972 resultados para Oral health team
Resumo:
Uma lesão traumática é, a seguir à cárie dentária, um dos problemas mais comuns da saúde oral. O traumatismo dentário consiste numa agressão que afeta os dentes ou os tecidos de suporte, podendo levar ao rompimento do ligamento periodontal, fratura dentária, fratura óssea ou alterações pulpares. Este problema causa desconforto físico, emocional e comprometimento estético. Quando os traumatismos afetam os tecidos duros ou polpa denominam-se de fraturas dentárias. Estas podem ser divididas em fraturas coronárias de esmalte; fraturas coronárias de esmalte e dentina sem exposição pulpar; fraturas coronárias de esmalte e dentina com exposição pulpar; fraturas corono-radiculares de esmalte, dentina e cemento sem exposição pulpar; fraturas corono-radiculares com exposição pulpar e fratura radicular envolvendo cemento, dentina e polpa. O objetivo deste trabalho monográfico foi fazer uma revisão bibliográfica de estudos científicos sobre fraturas dentárias. Assim, serão abordados os diversos tipos de fraturas dentárias, as suas etiologias, prevalências e fatores associados, também definir planos de tratamento, técnicas de restauração direta de fraturas coronárias e possíveis medidas de prevenção. A pesquisa bibliográfica para esta revisão foi realizada em bases eletrónicas de referência como Pubmed, Scielo, selecionando artigos entre os anos 2006 e 2016. Foram também utilizados como elementos de pesquisa o site Dental Trauma Guide (DTG), o site International Association of Dental Traumatology (IADT), livros da especialidade existentes na Biblioteca da Universidade Fernando Pessoa que embora com datas de publicação mais antigas (2001) foram imprescindíveis para o desenvolvimento da monografia. A pesquisa foi realizada em duas línguas, português e inglês. Como conclusão pode-se dizer que nos dias de hoje, o médico dentista tem muitas opções de tratamento de dentes fraturados. Para restaurar a fratura o médico pode optar por colar o fragmento, restaurar usando uma matriz guia ou restaurar à mão livre. A escolha da técnica deve ser estudada de acordo com cada paciente e suas expectativas.
Resumo:
Objetivo: Avaliar a relação entre experiência de cárie, qualidade de vida relacionada à saúde bucal (QVRSB) e fatores socioeconômicos em escolares de rede municipal. Métodos: Este estudo, de corte transversal, realizado em um município paulista a partir de um levantamento de saúde bucal do ano de 2012, incluiu 142 escolares com 12 anos completos para avaliação da QVRSB por meio do Child Perceptions Questionnaire (CPQ11-14) e de fatores socioeconômicos (escolaridade dos pais, renda, número de cômodos e número de pessoas que habitam o domicílio). A experiência de cárie foi avaliada e expressa pelo índice CPOD e ceo-d (número de dentes cariados, perdidos e obturados na dentição permanente e decídua, respectivamente). A análise consistiu de estatística descritiva, uso dos testes Qui-quadrado, Mann-Whitney e correlação de Spearman. Resultados: Do total, 58,5% (n=83) dos escolares apresentaram experiência de cárie (CPOD+ceo-d≥1), os quais também apresentaram maiores escores na percepção global em saúde bucal (2,6±0,9 x 2,1±0,8), na escala total (33,0±22,6 x 21,9±14,5) e nos domínios bem-estar emocional (11,4±8,6 x 6,6±5,8) e bem-estar social (7,7±8,2 x 4,4±4,9) quando comparados àqueles sem experiência de cárie. Observouse também correlação positiva significativa entre o número de pessoas que habitavam o domicílio e o índice CPOD/ceo-d (r=0,2670; p=0,003). Conclusão: A experiência de cárie relacionou-se com uma percepção negativa da saúde bucal, principalmente nos aspectos emocional e social, e com o número de pessoas que habitavam o domicílio.
