945 resultados para Lucan, 39-65.


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INTRODUÇÃO: O gene bcl-2 codifica uma proteína envolvida no processo de controle da apoptose. Inicialmente descrito em linfomas e posteriormente em tecidos epiteliais, sua expressão é freqüentemente encontrada em carcinomas de mama, associada a fatores de prognóstico favorável. Como a punção aspirativa por agulha fina (PAAF) tem sido utilizada como um método confiável na investigação de carcinomas de mama, acessamos a expressão de bcl-2 em material assim obtido e correlacionamos sua positividade com o grau histológico, avaliado em material cirúrgico correspondente, das respectivas pacientes, seguindo a classificação de SBR (Scarff, Bloom e Richardson). OBJETIVOS: Avaliar a expressão de bcl-2 em PAAF e correlacionar com grau histológico. METODOLOGIA: A positividade do bcl-2 foi analisada, por imunocitoquímica, em 118 casos consecutivos de PAAF e correlacionada com grau histológico em material cirúrgico correspondente, segundo classificação de SBR. RESULTADOS: A positividade para bcl-2 foi encontrada em 77 de 118 casos de PAAF (65,25%) e foi inversamente proporcional ao grau histológico (84,37%, p = 0,0022). CONCLUSÃO: A expressão de bcl-2 em PAAF correlaciona-se com fator de bom prognóstico. O índice de positividade encontrado, assim como a correlação inversa com grau histológico, está de acordo com dados publicados previamente. O fácil e rápido manejo do material obtido por PAAF permite a aplicação de técnicas complementares, de maneira confiável, como demonstra este estudo. A positividade do bcl-2 correlacionada com baixo grau histológico, assim como com outros fatores de bom prognóstico, pode, no futuro, proporcionar informação preditiva e prognóstica para pacientes candidatas a tratamento quimioterápico neo-adjuvante.

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OBJECTIVES. The purpose of this study was to obtain data on the association of antiphospholipid antibodies with clinical manifestations in childhood and to enable future studies to determine the impact of treatment and long-term outcome of pediatric antiphospholipid syndrome.PATIENTS and METHODS. A European registry extended internationally of pediatric patients with antiphospholipid syndrome was established as a collaborative project of the European Antiphospholipid Antibodies Forum and Lupus Working Group of the Pediatric Rheumatology European Society. To be eligible for enrollment the patient must meet the preliminary criteria for the classification of pediatric antiphospholipid syndrome and the onset of antiphospholipid syndrome must have occurred before the patient's 18th birthday.RESULTS. As of December 1, 2007, there were 121 confirmed antiphospholipid syndrome cases registered from 14 countries. Fifty-six patients were male, and 65 were female, with a mean age at the onset of antiphospholipid syndrome of 10.7 years. Sixty (49.5%) patients had underlying autoimmune disease. Venous thrombosis occurred in 72 (60%), arterial thrombosis in 39 (32%), small-vessel thrombosis in 7 (6%), and mixed arterial and venous thrombosis in 3 (2%). Associated nonthrombotic clinical manifestations included hematologic manifestations (38%), skin disorders (18%), and nonthrombotic neurologic manifestations (16%). Laboratory investigations revealed positive anticardiolipin antibodies in 81% of the patients, anti-beta(2)-glycoprotein I antibodies in 67%, and lupus anticoagulant in 72%. Comparisons between different subgroups revealed that patients with primary antiphospholipid syndrome were younger and had a higher frequency of arterial thrombotic events, whereas patients with antiphospholipid syndrome associated with underlying autoimmune disease were older and had a higher frequency of venous thrombotic events associated with hematologic and skin manifestations.CONCLUSIONS. Clinical and laboratory characterization of patients with pediatric antiphospholipid syndrome implies some important differences between antiphospholipid syndrome in pediatric and adult populations. Comparisons between children with primary antiphospholipid syndrome and antiphospholipid syndrome associated with autoimmune disease have revealed certain differences that suggest 2 distinct subgroups. Pediatrics 2008; 122: e1100-e1107

