962 resultados para PCSK9 antibodies
Resumo:
Ehrlichiosis is a disease caused by rickettsial organisms belonging to the genus Ehrlichia. In Brazil, molecular and serological studies have evaluated the occurrence of Ehrlichia species in dogs, cats, wild animals and humans. Ehrlichia canis is the main species found in dogs in Brazil, although E. ewingii infection has been recently suspected in five dogs. Ehrlichia chaffeensis DNA has been detected and characterized in mash deer, whereas E. muris and E. ruminantium have not yet been identified in Brazil. Canine monocytic ehrlichiosis caused by E. canis appears to be highly endemic in several regions of Brazil, however prevalence data are not available for several regions. Ehrlichia canis DNA also has been detected and molecularly characterized in three domestic cats, and antibodies against E. canis were detected in free-ranging Neotropical felids. There is serological evidence suggesting the occurrence of human ehrlichiosis in Brazil but its etiologic agent has not yet been established. Improved molecular diagnostic resources for laboratory testing will allow better identification and characterization of ehrlichial organisms associated with human ehrlichiosis in Brazil.
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Brazilian spotted fever (BSF) is a vector-borne zoonosis caused by Rickettsia rickettsii bacteria. Dogs can be host sentinels for this bacterium. The aim of the study was to determine the presence of antibodies against Rickettsia spp. in dogs from the city of São José dos Pinhais, State of Paraná, Southern Brazil, where a human case of BSF was first reported in the state. Between February 2006 and July 2007, serum samples from 364 dogs were collected and tested at 1:64 dilutions by indirect immunofluorescence assay (IFA) against R. rickettsii and R. parkeri. All sera that reacted at least to one of Rickettsia species were tested against the six main Rickettsia species identified in Brazil: R. rickettsii, R. parkeri, R. bellii, R. rhipicephali, R. amblyommii and R. felis. Sixteen samples (4.4%) reacted to at least one Rickettsia species. Among positive animals, two dogs (15.5%) showed suggestive titers for R. bellii exposure. One sample had a homologous reaction to R. felis, a confirmed human pathogen. Although Rickettsia spp. circulation in dogs in the area studied may be considered at low prevalence, suggesting low risk of human infection, the present data demonstrate for the first time the exposure of dogs to R. bellii and R. felis in Southern Brazil.
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This study investigated the epidemiology of canine ehrlichiosis in Northeastern Brazil, focusing the identification of the Ehrlichia species and vectors involved. Samples were collected from 472 domestic dogs residing in the health districts of Cajazeiras and Itapuã of Salvador city. The average prevalence of antibodies reactive to E. canis by immunofluorescent antibody test (IFAT) (titer > 1:80) was 35.6% (168/472). Blood samples from the E. canis-seropositive animals were tested by nested PCR in order to identify the Ehrlichia species responsible for the infection. Among the seropositives, 58 (34.5%) were found to be PCR-positive for E. canis. Ticks were found in 32 dogs. Nested-PCR analysis showed that 21.9% (7/32) of the Rhipicephalus sanguineus were infected by E. canis. In both dogs and Rhipicephalus sanguineus, nested-PCR for E. ewingii and E. chaffeensis was negative, with no amplification of DNA fragment.
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O objetivo deste estudo foi determinar a ocorrência de anticorpos anti-Neospora caninum em 260 amostras de soro coletadas de fetos bovinos de julho de 2007 a março de 2008, em abatedouro do município de Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil. Para detecção de anticorpos anti-N. caninum, a técnica de imunofluorescência indireta foi utilizada tanto para a detecção de imunoglobulinas G e M. Amostras com títulos e" 25 foram consideradas positivas. Das 260 amostras testadas, 15% (39/260) foram positivas para anticorpos anti-N. caninum. Destas, em 38 (97,4%) foi detectada a presença de IgG anti-N. caninum e em seis (15,4%) de IgM. Em cinco amostras (12,8%) detectaram-se ambos, IgG e IgM. Os resultados reafirmam a habilidade do N. caninum em determinar infecção fetal. A pesquisa de IgM foi de limitada importância na detecção da infecção via transplacentária em soro fetal bovino.
