial, proposta inclusiva e portador de necessidades especiais. CRITRIOS DE SELEO: Durante a busca, foram avaliados e selecionados apenas os estudos cujo resumo ou corpo do artigo tivesse relao com o objetivo proposto. ANLISE DE DADOS : Os artigos potencialmente relevantes para a reviso foram apresentados em uma ficha protocolar contendo critrios de elegibilidade do estudo, mtodos utilizados, caractersticas do grupo de artigos analisado, tipo de interveno realizada e resultados obtidos no estudo. Os artigos classificados como opinio de especialistas, apesar de apresentarem baixo nvel de evidncia cientfica, foram includos no trabalho, pois so frequentemente encontrados na literatura sobre o assunto. RESULTADOS: Foram encontrados 1.399 artigos, e aps leitura dos resumos foram selecionados 120 artigos potencialmente relevantes considerando-se o objetivo da pesquisa. Destes, 67 artigos foram citados em mais de uma base de dados, o que resultou em 53 artigos para serem lidos na ntegra. Aps a leitura dos 53 artigos, foram excludos 15 que no se enquadravam nos critrios de incluso. Desta forma, 38 estudos foram includos e analisados. CONCLUSO: Aps a anlise crtica da literatura da rea conclui-se que, at o momento, de maneira geral, a escola recebe, mas h muito a percorrer para incluir os alunos portadores de necessidades especiais, embora o pas possua o escopo da incluso. Assim, faz-se necessrio o estabelecimento de diretrizes e aes polticas visando uma incluso efetiva.
Resumo:
O presente trabalho visa interpretar as representaes religiosas do fiel carismtico pertencente ao grupo de orao da Renovao Carismtica Catlica de Maring, Paran, quando o mesmo se encontra diante de um processo de enfermidade. Tendo por base a concepo antropolgica da sade e a concepo antropolgica interpretativa, o texto abre uma discusso entre essas reas do conhecimento para interpretar a busca da religio, como sistema de significado e motivao para a recuperao de enfermidades na vida do fiel carismtico. O processo sade/doena, pela viso antropolgica, visto enquanto fenmeno social, preocupando-se com as pessoas, em diferentes culturas e grupos sociais, uma vez que sade e doena no esto presentes, de forma igual, nas culturas. Compreendendo que a sade algo que ultrapassa os conceitos de ser considerada apenas quando um corpo no tem doena, a antropologia prope um modelo de estudo que inter-relacione cultura/sociedade/natureza, que nos permita refletir, e no reproduzir, o modelo positivista da medicina que fragmenta o corpo, lanando a responsabilidade da doena sobre o enfermo, no considerando sua histria, suas crenas, valores e o contexto social em que vive. O estudo revelou, pelas narrativas dos fiis entrevistados: a busca do grupo de orao da RCC, como lugar de valorizao, cuidado humano, e espao de aproximao com o sagrado; a religio, como algo que lhe confere significado por meio de smbolos religiosos que atuam de forma teraputica para a recuperao de sua enfermidade; e, por fim, a religio como recurso e sistema de motivao e nimo no processo de enfrentamento do mal-estar do corpo e da mente, ou seja, a doena propriamente dita.(AU)
Resumo:
O presente trabalho visa interpretar as representaes religiosas do fiel carismtico pertencente ao grupo de orao da Renovao Carismtica Catlica de Maring, Paran, quando o mesmo se encontra diante de um processo de enfermidade. Tendo por base a concepo antropolgica da sade e a concepo antropolgica interpretativa, o texto abre uma discusso entre essas reas do conhecimento para interpretar a busca da religio, como sistema de significado e motivao para a recuperao de enfermidades na vida do fiel carismtico. O processo sade/doena, pela viso antropolgica, visto enquanto fenmeno social, preocupando-se com as pessoas, em diferentes culturas e grupos sociais, uma vez que sade e doena no esto presentes, de forma igual, nas culturas. Compreendendo que a sade algo que ultrapassa os conceitos de ser considerada apenas quando um corpo no tem doena, a antropologia prope um modelo de estudo que inter-relacione cultura/sociedade/natureza, que nos permita refletir, e no reproduzir, o modelo positivista da medicina que fragmenta o corpo, lanando a responsabilidade da doena sobre o enfermo, no considerando sua histria, suas crenas, valores e o contexto social em que vive. O estudo revelou, pelas narrativas dos fiis entrevistados: a busca do grupo de orao da RCC, como lugar de valorizao, cuidado humano, e espao de aproximao com o sagrado; a religio, como algo que lhe confere significado por meio de smbolos religiosos que atuam de forma teraputica para a recuperao de sua enfermidade; e, por fim, a religio como recurso e sistema de motivao e nimo no processo de enfrentamento do mal-estar do corpo e da mente, ou seja, a doena propriamente dita.(AU)
