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A anomalia do epicarpo da goiaba, comumente relatada por agricultores e técnicos como o "anelamento juvenil da goiaba", tem causado preocupação devido à desinformação sobre o assunto. O objetivo deste estudo foi analisar quimicamente as concentrações de substâncias fenólicas e carotenoides na região do epicarpo de goiabas afetadas pelo "anelamento", visando a caracterizar essa anomalia previamente relatada. Foram analisadas substâncias fenólicas (taninos, flavonas/flavonóis, antocianinas e fenóis totais) e carotenoides em epicarpos de frutos verdes e maduros de goiabeiras cv. Paluma, com e sem anomalia. O delineamento experimental adotado foi o inteiramente casualizado, sendo estabelecidos seis tratamentos com o epicarpo dos frutos maduro sem anomalia na região inferior (FMSI); frutos maduros sem injuria na região superior (FMSS); frutos verdes sem anomalia na região inferior (FVSI); frutos verdes sem anomalia na região superior (FVSS); frutos verdes com anomalia na região inferior (FVCI); frutos verdes com anomalia na região superior (FVCS). Dentre as substâncias analisadas, os carotenoides, os taninos e os fenóis totais mostram indicativos para a caracterização do anelamento. Tanto substâncias fenólicas quanto carotenoides apresentam propriedades antioxidantes e, dessa forma, poderiam estar relacionadas à defesa antioxidante causada por um fator de estresse ainda desconhecido, que promove o "anelamento" característico apresentado pelas goiabas.

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O presente estudo teve por objetivo avaliar o potencial de armazenagem de goiabas serranas em temperaturas de 23 ºC e 4 ºC. Os frutos foram colhidos em pomar comercial, localizado no município de São Joaquim-SC, e armazenados nas temperaturas de 23 ± 1 ºC (75±5% UR, durante quinze dias) e 4 ± 1 ºC (90±5% UR, durante quatro semanas). Durante o armazenamento, foram feitas avaliações de respiração, produção de etileno, teor de sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), cor da epiderme (ângulo hue; hº) e ocorrência de escurecimento da polpa, manchas escuras na epiderme e podridões. Durante o armazenamento a 23 ºC, os frutos exibiram um padrão climatérico, com pico respiratório entre o 4º e o 5º dia. Nos frutos armazenados a 4 ºC, houve redução na respiração e na produção de etileno. Em frutos a 23 ºC, foi mais acentuada a redução nos valores de SS, AT e h° da epiderme, e aumento na incidência de manchas escuras na epiderme e de podridões, em relação aos frutos armazenados a 4 ºC. O armazenamento a 4 ºC mostrou-se eficiente na redução do metabolismo respiratório e de produção de etileno, na preservação dos atributos de qualidade (SS, AT e hº da epiderme) e na diminuição da severidade das manchas na epiderme e podridões sem, contudo, evitar o desenvolvimento de escurecimento da polpa. O potencial de armazenagem de goiabas serranas a 23 ºC é inferior a uma semana e limitado principalmente pelo desenvolvimento de distúrbios de escurecimento da polpa, manchas na epiderme, bem como podridões.

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O objetivo do trabalho foi quantificar a influência de variáveis ambientais sobre a interação genótipos x ambientes em meloeiro. Foram utilizados dados de produtividade de oito híbridos de melão Cantaloupe testados em nove ambientes no Estado do Rio Grande do Norte. Para a identificação das variáveis ambientais relacionadas à interação G x A e sensibilidade dos híbridos, estimaram-se modelos de regressão fatorial, coeficiente de correlação de Spearman entre os escores dos componentes principais da análise AMMI e as médias das variáveis ambientais. As temperaturas média, máxima e mínima são as que mais influenciam na interação genótipos x ambientes em meloeiro para a produtividade.

