New Irish speakers and the ‘gaelicisation’ of Belfast

New Irish speakers in Belfast play a crucial, complex part in the revitalization and change of both the city and Irish within Northern Ireland. This paper examines the role of new Irish speakers in transforming Belfast, whose emergence from a post-conflict period involves a reassessment of communal cultural expressions. Markers of ethno-national identity are bitterly contentious locally, and yet increasingly celebrated, in line with international trends, as high status cultural forms and potentially profitable tourist attractions. Irish in Belfast currently occupies an ambiguous position: divisive enough for a sign reading ‘Happy Christmas’ in Irish to be experienced as an insult by some city councillors, yet a secure enough part of the establishment for a neighbourhood to be officially rebranded as the Gaeltacht Quarter.
When, how and where new Irish speakers use the language in Belfast has implications for the relationship of Irishness to the Northern Irish state and for the place of Belfast within regional frameworks across the UK, Ireland and Europe. Adult learners and young people exiting Irish medium education have an impact on life in Belfast beyond its small population of Irish speakers. Urbanisation fuelled by new speakers, which shifts the balance of Irish language resources and speakers away from traditional rural Gaeltacht areas and towards cities, also has implications for the language itself. Recent increase in new Irish speakers in Belfast is due to expansion in the Irish-medium sector as well as to adult learners, whose decisions contribute to the school expansion.
Urbanisation, multilingualism and intergenerational shift combine in Belfast to produce new linguistic norms. Moreover, in a minority language community where hierarchies of ‘authenticity’ are weighted towards the rural and the native speaker, where the rural and the native have traditionally been conflated, and where indigeneity is a central concept to contested nationalisms, the emergence of a self-confident, youthful Irish speaking community in Northern Ireland’s biggest city involves a recalibration of the qualities signifying ‘gaelicness’. As students, professionals, hobbyists and activists, new Irish speakers in Belfast occupy a vital position at the crux of changing ideas about place, language and identity.

Visible Difference, Stigmatising Language(s) and the Distinctive Construction of Prejudices against Others in Leeds and Warsaw

The chapter argues that language and cultural communication matter in a transnational world and that the transmission of prejudices against minorities has to be closely analysed while contextualising national histories with minorities. Looking at two spatial sites (Leeds and Warsaw) and analysing interview material that was drawn from a larger study, the authors discuss the way local people address difference particularly through the axes of gendered ethnicity (Muslim men) and gendered class (male underclass). It explores how the same categories of difference are discursively produced in Poland and the UK/ England; to what degree they differ or overlap.

Integrated approach to teaching English in primary and preschool

O presente trabalho de investigação apresenta um estudo que procurou observar comportamentos de literacia emergente numa língua estrangeira (Inglês) em contexto da educação pré-escolar. Procedeu-se à conceção e implementação de uma abordagem integrada ao ensino da língua inglesa, através numa abordagem metodológica inspirada no paradigma investigação-ação, percecionada como oportunidade de inovação pedagógica e de formação de professores. O estudo foi desenvolvido em simultâneo no 1ºCEB, tendo como principal objetivo comparar os comportamentos e atitudes dos alunos de outra faixa etária relativamente aos comportamentos de literacia em língua estrangeira. Os dados foram recolhidos através da observação, gravação de aulas, posteriormente transcritas, diários do investigador, questionários, portfolios dos alunos e entrevistas semi-estruturadas a especialistas na área da pedagogia de línguas estrangeiras, analisados através da aplicação de técnicas de análise de conteúdo como procedimento de análise do corpus. Os resultados demonstram a relevância de abordagens integradas de cariz lúdico na promoção de comportamentos de leitura e escrita emergente, estimulando assim motivação intrínseca nas crianças pela aprendizagem da língua e cultura-alvo. Por conseguinte, os comportamentos observados de literacia emergente em língua estrangeira permitem estabelecer uma analogia com as crianças bilingues, na medida em que ao aprenderem uma outra língua desenvolvem em sincronia a sua flexibilidade mental e estratégias de auto-regulação em diversas áreas de conhecimento. Os resultados permitem ainda concluir que estratégias promotoras de motivação intrínseca como o lúdico e o storytelling são vitais na sensibilização à diversidade linguística e cultural, por oposição aos resultados evidenciados pela estratégia nacional para o ensino de línguas estrangeiras no 1.ºCEB. As principais implicações deste estudo sugerem a possibilidade de generalização da língua estrangeira na educação pré-escolar, sendo esta etapa compreendida como um período privilegiado na prevenção de insucesso na leitura e escrita na aprendizagem de uma língua estrangeira. Deste modo, a educação pré-escolar pode ser considerada como um tempo fundador do futuro linguístico das crianças, numa perspetiva de educação linguística ao longo da vida.