Resumo:
Neste estudo, busco desvelar a relao entre formao continuada de professores e a prtica de leitura, considerando a instituio do ato de ler e suas implicaes e relacionando conceitos, fatos, causas e efeitos. Apresento uma retrospectiva da iniciao s letras no mundo, pontuando conceitos e as diferentes metodologias utilizadas para o desenvolvimento da indissocivel dupla leitura e escrita, considerando os aspectos sociais e as exigncias de cada poca. Tomo como base os escritos de Alberto Manguel, Uma histria da leitura, e a obra Formao do Brasil Colonial, de Arno Wheling & Maria Jos C.M. Wheling, que direcionam a sntese da implementao da aquisio de leitura e escrita no Brasil e conduzem o discurso para um breve histrico da formao continuada na rede estadual de So Paulo. A instituio da formao continuada e a concepo do conceito de formao continuada, segundo a literatura especfica, permitem a percepo de algumas mudanas nas representaes sociais assumidas pelos docentes em relao educao, ao processo de ensino e aprendizagem e ao seu papel como indivduo ativo historicamente situado. Exemplifico a formao continuada de professores com a anlise do programa EMR Ensino Mdio em Rede. O estudo inclui inicialmente a observao, seguida da anlise, das opinies expressas em questionrios e entrevistas de professores com participao efetiva no programa EMR. A histria da vida de trs professores, enfocando a formao leitora, auxilia no entendimento do processo de leitura e sua influncia na constituio dos sujeitos enquanto leitores e o impacto da prtica de leitura em sua atividade docente. A identificao das situaes que envolvem o processo de leitura e escrita, bem como dos elementos que corroboram ou no para seu aprimoramento, contribui para uma discusso relevante para a efetiva ampliao da prtica de leitura.(AU)
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Neste estudo, busco desvelar a relao entre formao continuada de professores e a prtica de leitura, considerando a instituio do ato de ler e suas implicaes e relacionando conceitos, fatos, causas e efeitos. Apresento uma retrospectiva da iniciao s letras no mundo, pontuando conceitos e as diferentes metodologias utilizadas para o desenvolvimento da indissocivel dupla leitura e escrita, considerando os aspectos sociais e as exigncias de cada poca. Tomo como base os escritos de Alberto Manguel, Uma histria da leitura, e a obra Formao do Brasil Colonial, de Arno Wheling & Maria Jos C.M. Wheling, que direcionam a sntese da implementao da aquisio de leitura e escrita no Brasil e conduzem o discurso para um breve histrico da formao continuada na rede estadual de So Paulo. A instituio da formao continuada e a concepo do conceito de formao continuada, segundo a literatura especfica, permitem a percepo de algumas mudanas nas representaes sociais assumidas pelos docentes em relao educao, ao processo de ensino e aprendizagem e ao seu papel como indivduo ativo historicamente situado. Exemplifico a formao continuada de professores com a anlise do programa EMR Ensino Mdio em Rede. O estudo inclui inicialmente a observao, seguida da anlise, das opinies expressas em questionrios e entrevistas de professores com participao efetiva no programa EMR. A histria da vida de trs professores, enfocando a formao leitora, auxilia no entendimento do processo de leitura e sua influncia na constituio dos sujeitos enquanto leitores e o impacto da prtica de leitura em sua atividade docente. A identificao das situaes que envolvem o processo de leitura e escrita, bem como dos elementos que corroboram ou no para seu aprimoramento, contribui para uma discusso relevante para a efetiva ampliao da prtica de leitura.(AU)