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O presente trabalho foi conduzido na Fazenda Experimental São Manuel, da Faculdade de Ciências Agronômicas da UNESP, localizada no município de São Manuel-SP. Foram avaliadas amoreiras-pretas da cultivar Tupy com 1 ano de idade, conduzidas em quatro hastes, no sistema de espaldeira em T, com 1,2 metro de altura. O espaçamento utilizado foi de 0,6 m entre plantas x 4,0 metros entre linhas e a densidade de plantio de 4.166 plantas.ha-1. O delineamento experimental adotado foi o de blocos ao acaso, com 4 repetições, 15 tratamentos, e a parcela experimental composta por duas plantas, rodeadas por bordadura. Em 27 de julho de 2010, efetuaram-se a poda de produção e a quebra de dormência das plantas. Para tanto, foram testadas as seguintes doses de Dormex® (49% de cianamida hidrogenada): T1=0,0%; T2=1,5%,; T3=3,0%; T4=4,5%, e T5=6,0%, de Bioalho® (70% de extrato de alho): T6=0,0%; T7=2,0%; T8=4,0%; T9=6,0%, e T10=8,0% e de Stimulate® (0,005% de auxina, 0,005% de giberelina e 0,009% de citocinina): T11=0,0%; T12=2,0%; T13=4,0%; T14=6,0%, e T15=8,0% . Avaliaram-se a fenologia e a produtividade da amoreira-preta 'Tupy' em função dos reguladores e das doses utilizadas. A quebra de dormência efetuada com cianamida hidrogenada, nas doses de 3,0, 4,5% e 6,0%, antecipou e uniformizou a brotação e florescimento, além proporcionar os maiores valores de porcentagem de brotação e produtividade, sendo estas as melhores doses do regulador vegetal para cultura cultivada na região. Os tratamentos em que se utilizaram extrato de alho e Stimulate® apresentaram dados de brotação e produtividade muito inferiores, quando comparados aos apresentados pelos tratamentos em que se aplicou cianamida hidrogenada. Assim, fazem-se necessários novos estudos em busca de reguladores vegetais alternativos que sejam tão eficazes quanto à cianamida hidrogenada.

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Inflorescências masculinas de bananeiras apresentam potencial para serem usadas como explantes para a micropropagação de bananeiras. Este trabalho teve por objetivo avaliar a influência genotípica e clonal de bananeiras micropropagadas a partir de gemas florais masculinas em sucessivos subcultivos. Foram utilizados explantes florais de 15 clones plantados em campo, da variedade Preciosa e do híbrido FHIA 02, em meio de cultura de MS contendo 4,0 mg.L-1 de BAP. Por sete subcultivos sucessivos de 30 dias, os materiais foram avaliados quanto à taxa de multiplicação e contaminação microbiana. Ao final do período de multiplicação, o acúmulo de mudas produzidas, em razão dos sucessivos subcultivos utilizando esse tipo de explante, foi também avaliado. Verificou-se que os maiores índices de contaminação foram observados no primeiro subcultivo, com média superior a 50% de contaminação dos explantes. As melhores taxas de multiplicação foram alcançadas no terceiro subcultivo, com média de até 6,1 brotos por explante. Os clones que apresentaram maior acúmulo de mudas produziram 105 e 163 mudas por explante, para a variedade Preciosa e o híbrido FHIA 2, respectivamente, após sete subcultivos.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes métodos de remoção do arilo, na germinação de sementes e emergência de plântulas do maracujá-doce (Passiflora alata Curtis). Sementes extraídas de frutos maduros foram submetidas aos métodos de remoção do arilo: manual com fricção sobre malha de arame; manual com fricção de areia grossa sobre malha de arame; mecânico com liquidificador; biológico com fermentação à temperatura de 24ºC, por cinco dias; químico com imersão em solução de cal virgem a 10%; químico com imersão em solução de ácido clorídrico a 37% (1:2), ambos sob agitação por 30 minutos, e sementes sem a extração do arilo. As sementes foram avaliadas pelos testes de germinação, emergência de plântulas e índice de velocidade de emergência. O delineamento estatístico foi inteiramente casualizado, com quatro repetições de 50 sementes. A remoção do arilo com friccão em malha de arame apresentou a maior eficiência de germinação em laboratório. Os métodos com fricção de areia em malha de arame, imersão em solução com cal, imersão em solução com ácido clorídrico, fermentação e a não remoção do arilo conferiram melhor desempenho às sementes em condições de viveiro. A remoção do arilo com liquidificador prejudicou a qualidade fisiológica das sementes. As condições de viveiro proporcionaram percentuais de emergência em plântulas, que superaram os resultados obtidos em condições de laboratório.

