999 resultados para Pós-aquisição
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar as propriedades de painéis fabricados com partículas de madeira, poliestireno (PS) e polietileno tereftalato (PET). Foram utilizadas três proporções, em relação à massa seca de madeira, de poliestireno (0, 25 e 50%) e duas proporções de PET/PS (5/20 e 10/40%), combinadas com 50, 75 ou 100% de partículas de madeira de Pinus elliottii. Os painéis foram produzidos com adesivos à base de uréia-formaldeído ou de fenol-formaldeído, em três teores (0, 4 ou 6%) e três níveis de solução de poliestireno em tolueno (0 , 4 e 6%), todos calculados em relação à massa seca total dos painéis. Foram produzidos painéis de aproximadamente 400 x 400 x 10 mm, em camada única, com densidade aproximada de 0,6 g/cm³. Determinou-se a resistência dos painéis à tração perpendicular à superfície, à flexão estática (módulos de ruptura (MOR) e elasticidade (MOE)), ao arrancamento de parafusos, bem como a absorção de água e o inchamento em espessura, após 24 horas de imersão. Todas as propriedades mecânicas dos painéis foram superiores às exigidas pela norma ANSI/A 208.1-1993. Contudo, todos os painéis absorveram água em valores superiores àqueles normalmente observados em painéis comerciais. Apesar disto, o inchamento em espessura foi compatível com o dos painéis de partículas de madeira existentes no mercado. Os painéis nos quais se aplicou a solução de poliestireno foram, de modo geral, os que apresentaram os melhores valores para todas as propriedades.
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Este trabalho foi realizado na Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá (FEG-UNESP), SP, no Laboratório de Vibração e Acústica, e numa área experimental localizada no município de Guaratinguetá, com os objetivos de determinar os níveis de ruído emitidos por um trator agrícola executando a operação de gradagem em diferentes velocidades de trabalho e analisar o conforto do operador, comparando os níveis obtidos com os recomendados pelas principais normas vigentes. Na avaliação dos níveis de ruído, utilizaram-se um trator de pneus de 55,2 kW (75 cv) e uma grade destorroadora-niveladora "off-set" de 28 discos. O sistema de aquisição de dados foi constituído por sensores de ruído, condicionadores e amplificadores e um conversor analógico-digital instalados em um microcomputador e embarcados no trator ensaiado. Posteriormente, os dados foram tratados pelo Programa ORIGIN 50. Com base nos resultados, concluiu-se que o sistema trator-implemento emitiu níveis de ruído acima dos limites estipulados pelas normas, em todas as velocidades testadas.
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Este trabalho teve como objetivo determinar o efeito da intensidade de luz no crescimento de mudas de Hymenaea parvifolia Huber., bem como inferir sobre o seu grau de tolerância à sombra. Para tal, foi instalado um experimento em delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos (níveis de luz): pleno sol (PS), 50% de sombreamento, 70% de sombreamento e sombreamento natural (SN). Os níveis de 50 e 70% de sombreamento foram obtidos com o uso de telas de polipropileno preto, e o sombreamento natural constituiu a luminosidade natural sob um dossel fechado de floresta. Cada tratamento foi constituído de 10 repetições. Plantas sob sombreamento (50% e 70% de sombreamento) apresentaram maior altura, área foliar e razão de área foliar e poucas diferenças no acúmulo de massa seca quando comparadas com plantas mantidas a pleno sol. Como conseqüência, poucas diferenças foram observadas na taxa de crescimento relativo das mudas desses tratamentos. Todavia, mudas mantidas sob sombreamento natural foram as que exibiram menor taxa de crescimento relativo e taxa assimilatória líquida. Em conjunto, os resultados indicaram que Hymenaea parvifolia foi capaz de se ajustar para maximizar a aquisição de luz mesmo em condição muito limitante, como a proporcionada pelo sombreamento natural, e a produção de mudas dessa espécie vegetal pode ser realizada em viveiro desde a pleno sol, como a 50% ou 70% de sombreamento.
