995 resultados para Nação crioula
Resumo:
The Greenland Ice Sheet Project 2 (GISP2) core can enhance our understanding of the relationship between parameters measured in the ice in central Greenland and variability in the ocean, atmosphere, and cryosphere of the North Atlantic Ocean and adjacent land masses. Seasonal (summer, winter) to annual responses of dD and deuterium excess isotopic signals in the GISP2 core to the seesaw in winter temperatures between West Greenland and northern Europe from A.D. 1840 to 1970 are investigated. This seesaw represents extreme modes of the North Atlantic Oscillation, which also influences sea surface temperatures (SSTs), atmospheric pressures, geostrophic wind strength, and sea ice extents beyond the winter season. Temperature excursions inferred from the dD record during seesaw/extreme NAO mode years move in the same direction as the West Greenland side of the seesaw. Symmetry with the West Greenland side of the seesaw suggests a possible mechanism for damping in the ice core record of the lowest decadal temperatures experienced in Europe from A.D. 1500 to 1700. Seasonal and annual deuterium excess excursions during seesaw years show negative correlation with dD. This suggests an isotopic response to a SST/ land temperature seesaw. The isotopic record from GISP2 may therefore give information on both ice sheet and sea surface temperature variability. Cross-plots of dD and d show a tendency for data to be grouped according to the prevailing mode of the seesaw, but do not provide unambiguous identification of individual seesaw years. A combination of ice core and tree ring data sets may allow more confident identification of GA and GB (extreme NAO mode) years prior to 1840.
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O Programa Institucional de Bolsas de Iniciaçao à Docência da Universidade Federal de Ouro Preto (PIBID-PED-UFOP) trabalha com formaçao inicial de professores, em parceria com escolas públicas de Mariana e Ouro Preto-MG- Brasil. Este texto tem o objetivo de analisar fatores que dificultam o trabalho com o conteúdo Danças nas aulas de Educaçao Física para o Ensino Médio. Foram analisadas 5 aulas de Educaçao Física escolar, ministradas em Mariana, em 2011, abrangendo 3 turmas do 1o ano do Ensino Médio. Os instrumentos de coleta de dados utilizados foram diário de campo e questionário. Os dados foram analisados a partir da triangulaçao dos dados obtidos nos instrumentos com a literatura. Os resultados mostram que a pouca aceitaçao do conteúdo Danças pelos alunos ocorre por fatores, como: timidez em vivenciar os movimentos próximos a alunos de outras turmas; alunos nao reconhecerem a dança como conteúdo da Educaçao Física; por ser a primeira vez que vivenciam a Dança na referida aula e escola; alguns alunos sentirem vergonha de seus corpos; alguns alunos criticarem a forma e movimentos dos corpos dos colegas durante a aula; meninos que se recusaram a realizar as atividades por acreditar que colocaria em risco sua masculinidade. Concluímos que a aula de Educaçao Física com o conteúdo Danças deve contemplar, além da vivência de práticas, a compreensao dos alunos sobre: relaçoes entre homens e mulheres na dança; a dança como conteúdo legítimo de ser trabalhado na Educaçao Física
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O trabalho a ser apresentado neste evento é fruto da pesquisa de doutorado da participante, que analisa os oito livros de terror mais vendidos no Brasil, no período de 1980 a 2007. O suporte teórico metodológico que sustenta as análises do corpus é a semiótica greimasiana. Seu objetivo é expor como o discurso se configura, provocando o efeito de sentido do medo nos textos. Para definir o terror, utiliza-se a teoria de Lovecraft (2008), segundo a qual o gênero se manifesta quando um elemento sobrenatural aparece no mundo real, causando medo. Nao há convivência de dois mundos, mas apenas existe o mundo real, com o sobrenatural inserido nele. Nesta vertente da literatura do medo, os textos sao configurados seguindo uma linha discursiva semelhante, conforme analisa a teoria semiótica, com temas, figuras e estruturas que confluem para o seguinte foco: provocar o medo no leitor. Atualmente, a literatura de terror tem conquistado um espaço cada vez maior no mercado editorial brasileiro. Entre tantos conceitos que a permeiam, é preciso considerar que, na medida em que o texto literário se apodera destes temores, demonstra o alerta, a denúncia, proporcionando o alívio da tensao cotidiana do ser humano que, ao pegar uma obra, coloca-se na funçao social de leitor. Esta é uma das hipóteses que justificam a grande vendagem atual de obras de terror. Segundo Bordini (1987), as histórias de terror definem-se pelo efeito irracional que produzem sobre o leitor. E incumbência da semiótica mostrar como este efeito irracional é transformado em discurso. Para este evento, propoe-se definir o terror, situando-o numa linha em que atuaram escritores como Edgar Allan Poe (1840) e Hawthorne (1851), e explicitar como o discurso deste tipo de literatura se configura, fazendo com que o efeito de sentido do medo saia das folhas do livro e atinja seu leitor