Resumo:
Objetivo: Investigar o impacto da saúde bucal em relação à qualidade de vida de adolescentes escolares, associando-o às condições sociodemográficas. Métodos: Estudo de campo transversal e quantitativo desenvolvido em 2012, no município de Sumé-PB, com 184 adolescentes na faixa etária de 15 a 19 anos. Para avaliar o impacto, aplicou-se o questionário Oral Health Impact Profile (OHIP-14) aos participantes, enquanto para a obtenção dos dados referentes às condições sociodemográficas, os pais ou responsáveis responderam a um segundo questionário. Utilizou-se o teste Qui-quadrado para associar o impacto da saúde bucal sobre a qualidade de vida e as variáveis sociodemográficas pesquisadas, sendo considerados significativos com p<0,05. Resultados: Em geral, o impacto foi considerado fraco em 167 pesquisados (90,8%). “Dor física” foi a dimensão na qualidade de vida mais afetada pelas questões bucais entre aquelas que resultaram em impacto médio (22,8%; n=42). Apenas as variáveis “Situação do imóvel” e “Acomodação” associaram-se ao impacto geral (p<0,05). Os reduzidos percentuais de impacto geral forte (1,1%; n=2) relacionaram-se aos adolescentes cujas mães só estudaram até o ensino fundamental, ou às famílias que vivem com um salário mínimo ou menos (1,1%). Conclusão: Observou-se que as condições de saúde bucal apresentaram um impacto negativo fraco na qualidade de vida dos adolescentes investigados. As análises das condições sociodemográficas dos indivíduos relacionadas ao impacto geral da qualidade de vida relacionada à saúde oral associaram-se as variáveis “Situação do imóvel” e “Acomodação”.
Resumo:
Objective: To know the perception of informal caregivers regarding the care for a family member with head and neck cancer. Methods: Qualitative study conducted between March and May 2014 in the radiotherapy outpatient center of the Centro de Alta Complexidade em Oncologia – CACON (Oncology High Complexity Center) of the Hospital Universitário de Brasília – HUB (University Hospital of Brasília) using semi-structured interviews with nine caregivers about the experience of caring for family members. Data underwent Content Analysis and four units of meaning were identified: “Representation of cancer in the Family”, “The care as debt, individual reward or reconstruction of family ties”, “Repercussions of cancer on the caregiver’s personal life” and “Social support and network used by caregivers”. Results: Feelings of sadness and surprise at the moment of diagnosis were attributed to cancer, as well as the idea of punishment. The care was seen as personal satisfaction, accomplishment and opportunity for family rapprochement. Work overload and change in routine were altered functions. Religiosity, exchange of experience in the waiting room and institutional support appeared as coping strategies. Conclusion: The experience of caring for family members with head and neck cancer directly interferes in the lives of caregivers. Pointing out the institutional embracement as a strategy within the social network reinforces the importance of integrating the caregivers as a significant part of the health care plan developed by the health team.
Resumo:
Objetivo: Identificar as representações ideativas de idosos edêntulos uni ou bimaxilares acerca das perdas dentárias e da reabilitação protética oral. Métodos: Estudo qualitativo, realizado entre janeiro e março de 2011 com sete idosos residentes em uma Instituição Pública de Longa Permanência do Recife-PE, com 14 idosos em atendimento na Clínica de Prótese Dentária da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Coletaram-se os dados através de uma entrevista semiestruturada que passou por análise de conteúdo. Resultados: Os achados possibilitaram identificar que, para os idosos, os dentes contribuíam tanto para a saúde quanto como para facilitar interações sociais, enquanto o edentulismo foi associado a uma pluralidade de sentimentos negativos. Quanto à reabilitação protética, eles enfatizaram os prejuízos para a saúde devido a próteses mal adaptadas. Conclusão: Os idosos acreditam que o edentulismo e a reabilitação protética estão associados, principalmente, a um conceito mecanicista da profissão, amplamente difundido entre os profissionais que privilegiam mais a odontologia curativa em detrimento da prevenção. Nesse contexto, para que o envelhecimento possa ser considerado uma etapa da vida com as mesmas qualidades e dificuldades de qualquer outra, sugere-se aos gestores e aos próprios profissionais em saúde que se comprometam mais com uma prática odontológica humanizadora e preventiva, a fim de proverem os requisitos mínimos para um envelhecimento com dignidade.
Resumo:
Enquadramento: É expectável que o pós-parto seja um período de alegria. Todavia, nem sempre é assim, já que pode ser um período marcado por momentos de tristeza, cansaço e desânimo. Reconhecendo as vantagens da amamentação para a saúde e bem-estar do recémnascido e da mãe, acreditamos que esta possa ser preventiva da depressão pós-parto. Objetivos: Obter a melhor evidência científica para compreender se a amamentação tem efeito preventivo na depressão pós-parto. Método: Foi efetuada uma revisão integrativa da literatura sobre a relação entre a amamentação e a depressão pós-parto através das bases de dados: EBSCO host, LILACS, PubMed, SciELO, Repositórios institucionais e Google Académico. Selecionaram-se quinze artigos que obedeceram aos critérios de inclusão deste estudo. Resultados: A maioria dos estudos identifica a amamentação como sendo preventiva da depressão pós-parto, destacando a importância da amamentação para a saúde mental da puérpera e consequentemente para a diminuição das hipóteses de desenvolver depressão pósparto. Cinco artigos identificam-na também como sendo um fator de risco e um estudo não encontrou uma associação clara entre a amamentação e a depressão pós-parto. Conclusões: São descritos vários benefícios da amamentação, os quais terão um efeito preventivo contra a depressão pós-parto. Uma mulher informada e apoiada acerca da amamentação será capaz de se sentir confiante no seu novo papel. É essencial um investimento constante por parte da equipa de saúde, iniciado durante o processo do planeamento do casal para a gravidez, e mantendo-se ao longo da gravidez, parto e pós-parto. Palavras-chave: “Amamentação”, “depressão pós-parto”, “prevenção”.