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Chlamydophila abortus é o agente etiológico do aborto epizoótico bovino, cujas manifestações clínicas mais freqüentes são aborto, nascimento de bezerros prematuros e de animais fracos, natimorto e repetição de cio em intervalos irregulares. O objetivo deste trabalho foi estimar a prevalência de anticorpos anti-Chlamydophila spp. em fêmeas bovinas de propriedades rurais com histórico de aborto, selecionadas dentro do delineamento amostral do Plano Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose no estado do Paraná. Foram testadas pela prova de fixação de complemento 3.102 amostras de soro de fêmeas bovinas (idade > 24 meses), provenientes de 373 propriedades. Ao total, 44 (1,42%) animais foram positivos com títulos > 32. A prevalência de focos foi de 8,82% (6,15%-12,17%). Animais confinados ou semi-confinados (OR=3.339, P=0.004), propriedade com menos de 35 matrizes (OR=3.339, P=0.017), presença de produtos do aborto na pastagem (OR=2.372, P=0.037) e aluguel de pasto (OR=3.398, P=0.006) foram considerados fatores de risco para Chlamydophila spp. A infecção por Chlamydophila spp. acometeu um número pequeno de animais, oriundos de propriedades com histórico de aborto. A importância deste agente como causa de aborto em bovinos no estado do Paraná, se existir, é muito pequena.
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Objetivando avaliar a ocorrência de anticorpos anti-Toxoplasma gondii, em caprinos leiteiros do estado de São Paulo, e verificar possíveis associações com idade, sexo, presença de gatos, problemas reprodutivos e potenciais riscos à saúde pública, foram considerados soros de 923 caprinos, de ambos os sexos e idade acima de três meses, provenientes de 17 propriedades de diferentes municípios. Para o diagnóstico, utilizou-se a reação de imunofluorescência indireta (RIFIe"16) e, também, um inquérito sobre saúde, a fim de se coletarem informações epidemiológicas e de esfera reprodutiva de todos os capris. Os resultados foram discutidos no nível de 5% de significância. Do total das 17 propriedades, foram diagnosticados 15 focos de T. gondii, com positividade entre 2,70% e 81,25%. Não foram verificadas associações entre freqüência de soropositividade e sexo dos animais nem ocorrência de falhas reprodutivas, nos capris. Constatou-se influência positiva na taxa de anticorpos anti-T. gondii pelo aumento da idade dos caprinos e presença de gatos, nos capris. Além de a enfermidade encontrar-se amplamente difundida no estado de São Paulo, o risco eminente de transmissão de T. gondii à saúde pública também deve ser considerado, uma vez que se encontraram focos onde se comercializavam produtos "in natura", como leite e carne.
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Com o objetivo de se avaliar a freqüência de caprinos leiteiros soropositivos para Neospora caninum, no estado de São Paulo, e se verificarem possíveis associações com idade, sexo e problemas reprodutivos, nos capris, e, também, presença de cães, nas propriedades, foram obtidos soros de 923 caprinos de ambos os sexos e idade acima de 3 meses. Os animais eram provenientes de 17 propriedades de diferentes municípios. Para o diagnóstico, foi utilizado o teste de aglutinação para Neospora (NATe"25), e, em todos os capris, aplicou-se um inquérito a partir do qual se obtiveram informações epidemiológicas e de esfera reprodutiva. Todos os resultados estatísticos foram discutidos no nível de 5% de significância. Assim, chegou-se à conclusão de que a freqüência percentual de positividade para N. caninum foi de 19,77%, e, em apenas uma propriedade, não houve registro de animal soropositivo, o que revela difusão do agente, no Estado. Não foram verificadas diferenças significativas entre freqüências de positividade quanto ao sexo, idade ou problemas reprodutivos. Porém, ressalta-se que a presença de cães, nos capris, foi associada a uma maior freqüência de caprinos soropositivos a N. caninum. A representação geográfica da distribuição de caprinos soropositivos para o protozoário, em mapa coroplético em hachuras, pode implicar em um ganho considerável para estudos da epidemiologia geográfica, na elaboração de um planejamento de controle da enfermidade.