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Atualmente, cresce o número de idosos ativos no Brasil. Com o processo de envelhecimento ocorrem alteraçoes fisiológicas e na composiçao corporal podendo acarretar conseqüências para a saúde do idoso. Assim, o objetivo do presente estudo foi o de avaliar o estado nutricional por meio de antropometria de idosas participantes de grupos de atividades físicas. Foram avaliadas 60 mulheres idosas fisicamente ativas, residentes no município de Santa Maria, que praticam atividades físicas regulares a mais de dois anos, duas vezes por semana nos projetos da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), RS-Brasil. Os dados obtidos foram analisados por meio de estatística descritiva. A idade média das idosas foi de 69,5±6,24 anos. A média obtida para Indice de Massa Corporal (IMC) foi de 27,35 ± 4,22kg/m2. A avaliaçao do IMC revelou 13de magreza, 32de normalidade e 55das idosas encontravam-se com sobrepeso. Segundo a circunferência do braço (CB) 15depleçao moderada ou leve, 65normalidade e 20sobrepeso ou obesidade. Quanto a área muscular do braço corrigida (AMBc) 7das idosas avaliadas apresentaram depleçao e 90eutrofia. Conclui-se importância de nao usar um parâmetro isolado na avaliaçao do idoso e que é necessária a constante avaliaçao dessa populaçao
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A obra Verao, do escritor sul-africano J.M. Coetzee, lançada em 2010, é a terceira da trilogia Cenas da vida na província, composta também por Infância e Juventude. Em Verao os relatos se concentram nos anos da volta de Coetzee para a Africa do Sul, de 1971 até 1977 e se desenvolvem em metanarrativas que abrangem temas locais e globais que vao desde a vida pessoal do escritor até a violência do Apartheid na Africa do Sul. Neste híbrido entre fatos e ficçao, os limites entre o público e o privado e entre vida e obra surgem como questoes importantes a serem pensadas no que se refere nao só a construçao da obra, mas também como caminhos a serem percorridos pela crítica biográfica atual. Esta obra estaria inscrita como autobigrafia ou autoficçao? Haveria fronteiras rígidas entre estes gêneros? E a partir destes questionamentos que se pretende abordar a obra de Coetzee, levando-se em conta o estilo único do escritor, numa narrativa que é uma mostra do trabalho de escrita em processo e que propoe a discussao de temas que vao do particular ao universal.
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No Brasil, existem aproximadamente 200 línguas indígenas, dessas algumas nao foram descritas. Grosso modo, há dois troncos linguísticos (Tupi e Macro Jê) e existem famílias linguísticas ou línguas que nao apresentam semelhanças suficientes para serem agrupadas nos troncos linguísticos conhecidos. O objetivo deste trabalho é apresentar um estudo descritivo e contrastivo em relaçao aos sememas que descrevem os animais da fauna brasileira das línguas Zoró e Parintintin baseado nos conceitos onomasiologicos. Com relaçao ao aporte teórico adotado, apoiamo-nos em Babini (2001), Barbosa (2002), Lisboa (2008) e Kurovski (2009). A metodologia consiste em pesquisa bibliográfica e comparaçao entre sememas das duas línguas com a língua portuguesa. Podemos mencionar que há elevado grau de diferenciaçao entre o português e as duas línguas estudadas. Como exemplo, pode-se mencionar que para o falante do português os sememas para "peixe pintado" seriam: "peixe e água doce", "peixe de carne saborosa", "peixe de couro" enquanto que o semema da língua zoró para o mesmo peixe seria "causa a hepatite". No caso do parintintin os sememas foram avaliados a partir do sistema exogâmico, que divide todos os seres e objetos em duas categorias: Myty e Kwandu (pássaros da Amazônia brasileira), tal classificaçao é levada em consideraçao na escolha do alimento que será consumido. Dessa forma, verificou-se que os sememas indígenas para animais representam, primordialmente, fonte de alimento e sobrevivência, e, também, estao correlacionados às questoes cosmogônicas e culturais. Por sua vez, os sememas de animais para o homem lusófono focam os aspectos visual e preservacionista. Por fim, cabe salientar que o estudo é preliminar e os dados levantados serao empregados para a construçao de um glossário onomasiológico da fauna brasileira