Resumo:
A efetiva articulação entre os Cuidados de Saúde Primários e Hospitalares apresenta-se como uma estratégia para aumentar os ganhos em saúde, racionalizando os recursos financeiros, a eficiência dos serviços e a satisfação dos utentes. Com o presente projeto, pretendeu-se promover a comunicação entre as equipas de Saúde Escolar do Agrupamento de Centros de Saúde da Arrábida e a Consulta de Diabetes Juvenil do Centro Hospitalar de Setúbal, através da implementação de um protocolo de articulação, com o objetivo de assegurar o continuum dos cuidados de saúde às crianças e jovens acompanhadas na consulta de Diabetes Juvenil. Partindo das necessidades identificadas pelos e com os diversos profissionais de saúde envolvidos pretendeu-se garantir um plano assistencial integrado e desenvolver uma prática de complementaridade com a de outros profissionais de saúde e parceiros comunitários. Adotou-se a metodologia do planeamento em saúde e delinearam-se intervenções que envolveram os diferentes profissionais de saúde, conduzindo à reflexão e discussão sobre o tema, apontando para a mudança nas práticas, consubstanciado por etapas de conhecimento, motivação, apreciação, experimentação e finalmente de adoção; ABSTRACT: Effective coordination between Primary Health Care and Hospital presents itself as a strategy to increase health gains, streamlining financial resources, the efficiency of services and user satisfaction. With this project, the aim was to promote communication between the School Health Team of the Grouping Arrabida Health Centers and Juvenil e Diabetes Consultation of Setúbal Hospital Centre, through the implementation of a joint protocol with the objective of ensure the continuum of health care to children and young people accompanied the Juvenile Diabetes consultation. Starting from the needs identified by and with the various health professionals involved was intended to ensure an integrated care plan and develop a practice of complementarity with other health professionals and community partners. Adopted the planning methodology in health and outlined by interventions involving different health professionals, leading to reflection and discussion on the topic, pointing to the change in practice, embodied by stages of knowledge, motivation, appreciation, experimentation and finally adoption.
Resumo:
ABSTRACT: Background: The Caries Assessment Spectrum and Treatment (CAST) is a new epidemiological instrument for detection and treatment of dental caries. Worldwide, the WHO criterion constitutes the epidemiological tool most commonly used for caries detection. The objective of the present study is to determine the levels of similarity and difference between the CAST instrument and WHO criterion on the basis of caries prevalence, dmf/DMF counts, examination time and reporting of results. Methods: An epidemiological survey was carried out in Brazil among 6-11-year-old schoolchildren. Time of examinations was recorded. dmft, dmfs, DMFT and DMFS counts and dental caries prevalence were obtained according to the WHO criterion and the CAST instrument, as well the correlation coefficient between the two instruments. Results: Four hundred nineteen children were examined. dmft and dmfs counts were 1.92 and 5.31 (CAST), 1.99 and 5.34 (WHO) with correlation coefficients (r) of 0.95 and 0.93, respectively. DMFT and DMFS counts were 0.20 and 0.33 (CAST), 0.19 and 0.30 (WHO), with r = 0.78 and r=0.72, respectively. Kappa coefficient values for intra-examiner consistency were CAST = 0.91-0.92; WHO = 0.95-0.96 and those for inter-examiner consistency were CAST = 0.90-0.96; WHO = 0.94-1.00. Mean time spent on applying CAST and WHO were 66.3 and 64.7 sec, respectively p = 0.26. The prevalence of dental caries using CAST (codes 2, 5-8) and the WHO criterion for the primary dentition were 63.0% and 65.9%, respectively, and for the permanent dentition they were 12.7% and 12.8%, respectively. Conclusions: The CAST instrument provided similar prevalence of dental caries values and dmf/DMF counts as the WHO criterion in this age group. Time spent on examining children was identical for both caries assessment methods. Presentation of results from use of the CAST instrument, in comparison to WHO criterion, allowed a more detailed reporting of stages of dental caries, which will be useful for oral health planners.