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O manejo das entrelinhas dos pomares de citros tem sofrido grandes alterações nos últimos anos. Dessa forma, este trabalho teve por objetivo avaliar influência da adubação verde de inverno e o uso de roçadoras laterais, na produção da laranjeira-'Pera'[Citrus sinensis (L.) Osbeck]. O ensaio foi conduzido em duas safras (2007/2008 e 2008/2009), em esquema de parcela subdividida, onde, nas parcelas, semearam-se três espécies de inverno (aveia-preta, tremoço e nabo forrageiro) e nas subparcelas utilizaram-se dois tipos de roçadoras laterais (convencional e "ecológica"). Vegetação espontânea e herbicida (glyphosate) em área total foram tratamentos de referência. No mês de julho (2007 e 2008), quantificaram-se a massa verde e a seca das vegetações intercalares e da projeção da copa, após roçagem. Para o cálculo da produção da laranjeira-'Pera', colheram-se os frutos das diferentes parcelas, efetuando-se as pesagens e, posteriormente, obtendo-se a eficiência de produção. Os tratamentos com adubo verde proporcionaram maior produção de massa verde e seca, e a utilização da roçadora "ecológica" lançou quantidade de material vegetal significativamente superior sob a copa das plantas de laranjeira-'Pera'. Nas duas safras, maior produção e eficiência de produção de frutos foi observada nas parcelas com uso da roçadora "ecológica". Quanto aos adubos verdes de inverno, apenas o tremoço incrementou a eficiência de produção em 2009. Conclui-se que o uso de roçadora "ecológica" incrementa a produção de laranjeira-'Pera'.

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Neste estudo, objetivou-se determinar os efeitos da aplicação exógena de ABA e ETEFOM sobre a maturação e a qualidade de uvas Cabernet Sauvignon. O presente trabalho foi realizado em um vinhedo, localizado na Estação Experimental da Epagri de Videira - SC, durante a safra de 2009/2010. Foram utilizadas as doses de 0; 20 e 40g i.a. 100L-1 de ácido abscísico (ABA) e 0; 136,8 e 273,6g i.a. 100L-1 de ETEFOM, configurando um experimento fatorial 3x3. Os tratamentos foram aplicados no início da mudança de cor das bagas "veraison". As variáveis analisadas nas uvas foram teor de antocianinas, polifenóis totais, índice CIRG (índice de cor para uvas tintas), atividade antioxidante, sólidos solúveis totais (ºBrix) e acidez total titulável. Os resultados indicam melhoria na qualidade das uvas com o uso das combinações de ABA e ETEFOM, aumento do índice CIRG, polifenóis totais, antocianinas e açúcares.