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Pretende-se nesta comunicaçao apresentar perspectivas de ensino da língua materna com base em fundamentos da Linguística Interacional. Esta se alicerça no princípio etnometodológico de que a análise da conversaçao visa a reconstruir a ordem segundo a qual os falantes desenvolvem o processo conversacional. Nessa perspectiva, as interaçoes entre as pessoas nao estao invariavelmente subordinadas a categorias linguísticas preestabelecidas. As conversas se estruturam segundo categorias do grupo estudado. Isso implica que, no planejamento do ensino linguístico, é preciso previamente definir as categorias pertinentes aos envolvidos nas atividades de ensino. Essas categorias sao determinadas pelas injunçoes do desdobramento interacional, sempre na perspectiva dos objetivos conversacionais em jogo, que vao ser identificados, descritos, caracterizados, definidos na própria realizaçao linguística. Para esse trabalho, exige-se do linguista sensibilidade e flexibilidade para perceber e admitir que as nuanças da dinâmica conversacional nao raro abalam a solidez de preceitos e convicçoes teóricas gerais, definidas, quase sempre com base em textos escritos da língua. Na análise da conversa, muitos desses fundamentos se renovam, se reconfiguram, na medida em que atestam as especificidades da realizaçao linguística no aqui e agora das interaçoes face a face. Conflita com os procedimentos da Linguística Interacional o fato de o pesquisador querer explicar e enquadrar os fenômenos da fala à luz de uma teoria preestabelecida. Cabe-lhe dar, sim, evidência às categorias e estruturas emergentes das especificidades da conversa em análise e estabelecer um diálogo entre elas e as suas, para definir diretrizes reais para o ensino da língua materna
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Este artigo visa percorrer, através de incursao documental sobre o mundo da dança na sociedade moderna e sobretudo em sua prática na cidade do Rio de Janeiro. O objeto do trabalho é a presença do homem nos vários contextos em havia a prática da dança, seja nos espaços da alta sociedade, nos saloes de frequência predominante masculina ou nas ruas na forma do lazer e da sátira, como é o caso do carnaval. Nesse estudo coube nossas reflexoes pessoais, considerando nossa experiência no campo da dança e as valorosas contribuiçoes dos jornais de época, quando nos concentramos no cotidiano do século XIX e início do Século XX. As maiores contribuiçoes partem das crônicas do Jornalista Delso Renault, que compilou inúmeras reportagens de época onde a presença do homem no mundo da dança nao reflete o atual momento em que a predominância da presença feminina nos saloes e nos palcos nos revela uma imagem de que o homem abandonou, se afastou ou foi excluído por algum motivo no cenário que envolve a dança. Nesse sentido o trabalho no levou analisar a trajetória do homem na dança e como esse gênero se fez e se faz ausente ou presente em determinado espaços sociais. Além de Delso Renault, fizemos incursos pela literatura discutindo o cotidiano e sua transformaçao moral, religiosa, artística e sócio-econômica, uma vez que a dança deixa de ser um aspecto meramente lúdico, de aproximaçao corporal de homem e mulher e passa, em boa parte de sua prática, por um ato profissional
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O ponto nevrálgico do presente trabalho é evidenciar os possíveis impasses suscitados pela linguagem em relaçao à mulher. E demonstrar a nao neutralidade da linguagem e os valores e conceitos que ela oferece sobre a questao de gênero. Para tal, será utilizado como ferramenta crítica, o conceito de linguagem como forma de vida apresentado pelo filósofo Ludwig Wittgenstein na obra Investigaçoes Filosóficas. Para tal, primeiramente, será feita uma introduçao sobre a origem da linguagem baseada nos conceitos dos filósofos Demócrito, Locke e Rousseau. Posteriormente, tendo como bsase os conceitos apresentados por Wittgenstein, faremos a relaçao em ter linguagem, gênero e filosofia