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Leptospirosis is a zoonotic disease affecting most mammals and is distributed throughout the world. Several species of domestic and wild animals may act as reservoirs for this disease. The purpose of this study was to assess the exposure of free-ranging wild carnivores, horses and domestic dogs on a private reserve located in the northern Pantanal (Brazil) and the surrounding areas to Leptospira spp from 2002-2006, 75 free-ranging wild carnivores were captured in the Pantanal and serum samples were collected. In addition, samples from 103 domestic dogs and 23 horses in the region were collected. Serum samples were tested for the presence of Leptospira antibodies using the microscopic agglutination test. Thirty-two wild carnivores (42.7%) were considered positive with titres > 100, and 18 domestic dogs (17.5%) and 20 horses (74.1%) were also found to be positive. Our study showed that horses, dogs and several species of free-ranging wild carnivores have been exposed to Leptospira spp in the Pantanal, suggesting that the peculiar characteristics of this biome, such as high temperatures and an extended period of flooding, may favour bacterial persistence and transmission. In this region, wild carnivores and horses seem to be important hosts for the epidemiology of Leptospira species.
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The present study investigated the infection by spotted fever rickettsia in an endemic area for Brazilian spotted fever (BSF; caused by Rickettsia rickettsii) in Minas Gerais State, Brazil. Human, canine and equine sera samples, and Amblyomma cajennense adult ticks collected in a rural area of Itabira City, Minas Gerais State were tested for rickettsial infection. Through Immunofluorescence Assay (IFA) we demonstrated the presence of antibodies anti-R. rickettsii in 8.2%, 81.3% and 100% of the human, canine and equine sera, respectively. None of the 356 tick specimens analyzed were positive for Rickettsia by the hemolymph test or Polymerase Chain Reaction technique (PCR) for the htrA and the gltA genes. Our serological results on horses and dogs (sentinels for BSF) appoint for the circulation of a SFG Rickettsia in the study area, however in a very low infection rate among the A. cajennense tick population.
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The bacterium Rickettsia rickettsii is the etiological agent of an acute, severe disease called Rocky Mountain spotted fever in the United States or Brazilian spotted fever (BSF) in Brazil. In addition to these two countries, the disease has also been reported to affect humans in Mexico, Costa Rica, Panama, Colombia and Argentina. Like humans, dogs are also susceptible to R. rickettsii infection. However, despite the wide distribution of R. rickettsii in the Western Hemisphere, reports of R. rickettsii-induced illness in dogs has been restricted to the United States. The present study evaluated the pathogenicity for dogs of a South American strain of R. rickettsii. Three groups of dogs were evaluated: group 1 (G1) was inoculated ip with R. rickettsii; group 2 (G2) was infested by R. rickettsii-infected ticks; and the control group (G3) was infested by uninfected ticks. During the study, no clinical abnormalities, Rickettsia DNA or R. rickettsii-reactive antibodies were detected in G3. In contrast, all G1 and G2 dogs developed signs of rickettsial infection, i.e., fever, lethargy, anorexia, ocular lesions, thrombocytopenia, anemia and detectable levels of Rickettsia DNA and R. rickettsii-reactive antibodies in their blood. Rickettsemia started 3-8 days after inoculation or tick infestation and lasted for 3-13 days. Our results indicate that a Brazilian strain of R. rickettsii is pathogenic for dogs, suggesting that canine clinical illness due to R. rickettsii has been unreported in Brazil and possibly in the other South American countries where BSF has been reported among humans.