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo principal investigar o sentimento de solido e a sade mental de mulheres casadas, procurando comparar a maneira de compreender e vivenciar este sentimento em mulheres solteiras e casadas, bem como verificar em que medida este sentimento pode ser mitigado pela presena do outro no casamento (coabitao) e em que condies isto ocorria. Partiu-se da hiptese de que esse sentimento compartilhado por todas as pessoas, j que o ser humano uno e individual. Logo, a separao eterna do outro, que se inicia quando o beb percebe que diferente da me e, assim, um indivduo nico, est associado a uma sensao de solido que acompanha o ser humano por toda a vida. Desta forma, muito comum ver pessoas se envolver em relacionamentos para diminuir este sentimento, que se v intensificado a cada dia em funo da superficialidade dos vnculos emocionais. A presena de outrem pode ser aproveitada numa relao interpessoal quando se diminui a intensidade da hostilidade, associada ao sentimento de solido. O antdoto contra tal sentimento vem do fortalecimento do auto-conhecimento, da autonomia, e da amizade por um companheiro que mostra aceitao incondicional pelo verdadeiro self. Para anlise deste sentimento em mulheres casadas, foi realizada uma pesquisa quantitativa e qualitativa com mulheres solteiras e universitrias. A escolha da amostra foi aleatria e por conglomerado, em trs estgios. Participaram do estudo 184 mulheres, 38% casadas, 7,6% separadas e 52,7% solteiras. Da pesquisa quantitativa foi possvel analisar que a percepo das mulheres sobre a solido vem, em muitos aspectos, de encontro com a teoria psicanaltica. Pelas respostas encontradas percebeu-se que a grande maioria das participantes tem um baixo sentimento de solido (58,7%) e 41,3% se classificaram com um escore de alto a mdio sentimento de solido, nestes dois grupos a maioria so de mulheres casadas e separadas, sendo que quanto mais nova a mulher maior a tendncia a buscar um relacionamento para fugir da solido, sendo entre as casadas tambm que isto ocorre com mais freqncia. A partir destes escores, 18 mulheres foram convidadas a participar de uma entrevista diagnstica. Destas dezoito, seis mulheres apresentavam alto sentimento de solido, sendo duas casadas, duas solteiras e duas separadas. Da mesma forma as mulheres com mdia e baixa solido. Os resultados encontrados nestas entrevistas foram que todas as mulheres que apresentaram um alto sentimento de solido demonstram uma adaptao ineficaz perante a vida, enquanto que aquelas que apresentaram mdio ou baixo sentimento de solido dificilmente apresentam adaptao ineficaz. Do grupo de mdio sentimento de solido, trs mulheres apresentaram adaptao eficaz, e do grupo de baixo sentimento de solido apenas uma participante apresentou adaptao ineficaz leve. Com isso conclumos que a solido, quando em alta medida, alm de dolorosa indica uma grande dificuldade do indivduo em lidar com seus aspectos emocionais e produtivos, necessitando de ajuda psquica.
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Este trabalho teve como objetivo principal investigar o sentimento de solido e a sade mental de mulheres casadas, procurando comparar a maneira de compreender e vivenciar este sentimento em mulheres solteiras e casadas, bem como verificar em que medida este sentimento pode ser mitigado pela presena do outro no casamento (coabitao) e em que condies isto ocorria. Partiu-se da hiptese de que esse sentimento compartilhado por todas as pessoas, j que o ser humano uno e individual. Logo, a separao eterna do outro, que se inicia quando o beb percebe que diferente da me e, assim, um indivduo nico, est associado a uma sensao de solido que acompanha o ser humano por toda a vida. Desta forma, muito comum ver pessoas se envolver em relacionamentos para diminuir este sentimento, que se v intensificado a cada dia em funo da superficialidade dos vnculos emocionais. A presena de outrem pode ser aproveitada numa relao interpessoal quando se diminui a intensidade da hostilidade, associada ao sentimento de solido. O antdoto contra tal sentimento vem do fortalecimento do auto-conhecimento, da autonomia, e da amizade por um companheiro que mostra aceitao incondicional pelo verdadeiro self. Para anlise deste sentimento em mulheres casadas, foi realizada uma pesquisa quantitativa e qualitativa com mulheres solteiras e universitrias. A escolha da amostra foi aleatria e por conglomerado, em trs estgios. Participaram do estudo 184 mulheres, 38% casadas, 7,6% separadas e 