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O período de viabilidade das sementes de cupiúva (Tapirira guianensis Aublet.) é muito reduzido, dificultando sua utilização pelos viveiristas. Em função da escassez de pesquisas referente à determinação do teor de água crítico para suas sementes, o trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade fisiológica das sementes de T. guianensis submetidas a diferentes períodos de secagem, sob temperatura de 40 ºC, em estufa (0; 3; 6; 9; 12; 15; 18; 21 e 24 horas). A avaliação do efeito dos tratamentos foi realizada mediante determinação do teor de água, testes de germinação e vigor (primeira contagem % de sementes germinadas e índice de velocidade de germinação, bem como comprimento e massa seca de plântulas). Verificou-se um teor de água inicial de 36%, o qual foi reduzindo com o aumento dos períodos de secagem; consequentemente, registrou-se a maior porcentagem de germinação (97%) no período zero de secagem, reduzindo para 38% após 9 horas de secagem e, posteriormente, houve perda total da germinação. Quanto ao índice de velocidade de germinação, o maior valor (2,93) ocorreu no período zero de secagem, ocorrendo o mesmo com o comprimento e a massa seca das plântulas, os quais foram reduzidos drasticamente com o aumento dos períodos de secagem. As sementes da espécie T. guianensis são recalcitrantes, perdendo a viabilidade e o vigor à medida que seu teor de água é reduzido; o nível crítico de umidade, abaixo do qual há perda total de viabilidade, está em tomo de 16%.

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Os experimentos foram realizados na Embrapa Clima Temperado, e as muda , conduzidas em bandejas de poliestireno expandido, de 72 células, colocadas em casa de vegetação com irrigação manual. O delineamento experimental adotado nos experimentos foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial, utilizando-se de quatro repetições com 12 sementes cada (Experimento 1) e três repetições com 18 sementes cada (Experimento 2). Os tratamentos do Experimento 1 foram o tamanho de semente (média e pequena) e o substrato (Plantimax®, vermiculita e fibra de coco). Já no Experimento 2, os tratamentos utilizados foram as seleções de pitangueira (67 e172) e a maturação do fruto (parcial e totalmente maduro). Os parâmetros avaliados foram: porcentagem de emergência, comprimento da parte aérea e da maior raiz (cm), número de folhas por planta, massa da matéria seca da raiz e da parte aérea (g), sementes brocadas, dormentes e não emergidas. As sementes de tamanho médio foram superiores às pequenas em todas as variáveis avaliadas. O substrato Plantimax® proporcionou maior massa da matéria seca total do que a fibra de coco, porém não diferindo da vermiculita. A seleção 172 apresentou maior porcentagem de emergência e menor dormência do que a 67. As sementes oriundas dos frutos totalmente maduros apresentaram maior dormência e menor número de folhas do que as sementes de frutos parcialmente maduros. Conclui-se que a utilização de sementes de tamanho médio e do substrato Plantimax® proporciona melhor desenvolvimento inicial de mudas de pitangueira. O grau de maturação dos frutos afeta o processo de dormência das sementes e o desenvolvimento inicial das mudas de pitangueira.

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O objetivo deste trabalho foi determinar o comportamento reológico do suco de abacaxi- pérola natural e tratado com enzimas pectinolíticas. As condições de tratamento enzimático foram otimizadas através de um planejamento experimental do tipo fatorial completo 2k, com três repetições do ponto central. Na avaliação do comportamento reológico foram utilizadas duas amostras submetidas a peneiramento (N e D), analisadas em quatro diferentes temperaturas (10; 25; 50 e 65 °C). As análises reológicas foram realizadas utilizando um viscosímetro de cilindros concêntricos Brookfield e os dados experimentais foram ajustados ao modelo de Mizrahi-Berk. A relação entre temperatura e viscosidade aparente foi descrita por uma equação tipo Arrhenius. A otimização da atividade enzimática indicou, através da análise de variância e da metodologia de superfície de resposta, que as variáveis temperatura e tempo de tratamento exerceram efeito estatisticamente significativo (p<0,05) sobre a concentração de pectina presente na amostra. O modelo utilizado mostrou-se adequado para descrever o comportamento reológico dos sucos de acordo com os parâmetros R², χ² e Bf. Os baixos valores obtidos para o índice de comportamento indicaram um comportamento pseudoplástico (n<1). A temperatura exerceu influência sobre a tensão de cisalhamento e a viscosidade aparente dos sucos analisados, sendo os menores valores observados nas amostras analisadas a 65 °C. A equação tipo Arrhenius descreveu de modo satisfatório o efeito da temperatura sobre a viscosidade aparente. Os valores da energia de ativação (Eat) foram de 4,54 Kcal.g.mol-1 e 4,89 Kcal.g.mol-1, respectivamente, para as amostras do suco de abacaxi natural e despectinizado, aumentando com o tratamento enzimático. A atividade enzimática proporcionou uma redução nos valores dos parâmetros de comportamento reológico das amostras, bem como na viscosidade aparente, em todas as temperaturas utilizadas, sendo o maior percentual de redução observado a 65 °C (41,66%).