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O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito dos estádios de frutificação e formas de conservação na germinação e qualidade fisiológica de sementes de surucucu. Em 25 árvores na região de Vitória da Conquista, BA, foram realizadas coletas de frutos no período de 17/05 a 9/07 de 2007, em intervalos de sete dias a partir do início da frutificação, caracterizando oito estádios de desenvolvimento das vagens. Cada período de coleta foi definido por lotes diferenciados de sementes, sendo realizadas avaliações de massas fresca e seca de 100 sementes e teor de água. As sementes de cada uma das oito coletas foram mantidas em condições ambientais de laboratório, sendo subdivididas em dois lotes: em um lote, as sementes permaneceram no interior das vagens e, no outro, as vagens foram eliminadas. Após o período de 49 dias a partir do início da frutificação, massas fresca e seca de 100 sementes e teor de água foram determinados. Posteriormente, as sementes foram submetidas a testes de germinação em câmara tipo BOD, com temperatura de 25 ºC, em regime de fotoperíodo de 8 h de luz. Depois de cinco dias foi realizada a primeira contagem de germinação e aos 10 dias, avaliadas as seguintes características: porcentagem de germinação, plântulas anormais e classificação do vigor das plântulas (vigor alto, médio e baixo). A presença das vagens durante o período de conservação das sementes foi fator determinante para a qualidade fisiológica das sementes. A germinação e o acúmulo de matéria seca determinados por ocasião do teste de germinação aumentaram com o período de frutificação, atingindo o máximo aos 37 dias.
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O tamarindeiro (Tamarindus indica L.) pertence à família Leguminosae e é uma árvore frutífera, nativa da África tropical, de onde se dispersou por todas as regiões tropicais do mundo. A caracterização morfológica de frutos e sementes é importante para identificação das espécies, bem como serve de base para estudos que visem a maiores conhecimentos ligados à germinação e vigor. Este trabalho teve por objetivo descrever a morfologia de frutos, sementes e plântulas, bem como caracterizar o processo germinativo de Tamarindus indica L. Para o estudo do fruto, foram observados tipo, cor, dimensões, textura e consistência do pericarpo e deiscência e número de sementes por fruto. Os aspectos observados nas sementes foram: cor, dimensões, textura e consistência dos tegumentos; e forma, borda, posição do hilo e de outras estruturas presentes e características do embrião. O estádio de plântula foi considerado quando os protófilos já estavam totalmente formados. Os elementos vegetativos descritos e ilustrados foram radícula, coleto, hipocótilo, cotilédones, epicótilo, protófilos e caule. O fruto de Tamarindus indica é um legume indeiscente medindo aproximadamente 7,3 a 9,2 cm e contendo de 1 a 11 sementes. O eixo embrionário encontra-se inserido nos cotilédones, sendo axial e invaginado. A germinação da semente é do tipo epígea. A plântula apresenta protófilos compostos de seis a nove pares de folíolos pequenos opostos e glabros.
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Avaliou-se o crescimento de uma população de Chrysophyllum lucentifolium Cronquist (goiabão), considerando árvores com diâmetro igual ou superior a 35 cm, em 700 ha de floresta natural de terra firme explorada com técnicas de impacto reduzido, seguidas de tratamentos silviculturais, no Município de Paragominas, PA, Amazônia brasileira. Foram estabelecidos sete tratamentos, com quatro repetições de 25 ha em cada um, em que foram aplicados os tratos silviculturais, que constaram de corte de cipós e anelagem de árvores competidoras. O crescimento da espécie foi determinado por meio do incremento periódico anual em diâmetro, no período de 2005 a 2009. Além das medidas de diâmetro, foram observadas as formas das copas das árvores e a intensidade de luz recebida pelas copas. Chrysophyllum lucentifolium não respondeu significativamente aos tratamentos silviculturais, ou seja, a anelagem e o corte de cipós parecem não ter influenciado o crescimento da espécie no período de cinco anos. No entanto, as árvores com diâmetro de 40 a 49 cm, com copas de forma regular e recebendo alta intensidade de luz, cresceram mais, na maioria dos tratamentos. Portanto, é provável que o incremento ainda vá aumentar nos anos seguintes, embora em outras áreas da Amazônia o efeito da abertura do dossel tenha estimulado o crescimento das árvores apenas até o final do terceiro ano após a exploração. Outras avaliações silviculturais da espécie devem ser realizadas para constatar se houve aceleração no crescimento nos últimos anos ou se há a necessidade de aplicar novamente os tratos silviculturais.