52,7% solteiras. Da pesquisa quantitativa foi possvel analisar que a percepo das mulheres sobre a solido vem, em muitos aspectos, de encontro com a teoria psicanaltica. Pelas respostas encontradas percebeu-se que a grande maioria das participantes tem um baixo sentimento de solido (58,7%) e 41,3% se classificaram com um escore de alto a mdio sentimento de solido, nestes dois grupos a maioria so de mulheres casadas e separadas, sendo que quanto mais nova a mulher maior a tendncia a buscar um relacionamento para fugir da solido, sendo entre as casadas tambm que isto ocorre com mais freqncia. A partir destes escores, 18 mulheres foram convidadas a participar de uma entrevista diagnstica. Destas dezoito, seis mulheres apresentavam alto sentimento de solido, sendo duas casadas, duas solteiras e duas separadas. Da mesma forma as mulheres com mdia e baixa solido. Os resultados encontrados nestas entrevistas foram que todas as mulheres que apresentaram um alto sentimento de solido demonstram uma adaptao ineficaz perante a vida, enquanto que aquelas que apresentaram mdio ou baixo sentimento de solido dificilmente apresentam adaptao ineficaz. Do grupo de mdio sentimento de solido, trs mulheres apresentaram adaptao eficaz, e do grupo de baixo sentimento de solido apenas uma participante apresentou adaptao ineficaz leve. Com isso conclumos que a solido, quando em alta medida, alm de dolorosa indica uma grande dificuldade do indivduo em lidar com seus aspectos emocionais e produtivos, necessitando de ajuda psquica.
Resumo:
Esta pesquisa apresenta uma leitura desconstruda do conceito de homossexualidade, presumidamente, presente em Levtico 18,22 e 20,13. A busca por indcios histricos de relacionamentos homossexuais encontrou evidncias claras desse tipo de prtica em pocas como o sculo X a.C. Tambm, a pesquisa serviu para mostrar at onde e como se encontram temas, ttulos e autores que trabalham com a questo da homossexualidade. Os versos analisados so parte de um cdigo de leis chamado Cdigo de Santidade (Levtico 17-26). O lugar histrico da composio do cdigo se encontra, inicialmente, no evento do retorno dos exilados da Babilnia e vai at meados do exerccio da influncia grega, sculos seguintes. Evidentemente, o perodo imperial persa ganha destaque na composio do Cdigo de Santidade . Esse momento mostra como foi relevante a idealizao deste Cdigo para que a comunidade em Jud no perdesse sua identidade existencial. A anlise exegtica dos dois versos mostra como o autor(es) de Levtico no se preocupou, nem ao menos mencionou, o relacionamento unissexual em sua totalidade, mas sim proibiu o sexo anal entre dois homens que fosse misturar categorias de gêneros, fosse violentar a autoridade masculina patriarcal e tambm fosse assemelhar a comunidade, sua cultura e religio com outras culturas e povos vizinhos. O trabalho chega concluso hermenutica que Levtico 18,22 e 20,13 no sabiam nada sobre o relacionamento homossexual moderno e eram completamente silenciosos quanto ao conceito de homossexualidade em Jud no ps-exlio. Assim, a presente pesquisa deseja ser provocao para a discusso da questo na academia e nas comunidades religiosas, pois, conforme exposto no h nada na bblia hebraica que se possa utilizar para reprimir a livre expresso da relao unissexual moderna
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Esta pesquisa apresenta uma leitura desconstruda do conceito de homossexualidade, presumidamente, presente em Levtico 18,22 e 20,13. A busca por indcios histricos de relacionamentos homossexuais encontrou evidncias claras desse tipo de prtica em pocas como o sculo X a.C. Tambm, a pesquisa serviu para mostrar at onde e como se encontram temas, ttulos e autores que trabalham com a questo da homossexualidade. Os versos analisados so parte de um cdigo de leis chamado Cdigo de Santidade (Levtico 17-26). O lugar histrico da composio do cdigo se encontra, inicialmente, no evento do retorno dos exilados da Babilnia e vai at meados do exerccio da influncia grega, sculos seguintes. Evidentemente, o perodo imperial persa ganha destaque na composio do Cdigo de Santidade . Esse momento mostra como foi relevante a idealizao deste Cdigo para que a comunidade em Jud no perdesse sua identidade existencial. A anlise exegtica dos dois versos mostra como o autor(es) de Levtico no se preocupou, nem ao menos