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O uso de reguladores de crescimento que atuam na biossíntese de giberelinas, como o proexadione cálcio, pode possibilitar adequado balanço entre o desenvolvimento vegetativo e o reprodutivo, fundamental para a maximização dos índices produtivos. No entanto, a resposta ao uso deste regulador de crescimento depende do padrão de crescimento dos ramos. Objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito de diferentes épocas de aplicação de proexadione cálcio no controle do desenvolvimento vegetativo de macieiras 'Fuji Suprema', sob condições climáticas do Sul do Brasil. Avaliaram-se diferentes épocas de aplicação de proexadione cálcio, a 330 g ha-1, em dois ciclos produtivos, utilizando o delineamento experimental em blocos casualizados, com dez repetições compostas por uma planta. No ciclo de 2008/2009, foram avaliadas seis épocas de aplicação (28; 58; 88; 118; 148 e 178 dias após a plena floração - DAPF). No ciclo de 2009/2010, foram avaliadas sete épocas (20; 50; 80; 110; 140; 170 e 200 DAPF), ambas comparadas com o tratamento-testemunha(sem aplicação). O proexadione cálcio em uma única aplicação, a 330 g ha-1, aplicado até 28 dias após a plena floração, pode reduzir o número, a massa e o comprimento médio dos ramos podados em macieiras 'Fuji Suprema'; porém, sobre condições que favoreçam o demasiado desenvolvimento vegetativo, o efeito mostra-se nulo. O uso de 330 g ha-1 de proexadione cálcio em uma única aplicação, indiferentemente da época de aplicação, não altera a produção de macieiras 'Fuji Suprema'.

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A banana é a principal fruta no comércio internacional e a mais popular no mundo. A produção de sementes sintéticas vem destacando-se como uma importante técnica para a micropropagação e conservação in vitro de várias espécies. O objetivo deste estudo foi avaliar a influência da composição da matriz de encapsulamento na conversão de microbrotos de banana cv. Prata-Anã clone Gorutuba. Os microbrotos de banana cv. Prata- Anã clone Gorutuba foram encapsulados, empregando-se na matriz alginato de sódio: água destilada e MS (50% e 100%), acrescidos ou não com carvão ativado (1,5 g L-1) em duas épocas de avaliação (15 e 30 dias). Foram testados três níveis de BAP (0; 3; 6 mg L-1) adicionados ou não a 2,5 mg L-1 de ANA, em duas épocas de avaliação (15 e 30 dias). Os dois experimentos foram inteiramente casualizados, sendo um fatorial 3 x 2 x 2, com seis repetições e cinco unidades encapsuláveis por parcela. Aos quinze dias, avaliou-se a conversão, e aos 30 dias, avaliou-se conversão, altura e enraizamento das plantas. Aconstituição da cápsula quando se utilizaram diferentes concentrações de meio MS, com ou sem a presença de carvão ativado, não influenciou na taxa de conversão e na altura das plantas. As cápsulas sem adição de reguladores de crescimento resultaram em melhor conversão dos microbrotos; entretanto, a concentração de 3 mg L-1 de BAP+2,5 mg L-1 de ANA proporcionaram maior altura de plantas. A maior taxa de enraizamento ocorre nas cápsulas contendo MS 100% e carvão ativado, e nas cápsulas com 0 e 3 mg L-1 de BAP, independentemente da adição de ANA. Aos 30 dias, é obtida maior conversão das sementes sintéticas.