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As perdas na pós-colheita para tomate de mesa são altas, e esta pesquisa teve como objetivo quantificá-las, avaliando-se o efeito do manuseio e transporte na qualidade física dos frutos, cultivar Romana, nas etapas de colheita, pesagem e transporte para o galpão de beneficiamento. Tomates foram colhidos em caixas plásticas de colheita, transportados para um ponto de pesagem e, em seguida, enviados para um galpão de beneficiamento e classificação. Utilizaram-se como testemunha frutos retirados diretamente da planta. Os parâmetros observados foram: perda de peso e incidência de danos físicos originados em cada etapa, avaliando-se a aparência externa dos frutos após armazenamento por 21 dias. Observou-se aumento progressivo na perda de peso e incidência de danos físicos, bem como nas perdas pós-colheita após armazenamento. Comparando-se frutos avaliados na colheita e amostrados no galpão de beneficiamento, notou-se que o manuseio e o transporte foram responsáveis por aumento de 6,6% na incidência de danos físicos e 1,93% na perda de peso após armazenamento. As maiores percentagens de frutos descartados foram observadas durante o transporte em caixas plásticas, devido a danos físicos superficiais causados, principalmente, pela compressão de um fruto no outro.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar, por meio de simulação econômica, a viabilidade de aquisição de um silo-secador, para pequenas propriedades rurais, tendo como referências as opções de terceirizar o processo de secagem/armazenagem ou a comercialização do milho úmido. Em virtude da alta diversificação encontrada nas pequenas propriedades rurais, a simulação foi realizada considerando-se diferentes tamanhos de áreas exploradas com milho (10; 20; 30 e 40 ha), níveis de produtividade (3.900; 4.500 e 5.100 kg ha-1) e preços por saca de milho (R$ 13,03; R$ 19,69 e R$ 34,29), no Estado de São Paulo. Comparando as rentabilidades obtidas, notou-se a superioridade da receita líquida na aquisição do silo secador nas áreas de produção de 20 ha com produtividade de 4.500 e 5.100 kg ha-1, 30 ha e 40 ha nos vários níveis de produtividade (3.900; 4.500 e 5.100 kg ha-1) sempre que o preço de mercado da saca de milho cobriu os custos anuais do sistema. A terceirização da secagem/armazenagem apresentou-se como a melhor alternativa nas áreas de 10 ha (todas as produtividades) e 20 ha (produtividade de 3.900 kg ha-1). A comercialização do produto úmido nunca se constituiu na opção mais rentável.
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Devido à importância do ambiente na produção animal e vegetal e, portanto, controle ambiental adequado, o trabalho propõe como objetivo a construção de um sistema de aquisição automatizada de dados de umidade relativa do ar, utilizando-se de microcontrolador de dimensões reduzidas e de baixo custo. A calibração do sensor de umidade relativa foi realizada em três etapas de simulação desenvolvidas em laboratório: caixas perfuradas, dessecador sem tampa contendo sílica-gel em seu fundo e psicrometria. As etapas de calibração, utilizando situações naturais e artificiais, bem como as metodologias desenvolvidas, apresentaram resultados que permitem concluir que o sistema pode ser utilizado com segurança no monitoramento dessa variável.
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O trabalho teve como objetivo avaliar a sobrevivência do clone H13 de Eucalyptus urograndis sob dois manejos hídricos de viveiro, plantados em dois solos, com e sem a adição de polímero hidroabsorvente (hidrogel). O plantio foi realizado em vasos mantidos em estufa, com dois tipos de solo: um arenoso e outro argiloso. Cada vaso recebeu 2,5 L de solo, um litro de água e o hidrogel na proporção de 0,4 g vaso-1 (120 mL de gel). O delineamento experimental adotado foi o inteiramente casualizado, com três repetições. Os sintomas de estresse, nos vários níveis avaliados, sempre se manifestaram primeiro nas plantas no solo argiloso, de modo mais acentuado naquelas que foram mantidas sem estresse de água na fase de viveiro. Isso garantiu que as plantas sobrevivessem por um período menor sem água, variando de 14 a 20 dias (com e sem hidrogel, respectivamente), enquanto, no solo arenoso, a sobrevivência foi maior, de 29 a 34 dias (com e sem hidrogel, respectivamente). Apesar da não significância estatística, os resultados com o hidrogel possibilitam, em ambos os solos, maior flexibilidade operacional na intervenção com novas irrigações.
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O objetivo deste artigo é apresentar uma metodologia de automatização do processo de coleta e disponibilização de dados meteorológicos. Esta metodologia faz o uso de uma linguagem de scripts para definir as ações a serem executadas desde a coleta dos dados na estação climática, passando pelo seu processamento e finalizando com o envio dos dados processados para publicação em um site na internet. Os dados meteorológicos temperatura, umidade, velocidade do vento, chuva, radiação e evapotranspiração disponibilizados no site permitem aos produtores e pesquisadores analisar as variações climáticas, auxiliando assim em tomadas de decisão mais eficientes. O resultado obtido é o fornecimento sem custos de informações importantes e de qualidade sobre o clima.