Resumo:
Aim: This prospective cohort study was to evaluate the independent and mutual effects of socioeconomic, oral health behaviors and individual clinical factors, including enamel hypomineralization, as possible risk factors for increase in caries experience in second primary molar (SPM) over a period of 2-years. Methods: Children (n=216) aged 4-6 years were examined for hypomineralized second primary molar (HSPM) and dental caries in school settings and were recalled every 6 months. The caregivers filled out a semi-structured questionnaire about their socio-demographic and oral health-related behaviors. Data analysis was performed using a hierarchical model with three levels. Multiple analyses were performed at each level and variables with p<0.20 were tested by stepwise multiple Generalized Estimating Equation. Results: At final examination, 33.3% of the children had developed new caries lesions in SPM. The model showed that the number of years of mother’s schooling and the caregiver´s perception about their children’s caries experience played a protective role in the incidence of dental caries. Children who had white spot lesions were more likely to develop new carious lesions in SPM. Children with HSPM showed no higher incidence of caries in their SPM than those without HSPM. Conclusions: Clinical, socioeconomic and behavioral factors impacted on caries development in primary second molars. However, further studies are required to better understand the role of HSPM in caries development in other age groups.
Resumo:
Background: Regarding the fact that halitosis has social and personal aspects which can lead to social embarrassment and consequently low self-esteem and self-confidence in subjects suffering from the problem, especially children, its proper treatment is an important issue. Objectives: The aim of this study was to evaluate the effect of metronidazole as a nonspecific antimicrobial agent in the treatment of halitosis in children. Materials and Methods: In this study, 2-10 years old children with oral halitosis were enrolled. Children without H. pylori infection and parasitic infection were randomized in two interventional and control groups. Metronidazole was given 5mg/kg/day for one week. Information regarding the demographic characteristics of studied population and halitosis (duration and time of day with more halitosis and its severity) before and after intervention was recorded using a questionnaire Results: 77 children with halitosis were studied in two interventional (40 children) and control (37 children) groups. There was no significant difference between two groups before intervention. After intervention, halitosis improvement rate - according to the reports of mothers of studied children - was higher significantly in intervention group (P < 0.05). Conclusions: The results support the effectiveness of metronidazole in the treatment of halitosis. Moreover, it supports recent findings regarding the participation of specific bacteria specially unculturable ones in the pathogenesis of the disease.
Resumo:
Atualmente, existe interesse em determinar o benefício ou contributo do estudo de um determinado tópico para a prática em enfermagem e melhoria do serviço ao utente, o que é percetível na necessidade detetada nessa prática de disponibilizar o medicamento no local adequado, na quantidade exigida e no tempo e gasto mínimos. Neste sentido, verifica-se que o Hospital do Espirito Santo Évora (HESE) adquiriu o sistema Pyxis em 2007 e, até à data, não foi implementado sem se perceber as razões para tal, quer sejam de natureza técnica quer de gestão, o que desperta o interesse no tratamento deste assunto e a relevância do tema. Assim, levanta-se a questão sobre as condições de implementação do Pyxis, o que se traduz num problema, para o qual se procura uma solução com uma metodologia adequada. O presente trabalho tem como objetivo preparar as condições para a implementação do Pyxis. Assim, pretende-se analisar a situação presente e identificar as necessidades de alteração e de ajustamento suportadas nas exigências e requisitos do sistema Pyxis, no que se refere à sua implementação. Em termos metodológicos, para prosseguir o objetivo antes referido, recorre-se ao diagnóstico interno, à descrição do Pyxis, para identificação das condições da sua implementação, à análise funcional e à elaboração do instrumento de inquérito através de questionário, para posterior aplicação. Os resultados obtidos permitem uma verificação dos requisitos e alterações, para a implementação do sistema Pyxis, bem como os benefícios associados a este sistema. Existe a evidência de que o sistema Pyxis é uma nova tecnologia que possibilita ao HESE a diminuição do tempo utilizado pela equipa de saúde no processo logístico de distribuição do medicamento e a melhoraria da qualidade através da diminuição de erro de medicação, sendo fundamental na qualidade dos cuidados de saúde a prestar aos utentes, o que é concordante com o enquadramento teórico efetuado
Resumo:
OBJECTIVES: We describe the methodology for a major study investigating the impact of reconfigured cleft care in the United Kingdom (UK) 15 years after an initial survey, detailed in the Clinical Standards Advisory Group (CSAG) report in 1998, had informed government recommendations on centralization. SETTING AND SAMPLE POPULATION: This is a UK multicentre cross-sectional study of 5-year-olds born with non-syndromic unilateral cleft lip and palate. Children born between 1 April 2005 and 31 March 2007 were seen in cleft centre audit clinics. MATERIALS AND METHODS: Consent was obtained for the collection of routine clinical measures (speech recordings, hearing, photographs, models, oral health, psychosocial factors) and anthropometric measures (height, weight, head circumference). The methodology for each clinical measure followed those of the earlier survey as closely as possible. RESULTS: We identified 359 eligible children and recruited 268 (74.7%) to the study. Eleven separate records for each child were collected at the audit clinics. In total, 2666 (90.4%) were collected from a potential 2948 records. The response rates for the self-reported questionnaires, completed at home, were 52.6% for the Health and Lifestyle Questionnaire and 52.2% for the Satisfaction with Service Questionnaire. CONCLUSIONS: Response rates and measures were similar to those achieved in the previous survey. There are practical, administrative and methodological challenges in repeating cross-sectional surveys 15 years apart and producing comparable data.
