963 resultados para Philosophers -- Catalonia
Resumo:
A ciência da natureza humana é o projeto de Hume que concerne à toda sua filosofia –estética, ética, política, teoria do conhecimento, história, economia, filosofia da religião, etc. – coisa de que jamais poderíamos dar conta, dado a natureza do trabalho de mestrado. Por isso, contentamo-nos em falar apenas da fundamentação da ciência da natureza humana, referente à investigação acerca da origem das ideias e operações do entendimento, ou da investigação sobre as causas e os poderes ocultos do entendimento humano, com base no método experimental. A questão a que o nosso trabalho visa a lançar luz é precisamente esta: o que é uma ciência da natureza humana baseada no método experimental? Essa será, pois, a nossa tarefa adiante. Julgamos que, a partir de uma abordagem holística e científica da mente humana, Hume tenta explicar a natureza dos poderes ou faculdades intelectuais, sobretudo suas limitações e sua fragilidade. Sendo, pois, a base da ciência do homem o método experimental, o qual, por sua vez, tem o seu fundamento sólido na experiência e na observação, então é preciso perguntar: como e em que medida o uso de tal método tornou-se imprescindível à filosofia moral – isto é, às questões filosóficas de modo geral – e que tangem à ciência da natureza humana? Compreender isso é compreender a etapa inicial do projeto filosófico humiano, ou seja, o estudo do entendimento humano que, por sua vez, subdivide-se em dois momentos, a saber: (1) A ciência da mente, pela qual Hume mostra as limitações de nossas faculdades e poderes intelectuais e (2) o ceticismo que é, pois, as consequências desse estudo, a constatação da fragilidade e das limitações do entendimento humano. Nesse sentido, sentimo-nos livres para falar de algumas reflexões tanto do Tratado quanto da primeira Investigação, muitas vezes de maneira indistinta, tentando ressaltar que tais obras, quando comparadas, podem revelar o amadurecimento de um mesmo projeto filosófico que é a ciência da natureza humana. E este é exatamente o fio condutor de nossa pesquisa: como uma ciência da natureza humana é projetada por Hume e em que medida é possível falar do amadurecimento de seus propósitos? Com este exame inicial, poderemos responder alguns problemas acerca da visão pela qual Hume foi falsamente apontado como um cético radical. Apresentaremos por que a crítica sobre a sua “teoria das ideias” elaborada pelos filósofos do senso comum não considera importantes pontos de sua ciência da mente, gerando muitos mal-entendidos na posteridade. Em suma, no Capítulo 1 deste trabalho, examinaremos o que seria o projeto filosófico de Hume e, por meio desse exame, tentaremos apresentar, no Capítulo 2, as bases em que essa ciência da mente construída por Hume está sustentada. No capítulo 3, mostraremos que a interpretação cético-destrutiva da posteridade está equivocada, na medida em que desconsidera os meios que Hume encontrou à sua fundamentação da ciência da natureza humana.
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Um grupo de escritores, pensadores, homens públicos – dentre eles, Antero de Quental, Eça de Queirós, Oliveira Martins, Ramalho Ortigão, Teófilo Braga, Guerra Junqueiro, Rafael Bordalo Pinheiro – produziu, por volta da década de 1870, uma agitação na cultura portuguesa. Um produto dessas novas idéias foi o periódico As Farpas, fascículo mensal contendo críticas sobre temas político-culturais portugueses e publicado de maio/1871 a outubro/1872 por Eça de Queirós e Ramalho Ortigão. Alguns desses textos se dirigem ao Brasil, mais especificamente ao imperador D.Pedro II, e apresentam alguns pontos da visão sobre o país por parte desse grupo, conhecido como a Geração de 70.
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The aim of this paper is to analyze the confluences between the thinking of philosophers Theodor Adorno and Hannah Arendt in critiquing totalitarianism and fascism in the post-World War II period. Looking for approximation between the works of both philosophers, the most relevant aspects of this criticism for the philosophy of education will be explicited.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Pós-graduação em Filosofia - FFC
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The possibility of experimental approach of mental phenomena continues to be discussed nowadays by philosophers, psychologists and neuroscientists. According to the concept that mental phenomena are resulting from brain activity, therefore organic phenomena, the objective of this essay is to show that empirical study of mental phenomena, especially consciousness, is not only possible, but desirable, despite the limitations found in Neuroscience field.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Pós-graduação em Educação Escolar - FCLAR
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Different environmental disasters registered around the world and their consequences to nature and to the biodiversity, including the human beings, lead us to deal with nature’s mysteries and with our limits In controlling technological apparatus that make us proud enough to think that we can control nature’s processes. These kinds of experiences, considered as a real “being-event”, make us experiment processes of disillusion related to the possibilities of science and technology. Considering this frame and the historical human experiences, one fundamental question is related to our position, our professional and ethical commitments and our responsibilities facing this reality. How can we deal with these facts that are continuously announcing the limits of nature, of science, technologies and our self-limits? As researchers involved with environmental education, it seems plausible for us to ask about the ethical commitments related to our “acts” of investigation. So, considering different and stimulating possibilities opened by intellectual and philosophers who are adding significant contributions to these debates, my proposal for this essay is to invite environmental education researchers to carry on a dialog involving these questions with some perspectives proposed specially by Bakhtin (1895 – 1975) and some other authors affiliated or not to his approach. This seems to be an opportunity which allows us to realize that our commitments as environmental education researchers would be identified with our commitments with life
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The present article presents what might be called “benjaminian geography” and relates it to Walter Benjamin’s urban philosophy. Besides introducing the philosopher’s addresses in Paris, the article speculates on such choices as well. It proposes to present elements of the complexity of benjaminian spatiality.
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Pós-graduação em História - FCHS
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Deleuze states that Foucault would have created a new relationship between men and history, a relationship other than that established by the philosophers of history. In order to specify the steps Foucault took to accomplish this invention, I shall support, according to Deleuze, Foucault s Heraclitism as the basis for a genuine Foucaultian concept of history. After outlining the risks taken by Foucault s concept of history, I observe this concept at work through the three periods that perform his thought: Archeology, Genealogy and Aesthetics of Existence. The main characters that embody his concept of history through these periods are: a) the discontinuous profile of history; b) the denaturalization of would-be unhistorical objects; c) the historical dimension of body; d) the eddies of subjectivation in history. We shall focus our inspection on the turn made along Foucault s work when he takes into a new account the theme of subjectivity, mostly in the last two volumes of the History of Sexuality. Thus, our attention turns to the subjectivity defined as a process, in order to investigate individual identity as the result of history.
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In this paper, the aim is to highlight and analyze certain moments in the work of Merleau-Ponty when discussions took place about the condition of the natural in us. We mainly focus on the observed opposition between the evolutionist viewpoint adopted in The structure of Behavior and the perspective in the Phenomenology of Perception, based on the body as expression. We also look at studies on infantile prematuration and mention the characterization of the human body in the philosopher’s courses on the notion of nature. We underline the expressive dimension of the natural in us, which emerges from Merleau-Ponty’s formulations. In addition, we evidence the importance of psychoanalysis in the Merleau-Ponty’s treatment of the corporeity problem.