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A Prova Brasil é um instrumento de avaliaçao de larga escala, porém ao analisarmos uma questao de Língua Portuguesa do 5o ano do Ensino Fundamental aplicada em 2009, nos deparamos com o uso lingüístico da expressao ?DA HORA?, que nos remete a uma gíria, tipicamente relacionada a uma cultura específica. Todavia, entendemos que nao é adequada a utilizaçao deste tipo de conteúdo em uma avaliaçao de larga escala, pois acaba impondo que os alunos dominem uma determinada cultura, que passa ser a cultura dominante, ou seja, o modelo a ser apreendido. Com o intuito de analisar a questao supracitada, da Prova Brasil, construímos referencial teórico a partir de alguns conceitos/ideias como os de cultura (WILLIAMS, 1979 e 1992), cultura escolar (FORQUIN, 1993), diferença cultural (CARVALHO, 2009), currículo de acordo com a perspectiva da LDB no 9.394/96 (BRASIL, 2004). A metodologia adotada para esta pesquisa foi a Análise de Conteúdos de Bardin (2002). Concluímos, considerando que em avaliaçoes de larga escala deve-se verificar a apreensao, por parte dos alunos, sobre os conteúdos do currículo básico e nao da parte diversificada (BRASIL, 2004), visto que nao podemos generalizar a cultura já que esta é característica peculiar de um povo, regiao, grupo social, logo de caráter particular e nao de âmbito nacional
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Nosso trabalho, fundamentado na Teoria das Operaçoes Predicativas e Enunciativas (TOPE) de Antoine Culioli, analisa um conjunto de enunciados do português brasileiro em que se faz presente a preposiçao PARA, caracterizada como "preposiçao de discernimento", de acordo com a Grammaire des prépositions, de J. J. Franckel e D. Paillard (Paris, Editions Ophrys, 2007). Ao longo de nossas análises, buscaremos evidenciar as operaçoes que, constitutivas da natureza semântica de PARA, decorrem das diversas interaçoes suscetíveis de se estabelecer entre essa preposiçao e os termos (noçoes) que, de um lado, a antecedem, de outro, sao por ela introduzidos. No âmbito da TOPE, uma preposiçao nao é apreendida como a traduçao de um sentido que existiria independentemente do próprio material verbal no qual ela se encontra inserida, o que atesta a impossibilidade de identificá la, semanticamente, por meio de um sentido básico, de um "conteúdo permanente", visto ser este necessariamente fruto da inserçao discursiva da preposiçao. A partir dessa hipótese, ilustrada por diferentes enunciados, mostraremos ser possível propor uma definiçao semântica unitária (dinâmica invariante ou forma esquemática) de PARA sustentada por esquemas operatórios que se manifestam no conjunto de seus empregos, independentemente de consideraçoes de natureza gramatical que concebem os sintagmas preposicionais como partes de processos de complementaçao, adjunçao ou outros. Com uma metodologia sistemática de paráfrases e glosas, pudemos formalizar uma dinâmica invariante que seria constitutiva da funçao exercida pela preposiçao PARA no âmbito das construçoes por ela integradas. Essa invariante seria uma forma definidora da variaçao. Assim, em poucas palavras, em relaçao ao funcionamento desta preposiçao, sustentamos a hipótese de que, dado um enunciado do tipo X PARA Y, PARA marca que Y constitui um modo de apreensao (nao definitivo) de X, considerando Xy do ponto de vista de uma categorizaçao que é externa ao que é intrinsecamente constitutivo de X
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Parte da linguística analisa o fenômeno da ambiguidade em funçao das regras gramaticais e tende a categorizá-lo em diferentes níveis, o que faz emergir taxonomias que remetem a ambiguidade a problemas tencionáveis nos âmbitos semântico, lexical, sintático, morfológico, etc. Assim, esse trabalho se foca na releitura de algumas dessas taxonomias com o suporte teórico-metodológico da Teoria das Operaçoes Predicativas e Enunciativas (TOPE) do linguista francês Antoine Culioli, o qual nao propoe uma divisao do estudo da língua em abordagens fonéticas, semânticas, morfologias, etc. por crer que tais divisoes nao trazem uma visao do todo da linguagem. Ao contrário, ele insiste num um trabalho que afirma a necessidade de um sistema de representaçao que suporte a generalizaçao, que vê o significado e a sintaxe como inseparáveis e propoe que se observem valores semântico-discursivos veiculados por marcas de diferentes ordens (entoacional, lexical, morfológica, etc.) geradas na relaçao léxico- gramática. Na verdade, apostamos na indeterminaçao da linguagem para chegarmos a resultados que mostrem que as categorizaçoes sao instáveis e elegem, muitas vezes, apenas questoes de