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O boro (B) é aplicado na maioria dos pomares brasileiros de maçã, porém sem fundamentação experimental regional. Este trabalho teve por objetivo avaliar o efeito de formas, doses e épocas de aplicação de B no rendimento e na qualidade de maçãs. O experimento foi instalado em São Joaquim-SC, em 2002, com as cultivares Imperial Gala e Fuji Suprema conduzidas em áreas diferentes, cujas avaliações foram realizadas nas safras de 2009/2010 e 2010/2011. Os tratamentos consistiram em um fatorial envolvendo doses de B aplicadas ao solo, a cada dois anos, e épocas de pulverização na planta, feitas anualmente. Utilizou-se de delineamento experimental de blocos ao acaso, com três repetições, cujos tratamentos foram arranjados em parcelas subdividas: na parcela principal, foram alocadas as épocas de aplicação foliar de ácido bórico (sem pulverização, 0,3% pulverizado na fase de botão rosado e 0,6% em pós-colheita) e nas subparcelas, as doses de bórax no solo (0; 2,5 e 5,0 kg ha-1 de B). A aplicação de B no solo foi mais eficiente do que a pulverização foliar para aumentar o teor de B na polpa, na folha e no solo; no entanto, não afetou nenhum dos atributos relacionados com a qualidade dos frutos, nas duas cultivares. A pulverização com B diminuiu o teor de amido e a acidez titulável, e não afetou o teor de sólidos solúveis e a firmeza da polpa dos frutos. A pulverização na floração diminuiu a germinação de grãos de pólen na cultivar Imperial Gala e a frutificação efetiva na cultivar Fuji Suprema. O rendimento de frutos não foi afetado pela adição de B, independentemente da época, da forma de aplicação ou dose, nas duas cultivares. Assim, não há necessidade de aplicar B nessas cultivares em pomares cultivados em solos com altos teores de matéria orgânica, com o objetivo de incrementar a produção e a qualidade dos frutos.

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O Noni (Morinda citrifolia L.) é uma planta tolerante aos efeitos salinos e alcalinos dos solos e desenvolve-se em regiões de clima seco ou úmido. Apesar da adaptabilidade intercontinental, ainda são poucas as informações sobre sua tolerância aos sais no solo brasileiro. Baseado no exposto, objetivou-se com o presente trabalho avaliar os efeitos da água salina no crescimento inicial do Noni. Para isso, foi conduzido um experimento em vasos de polietileno com capacidade para 20 L, em Sobral, Ceará. O delineamento estatístico adotado foi em blocos ao acaso, disposto no esquema de parcelas subsubdivididas, com 5 repetições. As parcelas foram constituídas pelos ambientes de cultivo (céu aberto e telado), as subparcelas pelos níveis de salinidade da água de irrigação (CEa: 0,3;1,5; 3,0; 4,5 e 6,0 dS m-1) e as subsubparcelas foram representadas pela ausência e presença de matéria orgânica. Aos 110 dias após a aplicação dos tratamentos (DAT), avaliaram-se: altura, massa seca da parte aérea (MSPA), da raiz (MSR), total (MST) e área foliar (AF), e aos 90 (DAT) os teores foliares de solutos orgânicos. Todas as variáveis de crescimento estudadas foram afetadas negativamente pela salinidade, sendo que o efeito observado a céu aberto foi mais expressivo do que no ambiente telado. A matéria orgânica não teve efeito atenuante sobre os efeitos deletérios da salinidade em plantas de noni. O acúmulo de prolina mostrou-se um sinalizador de dano causado pelo estresse, visto que os maiores acúmulos ocorreram nas plantas que sofreram maiores reduções no crescimento.