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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No Estado de São Paulo, existe uma rede extensiva de serviços de Atenção Básica (AB) com perfil organizacional heterogêneo e pouco conhecido. Este estudo objetiva caracterizar a organização dos serviços de AB em 37 municípios do Centro-oeste paulista, como primeira etapa de um projeto de avaliação da qualidade desses serviços. Trata-se de um estudo transversal conduzido mediante questionário estruturado, autorrespondido pelos gerentes e equipes locais, com questões que abordam características institucionais e de organização e gerência do trabalho. Esses questionários foram enviados para 131 UBS, distribuídas em 37 municípios. Obteve-se resposta de 113 unidades (87%) localizadas em 32 municípios (86,4%). do total de unidades, 57 (50%) são UBS tradicionais, 26 (22,8%), Unidades de Saúde da Família, e 31, (27,2%) organizadas segundo formas mistas. A maioria dos serviços (62%, 70/113) não trabalha com área de abrangência delimitada de modo planejado. Os serviços se polarizam entre aqueles que realizam entre 70 e 100% de consultas médicas agendadas (37,6%, 41/109), e aqueles que realizam entre 70 e 100% de não agendadas (39,4%, 43/109). Não possuem conselhos locais organizados 65 unidades (63,7%, 65/102). Os dados coletados permitem discutir as características dos principais programas, procedimentos e ações realizados pelos serviços. Os perfis organizacionais predominantes apontam a presença de deficiências de estrutura e processo em relação às diretrizes do SUS. O desenvolvimento de instrumentos de autoavaliação permite que as equipes se apropriem, de forma crítica, de seu trabalho, e possam elaborar novos arranjos tecnológicos para melhoria da qualidade.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Em nove equinos atendidos por apresentarem fixação dorsal de patela intermitente, optou-se pela aplicação de 2mL de contrairritante na região subcutânea, ao longo dos ligamentos patelares medial e intermédio. No período de 12 a 48h após a aplicação, os animais apresentaram aumento de volume e de temperatura local, sensibilidade dolorosa à palpação e relutância à locomoção. Após esse período, os sinais clínicos de inflamação e fixação dorsal de patela foram gradativamente diminuindo até o sétimo dia, em sete dos nove animais avaliados. Após a remissão dos sinais de inflamação, dois animais não responderam ao tratamento, sendo necessária a repetição em um dos casos e realização de desmotomia patelar medial no outro. A aplicação de contrairritante foi eficaz na remissão do sinal clínico de fixação dorsal da patela intermitente. Comparativamente às técnicas cirúrgicas para a correção da enfermidade descritas na literatura, o tratamento promoveu melhora precoce dos sinais, curto período de convalescência e praticidade na realização.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Realizou-se estudo retrospectivo (1987-2002) dos aspectos clínicos das fraturas vertebrais em eqüinos, bovinos, ovinos, caprinos e suínos atendidos no hospital veterinário da FMVZ-Unesp de Botucatu. Todos os casos tiveram confirmação radiográfica ou post-mortem. Segundo a espécie, a ordem de acometimento foi: bovina, eqüina, ovina, caprina e suína. As lesões ocorreram desde os 12 dias de idade até os 10 anos, com maior freqüência até os 12 meses. O segmento torácico foi o mais comprometido seguido dos segmentos lombar, cervical e sacral. As fraturas vertebrais devem fazer parte da lista de diagnósticos diferenciais de animais em decúbito, independente da espécie, sexo ou idade.

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Ovos embrionados provenientes de matrizes pesadas foram inoculados na câmara de ar com microbiota cecal total, microbiota cecal diluída e cultura de Lactobacillus salivarius, no 18º dia de incubação. Dois dias após o nascimento, as aves foram desafiadas com Salmonella enterica sorovar Enteritidis (SE) e, cinco dias após o desafio, avaliou-se a presença da bactéria no fígado e ceco. O efeito de exclusão competitiva, após o desafio com SE, somente foi observado pela ausência da bactéria no fígado das aves tratadas in ovo com L. salivarius. A inoculação in ovo de microbiota cecal indefinida ou diluída não reduziu a colonização de SE no fígado e no ceco das aves, incluindo, neste último, também o tratamento com L. salivarius. Nenhum dos tratamentos in ovo determinou índice de eclodibilidade superior a 65%.

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Avaliou-se a infecção por Brucella abortus em cavalos de carroça de Curitiba e São José dos Pinhais-PR. Um total de 123 amostras foi submetido ao teste do antígeno tamponado acidificado (ATA), soroaglutinação lenta em tubos (SAL) e prova do 2-mercaptoetanol (2-ME) para confirmação dos resultados. Oito (6,5%) equinos foram positivos para o ATA e um animal permaneceu positivo ao teste confirmatório. Existem evidências da presença de brucelose entre os cavalos de carroça.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Os objetivos do presente estudo foram avaliar a performance das raças Jersey e Holandesa em diferentes condições de pluviosidade (estações seca e chuvosa) através do monitoramento de aspectos relacionados com a mastite subclínica (contagem de células somáticas, isolamento microbiológico, tipo de patógeno isolado), qualidade do leite (lactose, proteína, gordura e sólidos totais) e produção (media da produção de leite) de ambas as raças. O estudo foi conduzido em propriedade leiteira localizada no estado de São Paulo, Brasil. Oito visitas foram realizadas a propriedade, quatro em período de alta pluviosidade e outro em período de baixa pluviosidade. Amostras de leite foram colhidas de todos os animais para contagem eletrônica de células somáticas e determinação dos principais componentes do leite (proteína, gordura, sólidos totais, lactose). Gordura, proteína, sólidos totais e produção leiteira foram influenciadas tanto pela raça como pela estação, apresentando tendências similares para ambas raças em ambas estações. A contagem de células somáticas (CCS) apresentou resultados similares para ambas as raças. Vacas holandesas com infecção intramamária (IIM) apresentaram um maior aumento na CCS quando comparadas as vacas Jersey (P<0.001). Na estação seca, 53 animais tiveram IIM em pelo menos um mês do estudo. Destes, 32 eram da raça Holandesa e 21 da raça Jersey. Na estação chuvosa, 65 animais possuíram infecção intramamária, dos quais 43 eram da raça Holandesa e 22 da raça Jersey. A frequência de casos de IIM foi maior na estação chuvosa em comparação à estação seca. Vacas Jersey apresentaram uma menor chance de desenvolver sinais e sintomas de IIM em relação às vacas holandesas na estação chuvosa (razão de chances=0.52). O maior numero de casos de IIM na estação chuvosa pode ter contribuído para uma menor taxa de lactose no leite para ambas as raças, sendo que esta pode ser considerada como um indicador do status de IIM. Existiu uma prevalência de patógenos contagiosos durante todo o experimento. O modelo estatístico aplicado mostrou que patógenos ambientais foram mais frequentemente isolados da raça Jersey, independentemente do período do estudo. Aparentemente existem diferenças na resposta imune das raças Jersey e Holandesa.