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O objetivo do presente trabalho foi determinar a ocorrência de anticorpos anti Brucella abortus, anti Brucella canis e anti Leptospira spp. em raposas (Pseudalopex vetulus). Para tanto, foram utilizadas 60 raposas atropeladas em rodovias no semiárido da Paraíba, Nordeste do Brasil. Para a detecção de anticorpos anti Brucella abortus, o teste do antígeno acidificado tamponado (AAT) foi empregado como teste de triagem, e a prova do 2-mercaptoetanol foi empregada como método confirmatório. Para o diagnóstico sorológico das infecções por Brucella canis e Leptospira spp., foram utilizados os testes de imunodifusão em gel de agar (IDGA) e soroaglutinação microscópica, respectivamente. Todas as amostras foram negativas na pesquisa de anticorpos anti Brucella canis e anti Leptospira spp. Das 60 raposas testadas, 16 (26,6%) foram positivas para anticorpos anti Brucella abortus no teste de AAT, e quatro (6,7%) amostras foram confirmadas no teste de 2-mercaptoetanol, sendo duas amostras com título 100 e duas com título 50.
Resumo:
Realizou-se um estudo para caracterizar a situação epidemiológica da brucelose bovina no Estado de Santa Catarina. O Estado foi estratificado em cinco circuitos produtores. Em cada circuito produtor foram amostradas aleatoriamente cerca de 300 propriedades e, dentro dessas, foi escolhido, de forma aleatória, um número pré-estabelecido de animais, dos quais foi obtida uma amostra de sangue. No total foram amostrados 7801 animais, provenientes de 1586 propriedades. O protocolo de testes utilizado foi o da triagem com o teste do antígeno acidificado tamponado e o reteste dos positivos com o do 2-mercaptoetanol. O rebanho foi considerado positivo se pelo menos um animal foi reagente às duas provas sorológicas. As prevalências de focos e de animais infectados no Estado foram de 0,32% [0,10-0,69%] e 0,06% [0,0-0,17%], respectivamente. A prevalência de focos nos circuitos pecuários foram: circuito 1, 0,33% [0,0-0,99%]; circuito 2, 0,33% [0,0-1,0%]; circuito 3, 0,25% [0,0-0,75%]; circuito 4, 0,66% [0,08-1,84%] e circuito 5, 0,33% [0,0-1,0%].
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Realizou-se um estudo para caracterizar a situação epidemiológica da doença no Estado de Rondônia. O Estado foi estratificado em três circuitos produtores. Em cada circuito produtor foram amostradas aleatoriamente cerca de 300 propriedades e, dentro dessas, foi escolhido, de forma aleatória, um número pré-estabelecido de animais, dos quais foi obtida uma amostra de sangue. No total, foram amostrados 9.717 animais, provenientes de 927 propriedades. Em cada propriedade amostrada foi aplicado um questionário epidemiológico para verificar o tipo de exploração e as práticas zootécnicas e sanitárias que poderiam estar associadas ao risco de infecção pela doença. O protocolo de testes utilizado foi o da triagem com o teste do antígeno acidificado tamponado e o reteste dos positivos com o teste do 2-mercaptoetanol. O rebanho foi considerado positivo, se pelo menos um animal foi reagente às duas provas sorológicas. As prevalências de focos e de animais infectados do Estado foram de 35,2% [32,1-38,4%] e 6,2% [4,9-7,6%], respectivamente. Os resultados para os circuitos pecuários foram: circuito 1, 41,9% [36,3-47,6%] e 8,3% [5,9-10,8%]; circuito 2, 31,7% [26,5-37,2%] e 5,9% [4,3-7,6%]; circuito 3, 31,9% [26,7-37,4%] e 4,6% [2,5-6,6%]. Os fatores de risco (odds ratio, OR) associados à condição de foco foram: histórico de aborto (OR= 1,42 [1,04-1,95]) e exploração de corte (OR= 1,75 [1,30-2,38]).