Resumo:
OBJECTIVES: We summarize and critique the methodology and outcomes from a substantial study which has investigated the impact of reconfigured cleft care in the United Kingdom (UK) 15 years after the UK government started to implement the centralization of cleft care in response to an earlier survey in 1998, the Clinical Standards Advisory Group (CSAG). SETTING AND SAMPLE POPULATION: A UK multicentre cross-sectional study of 5-year-olds born with non-syndromic unilateral cleft lip and palate. Data were collected from children born in the UK with a unilateral cleft lip and palate between 1 April 2005 and 31 March 2007. MATERIALS AND METHODS: We discuss and contextualize the outcomes from speech recordings, hearing, photographs, models, oral health and psychosocial factors in the current study. We refer to the earlier survey and other relevant studies. RESULTS: We present arguments for centralization of cleft care in healthcare systems, and we evidence this with improvements seen over a period of 15 years in the UK. We also make recommendations on how future audit and research may configure. CONCLUSIONS: Outcomes for children with a unilateral cleft lip and palate have improved after the introduction of a centralized multidisciplinary service, and other countries may benefit from this model. Predictors of early outcomes are still needed, and repeated cross-sectional studies, larger longitudinal studies and adequately powered trials are required to create a research-led evidence-based (centralized) service.
Resumo:
Background: Orthodontic treatment involves using fixed or removable appliances (dental braces) to correct the positions of teeth. It has been shown that the quality of treatment result obtained with fixed appliances is much better than with removable appliances. Fixed appliances are, therefore, favoured by most orthodontists for treatment. The success of a fixed orthodontic appliance depends on the metal attachments (brackets and bands) being attached securely to the teeth so that they do not become loose during treatment. Brackets are usually attached to the front and side teeth, whereas bands (metal rings that go round the teeth) are more commonly used on the back teeth (molars). A number of adhesives are available to attach bands to teeth and it is important to understand which group of adhesives bond most reliably, as well as reducing or preventing dental decay during the treatment period. :Objectives: To evaluate the effectiveness of the adhesives used to attach bands to teeth during fixed appliance treatment, in terms of: (1) how often the bands come off during treatment; and (2) whether they protect the banded teeth against decay during fixed appliance treatment. Search methods: The following electronic databases were searched: Cochrane Oral Health's Trials Register (searched 2 June 2016), Cochrane Central Register of Controlled Trials (CENTRAL; 2016, Issue 5) in the Cochrane Library (searched 2 June 2016), MEDLINE Ovid (1946 to 2 June 2016) and EMBASE Ovid (1980 to 2 June 2016). We searched ClinicalTrials.gov and the World Health Organization International Clinical Trials Registry Platform for ongoing trials. No restrictions were placed on the language or date of publication when searching the electronic databases. Selection criteria: Randomised and controlled clinical trials (RCTs and CCTs) (including split-mouth studies) of adhesives used to attach orthodontic bands to molar teeth were selected. Patients with full arch fixed orthodontic appliance(s) who had bands attached to molars were included. Data collection and analysis: All review authors were involved in study selection, validity assessment and data extraction without blinding to the authors, adhesives used or results obtained. All disagreements were resolved by discussion. Main results: Five RCTs and three CCTs were identified as meeting the review's inclusion criteria. All the included trials were of split-mouth design. Four trials compared chemically cured zinc phosphate and chemically cured glass ionomer; three trials compared chemically cured glass ionomer cement with light cured compomer; one trial compared chemically cured glass ionomer with a chemically cured glass phosphonate. Data analysis was often inappropriate within the studies meeting the inclusion criteria. Authors' conclusions: There is insufficient high quality evidence with regard to the most effective adhesive for attaching orthodontic bands to molar teeth. Further RCTs are required.