língua para determinar as taxonomias ao invés de tomarem ciência dos valores (entre eles a modalidade, o tempo e o aspecto) responsáveis pela ambiguidade fundamental da linguagem e pela criaçao de um cenário sociopsicológico que torna cada ato enunciativo uma construçao ímpar de um espaço orientado e determinado, o qual estabiliza os valores referenciais. Dessa forma, atribuir apenas à gramática o papel de desencadeadora de uma ambiguidade (seja ela no campo do léxico ou da sintaxe) é desconsiderar que a linguagem se prolifera e possibilita um jogo incessante de significaçoes garantido pela dissimetria inevitável entre produçao e reconhecimento interpretativo. Essa espécie de jogo fundadora da comunicaçao
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A dança como outras manifestaçoes da cultura corporal, é capaz de inserir o aluno no mundo em que vive de forma crítica, reconhecendo-se como agente de possível transformaçao, mas para tal é necessário nao apenas contemplar estes conteúdos e sim vivenciá-los, interpretá-los e elaborá-los corporalmente. A oficina Danças Folclóricas oferece aos alunos de diversas escolas públicas da regiao de Ouro Preto e Itabirito, aulas de danças folclóricas com ritmos variados abrangendo todas as regioes brasileiras. O objetivo é proporcionar ao aluno o reconhecimento e a experimentaçao de suas necessidades artísticas, aprender sobre grupos que compoem a cultura brasileira, valorizando a diversidade, sendo capaz de compreender, refletir, problematizar e intervir no mundo. Sao realizadas aulas práticas e teóricas de danças folclóricas brasileiras com o desenvolvimento de açoes pedagógicas para o reconhecimento de saberes que envolvem o folclore, noçoes corporais, espaciais e temporais do movimento e produçoes artístico-culturais. As aulas trazem aos alunos um enorme conhecimento sobre danças folclóricas brasileiras, eles estao criando novas formas de se expressar na dança e com o próprio corpo, elaborando novos movimentos a partir das experiências vividas durante as aulas e suas próprias experiências corporais. Para muitos dos alunos essa se constituiu como o primeiro acesso a aulas de dança, aspecto que entendemos como um avanço para alunos que obtiveram novas possibilidades de conhecimento em dança e cultura e se reconhecem através dela
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Este trabalho de enfoque teórico discute o conceito de estilo na teoria laboviana em 2 momentos: um primeiro, criticado principalmente por linguistas como Nicolas Copland e Penélope Eckert, em que Labov vê o estilo na sua relaçao com o grau de atençao conferido à fala, isolando de maneira assustadoramente simplista os contextos em que isso ocorre, e um segundo na década de 90 em que Labov amplia sua descriçao e seu tratamento empírico quanto ao fenômeno da variaçao estilística. Procurar-se-á buscar descrever e interpretar as abordagens de Labov quanto ao fenômeno da variaçao estilística à luz do seu projeto realista/positivista de ciência, de modo que o desenvolvimento da abordagem desse fenômeno se imbrica numa filosofia de ciência da qual toda a sua obra nao se deixa prescindir. Imbuído desse pressuposto, passarei a analisar algumas críticas a abordagem laboviana de estilo, tais como as já citadas, visando a pensar sobre o grau de pertinência delas, ao mesmo tempo que discutirei o refinamento metodológico de Labov movido pela sua filosofia de ciência e pela sua inquietude diante do dado real da língua que nunca deixa de clamar por uma interpretaçao do cientista
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Debato la permanencia de la cultura clásica en Italo Calvino, considerando la producción crítica del propio autor sobre el "clásico" (y los Clásicos) y la relación de su obra ficcional con la épica, la comedia y la tragedia griegas. Más específicamente, comento: 1) en relación con la crítica, las nociones de clásico utilizadas por el autor en el análisis tanto de obras Antiguas como de subsiguientes de estas (y a ellas relacionadas); 2) en relación con la ficción de Calvino, elementos persistentes en la literatura como I) el ideal heroico, II) el pastiche y la crítica mediante figuras fantasiosas e inusitadas y III) el uso de una cultura popular fabulosa como base para la formación de una literatura y para el debate de cuestiones contemporáneas al literato - como un teatrólogo griego. Acredito que la reflexión, aunque sea breve, colabora con el pensamiento de la modernidad no como disociada de una tradición, sino como lugar de debate y uso de esa tradición