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Vascular complications after liver transplantation include oclusion or stenosis at the sites of anastomosis in the hepatic artery, portal vein, and vena cava. Balloon angioplasty of these stenosis carries little risk and is a useful procedure for the treatment of these problems. The purpose of this paper was to assess whether percutaneous transluminal angioplasty can help to prolong allograft survival and impruve allograft function in patient with hepatic artery stenosis after liver transplantation. We report a 43-year-old mate with stenosis of hepatic artery anastomosis after liver transplantation. An abrupt elevation of liver enzymes and serum bilirrubin levels was noted on the fifth postoperative month. The patient underwent percutaneous liver biopsy, which revealed important ductal depletion due to hypoperfusion, even though Doppler ultrasound examination demonstrated arterial flow. An angiogram confirmed severe stenosis of the arterial anastomosis with poor intraparenchymal arterial perfusion pattern. In an attempt to preserve the graft, a percutaneous transluminal angioplasty was performed using microballoons mounted on a hydrophylic micro guidewire. Intervention proceeded without complications. Liver enzimes and bilirrubin levels decreased within twenty-four hours of angioplasty. Normal levels were achieved after one week. Seven month after angioplasty, the patient is in a optimal clinical condition with no signs of graft impairment. We conclude that percutaneous transluminal angioplasty of hepatic artery stenosis after liver transplantation is relatively safe and may help decrease allograft loss.
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Analisamos 145 doentes portadores de ferimentos penetrantes tóraco-abdominais e de tórax e abdome, operados no Serviço de Emergência da Santa Casa de São Paulo de julho de 1987 a fevereiro de 1996, sendo 72 (49,7%) produzidos por arma branca e 73 (50,3%) por projétil de arma de fogo. Foram estudados fatores relacionados à ocorrência de complicações pós-operatórias (pleuropulmonares, abdominais e sistêmicas), ao prolongamento do tempo de permanência hospitalar e à mortalidade ocorrida durante a internação. Caracterizamos os doentes quanto a sua gravidade, através da aplicação de índices objetivos de trauma, tanto fisiológico (RTS) quanto anatômicos (ISS, PATI, PTTI e PTI). Tanto nos ferimentos tóraco- abdominais quanto de tórax e abdome, o tratamento de escolha foi a drenagem pleural associada à laparotomia exploradora. Os ferimentos tóraco-abdominais apresentaram maior incidência de complicações em geral, em relação aos de tórax e abdome, quando a variável controle foi o ferimento produzido por arma branca. A análise por tipo de complicação mostrou que essa diferença foi dada pelo empiema pleural. Não encontramos diferença significante entre esses ferimentos com relação às demais complicações pleuropulmonares infecciosas, abdominais e sistêmicas. Os fatores que se correlacionaram com a evolução para empiema foram: o tipo de órgão lesado (estômago, esôfago e reto), a presença de fístula digestiva, o ferimento produzido por arma branca e a presença de lesão diafragmática. O prolongamento do tempo de permanência hospitalar foi determinado pela ocorrência de complicações e não pela lesão diafragmática. Houve doze (8,3%) mortes no estudo, sendo que a mortalidade correlacionou-se com maior média de lesões orgânicas por doente, com as lesões de rim, grandes vasos e esôfago, com a ocorrência de complicações especialmente de natureza infecciosa e com o ferimento produzido por projétil de arma de fogo. A análise dos nossos resultados permitiu concluir que os ferimentos penetrantes tóraco-abdominais apresentam maior número de lesões orgânicas por doente quando comparados aos ferimentos de tórax e abdome (sem lesão diafragmática), mas esses ferimentos não diferem quanto à mortalidade pós-operatória. Com relação à morbidade, a lesão diafragmática não foi fator determinante do prolongamento do tempo de permanência hospitalar e, na comparação dos ferimentos tóraco-abdominais e de tórax e abdome, a lesão diafragmática produzida por arma branca foi fator determinante do aparecimento de empiema pleural.
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Os autores pesquisam o efeito do Dextran 40 sobre a formação de aderências pós-operatórias em um modelo experimental em ratos. Vinte ratos Wistar foram divididos de forma aleatória em dois grupos. Ambos os grupos foram submetidos a laparotomia mediana e realizada escarificação serosa do peritônio visceral do intestino grosso e peritônio parietal adjacente. O grupo I (controle), formado por dez animais que não receberam tratamento complementar, e o grupo 2, formado por dez animais nos quais administrou-se Dextran 40 na cavidade peritoneal. No vigésimo dia de pós-operatório, os animais foram mortos e submetidos a nova laparotomia mediana e retirada dos segmentos intestinais previamente escarificados. A análise histológica das peças operatórias demonstrou menor formação de fibrose no grupo de animais nos quais foi utilizado Dextran 40 (grupo 2), quando comparados ao grupo controle (p<0,05). Os autores concluem que o Dextran 40 interfere no processo de fibrinogênese reduzindo as aderências intra-abdominais pós-operatórias.