mencionou, o relacionamento unissexual em sua totalidade, mas sim proibiu o sexo anal entre dois homens que fosse misturar categorias de gêneros, fosse violentar a autoridade masculina patriarcal e tambm fosse assemelhar a comunidade, sua cultura e religio com outras culturas e povos vizinhos. O trabalho chega concluso hermenutica que Levtico 18,22 e 20,13 no sabiam nada sobre o relacionamento homossexual moderno e eram completamente silenciosos quanto ao conceito de homossexualidade em Jud no ps-exlio. Assim, a presente pesquisa deseja ser provocao para a discusso da questo na academia e nas comunidades religiosas, pois, conforme exposto no h nada na bblia hebraica que se possa utilizar para reprimir a livre expresso da relao unissexual moderna
Resumo:
Inclui notas explicativas, bibliogrficas e bibliografia
Embracing english as a lingua franca : learning from portuguese users of english in higher education
Resumo:
Tese de doutoramento, Lingustica (Lingustica Aplicada), Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, 2016
Resumo:
A questo que nos propusemos analisar consiste em perceber como que a cultura pode ser um fator de desenvolvimento e em que moldes se tem processado. Em primeiro lugar, procuraremos definir o conceito de cultura, tendo em conta as diferentes acees que tem adquirido ao longo do tempo, para estabelecer o que que hoje quer dizer cultura. No fundo, abordar de que maneira a rea da cultura se interliga com outros domnios, tais como os direitos humanos, a educao, a economia, o ambiente. Tambm procurar debater de que modo estas reas so fundamentais para a compreenso da noo atual de cultura e como interferem na questo do desenvolvimento. Alm disso, abordaremos o papel fundamental das indstrias culturais e criativas para a compreenso do que aqui est em causa. Deste modo, daremos resposta a questes como a forma de a cultura poder ser um fator de criao de emprego, qualificao e formao e como pode ser um impulso economia. Ao considerar que a cultura tem um carter pragmtico, lanaremos um olhar sobre a realidade de So Tom e Prncipe, de que analisaremos os principais espaos de criatividade, as principais questes que se conjugam com o fator cultural bem como o papel que lhe atribudo enquanto um elemento a ter em conta nas polticas pblicas. Em suma, pretendemos perceber o que ainda preciso ser feito, procurando aliar um dos pontos que constituem a chave da cultura em STP a tradio s exigncias das novas abordagens no setor cultural.
Resumo:
O presente trabalho teve por finalidade investigar a posio ocupada pela mulher dita de meia-idade nos meios de comunicao social. Para tanto, foram selecionadas cerca de quinze Revistas Femininas, editadas pela Bloch e Abril Cultural, tendo sido as fotos e ilustraes apresentadas em tais veculos de comunicao, submetidas Anlise de Contedo, para a qual se contou com uma equipe formada por quatorze juzes, selecionados aleatoriamente. Os estmulos apresentados foram classificados em trs categorias, quais sejam, "mulher jovem", "mulher de meia-idade" e "mulher idosa", e os resultados obtidos submetidos a uma anlise lgica e estatstica. Efetuou-se um estudo sobre a condio da mulher, segundo as dimenses biolgica, social e psicolgica, considerados aspectos relativos mtica feminina, alm de um-breve histrico sobre a situao da mulher no contexto social do Pas. Foram, tambm, observados dados referentes Psicologia do Consumidor. A partir dos resultados obtidos constatou-se que a incidncia de estmulos classificados como sendo mulheres de meia-idade no foi significativa, alcanando, a figura da mulher jovem, a quase totalidade dos estmulos apresentados em todas as revistas examinadas, mantendo-se elevada mesmo naquelas dirigidas, segundo as Editoras, primordialmente, s mulheres de mais idade. Observou-se, tambm, uma tendncia acentuada a se classificar na categoria "jovem" figuras femininas que se apresentassem como sexualmente atraentes, fisicamente belas e, ainda, a de artistas populares - esta, mesmo naqueles casos em que, reconhecidamente, se sabia possuidoras de idade superior aos 43 anos. Desse modo, concluiu-se que a figura feminina correspondente mulher considerada de meia-idade, inexiste como forma de apelo social, o que contribuiu, sobremaneira, para tornar ainda mais conflitivo um perodo j crtico em si mesmo, como o o climatrio.